O último dia do mês de novembro está chovendo torrencialmente e mesmo sendo necessária o nível foi baixo. Os pássaros estão cantando alegremente e até um sol saiu, mas pelo jeito ainda vai chover durante à tarde. Nessa hora, adoro ler poesias...
"Mês de Novembro!
lindo mês de tradições
de que ainda me lembro
com todas as emoções!
Dia de todos os santos
Do mês és o primeiro
Com todos os encantos
de amor verdadeiro!
Nesse dia encantado
As crianças pedem bolinhos
Dia sempre lembrado
em louvor dos seus santinhos!
No teu segundo dia
lembramos os fiéis defuntos
Visitando os cemitérios
com sentimentos profundos!
11 de Novembro
No dia de S. Martinho
vamos à adega
e provamos o vinho!
Os magustos são realizados
no teu mês bem atraente
Sendo sempre muito animados
Para toda a gente!
Colhem-se kiwis, diospiros
Uvas, marmelos,maçãs
e outras frutas deliciosas
Como medronhos e romãs.
Neste tempo um pouco agreste
Parte da azeitona é apanhada
Com os vizinhos a ajudar
Em conversa sempre animada!
O mês de Novembro é lindo
com todas estas tradições,
que devem ser recordadas
Como importantes lições!
Autora do poema:
Gracinda Tavares Dias"
sábado, 30 de novembro de 2019
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
O Brasil que nos Envergonha...
A tradição nos Estados Unidos e no Canadá é agradecer pelos bons
momentos, reunir a família em um jantar onde é servido abóboras, tortas
de maçãs e de nozes, cookies, batatas-doces, purê de batatas, molho de
cranberry e peru.Assim sendo ontem, foi comemorado nos Estados Unidos, Canadá, Granada (Caribe), Libéria (África), Ilha Norfolk (Austrália), Holanda (Europa), etc o Dia de Ação de Graças.
No Brasil, o Dia Nacional de Ação de Graças foi instituído em 1949 pela Lei nº 781, no governo Eurico Gaspar Dutra. Em 1965, um decreto regulamentou as comemorações da Ação de Graças no Brasil, e, no ano seguinte, decidiu-se que ela fosse celebrada no mesmo dia que nos Estados Unidos (na quarta quinta-feira de novembro) e que o Ministério da Justiça fosse encarregado de organizar os festejos da data.
No País, famílias de origem americana e de religiões protestantes costumam celebrar a ocasião. Entretanto, aqui não é feriado e poucos comemoram infelizmente... Eu, particularmente acredito que devemos dar graças por tudo que recebemos, independente da religião.!
"Nos Estados Unidos esse é o feriado mais importante da Nação, conhecido como“Thanksgiving Day”. A tradição é agradecer pelos bons momentos, reunir a família em um jantar onde é eles honram seus antepassados.
Nos anos 1960, os policiais da cidade de Filadélfia usavam o termo Black Friday para se referir à sexta-feira após o Dia de Ação de Graças. É que no sábado acontecia um clássico do futebol americano universitário – o do time da Academia do Exército Americano (Army Black Knights) contra o da Academia da Marinha (o Navy Midshipmen).
A cidade ficava abarrotada ainda na sexta, já que vinha gente de carro do país todo – o trânsito virava um caos e os policiais não tinham descanso na sexta. Black Friday.
A sexta-feira depois da ação de graças passou a ser vista como uma oportunidade para que os lojistas vendessem mais, e “entrassem no preto” – que, sim, é o equivalente a “entrar no azul” em português. Essa associação pode ter ajudado o nome a pegar."
No Brasil desde 2010, quando aconteceu a primeira Black Friday no Brasil, o número de lojas que resolveu aderir à moda só aumentou. Então, hoje as lojas em todo o país promovem descontos para atrair os consumidores antes da semana do Natal.
Mas, durante esta semana o que chamou a atenção nas redes sociais foi a foto abaixo, onde algum desinformado ou analfabeto mesmo começou a espalhar fake news sobre a Black Friday. Nem preciso dizer que fiquei indignada com as informações contidas na foto e como as pessoas vão compartilhando notícias sem a mínima preocupação em verificar os fatos.
O brasileiro vive passando vergonha nas redes sociais e essa foto então nem se fala... Como as pessoas andam com preguiça de ler, se informar e ainda se acham conhecedores da História.?Do presidente da republica que disse que " o nazismo foi um movimento de esquerda" até os brasileiros desinformados, as barbaridades crescem e somos vistos como analfabetos digitais e outros nomes menos agradáveis de se ler.
Eu estou em campanha muito séria para diminuir o número de pessoas que nos envergonham no Brasil.
Uma segunda busca revelou que a outra imagem viralizada é a capa do livro “Every Mother’s Son is Guilty”, do escritor australiano Chris Owen. O autor explicou à AFP que a imagem é de aborígenes presos em Wyndham, na Austrália Ocidental.
Foi publicada originalmente em 18 de fevereiro de 1905, na página 24 do periódico semanal Western Mail, da Austrália Ocidental. Os homens foram presos, por dois ou três anos, por supostamente matar bois”, detalhou Owen.
Questionado, Owen explicou que não encontrou nenhuma ligação da fotografia com a Black Friday. “Não faço nenhuma menção à Black Friday e nunca a vi relacionada aos aborígenes. Menciono bastante o termo ‘Blackbirding’, que era o nome dado aos homens que capturavam aborígenes e os usavam para mergulhar em busca de pérolas. Isso era escravidão”, explicou à AFP.
Owen acrescentou que a Black Friday tem relação com a tradição norte-americana do Dia de Ação de Graças, celebrado todos os anos na quarta quinta-feira do mês de novembro, e com o capitalismo. Para o escritor, sua associação com a escravidão africana é uma lenda urbana, já que o termo surgiu muito depois da abolição desta prática.
Em resumo, embora existam diversas teorias para explicar o nome dado ao dia de promoções que segue o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, não há qualquer evidência que respalde a versão de que o termo tem relação com a venda de escravos."
No Brasil, o Dia Nacional de Ação de Graças foi instituído em 1949 pela Lei nº 781, no governo Eurico Gaspar Dutra. Em 1965, um decreto regulamentou as comemorações da Ação de Graças no Brasil, e, no ano seguinte, decidiu-se que ela fosse celebrada no mesmo dia que nos Estados Unidos (na quarta quinta-feira de novembro) e que o Ministério da Justiça fosse encarregado de organizar os festejos da data.
No País, famílias de origem americana e de religiões protestantes costumam celebrar a ocasião. Entretanto, aqui não é feriado e poucos comemoram infelizmente... Eu, particularmente acredito que devemos dar graças por tudo que recebemos, independente da religião.!
"Nos Estados Unidos esse é o feriado mais importante da Nação, conhecido como“Thanksgiving Day”. A tradição é agradecer pelos bons momentos, reunir a família em um jantar onde é eles honram seus antepassados.
Nos anos 1960, os policiais da cidade de Filadélfia usavam o termo Black Friday para se referir à sexta-feira após o Dia de Ação de Graças. É que no sábado acontecia um clássico do futebol americano universitário – o do time da Academia do Exército Americano (Army Black Knights) contra o da Academia da Marinha (o Navy Midshipmen).
A cidade ficava abarrotada ainda na sexta, já que vinha gente de carro do país todo – o trânsito virava um caos e os policiais não tinham descanso na sexta. Black Friday.
A sexta-feira depois da ação de graças passou a ser vista como uma oportunidade para que os lojistas vendessem mais, e “entrassem no preto” – que, sim, é o equivalente a “entrar no azul” em português. Essa associação pode ter ajudado o nome a pegar."
No Brasil desde 2010, quando aconteceu a primeira Black Friday no Brasil, o número de lojas que resolveu aderir à moda só aumentou. Então, hoje as lojas em todo o país promovem descontos para atrair os consumidores antes da semana do Natal.
Mas, durante esta semana o que chamou a atenção nas redes sociais foi a foto abaixo, onde algum desinformado ou analfabeto mesmo começou a espalhar fake news sobre a Black Friday. Nem preciso dizer que fiquei indignada com as informações contidas na foto e como as pessoas vão compartilhando notícias sem a mínima preocupação em verificar os fatos.
O brasileiro vive passando vergonha nas redes sociais e essa foto então nem se fala... Como as pessoas andam com preguiça de ler, se informar e ainda se acham conhecedores da História.?Do presidente da republica que disse que " o nazismo foi um movimento de esquerda" até os brasileiros desinformados, as barbaridades crescem e somos vistos como analfabetos digitais e outros nomes menos agradáveis de se ler.
Eu estou em campanha muito séria para diminuir o número de pessoas que nos envergonham no Brasil.
afirmou que o nazismo
foi um movimento de esquerda... - Veja mais em
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2019/04/02/bolsonaro-diz-que-nazismo-e-de-esquerda-e-brasil-passa-vergonha-em-israel/?cmpid=copiaecola
afirmou que o nazismo
foi um movimento de esquerda... - Veja mais em
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2019/04/02/bolsonaro-diz-que-nazismo-e-de-esquerda-e-brasil-passa-vergonha-em-israel/?cmpid=copiaecola
afirmou que o nazismo
foi um movimento de esquerda... - Veja mais em
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2019/04/02/bolsonaro-diz-que-nazismo-e-de-esquerda-e-brasil-passa-vergonha-em-israel/?cmpid=copiaecola
"Uma busca reversa no Google permitiu concluir que uma das imagens que circulam nas publicações é, na verdade, uma ilustração do século 19 que mostra escravos a bordo de um navio na costa ocidental da África, propriedade de Print Collector e Getty Images. Uma segunda busca revelou que a outra imagem viralizada é a capa do livro “Every Mother’s Son is Guilty”, do escritor australiano Chris Owen. O autor explicou à AFP que a imagem é de aborígenes presos em Wyndham, na Austrália Ocidental.
Foi publicada originalmente em 18 de fevereiro de 1905, na página 24 do periódico semanal Western Mail, da Austrália Ocidental. Os homens foram presos, por dois ou três anos, por supostamente matar bois”, detalhou Owen.
Questionado, Owen explicou que não encontrou nenhuma ligação da fotografia com a Black Friday. “Não faço nenhuma menção à Black Friday e nunca a vi relacionada aos aborígenes. Menciono bastante o termo ‘Blackbirding’, que era o nome dado aos homens que capturavam aborígenes e os usavam para mergulhar em busca de pérolas. Isso era escravidão”, explicou à AFP.
Owen acrescentou que a Black Friday tem relação com a tradição norte-americana do Dia de Ação de Graças, celebrado todos os anos na quarta quinta-feira do mês de novembro, e com o capitalismo. Para o escritor, sua associação com a escravidão africana é uma lenda urbana, já que o termo surgiu muito depois da abolição desta prática.
Em resumo, embora existam diversas teorias para explicar o nome dado ao dia de promoções que segue o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, não há qualquer evidência que respalde a versão de que o termo tem relação com a venda de escravos."
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
O Suicídio é apenas o fim da Vida física...
O número de jovens que estão preferindo se "ausentar" da vida física tem aumentado consideravelmente. Eu particularmente fico preocupada, uma vez que trabalho com adolescentes e entre alguns deles a questão da depressão é uma constante. E sabemos que ela é uma das portas para o suicídio.
Ao antecipar o regresso ao Mundo Espiritual, cometendo o suicídio, o Espírito perde essa grande oportunidade divina e as consequências serão dolorosas. Pois, por mais que as coisas estejam difíceis, o suicídio nunca será a solução e ele não acabará com a dor que você está sentindo.
Por quê? O Espírito continuará vivo após o fenômeno da morte e vai acordar do "outro lado" com os mesmos problemas e dores de antes, porém ainda piores (aumentados) por ter infringido essa importante Lei de Deus, que é a Lei da Vida.
A falta de conhecimento sobre o que acontece com o "corpo espiritual" é importante para que atos como o suicídio deixasse de existir. Morreu, acabou. Não, você nasce e renasce quantas vezes for necessário até alcançar a Evolução total. Na doutrina espírita, aprende-se que todos possuem livre-arbítrio, entretanto, em algum momento você terá que prestar contas sobre o corpo que recebeu.!
"O suicídio é considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É preocupante o número de autoextermínios, que, em 90% dos casos, está associado a patologias de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis.
Para os espíritas, em nenhuma hipótese o suicídio representa alívio ou solução para os problemas. Pelo contrário, agrava-se a situação de quem, pelos mais variados motivos, malbaratou a oportunidade de aproveitar a existência para avançar na senda evolutiva.
Somos reencarnacionistas, e para nós não existem penas eternas. Mas o período de desequilibro que sucede o autoextermínio pode ser mais ou menos longo (dependendo de cada caso) e invariavelmente doloroso”.
Motivos não faltam àqueles que ceifam suas vidas. Muitas vezes acredita-se que o suicida pode ter agido sob a influência de um espírito obsessor.
“Quando não se conhece devidamente a doutrina espírita, pode-se ‘terceirizar’ com muita facilidade os nossos erros, responsabilizando os obsessores. Em outras tradições, culpa-se o diabo. E nós nessa história? Somos apenas vítimas?"
É interessante realizar algumas leituras sobre as causas da depressão e sobre o suicídio na visão dos espíritas kardecistas. Mesmo que siga alguma religião ou nenhuma, seria bom conhecer o que os suicidas "falam" sobre o Mundo Espiritual. Como foi o "acordar", quem eles encontraram, qual o ambiente que presenciaram, como foi descobrir que eles estavam "vivos", se sentiram dores, fome, sede...
Eu recomendo alguns livros para que sejam lidos antes do "ato final" de deixar o corpo físico... Talvez, conhecendo os dramas de quem ousou fugir dos problemas ao invés de enfrentá-los, lhe fale na alma e o faça desistir desse ato insano e com consequências que atravessam várias Existências.!
Ao antecipar o regresso ao Mundo Espiritual, cometendo o suicídio, o Espírito perde essa grande oportunidade divina e as consequências serão dolorosas. Pois, por mais que as coisas estejam difíceis, o suicídio nunca será a solução e ele não acabará com a dor que você está sentindo.
Por quê? O Espírito continuará vivo após o fenômeno da morte e vai acordar do "outro lado" com os mesmos problemas e dores de antes, porém ainda piores (aumentados) por ter infringido essa importante Lei de Deus, que é a Lei da Vida.
A falta de conhecimento sobre o que acontece com o "corpo espiritual" é importante para que atos como o suicídio deixasse de existir. Morreu, acabou. Não, você nasce e renasce quantas vezes for necessário até alcançar a Evolução total. Na doutrina espírita, aprende-se que todos possuem livre-arbítrio, entretanto, em algum momento você terá que prestar contas sobre o corpo que recebeu.!
"O suicídio é considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É preocupante o número de autoextermínios, que, em 90% dos casos, está associado a patologias de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis.
Para os espíritas, em nenhuma hipótese o suicídio representa alívio ou solução para os problemas. Pelo contrário, agrava-se a situação de quem, pelos mais variados motivos, malbaratou a oportunidade de aproveitar a existência para avançar na senda evolutiva.
Somos reencarnacionistas, e para nós não existem penas eternas. Mas o período de desequilibro que sucede o autoextermínio pode ser mais ou menos longo (dependendo de cada caso) e invariavelmente doloroso”.
Motivos não faltam àqueles que ceifam suas vidas. Muitas vezes acredita-se que o suicida pode ter agido sob a influência de um espírito obsessor.
“Quando não se conhece devidamente a doutrina espírita, pode-se ‘terceirizar’ com muita facilidade os nossos erros, responsabilizando os obsessores. Em outras tradições, culpa-se o diabo. E nós nessa história? Somos apenas vítimas?"
É interessante realizar algumas leituras sobre as causas da depressão e sobre o suicídio na visão dos espíritas kardecistas. Mesmo que siga alguma religião ou nenhuma, seria bom conhecer o que os suicidas "falam" sobre o Mundo Espiritual. Como foi o "acordar", quem eles encontraram, qual o ambiente que presenciaram, como foi descobrir que eles estavam "vivos", se sentiram dores, fome, sede...
Eu recomendo alguns livros para que sejam lidos antes do "ato final" de deixar o corpo físico... Talvez, conhecendo os dramas de quem ousou fugir dos problemas ao invés de enfrentá-los, lhe fale na alma e o faça desistir desse ato insano e com consequências que atravessam várias Existências.!
terça-feira, 26 de novembro de 2019
A tragédia das Irmãs Mirabal
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Na segunda-feira, 25/11, foi comemorado o Dia Internacional da não Violência contra a Mulher. E o mais impressionante é que pouca gente, sabe sobre o assassinato das Irmãs Mirabel, da República Dominicana, durante a ditadura do general Rafael Leónidas Trujillo Molina. Dá arrepios só de pensar quando alguns brasileiros desinformados pedem o retorno da Ditadura Militar no Brasil!"Conhecidas como "Las Mariposas" (as borboletas), essas mulheres nascidas em uma família rica da província dominicana de Salcedo (hoje chamada de Hermanas Mirabal) tinham formação universitária, maridos, filhos e cerca de uma década de ativismo político na época em que foram mortas.
Duas delas, Minerva e María Teresa, já haviam passado pela prisão em várias ocasiões. Uma quarta irmã, Bélgica Adela "Dedé" Mirabal, que morreu em 2014, tinha um papel menos ativo na oposição e conseguiu salvar-se.
"Elas tinham uma longa trajetória de conspiração e resistência, muitas pessoas as conheciam", explica para a BBC Mundo Luisa de Peña Díaz, diretora do Museu Memorial da Resistência Dominicana (MMRD).
Naquele fatídico 25 de novembro, funcionários da polícia secreta interceptaram o veículo que transportava as irmãs em uma estrada da província de Salcedo, no norte do país.
As mulheres foram enforcadas e depois espancadas para que quando o veículo fosse jogado no precipício a morte parecesse resultado de um acidente de carro.
A morte das “Las Mariposas” causou grande comoção no país e o ditador Trujillo, (1930-1961), acabou sendo assassinado em maio do ano seguinte.
Aliás, o assassinato do implacável general Trujillo, apelidado “O Bode”, e suas sequelas foram retratadas num livro do escritor Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura em 2010, no romance “A Festa do Bode”, magistral alerta contra as atrocidades da ditadura.
"As irmãs Mirabal levantaram os braços de seus túmulos de um jeito muito forte", afirma Peña Díaz.
Hoje Minerva, Patria e María Teresa são um símbolo da República Dominicana. No país caribenho, além de uma província com o nome delas, há um monumento em uma avenida central da capital Santo Domingo e um museu em sua homenagem, que se transforma em local de peregrinação a cada 25 de novembro.
Além disso, desde 1981 a data de suas mortes se tornou, em toda a América Latina, um dia para marcar a luta das mulheres contra a violência.
Nesse dia foi realizado o primeiro Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, em Bogotá (Colômbia) - no qual as mulheres denunciaram os abusos de gênero que sofriam no ambiente doméstico, assim como a violação e o assédio sexual por parte dos Estados, como a tortura e a prisão por motivos políticos.
No ano de 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 25 de novembro, como sendo o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, em homenagem as irmãs Pátria, Maria Teresa e Minerva Mirabal. Uma vida sem violência é direito da mulher, é dever do Estado e uma demanda da sociedade!"
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
A História do Filme que Matou seu Elenco
A expressão "esse filme é de matar" cabe muito bem no "Sangue de Bárbaros" de 1956. Além de figurar na lista dos piores filmes dos anos 1950. Mesmo com um elenco de estrelas famosas não agradou os críticos de Hollywood.
"Lançado em 1956, o filme The Conqueror (Sangue de Bárbaros, em tradução livre) foi um relativo sucesso de bilheteria – com 4,5 milhões de dólares, foi o décimo primeiro filme mais visto nos EUA em 1956. O elenco contava com grandes nomes de Hollywood: John Wayne, Susan Hayward, Agnes Moorehead, John Hoyt e Pedro Armendáriz.
Não agradou a crítica. Ainda hoje aparece em listas um dos piores filmes da década de 1950 e de toda a História. John Wayne fazendo o papel de um Gengis Khan em yellowface (um branco disfarçado de asiático) não convenceu.
A crítica, porém, seria o menor dos problemas para o elenco e equipe envolvida nas gravações.
PERIGO RADIOATIVO
O filme foi rodado por 13 semanas no Parque Estadual de Snow Canyon, próximo a St.George, Utah, situado a apenas 220 km da Área de Testes de Nevada – local estabelecido para a realização de testes nucleares ao ar livre.
Em 1953, 11 bombas atômicas já haviam sido detonadas como parte da Operação Upshot-Knothole. O pó radioativo – levado pelo vento – se precipitou justamente sobre o parque de Snow Canyon.
O produtor do filme, Howard Hughes (a colorida figura retratada em O Aviador), e o diretor, Bill Powell, estavam cientes sobre os perigos decorrentes da radiação. John Wayne levou até um contador Geiger para o set. Ainda assim, a Comissão de Energia Atômica dos EUA garantiu que a área era segura e que os envolvidos no filme estavam livres de qualquer risco.
As péssimas condições do set – como temperaturas altas, chegando a 49° e a grande quantidade de poeira – forçaram o elenco a finalizar as gravações nos estúdios de Hollywood. Para dar um ar realista, Hughes levou 60 toneladas de areia contaminada para Los Angeles. Jocosamente, a RKO Radio Pictures – produtora do filme — passou a ser chamada de RKO Radioactive Pictures.
TRAGÉDIA
Com o passar dos anos, o elenco e a equipe começaram a desenvolver câncer numa escala assustadora. Sete anos após o lançamento do filme, Powell morreu da doença. Em 1960, Armendáriz foi diagnosticado com um tumor nos rins e cometeria suicídio 3 anos depois.
Hayward, Wayne e Moorehead padeceram também de cânder na década de 1970. Na seguinte, 90 membros da equipe de 220 pessoas desenvolveram tumores malignos e 46 morreram. Já em 1991, seria a vez de Hoyt, que veio a óbito após adquirir câncer no pulmão.
Alguns desculparam a produção, apontando o cigarro como principal responsável pela morte de Moore e principalmente Wayne – que fumava seis maços por dia. Em 1980, Robert Pendleton, na época professor de biologia da Universidade de Utah, classificou as mortes como uma epidemia.
"Tem sido praticamente impossível provar a conexão entre a radiação e o câncer desenvolvidos em casos individuais. Mas em um grupo desse tamanho, você esperaria que apenas 30 casos de câncer fossem desenvolvidos. Com 91 casos, acho que o vínculo com a exposição no set de filmagens de The Conqueror deveria ser levado ao tribunal."
Outros membros da equipe e os parentes dos que morreram consideraram processar o governo dos EUA por negligência.
Hughes conseguiu escapar do câncer, mas não do peso na consciência. Ele gastou 12 milhões de dólares ao comprar todas as cópias existentes do filme, impedindo que ele fosse visto.
Em seus últimos anos, o excêntrico aviador, industrial e cineasta se tornou um recluso, trancando-se numa sala de cinema em sua casa e enchendo garrafinhas com a própria urina. Um dos filmes que ele reprisava compulsivamente era The Conqueror.
Três anos depois da morte de Hughes em 1976, a Universal Pictures adquiriu os créditos."(aventuranahistória)
"Lançado em 1956, o filme The Conqueror (Sangue de Bárbaros, em tradução livre) foi um relativo sucesso de bilheteria – com 4,5 milhões de dólares, foi o décimo primeiro filme mais visto nos EUA em 1956. O elenco contava com grandes nomes de Hollywood: John Wayne, Susan Hayward, Agnes Moorehead, John Hoyt e Pedro Armendáriz.
Não agradou a crítica. Ainda hoje aparece em listas um dos piores filmes da década de 1950 e de toda a História. John Wayne fazendo o papel de um Gengis Khan em yellowface (um branco disfarçado de asiático) não convenceu.
A crítica, porém, seria o menor dos problemas para o elenco e equipe envolvida nas gravações.
PERIGO RADIOATIVO
O filme foi rodado por 13 semanas no Parque Estadual de Snow Canyon, próximo a St.George, Utah, situado a apenas 220 km da Área de Testes de Nevada – local estabelecido para a realização de testes nucleares ao ar livre.
Em 1953, 11 bombas atômicas já haviam sido detonadas como parte da Operação Upshot-Knothole. O pó radioativo – levado pelo vento – se precipitou justamente sobre o parque de Snow Canyon.
O produtor do filme, Howard Hughes (a colorida figura retratada em O Aviador), e o diretor, Bill Powell, estavam cientes sobre os perigos decorrentes da radiação. John Wayne levou até um contador Geiger para o set. Ainda assim, a Comissão de Energia Atômica dos EUA garantiu que a área era segura e que os envolvidos no filme estavam livres de qualquer risco.
As péssimas condições do set – como temperaturas altas, chegando a 49° e a grande quantidade de poeira – forçaram o elenco a finalizar as gravações nos estúdios de Hollywood. Para dar um ar realista, Hughes levou 60 toneladas de areia contaminada para Los Angeles. Jocosamente, a RKO Radio Pictures – produtora do filme — passou a ser chamada de RKO Radioactive Pictures.
TRAGÉDIA
Com o passar dos anos, o elenco e a equipe começaram a desenvolver câncer numa escala assustadora. Sete anos após o lançamento do filme, Powell morreu da doença. Em 1960, Armendáriz foi diagnosticado com um tumor nos rins e cometeria suicídio 3 anos depois.
Hayward, Wayne e Moorehead padeceram também de cânder na década de 1970. Na seguinte, 90 membros da equipe de 220 pessoas desenvolveram tumores malignos e 46 morreram. Já em 1991, seria a vez de Hoyt, que veio a óbito após adquirir câncer no pulmão.
Alguns desculparam a produção, apontando o cigarro como principal responsável pela morte de Moore e principalmente Wayne – que fumava seis maços por dia. Em 1980, Robert Pendleton, na época professor de biologia da Universidade de Utah, classificou as mortes como uma epidemia.
"Tem sido praticamente impossível provar a conexão entre a radiação e o câncer desenvolvidos em casos individuais. Mas em um grupo desse tamanho, você esperaria que apenas 30 casos de câncer fossem desenvolvidos. Com 91 casos, acho que o vínculo com a exposição no set de filmagens de The Conqueror deveria ser levado ao tribunal."
Outros membros da equipe e os parentes dos que morreram consideraram processar o governo dos EUA por negligência.
Hughes conseguiu escapar do câncer, mas não do peso na consciência. Ele gastou 12 milhões de dólares ao comprar todas as cópias existentes do filme, impedindo que ele fosse visto.
Em seus últimos anos, o excêntrico aviador, industrial e cineasta se tornou um recluso, trancando-se numa sala de cinema em sua casa e enchendo garrafinhas com a própria urina. Um dos filmes que ele reprisava compulsivamente era The Conqueror.
Três anos depois da morte de Hughes em 1976, a Universal Pictures adquiriu os créditos."(aventuranahistória)
domingo, 24 de novembro de 2019
28 anos da Morte de Freddie Mercury
Domingão de sol, brisa, pássaros cantando e no rádio FM Centro América 99,1 a boa e maravilhosa música de qualidade. Hoje, faz 28 anos que uma das vozes mais belas do rock se calou e a banda de rock Queen virou uma lenda!
"Não é surpresa nenhuma, em qualquer do planeta, que o superastro do rock mundial Freddie Mercury tenha alcançado gigantesco sucesso na sua carreira e levado seu grupo musical Queen a ser a banda que mais vendeu discos no mundo.
O que espanta, embora não surpreenda, é que 28 anos após sua morte, ocorrida em 24 de novembro de 1991, Freddie Mercury continue sendo uma estupenda máquina de fabricar dinheiro.
É isso que está acontecendo desde que a cinebiografia Bohemian Rhapsody chegou às telas do cinema nos Estados Unidos e em várias partes do mundo. Em 24 fevereiro passado, por ocasião da entrega do Oscar, o filme que conta a trajetória de Mercury e da banda Queen chegou ao prêmio concorrendo a 5 estatuetas.
Não levou apenas a de melhor filme. Mas arrematou as outras quatro: melhor montagem, melhor edição de som, melhor mixagem e melhor Ator, para Rami Malek, que faz o papel de Freddie.
O resultado disso é extraordinário: Bohemian Rhapsody está batendo bilheteria por onde passa e já atingiu a magnífica arrecadação de cerca de 774 milhões de dólares, o equivalente hoje a algo em torno de 3 bilhões de reais.
Já é a maior cinebiografia da história da música em toda a história, batendo o recorde anterior, que era de Straight Outta Campton, sobre o grupo de Hip Hop N.W.A, cujo valor de bilheteria atingiu U$ 201 milhões.
Em todos esses anos após sua morte, vitimado pela AIDS, Freddie Mercury continua, assim, fazendo a felicidade de muitas pessoas. Uma dessas, por exemplo, é sua ex-esposa Mary Austin, sua legítima herdeira por testamento.
Considerada o grande amor feminino da vida de Mercury, pois ele teve amores masculinos também, Mary está recebendo a bolada de 38 milhões de dólares, algo próximo de 150 milhões de reais.
Segundo o acordo firmado para a produção do filme, 10% do valor arrecadado em bilheteria serão repassados à empresa que administra o espólio de Freddie Mercury, da qual Mary Austin é sócia com 50% das quotas.
De acordo com Freestone, foi 48 horas antes de morrer que Mercury escreveu a declaração tornando pública sua doença. "Ele não sabia, ninguém poderia saber, que ele morreria no domingo", conta.
"Na sexta-feira, ele teve compostura suficiente para conversar com Jim Beach, o empresário do Queen, por quatro ou cinco horas para concordar com o vocabulário que usaria nesses dois ou três pequenos parágrafos. Ele queria que eles fossem exatamente perfeitos."
"A partir das enormes conjecturas que têm aparecido na imprensa ao longo das últimas duas semanas, gostaria de confirmar que eu sou HIV positivo e tenho aids. Creio que tenha sido correto não publicar esta informação até agora para proteger a privacidade das pessoas ao meu redor. No entanto, chegou a hora de meus amigos e fãs de todo o mundo saberem a verdade. Espero que todos se unam a meus médicos e todos os outros no mundo que lutam contra esta doença terrível. Minha privacidade foi sempre algo especial para mim e eu sou famoso por dar poucas entrevistas. Por favor, entendam que continuará sendo assim"."
"Não é surpresa nenhuma, em qualquer do planeta, que o superastro do rock mundial Freddie Mercury tenha alcançado gigantesco sucesso na sua carreira e levado seu grupo musical Queen a ser a banda que mais vendeu discos no mundo.
O que espanta, embora não surpreenda, é que 28 anos após sua morte, ocorrida em 24 de novembro de 1991, Freddie Mercury continue sendo uma estupenda máquina de fabricar dinheiro.
É isso que está acontecendo desde que a cinebiografia Bohemian Rhapsody chegou às telas do cinema nos Estados Unidos e em várias partes do mundo. Em 24 fevereiro passado, por ocasião da entrega do Oscar, o filme que conta a trajetória de Mercury e da banda Queen chegou ao prêmio concorrendo a 5 estatuetas.
Não levou apenas a de melhor filme. Mas arrematou as outras quatro: melhor montagem, melhor edição de som, melhor mixagem e melhor Ator, para Rami Malek, que faz o papel de Freddie.
O resultado disso é extraordinário: Bohemian Rhapsody está batendo bilheteria por onde passa e já atingiu a magnífica arrecadação de cerca de 774 milhões de dólares, o equivalente hoje a algo em torno de 3 bilhões de reais.
Já é a maior cinebiografia da história da música em toda a história, batendo o recorde anterior, que era de Straight Outta Campton, sobre o grupo de Hip Hop N.W.A, cujo valor de bilheteria atingiu U$ 201 milhões.
Em todos esses anos após sua morte, vitimado pela AIDS, Freddie Mercury continua, assim, fazendo a felicidade de muitas pessoas. Uma dessas, por exemplo, é sua ex-esposa Mary Austin, sua legítima herdeira por testamento.
Considerada o grande amor feminino da vida de Mercury, pois ele teve amores masculinos também, Mary está recebendo a bolada de 38 milhões de dólares, algo próximo de 150 milhões de reais.
Segundo o acordo firmado para a produção do filme, 10% do valor arrecadado em bilheteria serão repassados à empresa que administra o espólio de Freddie Mercury, da qual Mary Austin é sócia com 50% das quotas.
De acordo com Freestone, foi 48 horas antes de morrer que Mercury escreveu a declaração tornando pública sua doença. "Ele não sabia, ninguém poderia saber, que ele morreria no domingo", conta.
"Na sexta-feira, ele teve compostura suficiente para conversar com Jim Beach, o empresário do Queen, por quatro ou cinco horas para concordar com o vocabulário que usaria nesses dois ou três pequenos parágrafos. Ele queria que eles fossem exatamente perfeitos."
"A partir das enormes conjecturas que têm aparecido na imprensa ao longo das últimas duas semanas, gostaria de confirmar que eu sou HIV positivo e tenho aids. Creio que tenha sido correto não publicar esta informação até agora para proteger a privacidade das pessoas ao meu redor. No entanto, chegou a hora de meus amigos e fãs de todo o mundo saberem a verdade. Espero que todos se unam a meus médicos e todos os outros no mundo que lutam contra esta doença terrível. Minha privacidade foi sempre algo especial para mim e eu sou famoso por dar poucas entrevistas. Por favor, entendam que continuará sendo assim"."
sábado, 23 de novembro de 2019
Desenho: Klaus e alguns motivos para Assistir
O sabadão está quase no fim e ainda dá tempo para assistir a nova animação da netflix: Klaus. É um desenho incrível, emocionante e fala sobre a lenda do Papai Noel.
"Primeira animação da Netflix, "Klaus" é um filme de Natal para ninguém botar defeito. Com Sergio Pablos como diretor, cocriador de "Meu Malvado Favorito", ele conquista desde crianças até adultos com uma versão bem original da história do Papai Noel, contada à exaustão por centenas de anos.
Além do enredo, a estética do filme em 2D, diferente dos últimos sucessos do mundo da animação, é artística e um descanso para os olhos.
1. História diferentona
A história de "Klaus" começa com Jesper, um garoto mimado que é surpreendido pelo pai ao receber uma missão ingrata. Pior carteiro da cidade, é enviado para uma ilha distante, longe dos luxos a que está acostumado.
Nesta ilha, Jesper encontra pessoas raivosas que se odeiam e mal trocam bom dia, quem dirá cartas.
No meio deste turbilhão, ele conhece Klaus, um lenhador que vive isolado na floresta e tem um talento incrível com brinquedos.
Figuras opostas, Klaus e Jesper acabam formando uma dupla improvável e se transformam ao fazerem de Smeerensburg um lugar melhor.
2. Estética do desenho
Fugindo do CGI, a computação gráfica de animações como "Divertida Mente" e "Frozen", "Klaus" resgata o traço artístico e atemporal ao ser feito em 2D, aprimorado pelas novas técnicas.
Rica em detalhes e com fluidez nos movimentos, a animação tem uma estética familiar e poética, agradando tanto a crianças quanto a adultos pela qualidade do desenho.
3. Lições importantes
Apesar de animações serem vistas como filmes mais leves e só para crianças, "Klaus" é muito mais que isso e traz mensagens importantes para todos.
É impossível não fazer um paralelo com o mundo de extremos em que vivemos hoje ao ver o retrato de Smeerensburg, onde ou você é do time A ou do time B.
Com o lema "um ato gentil de verdade sempre gera mais gentileza", o filme fala sobre amizade, generosidade e respeito à diferença, trazendo várias mensagens importantes para os dias atuais.
4. Não é só para crianças
Com mensagens importantes para todos, a animação também chama a atenção dos adultos. A história diferentona prende o espectador, com um enredo que encontra formas originais de explicar cada uma das lendas do Papai Noel.
Além disso, os dilemas do amadurecimento de Jesper também provocam identificação em qualquer adulto que precisou crescer na marra.
Já as crianças irão se divertir com a estética e o humor inteligente da história, que não aposta em piadas óbvias.
5. Dublagem
Com nomes como J. K. Simmons ("Whiplash") e Jason Schwartzman ("Grande Hotel Budapeste") na versão americana, "Klaus" ganhou vozes conhecidas no Brasil: Rodrigo Santoro (Jesper), Daniel Boaventura (Klaus, o Papai Noel) e Fernanda Vasconcellos (Alva).
O trabalho de Santoro, no entanto, foi tão meticuloso que fica até difícil reconhecê-lo em Jesper.
Modulando a voz entre graves e agudos, Santoro soa como um jovem ansioso que toma um expresso duplo por hora, além de conseguir transmitir emoção pelo texto ao invés de apenas lê-lo."
"Primeira animação da Netflix, "Klaus" é um filme de Natal para ninguém botar defeito. Com Sergio Pablos como diretor, cocriador de "Meu Malvado Favorito", ele conquista desde crianças até adultos com uma versão bem original da história do Papai Noel, contada à exaustão por centenas de anos.
Além do enredo, a estética do filme em 2D, diferente dos últimos sucessos do mundo da animação, é artística e um descanso para os olhos.
1. História diferentona
A história de "Klaus" começa com Jesper, um garoto mimado que é surpreendido pelo pai ao receber uma missão ingrata. Pior carteiro da cidade, é enviado para uma ilha distante, longe dos luxos a que está acostumado.
Nesta ilha, Jesper encontra pessoas raivosas que se odeiam e mal trocam bom dia, quem dirá cartas.
No meio deste turbilhão, ele conhece Klaus, um lenhador que vive isolado na floresta e tem um talento incrível com brinquedos.
Figuras opostas, Klaus e Jesper acabam formando uma dupla improvável e se transformam ao fazerem de Smeerensburg um lugar melhor.
2. Estética do desenho
Fugindo do CGI, a computação gráfica de animações como "Divertida Mente" e "Frozen", "Klaus" resgata o traço artístico e atemporal ao ser feito em 2D, aprimorado pelas novas técnicas.
Rica em detalhes e com fluidez nos movimentos, a animação tem uma estética familiar e poética, agradando tanto a crianças quanto a adultos pela qualidade do desenho.
3. Lições importantes
Apesar de animações serem vistas como filmes mais leves e só para crianças, "Klaus" é muito mais que isso e traz mensagens importantes para todos.
É impossível não fazer um paralelo com o mundo de extremos em que vivemos hoje ao ver o retrato de Smeerensburg, onde ou você é do time A ou do time B.
Com o lema "um ato gentil de verdade sempre gera mais gentileza", o filme fala sobre amizade, generosidade e respeito à diferença, trazendo várias mensagens importantes para os dias atuais.
4. Não é só para crianças
Com mensagens importantes para todos, a animação também chama a atenção dos adultos. A história diferentona prende o espectador, com um enredo que encontra formas originais de explicar cada uma das lendas do Papai Noel.
Além disso, os dilemas do amadurecimento de Jesper também provocam identificação em qualquer adulto que precisou crescer na marra.
Já as crianças irão se divertir com a estética e o humor inteligente da história, que não aposta em piadas óbvias.
5. Dublagem
Com nomes como J. K. Simmons ("Whiplash") e Jason Schwartzman ("Grande Hotel Budapeste") na versão americana, "Klaus" ganhou vozes conhecidas no Brasil: Rodrigo Santoro (Jesper), Daniel Boaventura (Klaus, o Papai Noel) e Fernanda Vasconcellos (Alva).
O trabalho de Santoro, no entanto, foi tão meticuloso que fica até difícil reconhecê-lo em Jesper.
Modulando a voz entre graves e agudos, Santoro soa como um jovem ansioso que toma um expresso duplo por hora, além de conseguir transmitir emoção pelo texto ao invés de apenas lê-lo."
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Supernatural: Os Melhores Caçadores da Série
E a 15ª temporada está top demais e o ep. 15x6 "Time Gold" trará novidades para a saga dos irmãos Winchesters. Nesse ep. também veremos o retorno do anjo Castiel e porque ele está ensanguentado e com cara de bravo.!
Todos os hunters estão comentando os "pesadelos" de Sam, onde ora ele mata o Dean, ora o Dean o mata. E fica aquela preocupação de como será o gran finale da série.? Quem será que vai morrer? Como o Chuck/Deus será derrotado? Só nos resta aguardar e torcer para um final realmente épico. Enquanto isso não acontece, achei num site uma pesquisa sobre os melhores caçadores da série e já adianto que concordo plenamente com ela.
"Em Supernatural, os caçadores constituem os dos principais núcleos narrativos. Os personagens são a última linha de defesa da humanidade contra as piores e mais assustadoras criaturas da noite.
Entre Sam, Dean e a família Winchester, Supernatural já apresentou vários caçadores importantes e icônicos.
"1. John Winchester
John Winchester pode até ter pecado como pai, mas ninguém pode discordar que o personagem de Jeffrey Dean Morgan foi um ótimo caçador. John deixou parte da família para trás em uma missão de vingança pela morte de Mary. No ínterim, ele eliminou diversas ameaças importantes e ajudou a formar uma geração nova de caçadores.
2.Mary Winchester
Após morrer e ser ressuscitada, Mary Winchester assumiu de vez o papel de caçadora. Com grandes conexões no mundo dos heróis, a personagem rapidamente se consolidou como uma das caçadoras mais versáteis e bem conectadas. A personagem tem um nível de integridade que falta em vários caçadores que ganharam mais destaque na série.
3.Sam Winchester
Sam é um ótimo caçador exatamente por não apreciar de verdade a profissão. O protagonista de Supernatural entrou para o mundo da caça por necessidade, para descobrir o que aconteceu com sua namorada e para salvar o maior número de pessoas possível. Enquanto Dean prefere ação, Sam é um ótimo pesquisador e adora surgir com respostas criativas para grandes problemas.
4. Dean Winchester
Dean é o que a maioria das pessoas imagina com o termo caçador. Criado desde pequeno para a vida conturbada dos matadores de monstros, Dean encara tudo que vem pela frente. O protagonista é corajoso e tem ótimos instintos, que muitas vezes são usados para prever o que os vilões vão fazer em seguida.
5. Bobby Singer
Bobby conseguiu sobreviver por muito tempo em uma das profissões mais arriscadas do mundo. Além de ser ótimo com armas, o mentor dos Winchester era uma verdadeira enciclopédia de monstros, tendo conhecimento e experiência com praticamente todas as espécies mostradas na série. Por muito tempo, Bobby serviu como uma espécie de “central” para a comunidade de caçadores, ajudando a todos em sua maneira."
Todos os hunters estão comentando os "pesadelos" de Sam, onde ora ele mata o Dean, ora o Dean o mata. E fica aquela preocupação de como será o gran finale da série.? Quem será que vai morrer? Como o Chuck/Deus será derrotado? Só nos resta aguardar e torcer para um final realmente épico. Enquanto isso não acontece, achei num site uma pesquisa sobre os melhores caçadores da série e já adianto que concordo plenamente com ela.
"Em Supernatural, os caçadores constituem os dos principais núcleos narrativos. Os personagens são a última linha de defesa da humanidade contra as piores e mais assustadoras criaturas da noite.
Entre Sam, Dean e a família Winchester, Supernatural já apresentou vários caçadores importantes e icônicos.
"1. John Winchester
John Winchester pode até ter pecado como pai, mas ninguém pode discordar que o personagem de Jeffrey Dean Morgan foi um ótimo caçador. John deixou parte da família para trás em uma missão de vingança pela morte de Mary. No ínterim, ele eliminou diversas ameaças importantes e ajudou a formar uma geração nova de caçadores.
2.Mary Winchester
Após morrer e ser ressuscitada, Mary Winchester assumiu de vez o papel de caçadora. Com grandes conexões no mundo dos heróis, a personagem rapidamente se consolidou como uma das caçadoras mais versáteis e bem conectadas. A personagem tem um nível de integridade que falta em vários caçadores que ganharam mais destaque na série.
3.Sam Winchester
Sam é um ótimo caçador exatamente por não apreciar de verdade a profissão. O protagonista de Supernatural entrou para o mundo da caça por necessidade, para descobrir o que aconteceu com sua namorada e para salvar o maior número de pessoas possível. Enquanto Dean prefere ação, Sam é um ótimo pesquisador e adora surgir com respostas criativas para grandes problemas.
4. Dean Winchester
Dean é o que a maioria das pessoas imagina com o termo caçador. Criado desde pequeno para a vida conturbada dos matadores de monstros, Dean encara tudo que vem pela frente. O protagonista é corajoso e tem ótimos instintos, que muitas vezes são usados para prever o que os vilões vão fazer em seguida.
5. Bobby Singer
Bobby conseguiu sobreviver por muito tempo em uma das profissões mais arriscadas do mundo. Além de ser ótimo com armas, o mentor dos Winchester era uma verdadeira enciclopédia de monstros, tendo conhecimento e experiência com praticamente todas as espécies mostradas na série. Por muito tempo, Bobby serviu como uma espécie de “central” para a comunidade de caçadores, ajudando a todos em sua maneira."
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Livro Pano, Pau e Pão - Escravos no Brasil Colônia
E quanto mais se souber sobre os 300 anos da escravidão no Brasil, mais reflexões irão surgir, é por isso que recomendo a leitura do novo livro da Historiadora Ana Carolina de C. Viotti sobre o cotidiano do negro escravo na Colônia brasileira.
"Os regulamentos e mecanismos legais, religiosos e sociais para a manutenção de escravizados no Brasil, que foi solo para a mais longeva e volumosa escravidão de africanos e seus descendentes do Ocidente, é tema do livro Pano, Pau e Pão -- Escravos no Brasil Colônia, da historiadora Ana Carolina de Carvalho Viotti, um lançamento da Editora Unifesp.
Resultado de uma pesquisa de quase cinco anos em documentos de arquivos históricos no Brasil, Portugal e Inglaterra, a obra detalha como os corpos dos escravos eram tratados por seus senhores no Brasil durante o período em que a escravidão se consolidou na colônia portuguesa ao longo dos séculos 16, 17 e 18.
“Minhas pesquisas mostraram que, embora houvesse ‘excessos’ no trato do escravizado para o padrão então estabelecido, esse não era um terreno do arbítrio. Essa prática tão duradoura fez-se entremeada ao cotidiano, mostrando-se estável e, sobretudo, bastante regrada”, explica Ana Carolina.
A historiadora organizou sua análise em três partes que estão explicitadas no título do livro e seguem a máxima dos “três Ps” descrita pelo padre jesuíta André João Antonil na obra Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas. “Pano” representa o vestir; “Pau”, os castigos físicos e “Pão”, o alimento, corporal e espiritual. O livro, inclui, ainda, uma relação de 24 imagens que revelam particularidades do cotidiano do trabalho escravo no país.
Na primeira parte, intitulada “Pano”, Ana Carolina aborda não apenas as indicações sobre como os negros deveriam cobrir as partes íntimas e os juízos feitos àqueles que permitiam aos seus escravos andarem desnudos, mas também revela uma prática menos conhecida dos donos de escravos que, muitas vezes, vestiam os cativos com roupas suntuosas, como se fossem um produto com valor agregado.
O fato gerou, inclusive, o estabelecimento de medidas regulatórias pela Coroa Portuguesa. “Uma das formas de o proprietário de escravos enfatizar e publicizar sua prosperidade rezava em fazer-se acompanhar por mucamas e librés adornados em trajes de cetim, joias e outras teteias”, destaca a autora no capítulo intitulado Vaidades vistosas e pecados desnudos.
Já na parte denominada “Pau” consta tanto as descrições sobre os castigos físicos quanto à necessidade explicitada de que estes respeitassem as leis dos homens e as leis de Deus, sendo aplicados em momentos tidos como necessários, de forma parcimoniosa e, de acordo com a crença de então, justa.
“É claro que encontramos relatos sobre desvios a essas regras e de senhores de escravos extremamente cruéis -- muitas vezes seguidos de punição para os desviantes --, mas o conjunto de leis e prescrições morais sobre o trato indicam que havia pactos estabelecidos sobre o que era e o que não era permitido ao senhor em relação ao escravizado”, explica Ana Carolina.
“Isso não quer dizer, e acho muito importante sublinhar, que eu afirme em qualquer momento que o cativeiro de africanos tenha sido ‘brando’, ‘melhor’ ou ‘bom’ no Brasil: falamos aqui de um tipo de relação que, ainda que normatizada e regulamentada, é pautada em um desequilíbrio de forças”, acrescenta a historiadora.
Nomeada de “Pão”, a terceira e última parte trata do alimento físico e do “espiritual”, considerado indispensável em uma sociedade católica como foi o Brasil colonial. Ao tratar da alimentação a autora desfaz uma crença do senso comum: a de que a feijoada era um prato comum nas senzalas, resultado do aproveitamento de partes do porco desprezadas pela cozinha da casa-grande. Ana Carolina explica que, na verdade, os escravos tinham uma rotina alimentar baseada em outros recursos.
Dependendo da região, eles se alimentavam basicamente de angus feitos com farinha de mandioca ou de milho, feijões, frutas ou legumes, resultantes de coletas ou de pequenas roças mantidas por eles, e que carnes eram raramente consumidas. Segundo a historiadora, os ingredientes considerados como “sobras” dos porcos (pés, orelhas, rabo) na verdade faziam parte da dieta dos senhores de escravos e dificilmente eram dispensados no Brasil colonial. “O cozimento do feijão com essas partes do porco só seria associado a uma comida mais simples ou rústica posteriormente”, explica."
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Personalidades Negras do Brasil
Mulheres e homens negros contribuíram para a construção do Brasil. São guerreiros, profissionais liberais, artistas, atletas e ativistas políticos que fizeram a diferença no país.
1. Mestre Valentim (1745-1813) - paisagista e arquiteto
Valentim da Fonseca e Silva, mais conhecido como Mestre Valentim, era filho de um contratador de diamantes e uma negra. Nasceu em Serro, Minas Gerais e, mais tarde, Valentim foi levado para o pai a Lisboa onde estudou.
No Brasil, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, então capital da colônia. Prestou serviço para as grandes ordens religiosas e realizou trabalhos para o Mosteiro de São Bento, para Igreja de Santa Cruz dos Militares e a Igreja de São Pedro Clérigos (já demolida).
Chamado de "Aleijadinho carioca" pelo seu talento foi também o autor do traçado original do Passeio Público e do Chafariz das Marrecas, ambos no Rio de Janeiro.
No entanto, sua obra mais conhecida é chafariz localizado na atual Praça Quinze, onde centenas de escravos recolhiam água para abastecer as casas.
2. Padre José Maurício (1767-1830) - músico e compositor
Nascido no Rio de Janeiro, de pais libertos, José Maurício Nunes Garcia seguiu a carreira eclesiástica a fim de ter uma educação formal. Além disso, estudou música, composição e regência, sendo exímio organista.
Com a vinda da Família Real ao Brasil, em 1808, a vida cultural do Rio de Janeiro sofreu um incremento considerável.
O príncipe-regente Dom João, grande admirador da música, nomeou-lhe Mestre de Capela e o fez cavaleiro da Ordem de Cristo, uma das mais tradicionais ordens portuguesas.
Compôs, sobretudo, música religiosa que refletem exatamente a transição do barroco para o classicismo pela qual passava a música europeia.
Com as comemorações do bicentenário da Família Real em 2008, a obra de José Maurício Nunes Garcia foi redescoberta. Assim surgiram várias gravações de orquestras brasileiras e internacionais que permitiram sua divulgação às novas gerações.
3. Maria Firmina do Reis (1822-1917) - escritora e professora
Nascida no Maranhão, Maria Firmina dos Reis pode ser considerada uma pioneira em vários campos.
Foi a primeira mulher a passar para o concurso público como professora, a fundar uma escola mista e a escrever um romance "Úrsula" . Este livro anteciparia o gênero de literatura abolicionista que seria moda com "Escrava Isaura", de Bernado Guimarães (1825-1884).
Publicaria em 1871 um conto com a mesma temática "A Escrava" e reuniria seus poemas na coletânea "Cantos à beira-mar".
Maria Firmina foi completamente esquecida e silenciada da História do Brasil, mas pesquisas recentes tem trazido luz sobre sua obra e vida.
4. Mãe Menininha do Gantois (1894-1986) - Iyálorixá
Nascida na Bahia, Escolástica da Conceição de Nazaré, era descendente de uma linhagem de Iyálorixás, líderes femininas que comandam um terreiro de Candomblé.
Mãe Meninha do Gantois foi escolhida aos 28 anos para ser a dirigente do Gantois, terreiro que havia sido fundado por sua bisavó.
Na década de 30, as celebrações de Candomblé ou Umbanda estavam proibidas por lei. Porém, ela se destacou em fazer que o Candomblé fosse conhecido por intelectuais e políticos.
A legião de admiradores da mãe de santo incluíam nomes como Jorge Amado, Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, etc.
Graças a sua sabedoria, a religião afro-brasileira ganhou mais visibilidade e respeito.
5. Antonieta de Barros (1901-1952) - professora, jornalista e deputada
Natural de Santa Catarina, Antonieta de Barros foi professora e dedicou toda sua vida ao ensino.
De igual maneira, fundou jornais onde defendia ideias feministas. Na década de 30, entrou na política e foi a primeira deputada estadual negra do país e primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina.
Igualmente, foi eleita em 1934, pelo Partido Liberal Catarinense, para a assembleia que redigiria a nova Constituição. Esteve nas comissões que relatariam os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo.
Integrou a assembleia legislativa catarinense até 1937, quando teve início a ditadura do Estado Novo. Posteriormente, voltaria a se dedicar ao magistério ocupando cargos de direção em diversas escolas."
1. Mestre Valentim (1745-1813) - paisagista e arquiteto
Valentim da Fonseca e Silva, mais conhecido como Mestre Valentim, era filho de um contratador de diamantes e uma negra. Nasceu em Serro, Minas Gerais e, mais tarde, Valentim foi levado para o pai a Lisboa onde estudou.
No Brasil, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, então capital da colônia. Prestou serviço para as grandes ordens religiosas e realizou trabalhos para o Mosteiro de São Bento, para Igreja de Santa Cruz dos Militares e a Igreja de São Pedro Clérigos (já demolida).
Chamado de "Aleijadinho carioca" pelo seu talento foi também o autor do traçado original do Passeio Público e do Chafariz das Marrecas, ambos no Rio de Janeiro.
No entanto, sua obra mais conhecida é chafariz localizado na atual Praça Quinze, onde centenas de escravos recolhiam água para abastecer as casas.
2. Padre José Maurício (1767-1830) - músico e compositor
Nascido no Rio de Janeiro, de pais libertos, José Maurício Nunes Garcia seguiu a carreira eclesiástica a fim de ter uma educação formal. Além disso, estudou música, composição e regência, sendo exímio organista.
Com a vinda da Família Real ao Brasil, em 1808, a vida cultural do Rio de Janeiro sofreu um incremento considerável.
O príncipe-regente Dom João, grande admirador da música, nomeou-lhe Mestre de Capela e o fez cavaleiro da Ordem de Cristo, uma das mais tradicionais ordens portuguesas.
Compôs, sobretudo, música religiosa que refletem exatamente a transição do barroco para o classicismo pela qual passava a música europeia.
Com as comemorações do bicentenário da Família Real em 2008, a obra de José Maurício Nunes Garcia foi redescoberta. Assim surgiram várias gravações de orquestras brasileiras e internacionais que permitiram sua divulgação às novas gerações.
3. Maria Firmina do Reis (1822-1917) - escritora e professora
Nascida no Maranhão, Maria Firmina dos Reis pode ser considerada uma pioneira em vários campos.
Foi a primeira mulher a passar para o concurso público como professora, a fundar uma escola mista e a escrever um romance "Úrsula" . Este livro anteciparia o gênero de literatura abolicionista que seria moda com "Escrava Isaura", de Bernado Guimarães (1825-1884).
Publicaria em 1871 um conto com a mesma temática "A Escrava" e reuniria seus poemas na coletânea "Cantos à beira-mar".
Maria Firmina foi completamente esquecida e silenciada da História do Brasil, mas pesquisas recentes tem trazido luz sobre sua obra e vida.
4. Mãe Menininha do Gantois (1894-1986) - Iyálorixá
Nascida na Bahia, Escolástica da Conceição de Nazaré, era descendente de uma linhagem de Iyálorixás, líderes femininas que comandam um terreiro de Candomblé.
Mãe Meninha do Gantois foi escolhida aos 28 anos para ser a dirigente do Gantois, terreiro que havia sido fundado por sua bisavó.
Na década de 30, as celebrações de Candomblé ou Umbanda estavam proibidas por lei. Porém, ela se destacou em fazer que o Candomblé fosse conhecido por intelectuais e políticos.
A legião de admiradores da mãe de santo incluíam nomes como Jorge Amado, Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, etc.
Graças a sua sabedoria, a religião afro-brasileira ganhou mais visibilidade e respeito.
5. Antonieta de Barros (1901-1952) - professora, jornalista e deputada
Natural de Santa Catarina, Antonieta de Barros foi professora e dedicou toda sua vida ao ensino.
De igual maneira, fundou jornais onde defendia ideias feministas. Na década de 30, entrou na política e foi a primeira deputada estadual negra do país e primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina.
Igualmente, foi eleita em 1934, pelo Partido Liberal Catarinense, para a assembleia que redigiria a nova Constituição. Esteve nas comissões que relatariam os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo.
Integrou a assembleia legislativa catarinense até 1937, quando teve início a ditadura do Estado Novo. Posteriormente, voltaria a se dedicar ao magistério ocupando cargos de direção em diversas escolas."
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
Descoberto fóssil de Dinossauro Predador no Brasil
E tem descoberta nova na área: um fóssil de dinossauro de 230 milhões de anos foi encontrado na região da Quarta Colônia no Rio Grande do Sul.
"Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade de São Paulo (USP) publicaram estudo em que apresentam uma nova espécie de dinossauro predador, o Gnathovorax cabreirai. Originário do período Triássico (com aproximadamente 230 milhões de anos), ele é um dos mais antigos já encontrados no mundo.
O fóssil, descoberto na região da Quarta Colônia Italiana de São João do Polêsine, região central do Estado, é o mais bem preservado do tipo já encontrado no Brasil. Bastante completo, o esqueleto revela que o animal tinha dentes pontiagudos e munidos de serrilhas, assim como garras longas nos dedos das mãos, que ajudavam a capturar as presas.
O grau de preservação permitiu que, com o uso de modernas técnicas de tomografia computadorizada, os pesquisadores reconstruíssem parte da morfologia do cérebro do animal. Os detalhes anatômicos do cérebro revelaram características que são comuns em répteis predadores, como regiões bem desenvolvidas relacionadas ao equilíbrio e à visão. A combinação dessas feições indica que este animal foi um predador ativo no ambiente em que viveu. O nome Gnathovorax significa “mandíbulas vorazes”, enquanto que cabreirai faz referência ao paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira, responsável pela descoberta do esqueleto em 2014.
O estudo, publicado no periódico científico internacional PeerJ, foi conduzido pelo egresso do curso de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da UFSM, Cristian Pereira Pacheco, pelos paleontólogos da UFSM Rodrigo Temp Müller, Leonardo Kerber, Flávio A. Pretto e Sérgio Dias da Silva, e pelo paleontólogo da USP, Max Cardoso Langer. O responsável por realizar a reconstrução do Gnathovorax cabreirai em vida foi o paleoartista Márcio L. Castro.
(...)
O Gnathovorax chegava a medir 3 metros de comprimento e, apesar de ser menor que os famosos predadores do Jurássico ou Cretáceo, era um dos maiores carnívoros do ambiente em que ele vivia, e seguramente o maior dinossauro brasileiro de seu tempo. Outros dinossauros que conviveram com ele, como o Buriolestes schultzi, mediam cerca de 1,5 metros de comprimento.
Esqueleto completo ficará no Brasil
A análise de grau de parentesco realizada no estudo indicou que o novo dinossauro foi membro de um grupo chamado Herrerasauridae, sendo parente de alguns dinossauros de idade próxima descobertos no Brasil e na Argentina. Todavia, o esqueleto do Gnathovorax cabreirai é o mais bem preservado já descoberto para dinossauros deste grupo. O último herrerassaurídeo (o Staurikosaurus pricei) foi descoberto no Brasil em 1936 e seu esqueleto está hoje em Harvard, nos Estados Unidos.
A nova descoberta, no entanto, ficará em solo brasileiro. Isso permitirá que aqueles que tiverem interesse em conhecer o fóssil de um dinossauro herrerassaurídeo possam visitá-lo no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), em São João do Polêsine (RS)."
"Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade de São Paulo (USP) publicaram estudo em que apresentam uma nova espécie de dinossauro predador, o Gnathovorax cabreirai. Originário do período Triássico (com aproximadamente 230 milhões de anos), ele é um dos mais antigos já encontrados no mundo.
O fóssil, descoberto na região da Quarta Colônia Italiana de São João do Polêsine, região central do Estado, é o mais bem preservado do tipo já encontrado no Brasil. Bastante completo, o esqueleto revela que o animal tinha dentes pontiagudos e munidos de serrilhas, assim como garras longas nos dedos das mãos, que ajudavam a capturar as presas.
O grau de preservação permitiu que, com o uso de modernas técnicas de tomografia computadorizada, os pesquisadores reconstruíssem parte da morfologia do cérebro do animal. Os detalhes anatômicos do cérebro revelaram características que são comuns em répteis predadores, como regiões bem desenvolvidas relacionadas ao equilíbrio e à visão. A combinação dessas feições indica que este animal foi um predador ativo no ambiente em que viveu. O nome Gnathovorax significa “mandíbulas vorazes”, enquanto que cabreirai faz referência ao paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira, responsável pela descoberta do esqueleto em 2014.
O estudo, publicado no periódico científico internacional PeerJ, foi conduzido pelo egresso do curso de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da UFSM, Cristian Pereira Pacheco, pelos paleontólogos da UFSM Rodrigo Temp Müller, Leonardo Kerber, Flávio A. Pretto e Sérgio Dias da Silva, e pelo paleontólogo da USP, Max Cardoso Langer. O responsável por realizar a reconstrução do Gnathovorax cabreirai em vida foi o paleoartista Márcio L. Castro.
(...)
O Gnathovorax chegava a medir 3 metros de comprimento e, apesar de ser menor que os famosos predadores do Jurássico ou Cretáceo, era um dos maiores carnívoros do ambiente em que ele vivia, e seguramente o maior dinossauro brasileiro de seu tempo. Outros dinossauros que conviveram com ele, como o Buriolestes schultzi, mediam cerca de 1,5 metros de comprimento.
Esqueleto completo ficará no Brasil
A análise de grau de parentesco realizada no estudo indicou que o novo dinossauro foi membro de um grupo chamado Herrerasauridae, sendo parente de alguns dinossauros de idade próxima descobertos no Brasil e na Argentina. Todavia, o esqueleto do Gnathovorax cabreirai é o mais bem preservado já descoberto para dinossauros deste grupo. O último herrerassaurídeo (o Staurikosaurus pricei) foi descoberto no Brasil em 1936 e seu esqueleto está hoje em Harvard, nos Estados Unidos.
A nova descoberta, no entanto, ficará em solo brasileiro. Isso permitirá que aqueles que tiverem interesse em conhecer o fóssil de um dinossauro herrerassaurídeo possam visitá-lo no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), em São João do Polêsine (RS)."
domingo, 17 de novembro de 2019
Filme Besouro
Domingão com jeito de chuva e muito calor... Ainda dá tempo para assistir um bom filme nacional que tal?
Este ano o filme Besouro completou 10(dez) anos e foi o grande ganhador do ano de 2011 nas cinco categorias no “Grande Prêmio do Cinema Brasileiro” como Melhor Maquiagem; Direção de Arte; Efeitos Especiais; Som e Edição – Ficção e indicação como melhor figurino.
Em fevereiro de 2019 foi selecionado para sessões especiais no Festival de Cinema Pan Africano – ou PAFF, na sigla em inglês – onde foi eleito o melhor filme de ficção na edição de 2011. O diretor João Daniel Tikhomiroff, que não pode receber o prêmio conquistado por seu longa em 2011, ganhou uma sessão de gala em Los Angelis.
E a maioria das pessoas sequer ouviram falar dele. Um absurdo é claro...
"Besouro conta a história do mais famoso capoeirista brasileiro, uma figura heroica e digna de mitos e lendas. Este personagem realmente existiu, e ganhou destaque ao lutar contra a opressão aos negros no Recôncavo Baiano no começo do século XX.
Manoel Henrique Pereira ganhou o apelido de ‘Besouro’ quando começou a praticar capoeira. Sua escolha pelo inseto revela suas intenções: “se um bicho preto e grande consegue voar, mesmo com essas asas minúsculas, eu também conseguirei realizar feitos inexplicáveis”. E assim o fez.
Besouro tinha apenas 24 anos quando morreu, mas até lá aprontou muito e garantiu seu lugar nas lembranças de todos os que o conheceram. Mestre capoeirista, enfrentou os brancos que ignoravam a Lei Áurea e mostrou que seu povo poderia ter não só vontade e anseios iguais aos de todo mundo, mas também uma cultura própria e igualmente rica.
Mais surpreendente mesmo foi o trabalho desenvolvido pelo coordenador de artes marciais chinês Huen-Chiu Ku – que possui em seu currículo títulos de peso, como Máquina Mortífera 4, O Tigre e o Dragão, Kill Bill e A Múmia – Tumba do Imperador Dragão. E esta experiência adquirida no cinema oriental e hollywoodiano se adaptou com tranquilidade à agilidade e ao visual buscado pelo diretor, que com estes apoios conseguiu criar uma trama à altura da figura histórica escolhida."
Este ano o filme Besouro completou 10(dez) anos e foi o grande ganhador do ano de 2011 nas cinco categorias no “Grande Prêmio do Cinema Brasileiro” como Melhor Maquiagem; Direção de Arte; Efeitos Especiais; Som e Edição – Ficção e indicação como melhor figurino.
Em fevereiro de 2019 foi selecionado para sessões especiais no Festival de Cinema Pan Africano – ou PAFF, na sigla em inglês – onde foi eleito o melhor filme de ficção na edição de 2011. O diretor João Daniel Tikhomiroff, que não pode receber o prêmio conquistado por seu longa em 2011, ganhou uma sessão de gala em Los Angelis.
E a maioria das pessoas sequer ouviram falar dele. Um absurdo é claro...
"Besouro conta a história do mais famoso capoeirista brasileiro, uma figura heroica e digna de mitos e lendas. Este personagem realmente existiu, e ganhou destaque ao lutar contra a opressão aos negros no Recôncavo Baiano no começo do século XX.
Manoel Henrique Pereira ganhou o apelido de ‘Besouro’ quando começou a praticar capoeira. Sua escolha pelo inseto revela suas intenções: “se um bicho preto e grande consegue voar, mesmo com essas asas minúsculas, eu também conseguirei realizar feitos inexplicáveis”. E assim o fez.
Besouro tinha apenas 24 anos quando morreu, mas até lá aprontou muito e garantiu seu lugar nas lembranças de todos os que o conheceram. Mestre capoeirista, enfrentou os brancos que ignoravam a Lei Áurea e mostrou que seu povo poderia ter não só vontade e anseios iguais aos de todo mundo, mas também uma cultura própria e igualmente rica.
Mais surpreendente mesmo foi o trabalho desenvolvido pelo coordenador de artes marciais chinês Huen-Chiu Ku – que possui em seu currículo títulos de peso, como Máquina Mortífera 4, O Tigre e o Dragão, Kill Bill e A Múmia – Tumba do Imperador Dragão. E esta experiência adquirida no cinema oriental e hollywoodiano se adaptou com tranquilidade à agilidade e ao visual buscado pelo diretor, que com estes apoios conseguiu criar uma trama à altura da figura histórica escolhida."
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
A Nova Ordem - livro distópico sobre o Brasil
Sexta-feira, feriado de 15 de novembro, Proclamação da República ou 1º golpe da História do Brasil, com previsão de chuva, então que tal curtir um bom livro? E o melhor é que é uma distopia sobre o Brasil atual. Nós lemos sobre várias distopias e não conhecemos uma sobre nossa Nação, então está passando da hora de conhecer e se arrepiar com as "previsões" do escritor.
O jornalista e escritor Bernardo Kucinski de 82 anos arrasa quando fala sobre o presidente da república “A gente só não pode dizer que é uma ditadura porque ele é caótico e esculhambado demais para a gente chamar de ditadura. A atitude é ditatorial, a atitude é de arrogância, de imposição, é um governo de desconstrução de anos em que a gente foi construindo participação popular, inserção popular, direitos das minorias e trabalhadores”.
"Uma novela maluca para tempos malucos”. Assim o jornalista Bernardo Kucinski classifica seu livro A nova ordem. Trata-se de uma ficção distópica sobre a ascensão de um governo autoritário.
A epígrafe do livro traz duas citações das mais célebres obras literárias do gênero, 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, nas quais o jornalista claramente se inspira em seu novo livro.
A obra narra um Brasil fictício, em que uma “nova ordem” é instaurada com viés autoritário. O regime, encabeçado por militares, tem como inimigo os “utopistas”, ou seja, aqueles que têm pensamento crítico, e cria a Operação Cátedra, que prende professores e ordena o fechamento das universidades pelo país.
O texto segue em narrativas paralelas: os diálogos e histórias das personagens e as notas de rodapé, que registram os decretos que instituem a nova ordem política.
O autor afirma ter ficado surpreso com “previsões” de seu livro no decorrer do governo Bolsonaro. O texto foi entregue em janeiro à editora, a Alameda Casa Editorial, 20 dias após a posse do presidente de extrema direita.
“Quando fica proibida associação operária de qualquer tipo. No dia seguinte saiu uma proposta do Bolsonaro no mesmo sentido. Fui começando a ficar assustado”, disse a uma plateia de amigos e convidados que acompanhou o lançamento da obra no Centro Universitário Maria Antônia.
Mais tarde, ao Brasil de Fato, Kucinski listou essas coincidências da nova ordem: “Criminalização do trabalho dos sindicatos e das cooperativas; fechamento de postos de saúde… Um monte de coisa que está na novela, que A nova ordem vai pondo e que às vezes Bolsonaro vai fazendo, às vezes diretamente ou indiretamente também”, relata.
“E no campo da cultura também. Por exemplo, na minha novela eles fecham todas as universidades federais. Bolsonaro não fechou nenhuma, mas já tomou dados concretos para estrangular. São essas semelhanças que vão acontecendo.”
O jornalista e escritor Bernardo Kucinski de 82 anos arrasa quando fala sobre o presidente da república “A gente só não pode dizer que é uma ditadura porque ele é caótico e esculhambado demais para a gente chamar de ditadura. A atitude é ditatorial, a atitude é de arrogância, de imposição, é um governo de desconstrução de anos em que a gente foi construindo participação popular, inserção popular, direitos das minorias e trabalhadores”.
"Uma novela maluca para tempos malucos”. Assim o jornalista Bernardo Kucinski classifica seu livro A nova ordem. Trata-se de uma ficção distópica sobre a ascensão de um governo autoritário.
A epígrafe do livro traz duas citações das mais célebres obras literárias do gênero, 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, nas quais o jornalista claramente se inspira em seu novo livro.
A obra narra um Brasil fictício, em que uma “nova ordem” é instaurada com viés autoritário. O regime, encabeçado por militares, tem como inimigo os “utopistas”, ou seja, aqueles que têm pensamento crítico, e cria a Operação Cátedra, que prende professores e ordena o fechamento das universidades pelo país.
O texto segue em narrativas paralelas: os diálogos e histórias das personagens e as notas de rodapé, que registram os decretos que instituem a nova ordem política.
O autor afirma ter ficado surpreso com “previsões” de seu livro no decorrer do governo Bolsonaro. O texto foi entregue em janeiro à editora, a Alameda Casa Editorial, 20 dias após a posse do presidente de extrema direita.
“Quando fica proibida associação operária de qualquer tipo. No dia seguinte saiu uma proposta do Bolsonaro no mesmo sentido. Fui começando a ficar assustado”, disse a uma plateia de amigos e convidados que acompanhou o lançamento da obra no Centro Universitário Maria Antônia.
Mais tarde, ao Brasil de Fato, Kucinski listou essas coincidências da nova ordem: “Criminalização do trabalho dos sindicatos e das cooperativas; fechamento de postos de saúde… Um monte de coisa que está na novela, que A nova ordem vai pondo e que às vezes Bolsonaro vai fazendo, às vezes diretamente ou indiretamente também”, relata.
“E no campo da cultura também. Por exemplo, na minha novela eles fecham todas as universidades federais. Bolsonaro não fechou nenhuma, mas já tomou dados concretos para estrangular. São essas semelhanças que vão acontecendo.”
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Supernatural: Lizzie Borden - uma assassina Cruel
A 15ª temporada está muito top e o ep. 15x5 " Proverbs 17:3" também deverá apresentar algumas novidades. O ep. anterior, apresentou uma canção do Jensen Ackles Sounds of Someday, que toca durante o clímax do episódio. Ele disse que "foi um bom voto de confiança, especialmente de um show que valoriza tanto da música.” E nem precisa dizer que todos os hunters amaram e esperam que apareça outras ao longo da temporada. E claro que o ep. foi dirigido por ele e as cenas de luta no sonho do Sam foram maravilhosassssss.
Hoje, vou relembrar a passagem da famosa assassina Lizzie Borden no 11x5 "Thin Lizzie" e no 15x4 como um dos fantasmas que saiu do Inferno. Aqui no Brasil muitas pessoas nunca ouviram falar dela, entretanto, ela está entre os assassinos famosos dos Estados Unidos. E Supernatural aproveitou para falar de sua vida e dos crimes de que fora acusada, sendo que jamais se soube da verdade. Se não foi ela quem matou seu pai e a madrasta quem foi? Até hoje, esse é um crime que nunca foi desvendado.
"O julgamento de Lizzie Borden foi o mais comentado dos Estados Unidos no século 19. Apesar de ter sido absolvida de assassinar o pai e a madrasta a machadadas brutais, a imagem de Lizzie permaneceu na crença popular como a de uma assassina cruel.
Nascida em Fall River, Massachusetts, em 19 de julho de 1860, Lizzie Borden era filha de Sarah Anthony Borden e Andrew Jackson Borden. Descendente de uma família rica local, Andrew era dono de propriedades comerciais e fazia parte da presidência e direção de bancos e instituições financeiras.
Em 1866, três anos após a morte de Sarah, Andrew se casou com Abby Gray. Depois disso, Lizzie e a irmã, Emma, teriam se afastado do pai — acredita-se que Lizzie desconfiava de que Abby estava atrás da fortuna de Andrew.
Na manhã de 4 de agosto de 1892, a criada Bridget Sullivan estava limpando as janelas da casa quando Lizzie chegou correndo, dizendo que seu pai havia sido assassinado. Mais tarde, as duas encontraram o corpo de Abby no segundo andar. Eles haviam sido mortos por pancadas violentas provocadas por um objeto pesado e pontiagudo.
Lizzie foi a principal suspeita dos assassinatos. Dias depois dos crimes, ela foi vista destruindo um de seus vestidos — segundo testemunhas, o vestido havia sido utilizado por Lizzie no dia dos crimes, e provavelmente estava sujo de sangue.
Além disso, Lizzie deu respostas estranhas e contraditórias em seu julgamento, em 5 de junho de 1893. Embora os policiais estivessem convencidos quanto à culpa da mulher, não encontraram nada que a ligasse aos assassinatos. Diante da falta de provas, foi inocentada.
Depois do julgamento, Lizzie decidiu permanecer em Fall River. Comprou uma casa nova, Maplecroft, em um dos bairros mais bonitos da cidade, e passou a usar o nome Lizbeth. Dois anos após os crimes, ela e a irmã, Emma, gastaram mais de 2 mil dólares em um monumento de granito azul de 3 metros de altura para homenagear Andrew e Abby.
No entanto, Lizzie não conseguiu recomeçar a vida na cidade: o tribunal da opinião pública se voltou contra ela. Todos os seus amigos a abandonaram e as pessoas se recusavam a se sentar perto dela na igreja. No meio da noite, as crianças tocavam a campainha de sua casa e atacavam a residência com ovos e cascalho.
Em 1905, Lizzie desenvolveu um relacionamento com a atriz Nancy O’Neil, o que Emma desaprovou. Após uma briga, Emma saiu de casa e se afastou da irmã pelo resto da vida. Lizzie morreu de pneumonia em 1º de junho de 1927 — detalhes sobre seu funeral não foram divulgados, e ninguém compareceu ao enterro.
Em 1996, a casa da família Borden em Fall River foi transformada em um pequeno hotel, aberto até hoje. O local também funciona como um museu em dias determinados. Já Maplecroft é uma residência privada, ocasionalmente aberta ao público."
Hoje, vou relembrar a passagem da famosa assassina Lizzie Borden no 11x5 "Thin Lizzie" e no 15x4 como um dos fantasmas que saiu do Inferno. Aqui no Brasil muitas pessoas nunca ouviram falar dela, entretanto, ela está entre os assassinos famosos dos Estados Unidos. E Supernatural aproveitou para falar de sua vida e dos crimes de que fora acusada, sendo que jamais se soube da verdade. Se não foi ela quem matou seu pai e a madrasta quem foi? Até hoje, esse é um crime que nunca foi desvendado.
Nascida em Fall River, Massachusetts, em 19 de julho de 1860, Lizzie Borden era filha de Sarah Anthony Borden e Andrew Jackson Borden. Descendente de uma família rica local, Andrew era dono de propriedades comerciais e fazia parte da presidência e direção de bancos e instituições financeiras.
Em 1866, três anos após a morte de Sarah, Andrew se casou com Abby Gray. Depois disso, Lizzie e a irmã, Emma, teriam se afastado do pai — acredita-se que Lizzie desconfiava de que Abby estava atrás da fortuna de Andrew.
Na manhã de 4 de agosto de 1892, a criada Bridget Sullivan estava limpando as janelas da casa quando Lizzie chegou correndo, dizendo que seu pai havia sido assassinado. Mais tarde, as duas encontraram o corpo de Abby no segundo andar. Eles haviam sido mortos por pancadas violentas provocadas por um objeto pesado e pontiagudo.
Lizzie foi a principal suspeita dos assassinatos. Dias depois dos crimes, ela foi vista destruindo um de seus vestidos — segundo testemunhas, o vestido havia sido utilizado por Lizzie no dia dos crimes, e provavelmente estava sujo de sangue.
Além disso, Lizzie deu respostas estranhas e contraditórias em seu julgamento, em 5 de junho de 1893. Embora os policiais estivessem convencidos quanto à culpa da mulher, não encontraram nada que a ligasse aos assassinatos. Diante da falta de provas, foi inocentada.
Depois do julgamento, Lizzie decidiu permanecer em Fall River. Comprou uma casa nova, Maplecroft, em um dos bairros mais bonitos da cidade, e passou a usar o nome Lizbeth. Dois anos após os crimes, ela e a irmã, Emma, gastaram mais de 2 mil dólares em um monumento de granito azul de 3 metros de altura para homenagear Andrew e Abby.
No entanto, Lizzie não conseguiu recomeçar a vida na cidade: o tribunal da opinião pública se voltou contra ela. Todos os seus amigos a abandonaram e as pessoas se recusavam a se sentar perto dela na igreja. No meio da noite, as crianças tocavam a campainha de sua casa e atacavam a residência com ovos e cascalho.
Em 1905, Lizzie desenvolveu um relacionamento com a atriz Nancy O’Neil, o que Emma desaprovou. Após uma briga, Emma saiu de casa e se afastou da irmã pelo resto da vida. Lizzie morreu de pneumonia em 1º de junho de 1927 — detalhes sobre seu funeral não foram divulgados, e ninguém compareceu ao enterro.
Em 1996, a casa da família Borden em Fall River foi transformada em um pequeno hotel, aberto até hoje. O local também funciona como um museu em dias determinados. Já Maplecroft é uma residência privada, ocasionalmente aberta ao público."