sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Sentimentos
"Vida É o amor existencial.
Razão É o amor que pondera.
Estudo É o amor que analisa.
Ciência É o amor que investiga.
Filosofia É o amor que pensa.
Religião É o amor que busca a Deus.
Verdade É o amor que eterniza.
Ideal É o amor que se eleva.
Fé É o amor que transcende.
Esperança É o amor que sonha.
Caridade É o amor que auxilia.
Fraternidade É o amor que se expande.
Sacrifício É o amor que se esforça.
Renúncia É o amor que depura.
Simpatia É o amor que sorri.
Trabalho É o amor que constrói.
Indiferença É o amor que se esconde.
Desespero É o amor que se desgoverna.
Paixão É o amor que se desequilibra.
Ciúme É o amor que se desvaira.
Orgulho É o amor que enlouquece.
Sensualismo É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente." (Chico Xavier)
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Dia da Saudade
"Nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro, é celebrado no Brasil o Dia da
Saudade. A palavra é considerada uma das mais difíceis de traduzir no
mundo por não ter uma equivalente em outras línguas. A saudade só existe
na língua portuguesa e no galego (língua falada na Galiza, Espanha).
De acordo com a tradutora e professora do curso de letras do Centro Universitário do Sul de Minas, Ana Amélia Furtado, apesar de não haver um consenso sobre a origem do vocábulo “saudade”, a teoria mais aceita é de que ela veio do latim. “Saudade viria de solitate, que significa ‘isolamento, solidão’. Está presente no imaginário coletivo dos falantes portugueses desde a época das navegações, período em que se emigrava com frequência”, explica.
A empresa britânica de tradução Today Translation enumerou em seu site as 10 palavras estrangeiras de mais difícil tradução em outras línguas e a palavra portuguesa ‘saudade’ aparece em sétimo lugar. Para chegar à lista, foram ouvidos pela empresa mil tradutores de diversas nacionalidades.
A professora de letras concorda com a posição da palavra saudade na lista britânica. “Se considerarmos que, no processo tradutório, uma palavra equivaleria necessariamente a outra palavra, sim, a palavra ‘saudade’ é difícil de ser traduzida, pois o tradutor precisaria usar períodos maiores, expressões e até explicações para traduzir este sentimento”, afirma Ana Amélia.
Na explicação da professora de letras, o que torna a saudade difícil de se traduzir é que não existe um sinônimo da palavra que possa ser adaptado para outras línguas. “Para dizer que se está com saudades, geralmente no inglês usa-se ‘I miss you’, no francês ‘Tu me manques’ (traduzindo ao pé da letra as duas línguas, ‘sinto sua falta’ ou ‘você me faz falta’). Realmente, o português (e também o galego) tem uma só palavra para designar este sentimento específico que mistura falta, separação, tristeza. Dessa forma, acredito não haver um sinônimo para ‘saudade’, pois a palavra tem um significado e uso particular que nenhuma outra palavra da língua tem”.(Notícia do G1)
De acordo com a tradutora e professora do curso de letras do Centro Universitário do Sul de Minas, Ana Amélia Furtado, apesar de não haver um consenso sobre a origem do vocábulo “saudade”, a teoria mais aceita é de que ela veio do latim. “Saudade viria de solitate, que significa ‘isolamento, solidão’. Está presente no imaginário coletivo dos falantes portugueses desde a época das navegações, período em que se emigrava com frequência”, explica.
A empresa britânica de tradução Today Translation enumerou em seu site as 10 palavras estrangeiras de mais difícil tradução em outras línguas e a palavra portuguesa ‘saudade’ aparece em sétimo lugar. Para chegar à lista, foram ouvidos pela empresa mil tradutores de diversas nacionalidades.
A professora de letras concorda com a posição da palavra saudade na lista britânica. “Se considerarmos que, no processo tradutório, uma palavra equivaleria necessariamente a outra palavra, sim, a palavra ‘saudade’ é difícil de ser traduzida, pois o tradutor precisaria usar períodos maiores, expressões e até explicações para traduzir este sentimento”, afirma Ana Amélia.
Na explicação da professora de letras, o que torna a saudade difícil de se traduzir é que não existe um sinônimo da palavra que possa ser adaptado para outras línguas. “Para dizer que se está com saudades, geralmente no inglês usa-se ‘I miss you’, no francês ‘Tu me manques’ (traduzindo ao pé da letra as duas línguas, ‘sinto sua falta’ ou ‘você me faz falta’). Realmente, o português (e também o galego) tem uma só palavra para designar este sentimento específico que mistura falta, separação, tristeza. Dessa forma, acredito não haver um sinônimo para ‘saudade’, pois a palavra tem um significado e uso particular que nenhuma outra palavra da língua tem”.(Notícia do G1)
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Os Dois Horizontes
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, — a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, — a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, — sempre escuro, —
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais.
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, — tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? — Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? — Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida.
Machado de Assis
Um horizonte, — a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, — a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, — sempre escuro, —
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais.
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, — tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? — Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? — Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
A 27 de Janeiro de 1945 as tropas Soviéticas libertaram o campo de exterminação Auschwitz-Birkenau descobrindo assim o maior centro de morte Nazi na Europa. Auschwitz era um complexo de vários campos, que incluía um campo de concentração (Auschwitz I), um campo de extermínio (Birkenau) e um campo de trabalhos forçados (Monowitz), situado a cerca de 40 quilómetros de Cracóvia, numa área da Alta Silésia, anexada pela Alemanha nazi à Polónia, em 1939.
Estima-se que cerca de 1,3 milhões de pessoas foram deportadas para Auschwitz, entre 1940 e 1945, das quais 1,1 milhões de Judeus foram assassinados. Num só mês, de 15 de Maio a 15 de Junho de 1944, 300.000 Judeus Húngaros foram para aí deportados, aos quais se juntaram meio milhão de Judeus da Hungria, nas semanas seguintes.
Em Novembro de 2005 as Nações Unidas aprovaram a resolução que marcaria o dia 27 de Janeiro como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
domingo, 26 de janeiro de 2014
Figueira de Bengala
No filme Jogos Vorazes - Em Chamas, os tributos enfrentam na arena uma tempestade de raios. Numa entrevista Erik Feig diz " a tempestade de raios é construída em torno de uma linda figueira de bengala de verdade, uma belíssima árvore que aparentemente está ali desde sempre.
Na verdade, aquela árvore foi uma das principais razões da escolha da locação. Os raios são efeitos de computação gráfica mas todo o restante da cena, até mesmo as explosões, foi filmado".
A FIGUEIRA-DE-BENGALA, uma espécie de figueira constante e típica de Bangladesh, Índia e Sri Lanka. Em sânscrito o seu nome é Vatavrkscha ou WataWrkscha. A figueira-de-bengala produz raízes aéreas delgadas que crescem até atingir o solo, começando então a engrossar até formarem troncos indistinguíveis do tronco principal. Deste modo, podem crescer até ocuparem vários hectares.
Botanicamente, o nome científico da figueira-de-bengala é Ficus Bengha-lensis. Populamente conhecida como figueira-de-bengala ou árvore-de-gralha, pertencente à família das Moráceas. É a árvore nacional da Índia. As gralhas se alimentam de seus frutos, daí um dos seus nomes populares.
É considerada Sagrada. Na Índia, as pessoas adoram esta árvore, vagando entre suas poderosas raízes aéreas e juntamente à oliveira e à videira simbolizam a fartura e a imortalidade. Os antigos egípcios utilizavam à figueira em rituais de iniciação, pois ela representava a sabedoria religiosa. No budismo, a figueira passou a ser o eixo do mundo, pois para os budistas, ela simboliza aprendizado, imortalidade e iluminação. O deus hindu Vishnu nasceu sob a sombra de uma figueira-da-índia, e acredita-se que aquele que duvidar e danificar ou cortar uma delas despertará a ira dos deuses e será punido com a morte.
Na verdade, aquela árvore foi uma das principais razões da escolha da locação. Os raios são efeitos de computação gráfica mas todo o restante da cena, até mesmo as explosões, foi filmado".
A FIGUEIRA-DE-BENGALA, uma espécie de figueira constante e típica de Bangladesh, Índia e Sri Lanka. Em sânscrito o seu nome é Vatavrkscha ou WataWrkscha. A figueira-de-bengala produz raízes aéreas delgadas que crescem até atingir o solo, começando então a engrossar até formarem troncos indistinguíveis do tronco principal. Deste modo, podem crescer até ocuparem vários hectares.
Botanicamente, o nome científico da figueira-de-bengala é Ficus Bengha-lensis. Populamente conhecida como figueira-de-bengala ou árvore-de-gralha, pertencente à família das Moráceas. É a árvore nacional da Índia. As gralhas se alimentam de seus frutos, daí um dos seus nomes populares.
É considerada Sagrada. Na Índia, as pessoas adoram esta árvore, vagando entre suas poderosas raízes aéreas e juntamente à oliveira e à videira simbolizam a fartura e a imortalidade. Os antigos egípcios utilizavam à figueira em rituais de iniciação, pois ela representava a sabedoria religiosa. No budismo, a figueira passou a ser o eixo do mundo, pois para os budistas, ela simboliza aprendizado, imortalidade e iluminação. O deus hindu Vishnu nasceu sob a sombra de uma figueira-da-índia, e acredita-se que aquele que duvidar e danificar ou cortar uma delas despertará a ira dos deuses e será punido com a morte.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Renato Russo - Poesia sem Igual
"De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
- A vida continua e se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora."
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
- A vida continua e se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora."
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Santo Sudário não é falsificação Medieval
O Santo Sudário pode mesmo pertencer à época em que Cristo viveu. O
anúncio foi feito por cientistas após análises de um pedaço da peça de
linho revela que o tecido é datado de um período entre 300 a.C. e 400
d.C. As informações são do Daily Mail.
Os pesquisadores realizaram testes forenses para comparar fibras do sudário com uma série de amostras de tecido antigos. Foi descoberto que o material pode ter sido fabricado na época em que Jesus viveu. Os resultados contradizem um estudo de 1988, liderado pelo Museu Britânico, que determinou através de datação por radiocarbono que o manto era de uma época compreendida entre 1260 e 1390.
O tecido - também conhecido como Sudário de Turim - mostra a imagem de um homem barbudo com ferimentos consistentes com os de alguém que sofreu traumatismos físicos ao ser pregado em uma cruz. A pesquisa anterior havia apontado que a peça de 4,5 metros de comprimento teria sido fabricada durante a Idade Média - mais de mil anos após a crucificação de Jesus - e seria, portanto, uma farsa.
Cientistas da Universidade de Pádua, porém, acreditam que os resultados originais possam ter sido distorcidos por séculos de ação da água e por danos de fogo.Para chegar à conclusão, os autores - o especialista em medição mecânica e térmica Giulio Fanti e o jornalista Saverio Gaeta - examinaram fibras do sudário e as compararam com amostras de tecidos datados desde 3 mil a.C. até a era moderna.
Três testes, envolvendo procedimentos químicos e mecânico, foram fundamentais para a descoberta: os primeiros foram realizados com luz infravermelha, e o outro foi feito com espectroscopia Raman, que mede a radiação através do comprimento de onda e é normalmente utilizada na ciência forense."(Site Terra - 2013)
Os pesquisadores realizaram testes forenses para comparar fibras do sudário com uma série de amostras de tecido antigos. Foi descoberto que o material pode ter sido fabricado na época em que Jesus viveu. Os resultados contradizem um estudo de 1988, liderado pelo Museu Britânico, que determinou através de datação por radiocarbono que o manto era de uma época compreendida entre 1260 e 1390.
O tecido - também conhecido como Sudário de Turim - mostra a imagem de um homem barbudo com ferimentos consistentes com os de alguém que sofreu traumatismos físicos ao ser pregado em uma cruz. A pesquisa anterior havia apontado que a peça de 4,5 metros de comprimento teria sido fabricada durante a Idade Média - mais de mil anos após a crucificação de Jesus - e seria, portanto, uma farsa.
Cientistas da Universidade de Pádua, porém, acreditam que os resultados originais possam ter sido distorcidos por séculos de ação da água e por danos de fogo.Para chegar à conclusão, os autores - o especialista em medição mecânica e térmica Giulio Fanti e o jornalista Saverio Gaeta - examinaram fibras do sudário e as compararam com amostras de tecidos datados desde 3 mil a.C. até a era moderna.
Três testes, envolvendo procedimentos químicos e mecânico, foram fundamentais para a descoberta: os primeiros foram realizados com luz infravermelha, e o outro foi feito com espectroscopia Raman, que mede a radiação através do comprimento de onda e é normalmente utilizada na ciência forense."(Site Terra - 2013)
Lutar pelo que é Meu
"A gente passa a entender melhor a vida
Quando encontra o verdadeiro amor
Cada escolha uma renuncia isso é a vida
Estou lutando pra me recompor
De qualquer jeito o seu sorriso
Vai ser meu raio de sol
De qualquer jeito o seu sorriso
Vai ser meu raio de sol
O melhor presente Deus me deu
A vida me ensinou
A lutar pelo que é meu
O melhor presente Deus me deu
A vida me ensinou
A lutar pelo que é meu
Então deixa eu te beijar
Até você sentir vontade de
Tirar a roupa
Deixa acompanhar esse instinto
De aventura
De menina solta
Deixa a minha estrela orbitar
E brilhar no céu da sua boca
Deixa eu te mostrar
Que a vida pode ser melhor
Mesmo sendo tão louca
De qualquer jeito o seu sorriso
Vai ser meu raio de sol"Charlie Brown Jr
Quando encontra o verdadeiro amor
Cada escolha uma renuncia isso é a vida
Estou lutando pra me recompor
De qualquer jeito o seu sorriso
Vai ser meu raio de sol
De qualquer jeito o seu sorriso
Vai ser meu raio de sol
O melhor presente Deus me deu
A vida me ensinou
A lutar pelo que é meu
O melhor presente Deus me deu
A vida me ensinou
A lutar pelo que é meu
Então deixa eu te beijar
Até você sentir vontade de
Tirar a roupa
Deixa acompanhar esse instinto
De aventura
De menina solta
Deixa a minha estrela orbitar
E brilhar no céu da sua boca
Deixa eu te mostrar
Que a vida pode ser melhor
Mesmo sendo tão louca
De qualquer jeito o seu sorriso
Vai ser meu raio de sol"Charlie Brown Jr
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
A Moda que Surgiu da Guerra
A moda é sempre fascinante. Nós usamos roupas que foram confeccionadas para serem usadas durante os períodos de Guerras. E como vejo história em tudo, eu vou escrever sobre duas confecções que ainda hoje muita gente usa e sabe sequer o motivo de sua criação.
"Uma guerra, seja qual for, deixa sequelas. Até na moda. Das sandálias de tiras de couro dos legionários romanos aos coturnos dos soldados contemporâneos, tudo pode acabar na passarela.
Os aviadores da 2ª Guerra Mundial precisavam de tecnologia que protegesse seus olhos das queimaduras solares, mas sem ter o peso e tamanho das máscaras de voo da década de 1920. Como solução, lentes verde-escuras foram desenvolvidas por médicos norte-americanos em parceria com a empresa de acessórios italianos Ray-Ban, que desenhou e patenteou a armação metálica. As lentes degradé surgiram em 1940, com a parte inferior clara para não atrapalhar a visão dos pilotos do painel de controle do avião.
A capa de lã até os joelhos protegia do tempo ruim e dos fragmentos de balas e bombas disparadas pelos soldados da linha de frente, diz o professor de história da moda João Braga. Em 1901, a Burberrys apresentou a ideia do trenchcoat para o Exército inglês.
Durante a 1ª Guerra, alças e bolsos foram costurados e seu revestimento interno para carregar mapas, estojos de pólvora e espadas. O casaco de trincheira(trenchcoat) dos britânicos funcionava tão bem que foi copiado pelos exércitos da Europa Ocidental, Estados Unidos e União Soviética. Virou febre entre os civis, em especial mulheres, com o regresso dos veteranos"(Revista Aventura na História - Janeiro de 2014)
"Uma guerra, seja qual for, deixa sequelas. Até na moda. Das sandálias de tiras de couro dos legionários romanos aos coturnos dos soldados contemporâneos, tudo pode acabar na passarela.
Os aviadores da 2ª Guerra Mundial precisavam de tecnologia que protegesse seus olhos das queimaduras solares, mas sem ter o peso e tamanho das máscaras de voo da década de 1920. Como solução, lentes verde-escuras foram desenvolvidas por médicos norte-americanos em parceria com a empresa de acessórios italianos Ray-Ban, que desenhou e patenteou a armação metálica. As lentes degradé surgiram em 1940, com a parte inferior clara para não atrapalhar a visão dos pilotos do painel de controle do avião.
A capa de lã até os joelhos protegia do tempo ruim e dos fragmentos de balas e bombas disparadas pelos soldados da linha de frente, diz o professor de história da moda João Braga. Em 1901, a Burberrys apresentou a ideia do trenchcoat para o Exército inglês.
Durante a 1ª Guerra, alças e bolsos foram costurados e seu revestimento interno para carregar mapas, estojos de pólvora e espadas. O casaco de trincheira(trenchcoat) dos britânicos funcionava tão bem que foi copiado pelos exércitos da Europa Ocidental, Estados Unidos e União Soviética. Virou febre entre os civis, em especial mulheres, com o regresso dos veteranos"(Revista Aventura na História - Janeiro de 2014)
domingo, 19 de janeiro de 2014
Um Beijo - Olavo Bilac
"Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto..."
sábado, 18 de janeiro de 2014
Jen e Josh - O Casal Ideal
"Jennifer Lawrence ganhou, no último domingo (12), o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante de comédia por "Trapaça". Mas o grande momento da J-Law, na nossa opinião, foi o amor (que
voltou!) dela com Nicholas Hoult. Tem casal mais incrível, mais lindo,
fofo e legal que esses dois juntos?. No Globo de Ouro, pelo visto, veio a confirmação de que
eles estão juntos novamente."
Esta notícia circulou pela internet durante toda a semana assim como as fotos deles juntos. A foto do beijo entre os dois eu prefiro ignorar...
Eu como uma fã ardorosa sempre vou torcer para que a Jen escolha o Josh é claro. E basta olhar as fotos dos dois para sentir que existe algo mais que uma bela amizade entre eles.
Esta notícia circulou pela internet durante toda a semana assim como as fotos deles juntos. A foto do beijo entre os dois eu prefiro ignorar...
Eu como uma fã ardorosa sempre vou torcer para que a Jen escolha o Josh é claro. E basta olhar as fotos dos dois para sentir que existe algo mais que uma bela amizade entre eles.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Cuiabá e Seus Fantasmas
As ruas estreitas e casarões do Centro de Cuiabá guardam histórias e lendas que a
maioria dos cuiabanos "não acredita, nem duvida". Muitos desses "causos"
estão registrados na memória do cuiabano Aníbal Alencastro, de 70 anos,
que é professor e descendente de Antônio Pedro Alencastro, governador
da Província de Mato Grosso no século 18.
" Entre as lendas estão as de assombração, como a do estudante de direito que conheceu uma bela moça em um baile de carnaval no antigo Clube Feminino de Cuiabá, na Rua Barão de Melgaço, centro da cidade, onde hoje abriga a Secretaria de Cultura do município. "A moça era linda e usava máscara. Quando deu meia-noite ela quis ir embora e falou para o rapaz. Estava chovendo e ele falou que a levaria em casa. Ele então pegou a capa de chuva dele e a cobriu. Eles saíram em um táxi, que na época era chamado carro de praça", relatou.
Segundo o historiador, o jovem era de família tradicional da cidade e estudava no Rio de Janeiro. Nessa época, no entanto, passava as férias na capital. "Quando o carro passou na frente do Cemitério Nossa Senhora da Piedade, ela pediu para parar porque era ali que morava. A moça entrou no cemitério à noite e deixou o rapaz confuso. Sem se conformar com a história, ele procurou o taxista no dia seguinte e pediu que fosse com ele até o cemitério de novo para que pudesse verificar o ocorrido. Lá o estudante conversou com o zelador que procurou o nome da jovem, Teodora, e encontrou em um livro de mortos. Ela já tinha morrido há cinco anos. O jovem pediu para ver o túmulo dela e então viu a foto da moça com quem ele tinha dançado na noite anterior. A capa de chuva que ele tinha emprestado estava em cima do túmulo", relatou.
Existem diversos casarões e lugares antigos conhecidos tradicionalmente por serem mal-assombrados.
Ainda há, nos dias de hoje, gente que escuta vozes e passos no prédio da Prefeitura de Cuiabá. Em um dos departamentos teria sido o Dops (Departamento de Ordem Política e Social) onde várias mortes ocorreram.
Pessoas relatam que ao passarem à noite pela antiga casa da professora Ana Maria do Couto, conhecida como May do Couto, no Centro de Cuiabá, gritos podem ser ouvidos. Uma das explicações populares é que ela tinha câncer e acabou morrendo na própria residência. Ao passar em frente da casa, as pessoas acabam escutando gritos de dor e gemidos da May Couto, motivados pela doença…"
" Entre as lendas estão as de assombração, como a do estudante de direito que conheceu uma bela moça em um baile de carnaval no antigo Clube Feminino de Cuiabá, na Rua Barão de Melgaço, centro da cidade, onde hoje abriga a Secretaria de Cultura do município. "A moça era linda e usava máscara. Quando deu meia-noite ela quis ir embora e falou para o rapaz. Estava chovendo e ele falou que a levaria em casa. Ele então pegou a capa de chuva dele e a cobriu. Eles saíram em um táxi, que na época era chamado carro de praça", relatou.
Segundo o historiador, o jovem era de família tradicional da cidade e estudava no Rio de Janeiro. Nessa época, no entanto, passava as férias na capital. "Quando o carro passou na frente do Cemitério Nossa Senhora da Piedade, ela pediu para parar porque era ali que morava. A moça entrou no cemitério à noite e deixou o rapaz confuso. Sem se conformar com a história, ele procurou o taxista no dia seguinte e pediu que fosse com ele até o cemitério de novo para que pudesse verificar o ocorrido. Lá o estudante conversou com o zelador que procurou o nome da jovem, Teodora, e encontrou em um livro de mortos. Ela já tinha morrido há cinco anos. O jovem pediu para ver o túmulo dela e então viu a foto da moça com quem ele tinha dançado na noite anterior. A capa de chuva que ele tinha emprestado estava em cima do túmulo", relatou.
Existem diversos casarões e lugares antigos conhecidos tradicionalmente por serem mal-assombrados.
Ainda há, nos dias de hoje, gente que escuta vozes e passos no prédio da Prefeitura de Cuiabá. Em um dos departamentos teria sido o Dops (Departamento de Ordem Política e Social) onde várias mortes ocorreram.
Pessoas relatam que ao passarem à noite pela antiga casa da professora Ana Maria do Couto, conhecida como May do Couto, no Centro de Cuiabá, gritos podem ser ouvidos. Uma das explicações populares é que ela tinha câncer e acabou morrendo na própria residência. Ao passar em frente da casa, as pessoas acabam escutando gritos de dor e gemidos da May Couto, motivados pela doença…"
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Oscar - Um Prêmio Fabuloso
Existem três versões de como - após ter sido criado em 1929 pela
Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood - a honraria
ganhou esse apelido no começo da década de 30.
Segundo a mais popular delas, a fonte teria sido um comentário espontâneo de uma secretária executiva da Academia, chamada Margaret Herrick, que, ao ver a estatueta, teria exclamado: "Parece meu tio Oscar!"
Um porém: os historiadores que tentaram checar a veracidade dessa lenda descobriram que Herrick não tinha um tio e, sim, um primo com esse nome. Outros atribuem o batismo ao colunista Sidney Skolsky, o primeiro a usar o termo na imprensa, em 1934.
Como se não bastasse, a atriz Bette Davis reivindicou para si a autoria do cognome, ao dizer que, visto de trás, o troféu lembrava seu marido, o trompetista Harmon Oscar Nelson. A Academia só passou a usar oficialmente o apelido a partir de 1939.
Segundo a mais popular delas, a fonte teria sido um comentário espontâneo de uma secretária executiva da Academia, chamada Margaret Herrick, que, ao ver a estatueta, teria exclamado: "Parece meu tio Oscar!"
Um porém: os historiadores que tentaram checar a veracidade dessa lenda descobriram que Herrick não tinha um tio e, sim, um primo com esse nome. Outros atribuem o batismo ao colunista Sidney Skolsky, o primeiro a usar o termo na imprensa, em 1934.
Como se não bastasse, a atriz Bette Davis reivindicou para si a autoria do cognome, ao dizer que, visto de trás, o troféu lembrava seu marido, o trompetista Harmon Oscar Nelson. A Academia só passou a usar oficialmente o apelido a partir de 1939.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Mistério - Florbela Espanca
Aqui em Cuiabá chove desde o primeiro dia do ano de 2014. É bom para a natureza, pois o ar poluído dá lugar a um ar mais fresco e saudável. E aqui durante a primavera - verão é comum chover todos os dias, entretanto, já estou começando a ficar entediada com esse tempo.
Enquanto estou escrevendo, lá fora está caindo uma chuvinha fina e deixando a temperatura pela casa dos 23º C. Eu me lembro de um poema e vou transcrevê-lo aqui:
"Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.
Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.
Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…
Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!"
Enquanto estou escrevendo, lá fora está caindo uma chuvinha fina e deixando a temperatura pela casa dos 23º C. Eu me lembro de um poema e vou transcrevê-lo aqui:
"Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.
Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.
Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…
Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!"
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
25 Anos de Formada em História
Hoje eu completo 25 anos de formada em Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Federal de Mato Grosso. Para relembrar essa data tão importante eu vou postar algumas fotos do dia mais importante de minha maioridade.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Um Gesto Memorável nas Olimpíadas do México
"Um protesto silencioso de dois atletas norte-americanos contra a discriminação racial nos Estados Unidos marcou os Jogos Olímpicos da Cidade do México.
Em 17 de outubro de 1968, Tommie Smith e John Carlos, respectivamente medalhistas de ouro e bronze nos 200 metros rasos, de luvas negras e punhos cerrados ao alto, permaneceram com as cabeças inclinada durante a execução do hino nacional de seu país.
O gesto remetia aos Panteras Negras, partido fundado em 1966 que defendia o armamento dos negros como forma de defesa, além de indenizações pelo período da escravidão.
Na cerimônia, Smith ergueu o braço direito para representar o poder negro nos EUA, enquanto Carlos levantou o esquerdo, simbolizando a unidade da raça. Ao lado dos colegas, o ganhador da prata, o australiano Peter Norman, se solidarizou usando o símbolo da OPHR em seu uniforme."(Revista Aventuras na História - Janeiro/2014)
Em 17 de outubro de 1968, Tommie Smith e John Carlos, respectivamente medalhistas de ouro e bronze nos 200 metros rasos, de luvas negras e punhos cerrados ao alto, permaneceram com as cabeças inclinada durante a execução do hino nacional de seu país.
O gesto remetia aos Panteras Negras, partido fundado em 1966 que defendia o armamento dos negros como forma de defesa, além de indenizações pelo período da escravidão.
Na cerimônia, Smith ergueu o braço direito para representar o poder negro nos EUA, enquanto Carlos levantou o esquerdo, simbolizando a unidade da raça. Ao lado dos colegas, o ganhador da prata, o australiano Peter Norman, se solidarizou usando o símbolo da OPHR em seu uniforme."(Revista Aventuras na História - Janeiro/2014)
sábado, 11 de janeiro de 2014
Josh e Jen - Só Alegria
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Uma Foto para a História
"O clique seguinte ao da câmara fotográfica foi o do revólver do general Nguyen Ngoc Loan, chefe de polícia do Vietnã do Sul, em Saigon, dia 1º de fevereiro de 1968. A foto é obra do norte-americano Eddie Adams, ele mesmo um antigo combatente dos fuzileiros navais durante a Guerra da Coreia.
O país vivia os primeiros dias da Ofensiva do Tet, decisiva para a vitória do Vietnã do Norte. Loan havia capturado o capitão Nguyen Van Lem, suspeito de haver executado um de seus oficiais. Fêz justiça com as próprias mãos, diante de Adams e de uma equipe da televisão NBC, usando um revólver calibre 38. Adams que ao longo da vida cobriu 13 guerras, ganhou o World Press Photo e o Prêmio Pulitzer.
"O general matou o vietcong e eu matei o general com minha câmera, disse ele. A fotografia continua sendo a arma mais poderosa do mundo."
Segundo Adams, o general Loan era admirado pelos vietcongues e ajudava na construção de hospitais e no amparo a orfãos de guerra. Era alguém que lutava por seu país e modo de vida. O prisioneiro havia matado famílias e colegas do general.
A foto arruinou a vida dele. Quando ele ficou doente, fui visitá-lo no hospital. Ele nunca me culpou pela foto. Ele sempre usava o clichê 'Eu estava fazendo o meu trabalho e você, o seu' [...]
Loan viveu nos EUA, onde abriu uma pizzaria, mas teve de fechá-la ao ser reconhecido. Adams lembrou que em sua última visita ao general leu, pichado no banheiro do restaurante: "Nós sabemos quem você é, fdp". (Revista Aventuras na História - Out. 2013)
O país vivia os primeiros dias da Ofensiva do Tet, decisiva para a vitória do Vietnã do Norte. Loan havia capturado o capitão Nguyen Van Lem, suspeito de haver executado um de seus oficiais. Fêz justiça com as próprias mãos, diante de Adams e de uma equipe da televisão NBC, usando um revólver calibre 38. Adams que ao longo da vida cobriu 13 guerras, ganhou o World Press Photo e o Prêmio Pulitzer.
"O general matou o vietcong e eu matei o general com minha câmera, disse ele. A fotografia continua sendo a arma mais poderosa do mundo."
Segundo Adams, o general Loan era admirado pelos vietcongues e ajudava na construção de hospitais e no amparo a orfãos de guerra. Era alguém que lutava por seu país e modo de vida. O prisioneiro havia matado famílias e colegas do general.
A foto arruinou a vida dele. Quando ele ficou doente, fui visitá-lo no hospital. Ele nunca me culpou pela foto. Ele sempre usava o clichê 'Eu estava fazendo o meu trabalho e você, o seu' [...]
Loan viveu nos EUA, onde abriu uma pizzaria, mas teve de fechá-la ao ser reconhecido. Adams lembrou que em sua última visita ao general leu, pichado no banheiro do restaurante: "Nós sabemos quem você é, fdp". (Revista Aventuras na História - Out. 2013)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Simone de Beauvoir
A escritora, ícone do feminismo e filósofa integrante do movimento existencialista, Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beuavoir, nasceu na cidade de Paris, na França, mais precisamente no boulevard du Montparnasse 103, no dia 9 de janeiro de 1908.
Sempre frequentando escolas particulares, Simone se gradua em filosofia, em 1929, e neste mesmo ano tem um encontro decisivo com o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, com quem manterá um relacionamento por toda sua vida. Mesmo determinada a ser escritora, a filósofa passa a lecionar para sobreviver. Na década de 30 ela conhece Raymond Aron, Paul Nizan, Pierre Guille e Madame Morel.
Ela atua em várias instituições escolares, de 1931 a 1943. Simone e Sartre criam, em 1945, o veículo Les Temps Modernes, de periodicidade mensal, na qual ambos produzem os principais textos. Nos anos 40 ela integra um círculo de filósofos literatos que conferem ao existencialismo uma coloração literária. No final desta década, em 1949, a autora lança sua obra-prima O Segundo Sexo, que logo se torna um clássico do movimento feminista.
Em A Cerimônia do Adeus, de 1981, ela narra o fim da existência de Sartre, com quem ela sempre manteve um relacionamento aberto e controvertido, pois ambos cultivavam relações com outros parceiros, e compartilhavam as experiências adquiridas neste e em outros campos da existência, em função de um pacto estabelecido entre ambos. O filósofo acreditava que os dois, antes mesmo de constituírem um casal apaixonado, eram escritores; sendo assim, era necessário mergulhar na essência do Homem, o que só seria possível com a vivência de inúmeras experiências. Daí a idéia de viver o máximo possível e trocar entre si as vivências de ambos.
Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.
" Em todas as lágrimas há uma esperança.
Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade.
É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente.
É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.
Se vivermos durante muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas."
Sempre frequentando escolas particulares, Simone se gradua em filosofia, em 1929, e neste mesmo ano tem um encontro decisivo com o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, com quem manterá um relacionamento por toda sua vida. Mesmo determinada a ser escritora, a filósofa passa a lecionar para sobreviver. Na década de 30 ela conhece Raymond Aron, Paul Nizan, Pierre Guille e Madame Morel.
Ela atua em várias instituições escolares, de 1931 a 1943. Simone e Sartre criam, em 1945, o veículo Les Temps Modernes, de periodicidade mensal, na qual ambos produzem os principais textos. Nos anos 40 ela integra um círculo de filósofos literatos que conferem ao existencialismo uma coloração literária. No final desta década, em 1949, a autora lança sua obra-prima O Segundo Sexo, que logo se torna um clássico do movimento feminista.
Em A Cerimônia do Adeus, de 1981, ela narra o fim da existência de Sartre, com quem ela sempre manteve um relacionamento aberto e controvertido, pois ambos cultivavam relações com outros parceiros, e compartilhavam as experiências adquiridas neste e em outros campos da existência, em função de um pacto estabelecido entre ambos. O filósofo acreditava que os dois, antes mesmo de constituírem um casal apaixonado, eram escritores; sendo assim, era necessário mergulhar na essência do Homem, o que só seria possível com a vivência de inúmeras experiências. Daí a idéia de viver o máximo possível e trocar entre si as vivências de ambos.
Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.
" Em todas as lágrimas há uma esperança.
Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade.
É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente.
É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.
Se vivermos durante muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas."
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
"Causos" Sobrenaturais do Liceu Cuiabano
Neste ano de 2014, o Liceu Cuiabano completa 135 anos. Como em qualquer escola do mundo aqui também existem "fantasmas" e "assombrações". Uns juram terem visto e outros terem ouvido o espectro do menino que circula pelo Liceu Cuiabano, principalmente à noite.
O funcionário Laiziney Lopes Moreira, há 39 anos trabalhando na escola, e outros tantos morando com a família no prédio do Liceu, quando ainda era Escola Estadual de Mato Grosso, ele afirma nunca ter visto nem o garoto, tão pouco a loira dos banheiros.
Mesmo como ceticismo aparente, Laiziney Moreira é um contador de "causos", todos regados a muito mistério, com forte presença sobrenatural. Ele chegou na escola em 1967 quando o pai Sidney Lopes de Oliveira foi trabalhar como administrador do prédio. Desde então, marca cronologicamente as décadas a partir de fatos repletos de mistérios.
O primeiro deles quando ainda era garoto, aconteceu na década de 70, quando uma professora teve um surto psicótico em plena sala de aula e mascarada com creme dental subiu na mesa da sala, ameaçando urinar ali mesmo. "A prfessora foi internada e morreu anos depois no Adauto Botelho(hospital psiquiátrico), conta.
Na década de 80 a morte de um amigo deixou um rastro de tristeza e incredulidade. O rapaz, funcionário da escola, trabalhava na manutenção. Na sexta-feira houve discussão com uma professora. Ela pediu para ele comprar um maço de cigarros e por ser evangélico,o aluno se recusou.
Na segunda-feira a escola estava de luto em virtude de um acidente de moto que matou o aluno. Na terça, quando essa mesma professora veio dar aula, teve uma crise e desmaiou na sala de aula. Laiziney e um outro funcionário foram socorrê-la e tiveram uma surpresa. "Quando ela voltou a si contou que havia acabado de encontrar o aluno, no mesmo lugar, e que ele pedira desculpas".
O funcionário Laiziney Lopes Moreira, há 39 anos trabalhando na escola, e outros tantos morando com a família no prédio do Liceu, quando ainda era Escola Estadual de Mato Grosso, ele afirma nunca ter visto nem o garoto, tão pouco a loira dos banheiros.
Mesmo como ceticismo aparente, Laiziney Moreira é um contador de "causos", todos regados a muito mistério, com forte presença sobrenatural. Ele chegou na escola em 1967 quando o pai Sidney Lopes de Oliveira foi trabalhar como administrador do prédio. Desde então, marca cronologicamente as décadas a partir de fatos repletos de mistérios.
O primeiro deles quando ainda era garoto, aconteceu na década de 70, quando uma professora teve um surto psicótico em plena sala de aula e mascarada com creme dental subiu na mesa da sala, ameaçando urinar ali mesmo. "A prfessora foi internada e morreu anos depois no Adauto Botelho(hospital psiquiátrico), conta.
Na década de 80 a morte de um amigo deixou um rastro de tristeza e incredulidade. O rapaz, funcionário da escola, trabalhava na manutenção. Na sexta-feira houve discussão com uma professora. Ela pediu para ele comprar um maço de cigarros e por ser evangélico,o aluno se recusou.
Na segunda-feira a escola estava de luto em virtude de um acidente de moto que matou o aluno. Na terça, quando essa mesma professora veio dar aula, teve uma crise e desmaiou na sala de aula. Laiziney e um outro funcionário foram socorrê-la e tiveram uma surpresa. "Quando ela voltou a si contou que havia acabado de encontrar o aluno, no mesmo lugar, e que ele pedira desculpas".
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Folia de Reis
"A Folia de Reis é uma manifestação cultural importante dentro da tradição católica e que hoje foi incorporada por outras vertentes religiosas. A festa que relembra o momento em que Jesus, recém nascido, recebe a visita dos três reis magos, é comemorada no dia 6 de janeiro.
O Dia de Reis, comemorado em 6 de janeiro, surgiu quando os três reis magos, Belchior, Gaspar e Baltazar foram até onde Jesus nasceu para lhe levar presentes, e no séc. VIII a Igreja Católica transformou os reis magos em santos.
Gaspar partiu da Ásia, levando incenso para proteger o Messias. Da Europa, o enviado foi Belchior ou Melchior. A mirra não foi esquecida, Baltazar levou-a da África, como lembrança oferecida aos profetas. É um óleo ou resina extraído de uma planta, utilizado para o preparo de medicamentos.
Em diversas cidades brasileiras as festas são animadas com sanfona, reco-reco, caixa, pandeiro, chocalho, violão e outros instrumentos. Os foliões partem pela noite adentro em longas caminhadas, levando a bandeira (estandarte de madeira ornado com motivos religiosos), a qual tributam especial respeito.
Vão liderados por mestre e contra-mestre, figuras importantes dentro da Folia por conhecerem os versos - são os puxadores do canto. Até 1967, a data era feriado nacional, por ser considerado dia santo, compondo uma tríade com o Natal e o Ano Novo"( Leidiane Montfort - Jornal A Gazeta)
O Dia de Reis, comemorado em 6 de janeiro, surgiu quando os três reis magos, Belchior, Gaspar e Baltazar foram até onde Jesus nasceu para lhe levar presentes, e no séc. VIII a Igreja Católica transformou os reis magos em santos.
Gaspar partiu da Ásia, levando incenso para proteger o Messias. Da Europa, o enviado foi Belchior ou Melchior. A mirra não foi esquecida, Baltazar levou-a da África, como lembrança oferecida aos profetas. É um óleo ou resina extraído de uma planta, utilizado para o preparo de medicamentos.
Em diversas cidades brasileiras as festas são animadas com sanfona, reco-reco, caixa, pandeiro, chocalho, violão e outros instrumentos. Os foliões partem pela noite adentro em longas caminhadas, levando a bandeira (estandarte de madeira ornado com motivos religiosos), a qual tributam especial respeito.
Vão liderados por mestre e contra-mestre, figuras importantes dentro da Folia por conhecerem os versos - são os puxadores do canto. Até 1967, a data era feriado nacional, por ser considerado dia santo, compondo uma tríade com o Natal e o Ano Novo"( Leidiane Montfort - Jornal A Gazeta)