O carvalho foi uma árvore sagrada para muitos povos antigos. Para os antigos gregos, era a árvore de Zeus, o principal deus. O primeiro oráculo grego a ser estabelecido foi o de Dodona, no Épiro, que tinha como centro uma árvore sagrada de carvalho que respondia às questões a ela formuladas através do ruído de suas folhas e dos pássaros que nela habitavam. A interpretação dos ruídos era feita pelos sacerdotes
Para os povos germânicos, era a árvore do deus do trovão, Thor. Em 723, o santo católico São Bonifácio derrubou um carvalho sagrado perto da moderna cidade alemã de Fritzlar que era dedicado a Thor. São Bonifácio utilizou a madeira do carvalho para construir uma capela no lugar da atual catedral de Fritzlar. Tal fato é reconhecido como o início simbólico da cristianização da Germânia
Os antigos sacerdotes celtas, os druidas, se reuniam nos bosques de carvalho. Uma das interpretações para a palavra "druida" é a de que significava "conhecimento do carvalho". O carvalho era a árvore sagrada dos celtas. O visgo (Viscum album) que crescia sobre os ramos de carvalho era especialmente sagrado para os celtas e era colhido com uma foice de ouro e usado em cerimônias religiosas.
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