quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Hoje é Sim, o Dia das Bruxas

Todos os anos eu posto sobre o  31 de outubro, quem se interessar em saber a verdadeira História da origem do Samhain basta entrar nos posts do mês de outubro, e sempre tenho que ouvir que não, hoje é o Dia do Saci. Mas, de onde vem essa ideia?

"Pensando em homenagear e perpetuar a cultura do País e ir de encontro ao consumismo e comercialização que acontecem no Dia das Bruxas, estudiosos e entusiastas do folclore brasileiro criaram o Dia do Saci e instituíram a celebração para o mesmo dia do Halloween. A ideia surgiu da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci), criada em 2003 em São Luiz do Paraitinga, interior de São Paulo, para estudar não só o saci, como outros mitos brasileiros."

Nada contra essa ideia, mas já existe um Dia do Folclore no Brasil ou seja, 22 de agosto. Mesmo assim: 

"O Dia do Saci pode ser considerado um tipo de "oposição" ao Dia das Bruxas, mas a crítica é apenas ao grande consumismo que acontece na época do Halloween, segundo conta Paiva. "É a segunda maior festa de consumo americana, ficando atrás apenas do Natal. É normal ter chegado ao Brasil com os cursos de inglês e etc, mas aí a coisa foi tomando dimensões e começou a extrapolar", comenta o articulista, que se considera ativista de "sacizada"."

É certo que foram os professores dos cursos de inglês que introduziram a data no Brasil, mas é importante lembrar que o Samhain era uma festa da Civilização Celta. Essa festa só chegou aos Estados Unidos e em alguns países da Europa pelos descendentes ou seja, os irlandeses, ingleses, espanhóis, alemães e portugueses. 

Quando o Brasil foi "colonizado" em 1530, Idade Moderna - Séc. XVI, o Tribunal do Santo Ofício ou Inquisição estava em plena atuação e as Culturas dos povos "pagãos" deveriam desaparecer assim como seus defensores. O povo português também descende dos Celtas, entretanto, fora cristianizado e a influencia da Religião da Deusa deu lugar a Religião de Deus. Pesquisas revelam que mais da metade dos portugueses ou 55% descende também dos Celtas.


Então, se a Igreja Católica não tivesse presente no Reino Português, nós estaríamos comemorando o Samhain também; então vamos respeitar os costumes das Antigas Civilizações e não tentar acabar com eles. E quem quiser comemorar o querido personagem de Monteiro Lobato fique à vontade.

E discordo quando o Senhor Paiva diz que o Halloween é uma festa de consumo tão importante quanto o Natal; nos Estados Unidos o Dia de Ação de Graças, 22/11, é mais importante que o Natal. 


segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Dia Nacional do Livro


Terminou o período eleitoral, então está na hora de apreciar a leitura de bons livros, pois como já postei aqui a "Era da Burrice" está vencendo em nações civilizadas, imagine como não serão os resultados quando ela for feita no Brasil?

Como diz o editorial do jornal A Gazeta de hoje " o ato da leitura é uma das oportunidades mais democráticas e acessíveis de desenvolvimento pessoal e profissional. Permite a expansão de si mesmo e a abertura de um caminho para o despertar do potencial pleno. Por isso precisa ser incentivado em casa, na escola, no ambiente profissional."

Resultado de imagem para dia do livro outubro 
Eu irei aproveitar e ler tudo que for possível antes que alguém tenha a infeliz ideia, de promover a queima em praça pública dos títulos "subversivos". A História pode não se repetir em sua totalidade, mas quando se trata de livros, desde que Gutemberg inventou a imprensa, o prazer dos inquisidores e ditadores é fazer uma fogueira e apreciar os livros virarem cinzas!.

"Nesta segunda-feira (29) é comemorado o Dia Nacional do Livro. A data é simbólica e surgiu em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Livro, em 1810, pela Coroa Portuguesa. Na época, D. João VI trouxe para o Brasil milhares de peças da Real Biblioteca Portuguesa, formando o princípio da Biblioteca Nacional do Brasil, fundada em 29 de outubro de 1810.

A celebração reforça o poder dos livros como bem cultural essencial para a formação cidadã e para o desenvolvimento das pessoas, além de propagar a contribuição dos autores através dos séculos.

A data serve para trazer reflexão sobre maneiras de propagar a importância da palavra escrita e de permitir que todas as pessoas,  por meio de programas de alfabetização, tenham acesso à leitura, em publicações, livrarias, bibliotecas e escolas.

(...)

 De acordo com a Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2016, 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro. Para 67% das pessoas entrevistadas, não houve alguém que incentivasse a leitura em sua trajetória. Dos 33% que tiveram alguma influência, a mãe, ou representante do sexo feminino, foi a principal responsável (11%), seguida pelo professor (7%)."(sounoticia.com.br)

sábado, 27 de outubro de 2018

Ideias Erradas sobre A Idade Média

A Idade Média ou "Idade das Trevas" está tão presente na atualidade que chega a dar medo! A intolerância religiosa, o racismo, a xenofobia, a homofobia estão em alta nos últimos meses. É interessante estudar mais um pouco sobre aquele período sombrio para que o pior não se repita.

"1. As pessoas desconfiavam de todas as formas de magia e bruxas eram frequentemente queimadas

 Na maioria dos casos de histórias medievais, a magia é tratada com desconfiança na melhor das hipóteses, ou como blasfêmia na pior. Mas nem todas as reivindicações de magia na Idade Média eram tratadas como heresia.

No livro “Misconceptions About the Middle Ages”, Anita Obermeier elucida que, durante o século 10, a Igreja Católica não estava interessada em julgar bruxas por heresia; estava mais interessada em erradicar superstições heréticas sobre “criaturas noturnas voadoras”. E no século 14 na Inglaterra, era possível consultar um mago ou uma bruxa para resolver problemas pequenos, como encontrar um objeto perdido.

No geral, na Inglaterra medieval, a magia sem quaisquer componentes heréticos era tolerada. Eventualmente, o final do século 15 deu origem a Inquisição Espanhola, e daí sim as bruxas começaram a ser caçadas.

Queima das bruxas não era impossível na Idade Média, mas também não era corriqueira. Obermeier explica que, no século 11, a feitiçaria era tratada como um crime secular, mas a igreja emitia várias reprimendas antes de recorrer a queima. Ela coloca a primeira queima por heresia em 1022 em Orleans e a segunda em 1028 em Monforte. Rara nos séculos 11 e 12, torna-se uma punição um pouco mais comum no século 13 para os hereges recorrentes.

Por fim, a queima também era uma punição que dependia de onde você estava. No século 14, você provavelmente não seria queimado como bruxa na Inglaterra, mas poderia muito bem ser na Irlanda.

2.  Medicina era baseada em pura superstição

 Sim, muitas vezes a cura vinha “dos deuses”, e um monte de coisas na medicina medieval era baseado no que poderíamos considerar hoje besteira mística. Uma grande quantidade de diagnóstico envolvia astrologia e teoria humoral. A sangria era um método respeitado de tratamento, e muitos dos curativos não eram apenas inúteis – eram francamente perigosos.

Ainda assim, alguns aspectos da medicina medieval eram lógicos mesmo para os padrões modernos. Envolver pacientes de varíola em pano de carmesim, o tratamento da gota com plantas do gênero Colchicum, usar óleo de camomila para dor de ouvido – todos esses eram tratamentos eficazes. E, enquanto a noção de um cirurgião-barbeiro é horrível para muitos de nós, alguns desses cirurgiões eram realmente talentosos. John Arderne, por exemplo, já empregava anestésicos em sua prática, e muitos médicos eram hábeis em tratar catarata, costurar abscessos e reposicionar ossos deslocados.

3.  Apenas o prazer sexual dos homens era importante

É fato que a mulher não tinha exatamente um papel elevado na Idade Média, mas pelo menos era reconhecido que elas também podiam gostar da coisa.

Uma crença comum durante a Idade Média era de que as mulheres eram mais lascivas do que os homens. Muito mais, na verdade. O estupro era um crime na Inglaterra Medieval do século 14, mas não entre os cônjuges. A esposa não podia legalmente recusar os avanços de seu marido, mas o marido também não podia recusar os avanços de sua esposa. A crença popular era que as mulheres estavam sempre ansiando por sexo, e que era ruim para a sua saúde não ter relações sexuais regularmente.

O orgasmo de uma mulher também era importante; outra crença comum era de que uma mulher não podia engravidar sem um orgasmo. Infelizmente, isso tornava impossível para vítimas de estupro grávidas condenarem seu atacante."(hypsciense.com)

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Supernatural: Entrevista com Jared Padalecki

O episódio 14x2 teve 1,53 milhões de espectadores e foi magníficooooo, aliás Supernatural não está há 13 anos no ar à toa né? E o de hoje, 14x3 - A Cicatriz, parece que também vai ser top; só nos resta aguardar.

Eu li uma entrevista do Jared/Sam no site adorocinema esta e irei postá-la aqui, simplesmente por que todos amam falar sobre o fim que Sam e Dean terão no final da Série. Todos já sabemos que a 14ª não é a última temporada, entretanto, mesmo sendo chato falar disso vamos ler o que ele disse.

 "Os irmãos Winchester estão de volta! Supernatural retorna para sua 14ª temporada no próximo dia 23 de outubro, nas telas da Warner Channel. O AdoroCinema teve a oportunidade de conversar com o elenco da série. Abaixo, você confere como foi o papo com Jared Padalecki, o nosso Sam.

Sam assume uma posição de líder na 14ª temporada sem a presença de Dean. O que podemos esperar dessa nova realidade?

Eu sinto que o Sam está em uma posição diferente de quando ele liderou pela última vez, porque daquela vez era algo como “Nós podemos fazer isso, mas eu preciso ser o líder”, e dessa vez é algo mais como “Caramba, eu acho que sobrou para mim, o que eu devo fazer?”. Ele está preocupado com o irmão, têm pessoas de outra realidade vivendo no bunker, e essas pessoas querem matar o Michael. O objetivo do Sam é salvar o Dean e o deles é matar o Michael, que destruiu o mundo deles, não se importam com o Dean. Então o papel do Sam é baixar os ânimos, algo que ele é bom, eu gosto das partes do Sam em que ele é mais general, comandando por trás das cenas. O Sam sabe que o poder dele está no cérebro, e eu gosto dessa parte acadêmica e pensativa.

Após 14 temporadas, o que te deixa animado para retornar para Supernatural?

Eu gosto muito do Sam Winchester, eu aprendi muito sobre mim mesmo fazendo este personagem, eu adoro todas as pessoas com quem eu trabalho, eu conheci a mãe dos meus filhos na série, todos nós nos damos muito bem. Eu adoro contar essa jornada e eu não consigo pensar em nenhum outro filme ou série que eu preferia estar como ator, porque eu faço tantas coisas como Sam, eu faço drama, eu faço comédia, eu morro e volto, eu apareço em Scooby Doo, são tantas coisas que eu posso fazer em Supernatural que eu tenho inveja de mim mesmo.
Como tem sido lidar com Jensen como vilão nesta temporada?

Nós já lidamos um pouco com isso quando ele era um demônio. É divertido e a primeira vez que eu vi o Michael foi no vídeo da San Diego Comic-Con, e eu achei bem legal. Já houve vezes que o Dean e o Sam estiveram brigados, e algumas o Sam estava certo, outras o Dean estava, e isso sempre é legal de se explorar.
 
Após 14 anos, muito se fala sobre o final da série. Você gostaria de um final aberto ou definitivo dos personagens?

É estranho falar sobre o fim de Supernatural, nós já pensamos sobre isso, já falamos disso. Como um fã de histórias, de livros, eu amo ler trilogias, eu amo acabar um livro porque eu sempre posso voltar, reler e reviver isso, mas como um fã de histórias eu acho que se fosse para terminar eles tem que morrer, porque se eles continuarem vivos eles vão continuar caçando, e se eles continuarem caçando as histórias vão continuar também e eu quero vê-las, seria difícil mas eu acho que pelo menos um dos dois tem que morrer. Mais eu não sou um escritor, então se eles deixarem aberto eu adoraria voltar."

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Rua Lava Pés em Cuiabá

 Cuiabá tem ruas históricas, aconchegantes e floridas. A capital de Mato Grosso cresceu, entretanto, os cuiabanos de tchapa e cruz como eu, não sabem os nomes de ruas. Nós costumamos perguntar: "fica perto de onde"? Aí, gente diz o nome da rua... Quem vem de fora do Estado ou do interior, fica literalmente enlouquecido, então o jeito é perguntar para um guarda de trânsito ou policial.
Que tal conhecer a história de uma rua bem movimentada?

"Lava Pés

Segundo Aníbal Alencastro, a primeira rua chamada de Lava Pés foi onde atualmente é a 24 de Outubro, que, inclusive, também já teve vários outros nomes. Mas a maioria dos cuiabanos liga o nome à rua no trecho entre o Goiabeiras Shopping e ao 44º Batalhão de Infantaria Motorizada, que hoje se chama José Monteiro de Figueiredo.

Mas a história por trás do nome Lava Pés vem de muitos e muitos anos atrás. Antigamente havia um comércio chamado Mercado Público, entre a Generoso Ponce e a Joaquim Murtinho, onde atualmente funciona uma galeria. Este foi o segundo mercado da Capital, um importante ponto de comércio entre as décadas de 50 e 60 do século passado.
À época, os tropeiros, como eram conhecidas as pessoas que atravessavam extensas áreas transportando gado e mercadorias, traziam os produtos, que seriam comercializados em Cuiabá, de locais próximos, como Livramento, Nossa Senhora da Guia e Acorizal.

Os produtos – feijão, arroz, entre outros, eram transportados dentro de malas de couro (cangalhas) e colocados em cima de bois. Os tropeiros vinham para a Capital pela Estrada da Guia a pé, tocando os animais, em uma estrada de terra, que passava em frente ao local em que hoje é o quartel, e seguiam pela Rua 24 de Outubro, que nessa época ainda não tinha nome.
A Rua 24 de Outubro hoje tem a praça Clóvis Cardoso, onde fica a barraquinha do famoso Zé Dog. 
Antigamente, no local havia um pequeno lago, que era a nascente do Córrego da Pólvora. Os carroceiros passavam por esse local e, em seguida, desciam a “Rua do Coxim”, atual Avenida Isaac Povoas, por sinal uma estrada muito ruim.

A nascente era então uma parada dos tropeiros, para dar água para os bois e lavar os pés, visto que vinham de longos caminhos em estradas de chão. Por isso, o local ficou conhecido como Lava Pés e deu nome à rua. Lá eles se preparavam para ir até o Mercado Municipal, onde eles acomodavam as tropas e entregavam as mercadorias."(midianews.com.br/)

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Motivos para Assistir A Maldição da Mansão Hill

Hoje, aproveitei para deixar as notícias sobre a política de lado e resolvi começar a assistir a tão falada série da netflix "A Maldição da Mansão Hill". Baseada num livro "A assombração da Casa da Colina"de 1959. Eu particularmente, não assisto filme ou série de terror à noite, por motivos óbvios, kkkkkkk... Possui 10(dez) episódios de uma hora que passa  muito rápido.

Levei alguns sustos e recomendo porque está muito bem feita, nada tão aterrorizante como disseram várias pessoas, entretanto, os diálogos são melhores que os sustos. Então, vejam alguns dos motivos que me levaram assistir e amar essa série.
 
"1 - Antes de mais nada, o enredo

A série tem sido apresentada como uma mistura de American Horror Story com This is Us. Um casal com cinco filhos se muda para uma grande casa mais afastada na cidade. Eles pretendem reformar o local e vendê-lo depois. Mas claro, o lugar está longe de ser um sonho. Diversos eventos misteriosos ocorrem por lá, seguidos de uma grande tragédia. Anos mais tarde, os membros da família, agora separados, precisam lidar com os traumas, inseguranças e medo do passado.
 2 - Estrutura narrativa

 O criador da série, Mike Flanagan, se inspirou na estrutura narrativa de Lost para contar a história da família Crain. Dessa forma, durante os episódios temos sempre duas linhas temporais, uma do passado e outra no presente. Ainda melhor, Flanagan dedicou ao menos um capítulo a cada personagem para focar nos seus conflitos individuais. Esse método permitiu a série explorar os integrantes da família com mais atenção e cuidado. Em consequência, além de entendermos melhor o drama de todos eles, desenvolvemos afinidade maior com um ou outro personagem.
3 - Sem excessos

As obras de terror atuais são bastante recheadas de jump scare. A técnica foi usada a exaustão ao longo dos anos. Por isso, quando assistimos um filme ou série do gênero, é possível saber o momento que eles acontecerão. Algo que não acontece aqui. Os - possíveis - sustos que ocorrem durante a história ocorrem na frequência certa e, muitas vezes, em momentos inesperados. O mesmo pode ser dito do próprio conflito em torno da trama. Não há drama ou choros em excesso ou desnecessários.
 4 - Aborda doença mental sem medo

Os eventos transcorridos na residência Hill marcaram a vida de cada um dos membros da família Crain. As crianças cresceram sob efeitos de acontecimentos traumáticos e precisaram amadurecer mais rápido que o normal. Como resultado, embora a maioria deles alcançou estabilidade na vida, eles se tornaram adultos inseguros e cheios de problemas. Steven, o mais velho dos irmãos, nunca teve vergonha de falar em voz alta que sua família tinha complicações de saúde mental. Ele era tão seguro disso que acreditava firmemente ser algo genético.
 5 - Genuinamente aterrorizante

Assim como os risos numa obra de comédia, os sustos no terror também são relativos. Apesar disso, e de boa parte do público reagir de maneira semelhante, sempre haverá pessoas que não se amedrontam fácil. Porém, não é muito legal tirar o próprio umbigo de base. A quantidade de sustos não diminui o gênero ou mesmo abaixa a qualidade das obras. A série é assustadora por sua ambientação, pela escolha de enquadramentos, pelas luzes selecionadas, pelas atuações, pelo suspense bem desenvolvido. Enfim, por um conjunto de elementos. E claro, alguns sustos!"(www.fatosdesconhecidos.com.br)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

"A Era da Burrice"

A revista Superinteressante deste mês, capa acima, está simplesmente maravilhosaaaaaa... A pesquisa sobre a "Era da Burrice" que começou nos países ditos "civilizados" é estarrecedora.! O Brasil não entrou, ainda bem pois o índice da desinformação me deixa envergonhada; isso não acontece somente entre os adolescentes, mas principalmente entre os já formados, adultos e muitos idosos. Em outro poste darei os dados da burrice que vem assolando os países e os motivos, mas agora uma analise me chamou a atenção...

É sempre bom lembrar que sou uma Historiadora e não defendo uma ideologia em particular, apenas me preocupo que na Era da Informação, a BURRICE tenha alcançado um nível tão alto que me pergunto se foi por isso que estudei tanto?!


"A reportagem da revista Superinteressante (Editora Abril, R$ 18), começa com um parágrafo tão perfeito em termos de definição do que estamos vivendo que vou transcrevê-lo na íntegra:

“Discussões inúteis, intermináveis, agressivas. Gente defendendo as maiores asneiras, e se orgulhando disso. Pessoas perseguindo e ameaçando as outras. Um tsunami infinito de informações falsas. Reuniões, projetos, esforços que não dão em nada. Decisões erradas. Líderes políticos imbecis.”

 A reportagem é muito interessante e vale a leitura completa, mas só essas primeiras frases valem reflexões importantes e convido você a analisar comigo uma a uma.
 
“Discussões inúteis, intermináveis, agressivas.”
As redes sociais estão aí para confirmar a veracidade da frase. Gente que diz não ter tempo para nada (e por isso não executa seu trabalho, nem termina as tarefas mais básicas) passa horas a fio em discussões inúteis e cheias de agressividade. Certamente você já presenciou ou participou disso.
 
“Gente defendendo as maiores asneiras, e se orgulhando disso.”

Estudos comprovam um fato absurdo: quanto mais ignorante uma pessoa é em determinado tema, mais ela tende a achar que o domina.
Então, para quem acha que sabe tudo sobre a política americana, sobre o conflito entre israelenses e palestinos ou sobre a ditadura brasileira a ponto de discutir isso nas redes, cuidado! Tem muita gente passando vergonha achando que está abafando. Defender o que não conhece é burrice. Acusar e ofender o que não conhece também é burrice.
 
“Pessoas perseguindo e ameaçando as outras.”

Muito se fala em democracia, mas basta alguém ter uma opinião diferente para ser atacado, xingado e ameaçado (pelos “defensores” da democracia, claro!). Na iminência de alguém apresentar um argumento contrário às suas ideias, muitos ameaçam calar a pessoa a força. Democracia sim, desde que não vá contra o que a pessoa pensa, né? Ah, tá!
 
“Um tsunami infinito de informações falsas.”

Outra frase muito importante extraída da reportagem da Superinteressante: “O cérebro luta para manter nossas opiniões – mesmo que isso signifique ignorar os fatos.” Então, se uma fake news apoia o que a pessoa pensa, o que ela faz? Checa a fonte, se certifica se é verdade e, em caso de ser mentira, não compartilha? Não, claro que não! Ela posta na hora, como sendo a mais pura verdade, mesmo que seja piada do Sensacionalista.

“Decisões erradas.”

Com um cérebro abarrotado de informações inúteis, de onde tirar subsídios para tomar decisões corretas? As pessoas sabem tudo nas redes sociais, mas, na vida real, não sabem tomar as decisões simples no dia a dia.
 
“Líderes políticos imbecis.”

É sério mesmo que você defende os políticos a ponto de perder amizades? É sério que você acha que o SEU candidato (aquele que nem sabe que você existe) vai salvar o país inteiro? É sério que brigar até com a família vale a pena? É sério mesmo que esse pessoal que aí está representa você a tal ponto?

Nós estamos na era da burrice, sim, mas não temos que ser burros. Quem tem inteligência vai entender e refletir. Quem não tem…"(meuestilo.r7.com)

domingo, 21 de outubro de 2018

Como as Democracias Morrem - Livro

Domingão com jeito de que vai chover de novo e isso nos deixa lentos e preguiçosos... Então, ler, maratonar algo é uma pedida pra lá de interessante. O Enem se aproxima e muitos alunos começam a apostar qual será o tema da redação, independente do assunto, o bom leitor não tem dificuldades. E é sempre bom ler tudo que aparece, isto é, de fonte segura é claro.

Uma professora de português diz "é necessário que o candidato não só apresente argumentos, ele precisa trazer informações e dados, argumentos de autoridades, fatos e pesquisas. Fugir do senso comum é sempre um grande desafio para fazer uma argumentação que seja consistente". E nossos alunos preferem ficar com as informações do facebook, do zap zap do que ler um bom livro, artigo ou procurar se informar com os detentores do conhecimento ou seja, os professores.!

E por falar em um bom argumento o livro "Como as Democracias Morrem", lançamento no início de 2018, vem deixando-nos de "cabelo em pé", literalmente, com a política nos Estados Unidos, Europa, América Latina, África, Ásia e principalmente no Brasil. O livro é arrepiante e pertinente, mas como poucos irão comprá-lo, então, postarei uma análise interessante que encontrei no site metrópolis:

"O Metrópoles enumerou 5 lições de Como As Democracias Morrem:

1. Teste do nível de autoritarismo
 

Baseados em estudos precedentes, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt apresentam quatro indicadores para ver se um político tem ou não perfil autoritário. Os quesitos apontados são: 1) rejeição (ou comprometimento fraco) com as regras do jogo democrático; 2) negação da legitimidade dos oponentes políticos; 3) tolerância ou encorajamento à violência; e 4) prontidão para reduzir as liberdades civis dos oponentes, incluindo a mídia.

2. Fortalecimento das instituições
 

Parlamento, Judiciário, partidos políticos, Ministério Público e outras instituições democráticas são elementos essenciais para a manutenção de regimes democráticos. Não à toa, governantes autoritários tendem a impôr políticas visando enfraquecer essas instâncias. Nada mais perigoso!

3. Regras vs. Normas
 

Analisando o caso norte-americano, os estudiosos diferenciam regras constitucionais das normas – espécie de conjunto de costumes presentes no mundo político. Para eles, esses últimos são essenciais na manutenção da democracia, pois definem quais são os comportamentos não-aceitáveis, mesmo que legais, dos agentes políticos.

4. Polarização, um perigo
 

Essa lição, os brasileiros conhecem bem. Steven Levitsky e Daniel Ziblatt alertam para o potencial destrutivo da polarização. “Tolerância mútua [entre adversários políticos] refere-se à ideia de que os rivais jogam de acordo com as regras constitucionais e de que aceitamos seu direito a existir”, escrevem os cientistas. Quando partidos opostos se tratam com inimigos, dizem, a tendência a se utilizar de meios antiéticos e abusivos cresce.

 5. Contestação do sistema
 

Durante a campanha presidencial, Trump afirmou categoricamente que não aceitaria os resultados das eleições caso não fosse o vencedor – qualquer similaridade com as declarações feitas por Jair Bolsonaro não parecem mera coincidência. Os pesquisadores apontam, no entanto, os riscos de se colocar em cheque o sistema democrático. Ao desacreditar a veracidade das urnas, candidatos estimulam teorias da conspiração e não praticam a tolerância mútua, opinam os especialistas."(www.metropolis.com/)

sábado, 20 de outubro de 2018

Parabéns, Viggo Mortensen

Hoje, um dos mais versáteis atores de cinema, complete 60 anos de idade. Viggo Mortensen tem 33 anos de carreira, já trabalhou em mais de 40 filmes e já foi indicado duas vezes ao Oscar de melhor ator. Ele além de ator, é músico, pintor, escritor e  Viggo fala 4 idiomas fluentemente: inglês, dinamarquês, espanhol, francês e ainda fala moderadamente bem italiano.

Ele é um dos meus atores favoritos e nunca entendi porque Hollywood, não se rende aos seus pés como aconteceu quando ele personificou Aragorn no Senhor dos Anéis. Quem sabe ele ainda consiga para nossa alegria. Vida Longa e Próspera Viggo!

 "De clássicos consagrados, ao cinema alternativo, Viggo Mortensen é figura constante nas produções de Hollywood. Duplamente indicado ao Oscar, o dinamarquês é, agora, sexagenário. Mortensen completa 60 anos neste sábado, 20. O ator estreou em 1985, na pele de um fazendeiro, no filme “Witness”. Desde então, emendou vários papéis, e integrou o elenco de uma das trilogias mais famosas da história do cinema: “Senhor dos Anéis”.

Senhor dos Anéis
Na pele de Aragon, Viggo contracenou com nomes como Ian McKellen e Andy Serkis, nos filmes da trilogia de “Senhor dos Anéis”. A trilogia cinematográfica detém o titulo de mais indicações a prêmios. Totalizando 30, dos quais 17 foram vencidos."

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Supernatural: Personagens Odiados e Amados 1ª Parte

A estreia da 14ª temporada foi muito topppp, ainda que a audiência nos Estados Unidos não tenha sido tão boa segundo eles ou seja, somente 1,45 milhões de espectadores.! Nossa, tomara todo esse povo estivesse assistindo aqui no Brasil...

Entretanto, em 11 de outubro a Costa Leste ficou sem energia por causa do furacão Michael e onde tinha energia estava acontecendo um jogo de futebol americano. Daí nem precisa dizer que os pseudos- hunters aproveitaram para dizer que "já devia ter acabado na 5ª temporada", fora isso continuamos ansiosos pelo que vão apresentar durante a temporada.

Hoje, teremos o 14x2 - "Deuses e Monstros" e pelo promo vai ser show, enquanto aguardamos vamos postar algumas notícias apresentadas durante a semana.

" Em seu mundo de demônio, vampiros e fantasmas, Supernatural já apresentou ao público diversos personagens interessantes e cativantes.
Por vezes, alguns desses personagens marcaram o seriado de tal forma, que eles retornaram mais vezes e ajudaram o programa a manter uma forte audiência. Outros, porém, não funcionaram na série e felizmente foram retirados do seriado algum tempo depois.

1. Odiada: Becky
 Becky Rousen foi a estrela de um dos episódios mais polêmicos de Supernatural. No episódio, ela força Sam a se casar com ela, o que abriu um debate entre os fãs sobre como o programa mostrava relacionamentos abusivos, pois tudo foi tratado de forma cômica. De fato, Becky não foi uma boa adição a Supernatural.
2. Amado: Castiel

Claro que o anjo Castiel aparecia nesta lista. Desde sua apresentação na 4ª temporada, o personagem foi ganhando espaço no programe e hoje figura como um dos protagonistas da série. Amado por diversos fãs, Castiel já é tão importante para Supernatural quanto Dean ou Sam.
3. Odiado: Dick

Dick deveria ser um grande vilão, uma vez que era um Leviatã, mas se tornou um clichê do empresário malvado. Cheio de poder e com pouco carisma, o personagem ainda ficou preso a piadas de duplo sentido sem graças.
 
4. Amado:Lucífer

Lúcifer é o tipo de vilão que todo mundo adora: charmoso, mas malvado até o final, ele é poderoso a ponto de sempre conseguir o que quer. Quase impossível de ser derrotado, ele se tornou um dos inimigos mais divertidos e recorrentes de Supernatural.
5. Odiado: Metatron

Entre os personagens anjos mal trabalhados no seriado, Metatron conseguiu ser o pior. Mesmo bastante manipulativo, Metatron não tinha carisma e se tornou um dos inimigos mais desinteressastes do programa, por mais que os roteiristas tentassem transformá-lo em um personagem complexo.
6. Amada: Charlie

Apesar da 7ª temporada ter sido uma das mais criticadas da série, ela apresentou aos fãs Charlie, a personagem que faz de tudo para ajudar os Winchester em suas missões pelo mundo. A personagem foi tão querida que até hoje muitos fãs não gostaram do final que os roteiristas deram para ela."(observatóriodecinema)









quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Chiquinha Gonzaga - 171 anos

Algumas mulheres desafiaram as leis, os costumes e mostraram que estavam além de seu tempo. Foi o caso de Francisca Gonzaga ou simplesmente Chiquinha Gonzaga; que ousou pedir a separação do marido e aos 52 anos começou a namorar um garoto de 16 anos.! Um escândalo para a sociedade tradicional e conservadora carioca do Séc. XIX.

"Natural do Rio de Janeiro, Francisca Edwiges Neves Gonzaga, que depois ficaria conhecida como Chiquinha, teve aulas de música desde a infância e compôs a primeira canção com apenas 11 anos. Afilhada de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, a jovem recebeu uma educação rígida, por influência da família do pai, que era general do exército imperial.

Aos 16 anos foi forçada pelos pais a se casar com o oficial da marinha, Jacinto Ribeiro do Amaral, com quem teve três filhos. A união, no entanto, durou poucos anos e Chiquinha pediu a separação. A decisão foi motivo de grandes críticas na época e a musicista foi proibida de cuidar dos filhos mais novos, convivendo apenas com o primeiro, João Gualberto. 

Chiquinha começou a dar aulas de piano e o gosto pela música a tornou a primeira grande compositora de música popular do Brasil. O seu primeiro sucesso foi a polca Atraente, de 1877. A pianista logo começou a escrever trilhas de peças, como as operetas ForrobodóA Corte na Roça.
A composição mais popular de Chiquinha hoje é a marchinha de carnaval Ó Abre Alas. Lançada em 1899, a música foi uma das primeiras escritas especialmente para a festividade. Outros sucessos da pianista foram o tango Gaúcho e a habanera Sonhando.

Neta de uma escrava alforriada, Chiquinha também foi uma grande defensora do movimento abolicionista. A pianista ainda teve mais dois relacionamentos longos durante a vida, depois da primeira separação. Aos 20 anos, reencontrou o namorado da juventude, o engenheiro João Batista de Carvalho, com quem teve uma filha, Alice Maria. E aos 52 anos, começou a namorar o jovem músico João Batista Fernandes Lage, de apenas 16 anos, com quem ficou até o fim da vida. 

Chiquinha morreu aos 87 anos, no Rio de Janeiro, deixando como legado, um acervo de aproximadamente trezentas composições.

 A importância de Chiquinha Gonzaga para a música nacional foi reconhecida também por lei. A partir de 2012, na data do nascimento da artista, 17 de outubro, passou a ser comemorado o "Dia da Música Popular Brasileira".

Em 1999 a rede globo de televisão reproduziu a minissérie "Chiquinha Gonzaga" focada na vida e obra da artista. Além disso, foi personagem do filme "Brasília 18%" (2006), papel desenvolvido por Bete Mendes.
Dada sua importância para a cultura brasileira, seu nome está em avenidas, ruas, praças e escolas do país.

A obra de Chiquinha Gonzaga inclui peças para piano, piano solo e canto. A artista passeia por diversos ritmos, como tangos brasileiros, canções, polcas, valsas, habaneras, fados, baladas, modinhas, choros, mazurcas, dobrados, duetos, serenatas e peças sacras."(veja.abril.com.br)

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Motivos para Assistir a Série Fugitivos

 Eu aproveitei o feriado prolongado e coloquei algumas séries em dias. Runaways ou Fugitivos foi uma delas e gostei muito por isso recomendo. Ela é baseada na HQ da Marvel e está bastante fiel e mesmo sendo uma série sobre adolescente vale a pena assistir. Algumas pessoas fizeram críticas e a turma do site  legião de heróis foi coerente, então vamos ler alguns motivos para maratonar...
"1. Uma série mais isolada...

Por mais que uma das grandes críticas às séries de TV do Universo Cinematográfico da Marvel seja a falta de conexão com os eventos dos filmes, Fugitivos usa esse "defeito" ao seu favor, quase como um mérito próprio. A série consegue se passar em um universo mais isolado, sem deixar de fazer referências quando necessário, mas com um foco muito maior em criar sua própria história e a trajetória de seus personagens.
Além disso, o fato dela se passar em Los Angeles - uma locação incomum para os outros filmes do MCU - ajuda a trazer um nível maior de isolamento, sem que isso seja prejudicial ou interfira na criação desse universo compartilhado. Assim como nas HQs, Fugitivos sobrevive pelas margens, e faz isso de uma forma excepcional. 
2. Adolescente, mas madura

Toda vez que surge uma matéria nova de Fugitivos nos comentários, muitos de vocês falam as mesmas coisas: "Adolescente demais para o meu gosto. Parece série da CW." E eu entendo caso isso seja questão de gosto, afinal de contas, vocês são livres para acharem o que quiser. Contudo, Fugitivos consegue equilibrar tudo de uma maneira extraordinária.
Sim, não deixa de ser uma série adolescente, até porque esse é o foco dos personagens e de suas tramas. Mas a série trabalha temas da juventude com uma maturidade inédita nesse "gênero" de super-heróis. As tramas tangenciam assuntos pesados, sem afastar o público mais novo, mas também sem soar bobinho e inocente demais para os fãs mais adultos. 
3. Sem medo de mostrar poderes

Enquanto a Marvel Television tem sofrido baixas pesadas com séries como Inumanos e Punho de Ferro, que parecem ter medo de abraçar todo o potencial fantástico de seus personagens, Fugitivos reconhece suas origens nas HQs e não tem medo de fazer isso da forma mais sincera o possível, respeitando o legado desses heróis, ainda que eles sejam relativamente novos.
Em seis episódios, já vimos quase todos os personagens usando seus poderes, habilidades, apetrechos místicos ou tecnológicos, ou apenas esbanjando inteligência e dons estratégicos. E tudo isso é feito de forma que sirva para movimentar a história, sem soar "pseudo-realista" demais ou "tão-fantasiosa-que-chega-a-ser-brega". 
4. Efeitos visuais caprichados

Além disso, a Hulu tem feito algo de diferente em relação às outras emissoras e plataformas de exibição das séries que se passam no Universo Cinematográfico da Marvel. Apesar do orçamento visivelmente limitado, vemos aqui que o foco é criar efeitos críveis e realistas, por mais que, vez ou outra, isso não possa ser mantido pela cara necessidade de CGI.
Um dos exemplos mais importantes disso tudo está em Alfazema, que apesar de ter retoques em computação gráfica, está sendo mais utilizada através de efeitos práticos e marionetes, o que gera um nível de realismo e profundidade em cena maior do que poderíamos esperar. A equipe da série está multiplicando pães e peixes e realmente fazendo
 5. Destaque equivalente para os vilões

E se os heróis são peças fundamentais de uma história, por outro lado, eles só são tão interessantes quanto os vilões que precisam enfrentar. E a série sabe disso como ninguém. Uma das maiores diferenças em relação às HQs, mas que funciona de forma arrebatadoramente positiva é o foco equivalente nos pais dos Fugitivos, que ajuda a construir suas motivações e seus planos de forma clara.
Se, nas HQs, é muito fácil odiar Victor Stein ou os pais de Alex Wilder, a série nos dá motivos mais concretos para entendê-los e ver o que os levou até onde estão. Particularmente, arrisco a dizer que consigo até mesmo sentir empatia e compaixão por alguns dos vilões, como os Yorkes, Robert Minoru e Janet Stein."(legiãodosherois.uol.com.br/) 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Descobertas Construções Maias na Guatemala

A segunda-feira, Dia do Professor, amanheceu chovendo deixando o ar mais úmido e agradável. Agora sim, a estação das chuvas começou pra valer e até terminar o verão em 20/3/2019, ainda teremos dias de chuvas intensas e raios pavorosos.

Mais uma descoberta arqueológica foi apresentada ao mundo e mesmo que os trabalhos tenham começado há meses e sempre interessante rever o que está escrito nos livros didáticos. A Civilização Maia sempre foi misteriosa e essa descoberta demonstra o porque deles serem considerados os "gregos das Américas".

"Usando uma tecnologia de mapeamento aéreo, uma equipe internacional de pesquisadores descobriu, debaixo das densas florestas da Guatemala, pelo menos 60 mil casas, prédios, pirâmides e outras construções da civilização maia até então desconhecidas.

Anunciada nesta quinta-feira (02/02), a descoberta está sendo considerada um marco na arqueologia maia. O achado inclui campos de agricultura de tamanho industrial e canais de irrigação, e sugere que ali viviam milhões de pessoas a mais do que se pensava.

A descoberta foi feita no departamento (estado) de El Peten, que faz fronteira com o México e o Belize. Por trás do trabalho, que se estendeu por dois anos, estiveram pesquisadores americanos, europeus e guatemaltecos.

"É uma revolução na arqueologia maia”, disse Macello Canuto, um dos pesquisadores à frente do projeto. Segundo ele, o achado significa que os maias tinham uma população de 10 milhões de pessoas. "Isso é duas ou três vezes mais habitantes do que se dizia antes.”

Os pesquisadores usaram uma técnica chamada "Lidar” (sigla em inglês para  Light Detection and Ranging), uma espécie de escâner que, instalado em uma aeronave, mapeou uma aérea superior a 2 mil quilômetros quadrados por meio de sensores.

"Agora não é necessário cortar a mata para ver o que há por baixo", afirmou Canuto. De acordo com o pesquisador da Universidade de Tulane, a tecnologia permite descobrir em tempo relativamente curto o que demoraria décadas por meio da arqueologia tradicional.

Uma das revelações do estudo foi uma nova pirâmide de 30 metros, que antes havia sido identificada como um morro natural em Tikal, o principal sítio arqueológico guatemalteco. Também foi verificado um sistema de fosso e muralha de 14 quilômetros no mesmo local.

As imagens revelam, sobretudo, que os maias alteraram a paisagem local de forma muito mais ampla do que se pensava. Em algumas regiões, 95% da área era de terras cultiváveis.
"A agricultura era muito mais intensa e sustentável do que pensávamos, eles cultivavam cada canto de terra”, disse o pesquisador Francisco Estrada-Belli. "Eles modificaram a paisagem de forma inimaginável."

O maias, segundo ele, chegaram a drenar áreas pantanosas para usar na agricultura. O extenso sistema de muros, fortificações e canais de irrigação sugerem, além disso, uma força de trabalho altamente organizada.

A civilização maia teve seu esplendor entre os anos 1.000 a.C. e 900 d.C.,  continuando a se desenvolver durante todo o período pós-clássico, até a chegadas dos espanhóis. 

A rica cultura, que incluía língua escrita, matemática, arquitetura, artes e sistemas astronômicos, se expandiu pelos territórios que atualmente abrangem Guatemala, México, Belize, El Salvador e Honduras. Seus descendentes vivem na região até hoje.

As revelações do estudo, apoiado pela Fundação Patrimônio Cultural e Natural Maia (Pacunam), serão exibidas em um documentário que estreará em 11 de fevereiro pelo canal de TV da National Geographic."(www.publico.pt/)

domingo, 14 de outubro de 2018

Lendas Brasileiras

O domingão, amanheceu chuvoso e com vento frio e nem parece que estamos na primavera. E dá uma preguiçaaaaa, então vamos curtir a cama e ler o jornal; sem esquecer de ligar o rádio na 99,1 FM Centro América onde música de qualidade não tem prazo de validade.

O jornal trouxe uma notícia que irei postar aqui. O Brasil possui uma Mitologia rica e a maioria sequer conhece e não conhece não valoriza. E quando junta essa Mitologia fabulosa com o talento dos maiores quadrinistas da atualidade, meu Deus!!! O nerd autêntico lê HQs, eu sempre faço questão de enfatizar isso e quando sabemos que são desenhadas por brasileiros, o orgulho só aumenta.

"Suas histórias são contadas desde muito tempo à luz de fogueiras, em meio a matas fechadas, e ao pé da cama, antes de dormir, para alertar e assustar as crianças sobre os perigos do mundo lá fora. 

Contos dos primeiros moradores do Brasil, que tinham uma relação íntima com as matas e seus habitantes, ou que chegaram a estas terras de navio, na memória de tantos imigrantes que aqui desembarcaram. Alguns antigas como o tempo, outros que misturam elementos antigos e modernos. Alguns deles benfazejos, outros aterrorizantes e mortais. Fantásticos, todos eles, que há séculos habitam nosso imaginário e integram a história e a cultura do país. 

(...)
Acostumados a emprestar seu talento para contar as histórias dos grandes heróis das hqs, os artistas da Chiaroscuro Studios - a maior empresa de agenciamento de quadrinistas do mundo - se voltam agora para dar forma e cor às maiores lendas de nosso folclore.

A Chiaroscuro Studios é uma das maiores empresas de agenciamento de quadrinistas do mundo, responsável pelo gerenciamento de carreira de artistas do Brasil e do exterior.
                                                  Marcio Hum
                                               
Talvez você não saiba, mas muitas das histórias em quadrinhos recentes do Superman, Liga da Justiça, Aquaman, X-Men, Capitão América, Batman e de muitos outros ícones das hqs lidas nos EUA e no mundo todo, foram desenhadas, arte-finalizadas ou coloridas no Brasil por artistas da Chiaroscuro Studios!

Juntos, os artistas que representamos produzem mais de 30 revistas em quadrinhos por mês e mais de 7 mil páginas por ano, publicadas por grandes editoras, como DC Comics, Marvel Comics, Image Comics, AfterShock Comics, Dark Horse, BOOM! Studios e Titan Comics entre outras, além de artes conceituais, campanhas publicitárias, design de colecionáveis e para produtos licenciados, além de vários projetos para empresas do mundo todo.
                                                Ivan Reis

Criada por Ivan Freitas da Costa (criador do projeto Ícones dos Quadrinhos) e Joe Prado, a Chiaroscuro Studios também é co-criadora da CCXP Comic Con Experience, a maior comic con do mundo, que em 2017 registrou 227 mil visitantes, e da GameXP, evento realizado no Rio de Janeiro em parceria com o Rock in Rio.

Este é o nosso terceiro Yearbook, criado para apresentar trabalhos inéditos dos artistas do estúdio seguindo um tema único. As edições anteriores, em 2016 e 2017, também contaram com pré-venda pelo Catarse e figuram entre os projetos com maior arrecadação na categoria Quadrinhos da plataforma"(www.catase.me/lendas)