E em pleno Séc. XXI é possível encontrar países onde a pena de morte vigora. A pena de morte é um tipo de condenação criminal prevista e regulamentada de acordo com a lei e sistema jurídico da região em que é aplicada.
Atualmente, a aplicação das penas de morte como método punitivo é
tema de grande discussão entre a comunidade internacional,
principalmente entre os países que praticam estes atos e as organizações
em prol dos direitos humanos.
De acordo com a Anistia Internacional, a pena de morte viola um dos principais direitos previstos na Declaração Universal de Direitos Humanos: a vida.
Outro fator de coloca em questão a validade das penas de morte é o
sistema jurídico, que por ser feito a partir de decisões humanas, pode
ser passível de erro, provocando a morte de um possível inocente, por
exemplo.
No Brasil a maioria da população tem pedido a pena de morte, talvez por desconhecer a Constituição e antes de sair bradando seus "desejos" insanos deveria saber que:
"A morte como punição para crimes comuns não está prevista na
Constituição Brasileira, com exceção de alguns crimes militares
praticados em períodos de guerra, conforme prevê o Código Penal Militar.
5º Inciso XLVII da Constituição Federal: não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX.
Neste caso, diz o artigo 84, inciso XIX:
“XIX
- declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo
Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo
das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou
parcialmente, a mobilização nacional”.
A Anistia Internacional divulgou um boletim dos 8(oito) países onde a pena de morte existe e é aplicada com o rigor de sua lei.
"O número de execuções pelo mundo está diminuindo em comparação aos anos
anteriores. A revelação é da edição 2017 do relatório anual da Anistia
Internacional (AI), que apontou também que o maior número de execuções
ainda acontece na China. A AI estima que milhares de pessoas são mortas
todos os anos, mas as autoridades chinesas não divulgam números
oficiais.
O Irã aparece em segundo lugar na lista, seguido pela Arábia Saudita,
Iraque e Paquistão. Os Estados Unidos executaram 23 pessoas em 2017. A
Anistia Internacional está em campanha pela abolição mundial da pena de morte, especialmente para menores de idade. Em 142 países a punição já é proibida - pela lei ou pelos costumes locais.
Veja, na lista a seguir, os países com o maior número de execuções por sentença de morte nos últimos anos:
1. China - Número de execuções em 2017: mais de 1.000
2. Irã - Número em execuções em 2017: 507
3. Arábia Saudita - Número em execuções em 2017: 146
4. Iraque - Número em execuções em 2017: 125
5. Paquistão - Número em execuções em 2017: 60
6. Egito - Número em execuções em 2017: 35
7. Estados Unidos - Número em execuções em 2017: 23
8. Somália - Número em execuções em 2017: 24"(forbes.uol.com.br)
segunda-feira, 30 de abril de 2018
domingo, 29 de abril de 2018
Os Filhos de Nazistas - Livro
O domingão amanheceu com muito sol e não se parece em nada com o outono, está mais para verão... Mesmo assim está perfeito para uma leitura de arrepiar sobre o período mais triste da História do Séc. XX: o Nazismo. E quanto mais soubermos sobre a vida dos "monstros" que fizeram da Alemanha um matadouro, quem sabe isso não se repita novamente.
"Até 1945, seus pais eram considerados heróis. Depois da derrota alemã, ficou claro que eram carrascos. Gudrun, Edda, Niklas e os outros retratados neste livro são os filhos de Himmler, Göring, Hess, Frank, Bormann, Höss, Speer e Mengele, alguns dos principais responsáveis pelo horror nazista.
Crianças ou adolescentes durante a guerra, eles a viveram sob a proteção de seus pais afetuosos e poderosos. Para eles, a queda do Reich foi um verdadeiro choque de realidade. Inocentes, inconscientes dos crimes de seus pais, descobriram então toda a sua extensão. Alguns julgaram e condenaram.
Outros continuaram reverenciando esses homens execrados por toda a humanidade. Filhos de nazistas retrata a ascensão e o cotidiano, ao mesmo tempo extraordinário e banal, desses altos funcionários que realizavam diariamente seu trabalho de morte – e depois conviviam com suas famílias, instaladas por vezes ao lado dos campos de concentração e extermínio – e descreve as existências singulares de seus filhos ao se tornarem adultos: a queda, a miséria, a vergonha ou o isolamento.
Que laços eles mantiveram com seus pais? Como viver com um nome amaldiçoado pela História? Em que medida a responsabilidade pelos crimes é transmitida aos descendentes?"
"Até 1945, seus pais eram considerados heróis. Depois da derrota alemã, ficou claro que eram carrascos. Gudrun, Edda, Niklas e os outros retratados neste livro são os filhos de Himmler, Göring, Hess, Frank, Bormann, Höss, Speer e Mengele, alguns dos principais responsáveis pelo horror nazista.
Crianças ou adolescentes durante a guerra, eles a viveram sob a proteção de seus pais afetuosos e poderosos. Para eles, a queda do Reich foi um verdadeiro choque de realidade. Inocentes, inconscientes dos crimes de seus pais, descobriram então toda a sua extensão. Alguns julgaram e condenaram.
Outros continuaram reverenciando esses homens execrados por toda a humanidade. Filhos de nazistas retrata a ascensão e o cotidiano, ao mesmo tempo extraordinário e banal, desses altos funcionários que realizavam diariamente seu trabalho de morte – e depois conviviam com suas famílias, instaladas por vezes ao lado dos campos de concentração e extermínio – e descreve as existências singulares de seus filhos ao se tornarem adultos: a queda, a miséria, a vergonha ou o isolamento.
Que laços eles mantiveram com seus pais? Como viver com um nome amaldiçoado pela História? Em que medida a responsabilidade pelos crimes é transmitida aos descendentes?"
sábado, 28 de abril de 2018
O Clã das Adagas Voadoras - Filme
O sabadão de Outono com temperatura de mais de 30º C, pede um filme de ação e beleza. Por isso minha indicação é o belíssimo O Clã das Adagas Voadoras de 2004. O filme se passa durante a dinastia Tang e como estou trabalhando China Antiga é bem interessante observar os costumes desse país maravilhoso.
"No ano 859, a China passa por terríveis conflitos. A dinastia Tang, antes próspera, está decadente. Corrupto, o governo é incapaz de lutar contra os grupos que se rebelam. O mais poderoso e prestigiado deles é o Clã das Adagas Voadoras. Leo e Jin, dois soldados do exército oficial, recebem a missão de capturar o misterioso líder do grupo e, para tanto, elaboram um plano: Jin se disfarça como um combatente solitário, ganha a confiança da bela revolucionária cega Mei e, assim, infiltra-se no grupo. Mas a dupla não contava com os sentimentos que Mei despertaria nos dois.
O clã das adagas voadoras mistura de paixão, ação, mistério e dança. Tudo isso fotografado com um colorido arrebatador. Uma obra compromissada com os cenários, figurinos e a música. Cada elemento se encaixa perfeitamente aso demais, criando uma atmosfera onírica, valorizada pela trilha sonora de Shigeru Umebayashi, que pontua cada cena de ação e romance com sensibilidade. Beirando a perfeição, o roteiro parece ter saído de alguma obra de Shakespeare. Os personagens participam de intrigas dispostos a matarem ou morrer por amor e a cada minuto o espectador é surpreendido pelas reviravoltas que isto pode trazer.
No elenco, temos mais uma vez a bela Zhang Ziyi, que já havia participado de Herói e O Tigre e o Dragão. Nesse novo trabalho, no papel de Mei, ela confirma seu talento para o drama e para as coreografias elaboradas. Sua performance é ao mesmo tempo visceral e sensível. Lutando com vilões, dançando graciosamente ou sofrendo sozinha na floresta, é impossível não se emocionar com sua performance. Takeshi Kaneshiro (Capitão Jin) e Andy Lau (Capitão Leo) interpretam de forma vigorosa, mas Ziyi rouba todas as cenas quando aparece."
"No ano 859, a China passa por terríveis conflitos. A dinastia Tang, antes próspera, está decadente. Corrupto, o governo é incapaz de lutar contra os grupos que se rebelam. O mais poderoso e prestigiado deles é o Clã das Adagas Voadoras. Leo e Jin, dois soldados do exército oficial, recebem a missão de capturar o misterioso líder do grupo e, para tanto, elaboram um plano: Jin se disfarça como um combatente solitário, ganha a confiança da bela revolucionária cega Mei e, assim, infiltra-se no grupo. Mas a dupla não contava com os sentimentos que Mei despertaria nos dois.
O clã das adagas voadoras mistura de paixão, ação, mistério e dança. Tudo isso fotografado com um colorido arrebatador. Uma obra compromissada com os cenários, figurinos e a música. Cada elemento se encaixa perfeitamente aso demais, criando uma atmosfera onírica, valorizada pela trilha sonora de Shigeru Umebayashi, que pontua cada cena de ação e romance com sensibilidade. Beirando a perfeição, o roteiro parece ter saído de alguma obra de Shakespeare. Os personagens participam de intrigas dispostos a matarem ou morrer por amor e a cada minuto o espectador é surpreendido pelas reviravoltas que isto pode trazer.
No elenco, temos mais uma vez a bela Zhang Ziyi, que já havia participado de Herói e O Tigre e o Dragão. Nesse novo trabalho, no papel de Mei, ela confirma seu talento para o drama e para as coreografias elaboradas. Sua performance é ao mesmo tempo visceral e sensível. Lutando com vilões, dançando graciosamente ou sofrendo sozinha na floresta, é impossível não se emocionar com sua performance. Takeshi Kaneshiro (Capitão Jin) e Andy Lau (Capitão Leo) interpretam de forma vigorosa, mas Ziyi rouba todas as cenas quando aparece."
sexta-feira, 27 de abril de 2018
O Alienista - Livro e a Série da Netflix
E a sexta-feira chegou então, é hora de passar algumas horas frente à TV para maratonar séries novas e antigas também.
A nova série da netflix "O Alienista" chama atenção por ser baseada num best seller de 1994 e o mais interessante é que seu autor é um Historiador. A série é boa, mas é muito melhor ler o livro primeiro. Depois do sucesso do primeiro livro Caleb Carr obedecendo à mesma temática e ao mesmo cenário, mas com narração feita por um dos associados do Dr. Kreizler, publicou uma continuação, The Angel Of Darkness (1997).
Escritor norte-americano, Caleb Carr nasceu a 2 de agosto de 1955 em Manhattan, na cidade de Nova Iorque. Caleb Carr cresceu no chamado Lower East Side de Nova Iorque, onde acabou por permanecer.
Após ter concluído o ensino secundário em 1973, ingressou no Kenyon College de Ohio e, terminando os seus estudos propedêuticos em História ao cabo de dois anos, foi aceito na Universidade de Nova Iorque, de onde se diplomou em História Militar e da Diplomacia, em 1975.
"O ano é 1896. A cidade é Nova York. O repórter John Schuyler Moore é tirado de sua casa no meio da noite abruptamente. Nada poderia prepará-lo para o que encontraria em seguida. Convocado por seu amigo dr. Laszlo Kreizler, psicólogo ou alienista - especialista em doenças da mente -, Moore é levado para ver o corpo horrivelmente mutilado de um adolescente abandonado na inacabada Ponte de Williamsburg. Os dois então embarcam em uma tentativa que pode revolucionar a criminologia: criar o perfil psicológico do assassino com base nos detalhes de seus crimes.
Sua busca perigosa leva-os ao passado de tortura e à mente problemática de um serial killer que pode matar novamente a qualquer momento. O alienista evoca a era dourada da Nova York do século XIX e nos faz questionar: uma pessoa capaz de cometer crimes hediondos já carrega tais impulsos desde seu nascimento ou é o meio em que ela nasce e vive que determina tal desfecho terrível? O livro perfeito para os fãs de Mindhunter, que levará os leitores a uma experiência intensa pela mente do assassino mais cruel do século XIX" .
"O Alienista" - Série da Netflix com Dakota Fanning, Daniel Bruhl e Luke Evans.
A nova série da netflix "O Alienista" chama atenção por ser baseada num best seller de 1994 e o mais interessante é que seu autor é um Historiador. A série é boa, mas é muito melhor ler o livro primeiro. Depois do sucesso do primeiro livro Caleb Carr obedecendo à mesma temática e ao mesmo cenário, mas com narração feita por um dos associados do Dr. Kreizler, publicou uma continuação, The Angel Of Darkness (1997).
Escritor norte-americano, Caleb Carr nasceu a 2 de agosto de 1955 em Manhattan, na cidade de Nova Iorque. Caleb Carr cresceu no chamado Lower East Side de Nova Iorque, onde acabou por permanecer.
Após ter concluído o ensino secundário em 1973, ingressou no Kenyon College de Ohio e, terminando os seus estudos propedêuticos em História ao cabo de dois anos, foi aceito na Universidade de Nova Iorque, de onde se diplomou em História Militar e da Diplomacia, em 1975.
"O ano é 1896. A cidade é Nova York. O repórter John Schuyler Moore é tirado de sua casa no meio da noite abruptamente. Nada poderia prepará-lo para o que encontraria em seguida. Convocado por seu amigo dr. Laszlo Kreizler, psicólogo ou alienista - especialista em doenças da mente -, Moore é levado para ver o corpo horrivelmente mutilado de um adolescente abandonado na inacabada Ponte de Williamsburg. Os dois então embarcam em uma tentativa que pode revolucionar a criminologia: criar o perfil psicológico do assassino com base nos detalhes de seus crimes.
Sua busca perigosa leva-os ao passado de tortura e à mente problemática de um serial killer que pode matar novamente a qualquer momento. O alienista evoca a era dourada da Nova York do século XIX e nos faz questionar: uma pessoa capaz de cometer crimes hediondos já carrega tais impulsos desde seu nascimento ou é o meio em que ela nasce e vive que determina tal desfecho terrível? O livro perfeito para os fãs de Mindhunter, que levará os leitores a uma experiência intensa pela mente do assassino mais cruel do século XIX" .
"O Alienista" - Série da Netflix com Dakota Fanning, Daniel Bruhl e Luke Evans.
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Supernatural: As Mortes mais Tristes
A 13ª temporada se encaminha para o final e hoje será apresentado o 13x20 “Unfinished Business”, e pelas fotos liberadas pela CW será de arrepiar. Aliás, essa temporada toda está sendo incrível e ainda é possível encontrar os pseudos-hunters que insistem em dizer que a Série ficou uma porcaria ou que deveria ter acabado na 5ª temporada. Quando será que eles vão entender que o arco do apocalipse terminou e iniciou novos arcos? E o pior é que tem americanos que reclamam igual. Bem, enquanto eles reclamam em outubro/2018 ela retorna na 14ª temporada.
Eu encontrei em alguns sites muitas informações sobre os momentos tristes da Série e optei por postar sobre as mortes que nos deixaram com os olhos lacrimejantes, a boca seca e o coração despedaçado...
"Ao longo de uma jornada com 13 temporadas, Supernatural demonstrou ser uma série eclética quanto as emoções que ela transmite. O show mostra uma mistura de ação, fantasia, comédia, drama, tragédia, tudo de uma forma balanceada. Contudo, o que faz os fãs desejarem mais e mais da série, são os irmãos protagonistas, Dean e Sam Winchester.
Naturalmente, com tanta paixão aos irmãos Winchester, nas cenas em que os irmãos sofrem, com certeza rolam várias lágrimas nos rostos dos fãs durante os episódios. E as inúmeras mortes ao longo de 13 temporadas são o ponto alto da Série. Eu postarei algumas que nos deixaram imensamente tristes.
1. A Morte de John Winchester
Apesar de muitos personagens na série voltarem da morte, John Winchester, pai dos irmãos Winchester, com certeza não é um deles. Fazendo com que sua cena de morte, seja ainda mais memorável. Nesta cena, quando Dean sofre um acidente de carro, John faz a única coisa possível para salvar o seu filho mais velho: ele faz um pacto com o demônio de que passará sua vida inteira caçando em troca da salvação de Dean. Muito triste!
2. A Morte de Ellen e Jo Harvelle
Quando Castiel, Bobby, Ellen e Jo se unem a Sam e Dean para derrubar Lúcifer, as coisas não saem como planejado. Em uma das despedidas mais devastadoras da série, Jo e Ellen se sacrificam para impedir que Cães do Inferno alcancem Sam e Dean.
É aqui que os irmãos descobrem que o Colt não funciona contra o demônio, um dos momentos mais fortes da série.
3. A Morte de Bobby Singer
Depois de ser baleado por um Leviatã, Bobby passa por uma série de memórias de eventos significativos de sua vida, enquanto, literalmente, está à espera da morte. Mas Bobby não está pronto para morrer, então ele decide encontrar uma maneira de entregar uma mensagem importante para Sam e Dean, o tempo todo evitando ser levado pelo Ceifador.
É um dos momentos mais emocionantes de toda a história da série, e, mesmo sendo desenvolvido mais tarde na temporada, funciona perfeitamente.
4. A Morte de Charlie
Quem não amava a Charlie? Em um dos momentos mais controversos da série, a personagem foi morta de forma brutal. Mesmo não sendo mostrada diretamente em Supernatural, a morte da irmã honorária de Dean e Sam, teve uma atmosfera tensa misturada com as reações desamparadas da família Winchester, suficientes para entrar na lista.
5. A Morte de Kevin Tran
Kevin apareceu na sétima temporada, quando se descobriu que ele era um dos profetas, criando assim um grande vínculo de amizade com os irmãos caçadores. No entanto, na nona temporada, ele acabou sendo morto por Gadreel enquanto estava possuindo o corpo de Sam.
6. A Morte de Crowley
Na 12ª temporada o Rei do Inferno foi o primeiro morrer. De maneira sacrificial, ele entregou sua vida como pagamento de um feitiço, que traria os protagonistas Sam e Dean de volta de um mundo alternativo onde eles se quer existiam. Após se esfaquear, os heróis não conseguiram resgatar o corpo de Crowley, que acabou sendo deixado para trás.
7. A Morte de Castiel
Ao longo de 13 temporadas nosso anjo morreu inúmeras vezes. Mas, sua morte na 12ª temporada foi um choque para o hunters; quando ele consegue escapar da realidade alternativa onde Lúcifer estava e volta para Winchesters. No entanto, ele acabou sendo esfaqueado por Lucifer e parece que desta vez, não há volta."
Eu encontrei em alguns sites muitas informações sobre os momentos tristes da Série e optei por postar sobre as mortes que nos deixaram com os olhos lacrimejantes, a boca seca e o coração despedaçado...
"Ao longo de uma jornada com 13 temporadas, Supernatural demonstrou ser uma série eclética quanto as emoções que ela transmite. O show mostra uma mistura de ação, fantasia, comédia, drama, tragédia, tudo de uma forma balanceada. Contudo, o que faz os fãs desejarem mais e mais da série, são os irmãos protagonistas, Dean e Sam Winchester.
Naturalmente, com tanta paixão aos irmãos Winchester, nas cenas em que os irmãos sofrem, com certeza rolam várias lágrimas nos rostos dos fãs durante os episódios. E as inúmeras mortes ao longo de 13 temporadas são o ponto alto da Série. Eu postarei algumas que nos deixaram imensamente tristes.
1. A Morte de John Winchester
Apesar de muitos personagens na série voltarem da morte, John Winchester, pai dos irmãos Winchester, com certeza não é um deles. Fazendo com que sua cena de morte, seja ainda mais memorável. Nesta cena, quando Dean sofre um acidente de carro, John faz a única coisa possível para salvar o seu filho mais velho: ele faz um pacto com o demônio de que passará sua vida inteira caçando em troca da salvação de Dean. Muito triste!
2. A Morte de Ellen e Jo Harvelle
Quando Castiel, Bobby, Ellen e Jo se unem a Sam e Dean para derrubar Lúcifer, as coisas não saem como planejado. Em uma das despedidas mais devastadoras da série, Jo e Ellen se sacrificam para impedir que Cães do Inferno alcancem Sam e Dean.
É aqui que os irmãos descobrem que o Colt não funciona contra o demônio, um dos momentos mais fortes da série.
3. A Morte de Bobby Singer
Depois de ser baleado por um Leviatã, Bobby passa por uma série de memórias de eventos significativos de sua vida, enquanto, literalmente, está à espera da morte. Mas Bobby não está pronto para morrer, então ele decide encontrar uma maneira de entregar uma mensagem importante para Sam e Dean, o tempo todo evitando ser levado pelo Ceifador.
É um dos momentos mais emocionantes de toda a história da série, e, mesmo sendo desenvolvido mais tarde na temporada, funciona perfeitamente.
4. A Morte de Charlie
Quem não amava a Charlie? Em um dos momentos mais controversos da série, a personagem foi morta de forma brutal. Mesmo não sendo mostrada diretamente em Supernatural, a morte da irmã honorária de Dean e Sam, teve uma atmosfera tensa misturada com as reações desamparadas da família Winchester, suficientes para entrar na lista.
5. A Morte de Kevin Tran
Kevin apareceu na sétima temporada, quando se descobriu que ele era um dos profetas, criando assim um grande vínculo de amizade com os irmãos caçadores. No entanto, na nona temporada, ele acabou sendo morto por Gadreel enquanto estava possuindo o corpo de Sam.
6. A Morte de Crowley
Na 12ª temporada o Rei do Inferno foi o primeiro morrer. De maneira sacrificial, ele entregou sua vida como pagamento de um feitiço, que traria os protagonistas Sam e Dean de volta de um mundo alternativo onde eles se quer existiam. Após se esfaquear, os heróis não conseguiram resgatar o corpo de Crowley, que acabou sendo deixado para trás.
Ao longo de 13 temporadas nosso anjo morreu inúmeras vezes. Mas, sua morte na 12ª temporada foi um choque para o hunters; quando ele consegue escapar da realidade alternativa onde Lúcifer estava e volta para Winchesters. No entanto, ele acabou sendo esfaqueado por Lucifer e parece que desta vez, não há volta."
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Gulag - Campos de Trabalhos Forçados na URSS
Todos já ouviram falar dos campos de concentração nazistas, entretanto, sobre os da antiga União Soviética é desconhecido. E como diz a jornalista Anne Applebaum "ninguém sabia o que acontecia na União Soviética. Nenhuma câmera filmou os campos do gulag ou suas vítimas. E a imagem move a cultura ocidental. Sem imagens, nada atormentava nossas mentes."
Esses campos chamados de gulags ficavam geralmente na Sibéria e foram tão terríveis quanto os da Alemanha nazista. Eu acredito que quanto mais os alunos tiverem informações sobre a ditadura Stalinista, será mais fácil não "desejar" que o totalitarismo retorne em pleno Séc. XXI.
"Os campos soviéticos de trabalho forçado foram criados em 1919, mas foi a partir da década de 1930, sob o comando de Joseph Stalin, que a população dos campos tornou-se significativa numericamente, chegando a ter milhões de prisioneiros. É do período também a criação do Gulag, anacronismo para Glavnoe Upravlenie ispravitel’no-trudovykh LAGerei, isto é, Administração Central de Campos de Trabalho Corretivo. No entanto, o termo gulag passou a ser usado para fazer referência aos próprios campos e não somente à administração do sistema.
Parte das pessoas levadas para o gulag era de presos comuns, ou seja, aqueles acusados de cometer crimes como assassinato e roubo. Outra parcela dos prisioneiros dos campos era de acusados de cometerem crimes políticos contra o regime, isto é, aqueles que discordavam ou combatiam as medidas tomadas pelo Partido Comunista e seu líder Stalin. O objetivo era que as pessoas fossem reeducadas, ou seja, aceitassem as medidas tomadas pelo governo.
A maioria dos campos estava localizada na Sibéria, região norte da Rússia pouco habitada devido às difíceis condições climáticas. Grandes obras soviéticas foram feitas por prisioneiros, como o canal do Mar-Branco Báltico, o canal Moscou-Volga e outras como estradas, estações hidrelétricas e ferrovias. Além dessas obras, prisioneiros foram responsáveis por boa parte da mineração de carvão, cobre e ouro.
As condições a que estavam submetidos os prisioneiros eram péssimas: comida insuficiente e de má qualidade, falta de aquecimento e de roupas adequadas para suportar o frio, longas jornadas de trabalho e abusos físicos por parte dos guardas. Como resultado dessa situação, o número de suicídios e de mortes por exaustão e doenças era bastante alto. Segundo dados do próprio regime, 1.053.829 pessoas morreram entre 1934 e 1953.
O Gulag permaneceu desconhecido no mundo ocidental e por boa parte dos habitantes da própria União Soviética até 1973, quando Alexander Soljenítsin, um ex-prisioneiro, conseguiu que seu livro, Arquipélago Gulag, fosse publicado no exterior. A obra denunciava o sistema a partir da experiência do próprio autor e de outros 237 prisioneiros que, através de cartas, relataram suas experiências para ele. A partir daí, passou a representar o autoritarismo e a violência do regime soviético, tornando-se um prato cheio para os opositores do comunismo, que associavam a brutalidade dos campos ao sistema econômico. Do outro lado, partidos comunistas do mundo todo foram atingidos pelas informações, levando a perda de membros e de defensores dos ideais comunistas.
Após a morte de Stalin, em 1953, a população do Gulag, que chegou perto de 2,5 milhões sob seu comando, foi reduzida significativamente, mas os campos de trabalho forçado continuaram a existir até 1960."(infoescola Por Luisa Rita Cardoso)
Esses campos chamados de gulags ficavam geralmente na Sibéria e foram tão terríveis quanto os da Alemanha nazista. Eu acredito que quanto mais os alunos tiverem informações sobre a ditadura Stalinista, será mais fácil não "desejar" que o totalitarismo retorne em pleno Séc. XXI.
"Os campos soviéticos de trabalho forçado foram criados em 1919, mas foi a partir da década de 1930, sob o comando de Joseph Stalin, que a população dos campos tornou-se significativa numericamente, chegando a ter milhões de prisioneiros. É do período também a criação do Gulag, anacronismo para Glavnoe Upravlenie ispravitel’no-trudovykh LAGerei, isto é, Administração Central de Campos de Trabalho Corretivo. No entanto, o termo gulag passou a ser usado para fazer referência aos próprios campos e não somente à administração do sistema.
Parte das pessoas levadas para o gulag era de presos comuns, ou seja, aqueles acusados de cometer crimes como assassinato e roubo. Outra parcela dos prisioneiros dos campos era de acusados de cometerem crimes políticos contra o regime, isto é, aqueles que discordavam ou combatiam as medidas tomadas pelo Partido Comunista e seu líder Stalin. O objetivo era que as pessoas fossem reeducadas, ou seja, aceitassem as medidas tomadas pelo governo.
A maioria dos campos estava localizada na Sibéria, região norte da Rússia pouco habitada devido às difíceis condições climáticas. Grandes obras soviéticas foram feitas por prisioneiros, como o canal do Mar-Branco Báltico, o canal Moscou-Volga e outras como estradas, estações hidrelétricas e ferrovias. Além dessas obras, prisioneiros foram responsáveis por boa parte da mineração de carvão, cobre e ouro.
As condições a que estavam submetidos os prisioneiros eram péssimas: comida insuficiente e de má qualidade, falta de aquecimento e de roupas adequadas para suportar o frio, longas jornadas de trabalho e abusos físicos por parte dos guardas. Como resultado dessa situação, o número de suicídios e de mortes por exaustão e doenças era bastante alto. Segundo dados do próprio regime, 1.053.829 pessoas morreram entre 1934 e 1953.
O Gulag permaneceu desconhecido no mundo ocidental e por boa parte dos habitantes da própria União Soviética até 1973, quando Alexander Soljenítsin, um ex-prisioneiro, conseguiu que seu livro, Arquipélago Gulag, fosse publicado no exterior. A obra denunciava o sistema a partir da experiência do próprio autor e de outros 237 prisioneiros que, através de cartas, relataram suas experiências para ele. A partir daí, passou a representar o autoritarismo e a violência do regime soviético, tornando-se um prato cheio para os opositores do comunismo, que associavam a brutalidade dos campos ao sistema econômico. Do outro lado, partidos comunistas do mundo todo foram atingidos pelas informações, levando a perda de membros e de defensores dos ideais comunistas.
Após a morte de Stalin, em 1953, a população do Gulag, que chegou perto de 2,5 milhões sob seu comando, foi reduzida significativamente, mas os campos de trabalho forçado continuaram a existir até 1960."(infoescola Por Luisa Rita Cardoso)
terça-feira, 24 de abril de 2018
Parabéns, Eric Kripke
E hoje Eric Kripke completa 44 anos de idade. Ele é o criador da Série mais longeva e amada da CW: Supernatural. Mesmo tendo deixado a Série em 2010, ele é o produtor executivo, e as outras séries que produziu não tiveram o sucesso estrondoso que Supernatural, é sempre chamado para escrever um novo roteiro ou participar de alguma produção.
Segundo informações da Deadline, a Amazon irá produzir a série The Boys, baseada no graphic novel escrito por Garth Ennis e Darick Robertson.
Desenvolvida por Erick Kripke, e com direção de Evan Goldberg e Seth Rogen, a série fala sobre um mundo onde super-heróis abraçam seus lados sombrios da fama e um grupo de vigilantes que são conhecidos, informalmente, como “os garotos”, que desejam derrotar os super-heróis corruptos.
Em 2016 ele recebeu prêmio especial Dan Curtis Legacy Award e que foi entregue por Jared Padalecki e Jensen Ackles, os eternos Sam e Dean Winchester. Legal é que ele jamais esquece os personagens que criou ou os atores com quem trabalhou...
Ou, está sempre atento ao que acontece com sua criação e derivada...
"Eu acho que as pessoas não estão esperando o quanto esse episódio é subversivo. Não é um episódio típico de Scooby-Doo. É muito mais na pegada de Supernatural, que pega emprestado a diversão do formato de Scooby-Doo. Há partes realmente divertidas, mas Supernatural não vai diminuir seu tom. Eu posso prometer isso: é mais violento que qualquer episódio de Scooby-Doo que você já viu, há violência legitima nele. Portanto, há esses momentos em que os mundos colidem e também os que se inclinam mais para Supernatural, que são bem subversivos e irreverentes."
Como não amar esse homem? Que Deus o proteja neste dia tão especial para que continue nos trazendo grandes personagens.
Segundo informações da Deadline, a Amazon irá produzir a série The Boys, baseada no graphic novel escrito por Garth Ennis e Darick Robertson.
Desenvolvida por Erick Kripke, e com direção de Evan Goldberg e Seth Rogen, a série fala sobre um mundo onde super-heróis abraçam seus lados sombrios da fama e um grupo de vigilantes que são conhecidos, informalmente, como “os garotos”, que desejam derrotar os super-heróis corruptos.
Em 2016 ele recebeu prêmio especial Dan Curtis Legacy Award e que foi entregue por Jared Padalecki e Jensen Ackles, os eternos Sam e Dean Winchester. Legal é que ele jamais esquece os personagens que criou ou os atores com quem trabalhou...
Ou, está sempre atento ao que acontece com sua criação e derivada...
"Eu acho que as pessoas não estão esperando o quanto esse episódio é subversivo. Não é um episódio típico de Scooby-Doo. É muito mais na pegada de Supernatural, que pega emprestado a diversão do formato de Scooby-Doo. Há partes realmente divertidas, mas Supernatural não vai diminuir seu tom. Eu posso prometer isso: é mais violento que qualquer episódio de Scooby-Doo que você já viu, há violência legitima nele. Portanto, há esses momentos em que os mundos colidem e também os que se inclinam mais para Supernatural, que são bem subversivos e irreverentes."
Como não amar esse homem? Que Deus o proteja neste dia tão especial para que continue nos trazendo grandes personagens.
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Encontrado Submarino Alemão na Dinamarca
É interessante quando o mundo recebe alguma informação sobre a 2ª Guerra Mundial e agora foi a vez de um submarino alemão ser encontrado.
"O último submarino alemão afundado em batalha na Segunda Guerra Mundial foi localizado no Mar do Norte, perto da cidade de Skagen, na costa da Noruega. A embarcação, considerada a mais moderna no mundo na época, poderia estar em uso por oficiais nazistas que tentavam fugir da Europa após a derrota da Alemanha.
O U-3523 fazia parte da chamada Série XXI e tinha autonomia para atravessar o oceano Atlântico e chegar à América do Sul, se necessário.
Os pesquisadores ainda não sabem, no entanto, quem estava dentro do submarino em sua última viagem, nem qual seria o destino. A descoberta foi feita pelo Museu de Guerra Marítima de Jutland, na Dinamarca, que nos últimos anos vem mapeando o fundo do Mar do Norte e já localizou centenas de embarcações naufragadas, entre elas nove submarinos alemães e três britânicos.
"Esse era um submarino de guerra muito especial. Foi o mais moderno que os alemães construíram durante a guerra. Era muito moderno e estava à frente de seu tempo. Somente dois dos 118 que foram encomendados pelo comando nazista entraram em serviço", contou o diretor do museu de Jutland, Gert Normann Andersen, à agência de notícias Ritzau, da Dinamarca.
O U-3523 tinha seis tubos de lançamento de torpedos, mas seu principal equipamento eram os motores: dois a diesel, dois elétricos sem silenciamento e dois elétricos e silenciosos. Com esses últimos, o submarino podia percorrer mais de 600 quilômetros enquanto estava submerso, sem ser detectado por sonares.
A embarcação tinha 76,7 metros de comprimento e, graças aos propulsores, conseguia uma velocidade máxima de 15,5 nós (28,9 km/h) na superfície e 17,2 nós (31,9 km/h) quando estava debaixo d'água. O U-3523 foi afundado no dia 6 de maio de 1945, atingido por um avião bombardeiro britânico L-24. No dia anterior, os Aliados liberaram a Dinamarca do domínio nazista. A rendição da Alemanha foi assinada em 8 de maio, encerrando a guerra na Europa.
Segundo Andersen, os restos do submarino foram encontrados em uma posição 'estranha', com a frente da embarcação enterrada em um banco de areia, num ângulo de 120 graus.
O museu afirmou que, pelo menos por enquanto, não existem planos para retirar a embarcação naufragada, que está 123 metros abaixo da superfície, de dentro do Mar do Norte."(ttps://noticias.r7.com)
"O último submarino alemão afundado em batalha na Segunda Guerra Mundial foi localizado no Mar do Norte, perto da cidade de Skagen, na costa da Noruega. A embarcação, considerada a mais moderna no mundo na época, poderia estar em uso por oficiais nazistas que tentavam fugir da Europa após a derrota da Alemanha.
O U-3523 fazia parte da chamada Série XXI e tinha autonomia para atravessar o oceano Atlântico e chegar à América do Sul, se necessário.
Os pesquisadores ainda não sabem, no entanto, quem estava dentro do submarino em sua última viagem, nem qual seria o destino. A descoberta foi feita pelo Museu de Guerra Marítima de Jutland, na Dinamarca, que nos últimos anos vem mapeando o fundo do Mar do Norte e já localizou centenas de embarcações naufragadas, entre elas nove submarinos alemães e três britânicos.
"Esse era um submarino de guerra muito especial. Foi o mais moderno que os alemães construíram durante a guerra. Era muito moderno e estava à frente de seu tempo. Somente dois dos 118 que foram encomendados pelo comando nazista entraram em serviço", contou o diretor do museu de Jutland, Gert Normann Andersen, à agência de notícias Ritzau, da Dinamarca.
O U-3523 tinha seis tubos de lançamento de torpedos, mas seu principal equipamento eram os motores: dois a diesel, dois elétricos sem silenciamento e dois elétricos e silenciosos. Com esses últimos, o submarino podia percorrer mais de 600 quilômetros enquanto estava submerso, sem ser detectado por sonares.
A embarcação tinha 76,7 metros de comprimento e, graças aos propulsores, conseguia uma velocidade máxima de 15,5 nós (28,9 km/h) na superfície e 17,2 nós (31,9 km/h) quando estava debaixo d'água. O U-3523 foi afundado no dia 6 de maio de 1945, atingido por um avião bombardeiro britânico L-24. No dia anterior, os Aliados liberaram a Dinamarca do domínio nazista. A rendição da Alemanha foi assinada em 8 de maio, encerrando a guerra na Europa.
Segundo Andersen, os restos do submarino foram encontrados em uma posição 'estranha', com a frente da embarcação enterrada em um banco de areia, num ângulo de 120 graus.
O museu afirmou que, pelo menos por enquanto, não existem planos para retirar a embarcação naufragada, que está 123 metros abaixo da superfície, de dentro do Mar do Norte."(ttps://noticias.r7.com)
domingo, 22 de abril de 2018
Parabéns, Jeffrey Dean Morgan
O domingão amanheceu ensolarado e nos deixa animados, afinal não pará de chover...
E o mundo parabeniza o homem que encarna o vilão Negan na série The Walking Dead. Aos 52 anos Jeffrey, está em plena forma e arrebatando corações com seus personagens maravilhosos.
"Jeffrey Dean Morgan é um dos atores queridinhos da TV americana e tem a sorte - e o talento - para estar nas principais séries do momento! O ator interpretou muitos personagens marcantes em produções famosas, de "Grey's Anatomy" a "The Walking Dead".
No início dos anos 2000, Jeffrey Dean Morgan fez rápidas participações em "ER" (2001), "The Practice" (2002), "CSI: Crime Scene Investigation" e "Star Trek: Enterprise" (2003), "The O.C." e "Weeds" (2005).
Até que o veterano encarou o papel de John Winchester de 2005 a 2007 em "Supernatural", pai dos irmãos Winchester. O papel foi um dos principais do ator, que até hoje é lembrado por ele.
Em um universo bem distante daquele, porém, ele interpretou Denny Duquette em "Grey's Anatomy", deixando Izzie Stevens (Katherine Heigl) perdidamente apaixonada. Foi uma das participações mais marcantes do seriado até hoje!
Atualmente, Morgan está em outra série de sucesso, "The Walking Dead". Dessa vez, como o vilão implacável Negan. Mesmo sendo cruel com sua Lucille, o personagem conquistou o público.
Além disso, o ator também esteve nos filmes "P.S. I Love You", como William Gallagher em 2009, "Watchmen" como Edward Blake em 2009, "The Resident" como Max em 2011, e em 2016, ele foi ninguém menos que Thomas Wayne em "Batman V Superman: Dawn of Justice " e "The Flash: Flashpoint"."
E o mundo parabeniza o homem que encarna o vilão Negan na série The Walking Dead. Aos 52 anos Jeffrey, está em plena forma e arrebatando corações com seus personagens maravilhosos.
"Jeffrey Dean Morgan é um dos atores queridinhos da TV americana e tem a sorte - e o talento - para estar nas principais séries do momento! O ator interpretou muitos personagens marcantes em produções famosas, de "Grey's Anatomy" a "The Walking Dead".
No início dos anos 2000, Jeffrey Dean Morgan fez rápidas participações em "ER" (2001), "The Practice" (2002), "CSI: Crime Scene Investigation" e "Star Trek: Enterprise" (2003), "The O.C." e "Weeds" (2005).
Até que o veterano encarou o papel de John Winchester de 2005 a 2007 em "Supernatural", pai dos irmãos Winchester. O papel foi um dos principais do ator, que até hoje é lembrado por ele.
Em um universo bem distante daquele, porém, ele interpretou Denny Duquette em "Grey's Anatomy", deixando Izzie Stevens (Katherine Heigl) perdidamente apaixonada. Foi uma das participações mais marcantes do seriado até hoje!
Atualmente, Morgan está em outra série de sucesso, "The Walking Dead". Dessa vez, como o vilão implacável Negan. Mesmo sendo cruel com sua Lucille, o personagem conquistou o público.
Além disso, o ator também esteve nos filmes "P.S. I Love You", como William Gallagher em 2009, "Watchmen" como Edward Blake em 2009, "The Resident" como Max em 2011, e em 2016, ele foi ninguém menos que Thomas Wayne em "Batman V Superman: Dawn of Justice " e "The Flash: Flashpoint"."
sábado, 21 de abril de 2018
Tiradentes: Um herói criado pelos Republicanos
É incrível como os alunos desconhecem a História de alguns feriados no Brasil. E o 21 de abril é um deles... Mesmo que o mito do herói Tiradentes tenha sido uma invenção dos golpistas da República nascente, 15/11/1889, é importante conhecer a História do homem que desafiou a Coroa Portuguesa e foi enforcado e esquartejado em 1792, pois nossos heróis estão morrendo e não existem outros capazes de substituí-los.
Quanto mais conhecermos a História da Proclamação da República, mais entenderemos o Brasil atual e suas contradições. E quem sabe ainda aprenderemos a valorizar realmente os heróis que fizeram a História do Brasil: o Povo.
"O professor José Murilo de Carvalho assevera que “heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações, pontos de referência, fulcros de identificação coletiva. São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a serviço da legitimação de regimes políticos”.
Logo, herói que se preze tem de ter, de algum modo, a cara da nação. Tem de responder a alguma necessidade ou aspiração coletiva, refletir algum tipo de personalidade ou de comportamento que corresponda a um modelo coletivamente valorizado.
A pequena densidade histórica da proclamação da republica – uma passeata militar onde o povo assistiu a tudo bestializado – no dizer de um dos republicanos, não fornecia terreno adequado para a germinação de mitos.
Heróis, nessa época, era Dom Pedro I, José Bonifácio, Duque de Caxias, Marques de Tamandare e a princesa Isabel. Tinha-se a necessidade premente de mudança destes heróis no imaginário popular, saudosos da monarquia.
A busca de um herói que legitimasse a república acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes do golpe de 15 de novembro. Quem aos poucos se revelou capaz de atender às exigências da mitificação foi Tiradentes.
Em torno da personagem histórica de Tiradentes houve e continua a haver intensa batalha historiográfica. Até hoje se disputa sobre seu verdadeiro papel na inconfidência, sobre sua personalidade, sobre suas convicções e até sobre a sua aparência física.
Machado de Assis, no dia 22 de maio de 1892, em “A Semana” escreve com ironia sobre o novo herói da republica, Tiradentes, que ganhou proeminência só a partir de 1890: “esse Tiradentes se não toma cuidado em si acaba inimigo público. [...] não será possível imaginar que, se não fosse a indiscrição de Tiradentes, que causou o seu suplício, e o dos outros, teria realidade o projeto? Daqui a espião da policia é um passo [...] Mas ainda restará alguma coisa ao alferes; pode-se-lhe expedir a patente de capitão honorário, antes isso que nada”.
Após o golpe militar de 1889, intensificou-se o culto cívico a Tiradentes. O 21 de abril foi declarado feriado nacional já em 1890, juntamente com o 15 de novembro. Além disso, através da imprensa, os republicanos iniciam uma série de alusões a Cristo quando se reportavam a Tiradentes. Um artigo de “O Paiz” de 21 de abril de 1891 fala na “vaporosa e diáfana figura do mártir da Inconfidência, pálida e aureolada, serena e doce como a de Jesus Nazareno”.
A simbologia cristã aparece em inúmeras obras de arte da época, a exemplo do quadro “martírio de Tiradentes”, de Aurélio de Figueiredo, o "mártir" é visto de baixo para cima, como um crucificado, tendo aos pés um frade, que lhe apresenta o crucifixo, e o carrasco Capitania, joelhos dobrados, escondendo o rosto com as mãos. É uma cena de pé na cruz. Esses fatos constituíssem numa tentativa desesperada para que o povo assimilasse o novo herói.
Nunca a construção histórica esteve tão presente em nossa nação como na transição da Monarquia para a República. Nesse momento, o poder político sentiu necessidade da criação de valores republicanos na consciência popular, valendo-se, para isto, de uma ideologia que ajudou a construir os símbolos, as alegorias, os rituais e mitos do novo regime. Utilizou-se da história e dos meios de comunicação para alcançar seu objetivo, que foi a implantação de uma ideologia.
Tiradentes pode ser como Cristo para os religiosos, como o republicano cívico para o cidadão, a figura exemplar para o político se comparar, uma boa história para o historiador ou romancista.
A História Nacional ainda está sendo escrita e como comenta José Carlos Reis, é muito complicado para o povo que está vivendo sua própria realidade, observar profundamente o que se passa no interior dos acontecimentos.
O historiador, também, corre o risco de estar auxiliando ou transmitindo uma ideologia imposta. É necessário ao profissional de história, seja ele um pesquisador ou professor, observar a máquina dominante e a própria história vivida, para não cair nesta armadilha".( ww.historiaegenealogia.com)
Quanto mais conhecermos a História da Proclamação da República, mais entenderemos o Brasil atual e suas contradições. E quem sabe ainda aprenderemos a valorizar realmente os heróis que fizeram a História do Brasil: o Povo.
"O professor José Murilo de Carvalho assevera que “heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações, pontos de referência, fulcros de identificação coletiva. São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a serviço da legitimação de regimes políticos”.
Logo, herói que se preze tem de ter, de algum modo, a cara da nação. Tem de responder a alguma necessidade ou aspiração coletiva, refletir algum tipo de personalidade ou de comportamento que corresponda a um modelo coletivamente valorizado.
A pequena densidade histórica da proclamação da republica – uma passeata militar onde o povo assistiu a tudo bestializado – no dizer de um dos republicanos, não fornecia terreno adequado para a germinação de mitos.
Heróis, nessa época, era Dom Pedro I, José Bonifácio, Duque de Caxias, Marques de Tamandare e a princesa Isabel. Tinha-se a necessidade premente de mudança destes heróis no imaginário popular, saudosos da monarquia.
A busca de um herói que legitimasse a república acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes do golpe de 15 de novembro. Quem aos poucos se revelou capaz de atender às exigências da mitificação foi Tiradentes.
Em torno da personagem histórica de Tiradentes houve e continua a haver intensa batalha historiográfica. Até hoje se disputa sobre seu verdadeiro papel na inconfidência, sobre sua personalidade, sobre suas convicções e até sobre a sua aparência física.
Machado de Assis, no dia 22 de maio de 1892, em “A Semana” escreve com ironia sobre o novo herói da republica, Tiradentes, que ganhou proeminência só a partir de 1890: “esse Tiradentes se não toma cuidado em si acaba inimigo público. [...] não será possível imaginar que, se não fosse a indiscrição de Tiradentes, que causou o seu suplício, e o dos outros, teria realidade o projeto? Daqui a espião da policia é um passo [...] Mas ainda restará alguma coisa ao alferes; pode-se-lhe expedir a patente de capitão honorário, antes isso que nada”.
Após o golpe militar de 1889, intensificou-se o culto cívico a Tiradentes. O 21 de abril foi declarado feriado nacional já em 1890, juntamente com o 15 de novembro. Além disso, através da imprensa, os republicanos iniciam uma série de alusões a Cristo quando se reportavam a Tiradentes. Um artigo de “O Paiz” de 21 de abril de 1891 fala na “vaporosa e diáfana figura do mártir da Inconfidência, pálida e aureolada, serena e doce como a de Jesus Nazareno”.
A simbologia cristã aparece em inúmeras obras de arte da época, a exemplo do quadro “martírio de Tiradentes”, de Aurélio de Figueiredo, o "mártir" é visto de baixo para cima, como um crucificado, tendo aos pés um frade, que lhe apresenta o crucifixo, e o carrasco Capitania, joelhos dobrados, escondendo o rosto com as mãos. É uma cena de pé na cruz. Esses fatos constituíssem numa tentativa desesperada para que o povo assimilasse o novo herói.
Nunca a construção histórica esteve tão presente em nossa nação como na transição da Monarquia para a República. Nesse momento, o poder político sentiu necessidade da criação de valores republicanos na consciência popular, valendo-se, para isto, de uma ideologia que ajudou a construir os símbolos, as alegorias, os rituais e mitos do novo regime. Utilizou-se da história e dos meios de comunicação para alcançar seu objetivo, que foi a implantação de uma ideologia.
Tiradentes pode ser como Cristo para os religiosos, como o republicano cívico para o cidadão, a figura exemplar para o político se comparar, uma boa história para o historiador ou romancista.
A História Nacional ainda está sendo escrita e como comenta José Carlos Reis, é muito complicado para o povo que está vivendo sua própria realidade, observar profundamente o que se passa no interior dos acontecimentos.
O historiador, também, corre o risco de estar auxiliando ou transmitindo uma ideologia imposta. É necessário ao profissional de história, seja ele um pesquisador ou professor, observar a máquina dominante e a própria história vivida, para não cair nesta armadilha".( ww.historiaegenealogia.com)
1 Barba e cabelo
Diferente do que mostram as imagens dos livros didáticos, Tiradentes
nunca usou barba e cabelos longos. Por ser militar, o máximo que poderia
usar era um discreto bigode. Na hora do enforcamento, ele estava de
ca.... - Veja mais em
https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/15-curiosidades-sobre-tiradentes-que-voce-nao-aprendeu-na-escola.htm?cmpid=copiaecola
Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes, foi um mártir da Inconfidência Mineira e seu dia é
celebrado em 21 de abril desde 1965. Ele foi enforcado em 21 de abril
de 1792, na Praça da Lampadosa (atual Praça Tiradentes), no centr... -
Veja mais em
https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/15-curiosidades-sobre-tiradentes-que-voce-nao-aprendeu-na-escola.htm?cmpid=copiaecola
Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes, foi um mártir da Inconfidência Mineira e seu dia é
celebrado em 21 de abril desde 1965. Ele foi enforcado em 21 de abril
de 1792, na Praça da Lampadosa (atual Praça Tiradentes), no centr... -
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A República fora
proclamada, em 1889, e o novo governo ainda não se consolidara. A
renúncia de Deodoro em 1891, revoluções na capital e no sul (Revolta da
Armada e Revolução Federalista) e a crise econômica e financeira do
Encilhamento fragilizavam o novo regime que sequer apoio popular
possuía. O desafio de substituir um governo e construir uma nação exigia
uma população unida em torno do novo projeto político. Uma das
estratégias para tal, era eleger um herói “integrador e portador da
imagem do povo inteiro”.
Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações,
pontos de referência, fulcros de identificação coletiva. São, por isso,
instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a
serviço da legitimação de regimes políticos. Não há regime que não
promova o culto de seus heróis e não possua seu panteão cívico. (…) A
falta de envolvimento real do povo na implantação do regime leva à
tentativa de compensação, por meio da mobilização simbólica. (José
Murilo de Carvalho)
Inicialmente, tentou-se alçar à posição de herói republicano os
principais participantes do 15 de novembro, entre eles, marechal
Deodoro, Benjamin Constant e Joaquim Floriano. Não deu certo.
Tiradentes, o único executado na Conjuração Mineira, atendia às
exigências da mitificação. O sonho de implantar uma Republica o
contrapunha aos monarquistas. Seu nome estava nos clubes republicanos e
ele era o herói exaltado pelos setores republicanos mais radicais por
sua origem humilde e popular em contraste com a elite econômica e
política.
Em um contexto de tensões políticas e crise econômico-financeira,
Tiradentes inaugura o panteão republicano como elemento integrador, o
mártir que deu sua vida à causa republicana e, portanto, o herói cívico,
por excelência.
Na figura de Tiradentes todos podiam identificar-se, ele operava a
unidade mística dos cidadãos, o sentimento de participação, de união em
torno de um ideal, fosse ele a liberdade, a independência ou a
república. Era o totem cívico. Não antagonizava ninguém, não dividia as
pessoas e as classes sociais, não dividia o país, não separava o
presente do passado nem do futuro. Pelo contrário, ligava a república à
independência e a projetava para o ideal de crescente liberdade futura. A
liberdade ainda que tardia. (José Murilo de Carvalho)
Tiradentes tornou-se assim símbolo da República e, em 1890, a data de
sua morte, 21 de abril foi declarada feriado nacional.
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/tiradentes-esquartejado-uma-leitura-critica/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
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A República fora
proclamada, em 1889, e o novo governo ainda não se consolidara. A
renúncia de Deodoro em 1891, revoluções na capital e no sul (Revolta da
Armada e Revolução Federalista) e a crise econômica e financeira do
Encilhamento fragilizavam o novo regime que sequer apoio popular
possuía. O desafio de substituir um governo e construir uma nação exigia
uma população unida em torno do novo projeto político. Uma das
estratégias para tal, era eleger um herói “integrador e portador da
imagem do povo inteiro”.
Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações,
pontos de referência, fulcros de identificação coletiva. São, por isso,
instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a
serviço da legitimação de regimes políticos. Não há regime que não
promova o culto de seus heróis e não possua seu panteão cívico. (…) A
falta de envolvimento real do povo na implantação do regime leva à
tentativa de compensação, por meio da mobilização simbólica. (José
Murilo de Carvalho)
Inicialmente, tentou-se alçar à posição de herói republicano os
principais participantes do 15 de novembro, entre eles, marechal
Deodoro, Benjamin Constant e Joaquim Floriano. Não deu certo.
Tiradentes, o único executado na Conjuração Mineira, atendia às
exigências da mitificação. O sonho de implantar uma Republica o
contrapunha aos monarquistas. Seu nome estava nos clubes republicanos e
ele era o herói exaltado pelos setores republicanos mais radicais por
sua origem humilde e popular em contraste com a elite econômica e
política.
Em um contexto de tensões políticas e crise econômico-financeira,
Tiradentes inaugura o panteão republicano como elemento integrador, o
mártir que deu sua vida à causa republicana e, portanto, o herói cívico,
por excelência.
Na figura de Tiradentes todos podiam identificar-se, ele operava a
unidade mística dos cidadãos, o sentimento de participação, de união em
torno de um ideal, fosse ele a liberdade, a independência ou a
república. Era o totem cívico. Não antagonizava ninguém, não dividia as
pessoas e as classes sociais, não dividia o país, não separava o
presente do passado nem do futuro. Pelo contrário, ligava a república à
independência e a projetava para o ideal de crescente liberdade futura. A
liberdade ainda que tardia. (José Murilo de Carvalho)
Tiradentes tornou-se assim símbolo da República e, em 1890, a data de
sua morte, 21 de abril foi declarada feriado nacional.
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/tiradentes-esquartejado-uma-leitura-critica/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
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sexta-feira, 20 de abril de 2018
O Túmulo dos Vagalumes - Anime
Anime nunca foi para criança, diferente dos desenhos animados norte-americanos que todos crescemos assistindo. Eu assisti na netflix "o túmulo dos vagalumes" e me emocionei bastante, afinal é sobre o ataque americano ao Japão durante a 2ª Guerra Mundial.
A animação é o ponto alto. Mesmo sendo um filme de 1988, o visual beira à perfeição, tamanho é o detalhismo dos cenários e das personagens. Não há uma única cena de computação gráfica. Tudo é desenhado à mão, o que torna o filme ainda mais impressionante.
Mesmo tendo passado mais de 30(trinta) anos o anime ainda nos faz questionar: os Estados Unidos precisava ter lançado duas bombas atômicas sobre o Japção? Não bastava uma só? E depois ainda são eles quem proporciona os cuidados médicos para a população arrasada...
"O filme – inspirado no livro semi-autobiográfico de Akiyuki Nosaka – retrata algo bastante comum no cinema, mas não tanto em animações: A Segunda Guerra Mudial. O início do filme parece, a primeira vista, estranho e confuso, mas é explicado ao longo da triste história dos dois irmãos Seita (mais velho) e a pequena Setsuko que nos emociona com cada olhar.
O pai dos dois está em guerra, a mãe é quem cuida deles mas, por conta dos bombardeios, acaba falecendo logo no início da história. Sendo assim, os meninos acabam indo para a casa de sua tia que, na verdade, não mostra nenhum tipo de afeto por Seita, principalmente.
Com o avanço da Guerra, tudo começou a ficar precário, principalmente os alimentos e a água. Logo, o menino teve de vender pertences de sua mãe para conseguir ajudar nas despesas da casa e, mesmo assim, não adiantou, as grosserias de sua tia culminaram na saída dos irmãos daquela casa. Sem rumo algum, encontraram um esconderijo para se abrigar das chuvas e dos perigos maiores.
Sem dinheiro para os alimentos, Seita faz de tudo para não deixar sua irmã passando fome, mas está cada vez mais difícil. Setsuko começa a ficar doente e extremamente desnutrida com o passar dos dias."(https://www.cantodosclassicos.com)
A animação é o ponto alto. Mesmo sendo um filme de 1988, o visual beira à perfeição, tamanho é o detalhismo dos cenários e das personagens. Não há uma única cena de computação gráfica. Tudo é desenhado à mão, o que torna o filme ainda mais impressionante.
Mesmo tendo passado mais de 30(trinta) anos o anime ainda nos faz questionar: os Estados Unidos precisava ter lançado duas bombas atômicas sobre o Japção? Não bastava uma só? E depois ainda são eles quem proporciona os cuidados médicos para a população arrasada...
"O filme – inspirado no livro semi-autobiográfico de Akiyuki Nosaka – retrata algo bastante comum no cinema, mas não tanto em animações: A Segunda Guerra Mudial. O início do filme parece, a primeira vista, estranho e confuso, mas é explicado ao longo da triste história dos dois irmãos Seita (mais velho) e a pequena Setsuko que nos emociona com cada olhar.
O pai dos dois está em guerra, a mãe é quem cuida deles mas, por conta dos bombardeios, acaba falecendo logo no início da história. Sendo assim, os meninos acabam indo para a casa de sua tia que, na verdade, não mostra nenhum tipo de afeto por Seita, principalmente.
Com o avanço da Guerra, tudo começou a ficar precário, principalmente os alimentos e a água. Logo, o menino teve de vender pertences de sua mãe para conseguir ajudar nas despesas da casa e, mesmo assim, não adiantou, as grosserias de sua tia culminaram na saída dos irmãos daquela casa. Sem rumo algum, encontraram um esconderijo para se abrigar das chuvas e dos perigos maiores.
Sem dinheiro para os alimentos, Seita faz de tudo para não deixar sua irmã passando fome, mas está cada vez mais difícil. Setsuko começa a ficar doente e extremamente desnutrida com o passar dos dias."(https://www.cantodosclassicos.com)
quinta-feira, 19 de abril de 2018
Supernatural: A liberdade Criativa dos Roteiristas
Com 13 temporadas Supernatural já teve episódios tristes, emocionantes, engraçados e bizarros. E convenhamos, o que torna a Série charmosa, já renovada para 14ª temporada, também são os episódios hilários da mesma. Escolhi alguns dos mais comentados para postar aqui.
"Com uma liberdade criativa imensa, tanto no âmbito audiovisual quanto de roteiro, Supernatural tem a capacidade de surpreender os fãs com episódios que misturam vida real, anjos, demônios, vampiros, fantasmas, filmes clássicos, comédia, ação, terror e drama, sem jamais parecer exagerado ou inverossímil.
Faz sentido? Não muito, mas é exatamente essa a graça do enredo. É o motivo pelo qual os fanáticos pela trama afirmam ser impossível não querer ver o episódio seguinte.
Com base nessa premissa, é importante expor – para os que não estão tão familiarizados com o jeito Supernatural de ser – alguns exemplos da ousadia da história, com fatos marcantes ocorridos ao longo dos anos na série, tendo três temporadas como fio condutor.
"Monster Movie/Filme de Monstro": Neste dia, os irmãos estão em uma típica festa de Oktoberfest e, ao que tudo indica, assassinatos estão ocorrendo no local. Mas os assassinos em questão são monstros de filmes clássicos de terror, o que faz com que ocorra a aparição de lobisomens e até múmias. Além disso, o episódio se passa todo em preto e branco para enfatizar o clima dos clássicos.
4ª Temporada
"The Monster at the End of this Book": No 18º episódio, os irmãos Winchester descobriram que suas aventuras eram contadas em uma serie de histórias em quadrinhos chamada Supernatural, escrita por Carver Edlund, codinome de Chuck Shurley.
5ª Temporada
"Changing Channels/Trocando de Canal": Episódio considerado fora do normal, mesmo para os padrões já anormais de Supernatural. Nele, os irmãos estão aprisionados no universo da TV, onde passam por várias séries em ritmo de sátira de obras como Grey's Anatomy e CSI, participando inclusive de uma sitcom sobre o próprio seriado que protagonizam.
6ª Temporada
"The French Mistake/Outro Universo": Icônico. Novamente, os irmãos são transportados para outra realidade e, dessa vez, eles são eles mesmos. Sim, ambos são protagonistas de um programa de TV chamado Supernatural, e seus nomes são Jensen Ackles e Jared Padalecki. Os fãs têm verdadeira adoração por esse episódio, já que mesmo tudo sendo inesperado, dessa vez a surpresa foi além.
9ª Temporada
"Dog Dean Afternoon ": No 5º episódio um shamã com câncer resolve utilizar as habilidades dos animais para achar uma cura para sua condição, cometendo terríveis crimes no processo. Investigando isso, Dean usa um feitiço para se comunicar com animais e, mais especificamente, com The Colonel, um cachorro que presenciou alguns dos crimes. Sob efeito da magia ele passa a agir como…. um cão.
10ª Temporada
"Fan Fiction": O sucesso das HQs de Supernatural rende mais um fruto no 5º episódio da 10ª temporada e 200º da Série: uma turma do colégio decide encenar um musical sobre as aventuras de Sam e Dean. Mas, acontecimentos misteriosos nos bastidores levam os irmãos a investigar o caso.
11ª Temporada
"Baby": Companheiro de viagem de Sam e Dean desde o início da Série, o Chevy Impala 1967 dirigido pelos irmãos ganha um episódio que mostra o seu ponto de vista. Toda a ação se passa dentro do automóvel, quase como se ele estivesse narrando.
4º episódio da 11ª temporada, Baby foi tão comentado antes de sua exibição pela rede norte-americana The CW, que se tornou a maior audiência de Supernatural naquele ano: foram 2,13 milhões de espectadores ao vivo."
"The French Mistake/Outro Universo": Icônico. Novamente, os irmãos são transportados para outra realidade e, dessa vez, eles são eles mesmos. Sim, ambos são protagonistas de um programa de TV chamado Supernatural, e seus nomes são Jensen Ackles e Jared Padalecki. Os fãs têm verdadeira adoração por esse episódio, já que mesmo tudo sendo inesperado, dessa vez a surpresa foi além.
9ª Temporada
"Dog Dean Afternoon ": No 5º episódio um shamã com câncer resolve utilizar as habilidades dos animais para achar uma cura para sua condição, cometendo terríveis crimes no processo. Investigando isso, Dean usa um feitiço para se comunicar com animais e, mais especificamente, com The Colonel, um cachorro que presenciou alguns dos crimes. Sob efeito da magia ele passa a agir como…. um cão.
10ª Temporada
"Fan Fiction": O sucesso das HQs de Supernatural rende mais um fruto no 5º episódio da 10ª temporada e 200º da Série: uma turma do colégio decide encenar um musical sobre as aventuras de Sam e Dean. Mas, acontecimentos misteriosos nos bastidores levam os irmãos a investigar o caso.
"Baby": Companheiro de viagem de Sam e Dean desde o início da Série, o Chevy Impala 1967 dirigido pelos irmãos ganha um episódio que mostra o seu ponto de vista. Toda a ação se passa dentro do automóvel, quase como se ele estivesse narrando.
4º episódio da 11ª temporada, Baby foi tão comentado antes de sua exibição pela rede norte-americana The CW, que se tornou a maior audiência de Supernatural naquele ano: foram 2,13 milhões de espectadores ao vivo."
Monster Movie
No quinto episódio da quarta temporada, Sam e Dean investigam ataques
dignos de monstros do cinema, como vampiros, lobisomens e múmias. Até
Drácula dá as caras, disposto a encontrar sua amada Mina e chamando seus
ri... - Leia mais em
http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/series/de-scooby-doo-parodia-de-greys-anatomy-sete-maluquices-de-supernatural--19987?cpid=txt
quarta-feira, 18 de abril de 2018
Afinal, Hitler era de direita ou esquerda?
Essa pergunta ou ouço todos os anos quando começo a trabalhar a ascensão nazifascista. É interessante que a grande maioria dos jovens ao deparar com a palavra socialista acredita piamente que Hitler era de esquerda.
Então, antes de sair compartilhando informações inverídicas é melhor realizar uma boa leitura sobre a História do Totalitarismo na Europa no chamado "Entreguerras". A revista Mundo Estranho dá uma resposta satisfatória que irei reproduzir aqui.
"Estava mais para a direita do que para a esquerda. Apesar de se chamar Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, o nazismo desprezava o comunismo no estilo soviético. Ele tinha mais pontos em comum com o liberalismo econômico, uma bandeira tradicionalmente da direita, embora também tivesse elementos em comum com a esquerda.
Mais importante do que estar à direita ou à esquerda, o que realmente definia as políticas e os objetivos de Adolf Hitler não era nem o capitalismo nem o socialismo: era o racismo. O nazismo, da forma como se consolidou na década de 1930, era caracterizado por um nacionalismo para poucos, os alemães supostamente arianos. Qualquer outro grupo que não se encaixasse nisso não poderia participar do Estado alemão.
UMA ZONA
O nazismo era claramente anticomunista, mas também era anticapitalista. Essa espécie de terceira via – que se manifestava, como diríamos no século 21, “contra tudo isso que está aí” – dizia que Karl Marx era detestável por ser judeu, e o capitalismo liberal era detestável por ser liderado por judeus.
NOME MENTIROSO
O “Socialista” no nome do partido era propaganda política, pois os trabalhadores formavam a base eleitoral do país. A ideia era atrair esse público, até então ligado ao Partido Social Democrata. Já o Partido Comunista da Alemanha realmente era de esquerda e não tinha nada em comum com os nazistas.
OPOSIÇÃO DESTRUÍDA
Até chegar ao poder, o Partido Nazista tinha um grupo socialista. Seu líder era Gregor Strasser, comandante da milícia armada SA. Mas, não por acaso, Strasser foi morto em 1934, na Noite dos Longos Punhais, ocasião que Hitler usou para afastar seus oponentes. Depois, a SA perdeu poder para uma nova tropa de elite, a SS.
MUNDO COMPLICADO
A ideologia do nazismo mostra que o mundo era – e é – mais complexo do que a divisão tradicional entre direita e esquerda. Líderes capitalistas, como Winston Churchill, e comunistas, como Josef Stalin, concordavam com conceitos de superioridade racial, que estavam na moda na época, mas nunca defenderam abertamente o extermínio de um povo inteiro, como fazia Hitler.
CONTROLE RELATIVO
Os nazistas usavam o Estado para controlar a economia, mas nunca pensaram em socializar todos os bens. Na prática, eles não eram totalmente contra os liberais capitalistas, desde que eles fossem favoráveis aos “verdadeiros alemães”, os “arianos”. Ou seja, o que importava no nome do partido não era o “Socialista”, era o “Nacional” – e “Nacional” significava um grupo específico de alemães."(mundoestranho.abril.com.br)
Então, antes de sair compartilhando informações inverídicas é melhor realizar uma boa leitura sobre a História do Totalitarismo na Europa no chamado "Entreguerras". A revista Mundo Estranho dá uma resposta satisfatória que irei reproduzir aqui.
"Estava mais para a direita do que para a esquerda. Apesar de se chamar Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, o nazismo desprezava o comunismo no estilo soviético. Ele tinha mais pontos em comum com o liberalismo econômico, uma bandeira tradicionalmente da direita, embora também tivesse elementos em comum com a esquerda.
Mais importante do que estar à direita ou à esquerda, o que realmente definia as políticas e os objetivos de Adolf Hitler não era nem o capitalismo nem o socialismo: era o racismo. O nazismo, da forma como se consolidou na década de 1930, era caracterizado por um nacionalismo para poucos, os alemães supostamente arianos. Qualquer outro grupo que não se encaixasse nisso não poderia participar do Estado alemão.
UMA ZONA
O nazismo era claramente anticomunista, mas também era anticapitalista. Essa espécie de terceira via – que se manifestava, como diríamos no século 21, “contra tudo isso que está aí” – dizia que Karl Marx era detestável por ser judeu, e o capitalismo liberal era detestável por ser liderado por judeus.
NOME MENTIROSO
O “Socialista” no nome do partido era propaganda política, pois os trabalhadores formavam a base eleitoral do país. A ideia era atrair esse público, até então ligado ao Partido Social Democrata. Já o Partido Comunista da Alemanha realmente era de esquerda e não tinha nada em comum com os nazistas.
OPOSIÇÃO DESTRUÍDA
Até chegar ao poder, o Partido Nazista tinha um grupo socialista. Seu líder era Gregor Strasser, comandante da milícia armada SA. Mas, não por acaso, Strasser foi morto em 1934, na Noite dos Longos Punhais, ocasião que Hitler usou para afastar seus oponentes. Depois, a SA perdeu poder para uma nova tropa de elite, a SS.
MUNDO COMPLICADO
A ideologia do nazismo mostra que o mundo era – e é – mais complexo do que a divisão tradicional entre direita e esquerda. Líderes capitalistas, como Winston Churchill, e comunistas, como Josef Stalin, concordavam com conceitos de superioridade racial, que estavam na moda na época, mas nunca defenderam abertamente o extermínio de um povo inteiro, como fazia Hitler.
CONTROLE RELATIVO
Os nazistas usavam o Estado para controlar a economia, mas nunca pensaram em socializar todos os bens. Na prática, eles não eram totalmente contra os liberais capitalistas, desde que eles fossem favoráveis aos “verdadeiros alemães”, os “arianos”. Ou seja, o que importava no nome do partido não era o “Socialista”, era o “Nacional” – e “Nacional” significava um grupo específico de alemães."(mundoestranho.abril.com.br)
terça-feira, 17 de abril de 2018
Christopher Lee Participou da 2ª Guerra Mundial
Em 2015, o mundo foi surpreendido com a morte do ator Christopher Lee aos 93 anos. Ele ficou conhecido mundialmente após papeis icônicos no cinema, como Drácula, o homem com a pistola de ouro Francisco Scaramanga, o Conde Dookan de Star Wars e Saruman, da trilogia Senhor dos Anéis.
O que poucos sabem é que ele participou da 2ª Guerra Mundial e que estava sob as ordens do 1º Ministro Winston Churchill no grupo Executivo de Operações Especiais.
"No primeiro ano da II Guerra Mundial (1939), Lee morava na Finlândia. Ele atuou por lá como voluntário em um grupo de guerrilha inglês, embora apenas recebesse ordens secundárias de capitães que não lhe confiavam grandes responsabilidades. Entediado, ele decidiu então voltar a seu país.
Em 1940, com 18 anos de idade, Lee se alistou na Força Aérea Britânica, onde trabalhou como oficial de inteligência em operações secretas contra a resistência nazista.
Em seguida, ele foi enviado ao norte da África como agente infiltrado da Long Range Desert Patrol, rede militar precursora da SAS (unidade de elite das forças especiais de guerra).
Tendo sobrevivido heroicamente em territórios hostis, Lee voltou à Inglaterra novamente para atingir o ápice de sua carreira militar: ele foi designado ao Executivo de Operações Especiais (mais conhecido como o grupo de guerra liderado por Winston Churchill). A missão deles era muito simples: “Pôr a Europa em chamas”. Lee sempre foi elogiado por sua honra nos esforços militares. Mas, infelizmente, é bem comum que veteranos de guerra sofram de estresse pós-traumático, e Christopher Lee sofria. Ele nunca se sentiu confortável falando sobre suas experiências nos campos de batalha, justamente pelas cicatrizes psicológicas desses traumas que ofuscavam seu orgulho.
Em um raro depoimento sobre essa fase conturbada, o inglês afirmou:
“Quando você está envolvido em uma guerra vale aquele ditado de que, se o seu nome está escrito em uma bala, não há nada que você possa fazer. Eu realmente estive com muito medo em algumas ocasiões, e qualquer um que dissesse não estar com medo era um mentiroso. Durante a guerra você é ensinado a matar, e tem a benção das autoridades para fazer isso.”
Perguntado sobre como ele lidava com a questão da morte, Lee falou:
“Eu já vi tantos homens morrerem na minha frente que me tornei uma pessoa endurecida. Você vê o pior que um ser humano pode fazer ao outro; os resultados da tortura, mutilação; e alguém ser despedaçado por uma bomba: você acaba desenvolvendo uma espécie de ‘concha’. Mas você tinha que fazer isso, caso contrário, nunca teria vencido.”(www.laparola.com.br).
O que poucos sabem é que ele participou da 2ª Guerra Mundial e que estava sob as ordens do 1º Ministro Winston Churchill no grupo Executivo de Operações Especiais.
"No primeiro ano da II Guerra Mundial (1939), Lee morava na Finlândia. Ele atuou por lá como voluntário em um grupo de guerrilha inglês, embora apenas recebesse ordens secundárias de capitães que não lhe confiavam grandes responsabilidades. Entediado, ele decidiu então voltar a seu país.
Em 1940, com 18 anos de idade, Lee se alistou na Força Aérea Britânica, onde trabalhou como oficial de inteligência em operações secretas contra a resistência nazista.
Em seguida, ele foi enviado ao norte da África como agente infiltrado da Long Range Desert Patrol, rede militar precursora da SAS (unidade de elite das forças especiais de guerra).
Tendo sobrevivido heroicamente em territórios hostis, Lee voltou à Inglaterra novamente para atingir o ápice de sua carreira militar: ele foi designado ao Executivo de Operações Especiais (mais conhecido como o grupo de guerra liderado por Winston Churchill). A missão deles era muito simples: “Pôr a Europa em chamas”. Lee sempre foi elogiado por sua honra nos esforços militares. Mas, infelizmente, é bem comum que veteranos de guerra sofram de estresse pós-traumático, e Christopher Lee sofria. Ele nunca se sentiu confortável falando sobre suas experiências nos campos de batalha, justamente pelas cicatrizes psicológicas desses traumas que ofuscavam seu orgulho.
Em um raro depoimento sobre essa fase conturbada, o inglês afirmou:
“Quando você está envolvido em uma guerra vale aquele ditado de que, se o seu nome está escrito em uma bala, não há nada que você possa fazer. Eu realmente estive com muito medo em algumas ocasiões, e qualquer um que dissesse não estar com medo era um mentiroso. Durante a guerra você é ensinado a matar, e tem a benção das autoridades para fazer isso.”
Perguntado sobre como ele lidava com a questão da morte, Lee falou:
“Eu já vi tantos homens morrerem na minha frente que me tornei uma pessoa endurecida. Você vê o pior que um ser humano pode fazer ao outro; os resultados da tortura, mutilação; e alguém ser despedaçado por uma bomba: você acaba desenvolvendo uma espécie de ‘concha’. Mas você tinha que fazer isso, caso contrário, nunca teria vencido.”(www.laparola.com.br).
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Assassin's Creed - Submando
Meus sobrinhos são fãs dos jogos e dos livros Assassin's Creed. Eu não tenho muita paciência para ficar horas jogando, então me divirto lendo os livros. Sempre que sai um livro novo eu compro e indico todos, pois adoro a licença poética do autor: colocar personagens históricos nas tramas e isso é fabuloso é o que me atrai nos livros.
"Fenômeno entre os gamers, os jogos da franquia Assassin’s Creed já venderam mais de 73 milhões de cópias pelo mundo. O sucesso da história, que envolve assassinos e um programa que permite o acesso às memórias de seus ancestrais, não foi diferente na transposição para os livros: foram mais de 1 milhão de exemplares vendidos só no Brasil.
No novo livro da série, “Assassin’s Creed – Submundo”, a ação acontece na Inglaterra Vitoriana, mais especificamente em Londres, 1862. A descoberta de um homem morto em meio à construção da primeira estrada de ferro subterrânea do mundo logo se transforma num mistério quando o corpo desaparece no caminho para o necrotério.
A tal morte é só o começo de mais um combate sangrento entre Templários e Assassinos. Em meio à briga, vai se destacar um Assassino que trabalha disfarçado, focado na missão de destruir o quartel-general dos Templários. Conhecido como O Fantasma, ele é na verdade Henry Green, o mentor de Jacob e Evie Frye."
"Fenômeno entre os gamers, os jogos da franquia Assassin’s Creed já venderam mais de 73 milhões de cópias pelo mundo. O sucesso da história, que envolve assassinos e um programa que permite o acesso às memórias de seus ancestrais, não foi diferente na transposição para os livros: foram mais de 1 milhão de exemplares vendidos só no Brasil.
No novo livro da série, “Assassin’s Creed – Submundo”, a ação acontece na Inglaterra Vitoriana, mais especificamente em Londres, 1862. A descoberta de um homem morto em meio à construção da primeira estrada de ferro subterrânea do mundo logo se transforma num mistério quando o corpo desaparece no caminho para o necrotério.
A tal morte é só o começo de mais um combate sangrento entre Templários e Assassinos. Em meio à briga, vai se destacar um Assassino que trabalha disfarçado, focado na missão de destruir o quartel-general dos Templários. Conhecido como O Fantasma, ele é na verdade Henry Green, o mentor de Jacob e Evie Frye."
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