O ano da fundação da universidade é 998, mas não há
evidências de ensino no local até 1096.
Quando Henrique II da
Inglaterra proibiu alunos ingleses de estudarem na universidade de Paris, em 1167, Oxford
começou a crescer rapidamente.
A fundação dos primeiros halls de
residência, que, mais tarde, tornaram-se faculdades, datam desse
período.
Seguido do assassinato de dois estudantes acusados de estupro
em 1209,
alguns acadêmicos se dispersaram da universidade (o que levou à fundação
da universidade de Cambridge).
Em 20
de junho de 1214,
a universidade voltou a Oxford com uma carta de aceitação negociada por Nicolás de
Romanis, delegado papal.
Um engano comum cometido por turistas recém-chegados é perguntar aonde
fica o campus da Universidade de Oxford que na verdade
não existe, como em universidades modernas, mas sim é composto por
cerca de 40 colégios espalhados pela cidade. Dentre os mais antigos e
famosos colégios encontram-se Magdalen [maudlin] College, New College,
Christchurch, St. Johns, Brasenose e All Souls.
Entre seus famosos alumni
destacam-se então-futuros reis, presidentes e outros famosos estadistas
além de estudiosos, cientistas, escritores, ganhadores do Prêmio Nobel e
demais. Dentre esses Bill
Clinton, Tony Blair, C. S. Lewis (autor de As Crônicas de Nárnia), J. R. R. Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis), Edmund Halley, que deu o nome ao famoso cometa, Robert
Hooke, Lewis Carroll (Alice no País das Maravilhas), Benazir Bhutto, Manfred von Richthofen (o Barão
Vermelho) e Oscar Wilde.
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
Monte Rushmore
O Monte Rushmore localiza-se em Keystone, Dakota
do Sul, nos Estados Unidos.
É um monte onde estão esculpidos os rostos de quatro Presidentes dos Estados Unidos: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln.
Ideia do pintor e escultor Gutzon Borglum, inicialmente, era para ser feito apenas um busto, mas houve muita indecisão em relação a qual deveria ser construído.
Após a decisão do primeiro busto a ser construído, foram montados os primeiros andaimes em 1927. Demorou 15 anos para a obra ser terminada.
O monumento é uma das atrações turísticas mais conhecidas do mundo, rendendo ao Estado de Dakota do Sul o cognome de The Mount Rushmore State.
Os gigantescos rostos, de 15 a 21 metros de altura, de George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt foram construídos com modernos instrumentos de engenharia, dinamite e martelos pneumáticos a 150 metros de altura, na região de Black Hills. Borglum morreu pouco tempo antes de completar o seu trabalho. Terminada por seu filho, Lincoln, a obra foi inaugurada em 1941.
É um monte onde estão esculpidos os rostos de quatro Presidentes dos Estados Unidos: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln.
Ideia do pintor e escultor Gutzon Borglum, inicialmente, era para ser feito apenas um busto, mas houve muita indecisão em relação a qual deveria ser construído.
Após a decisão do primeiro busto a ser construído, foram montados os primeiros andaimes em 1927. Demorou 15 anos para a obra ser terminada.
O monumento é uma das atrações turísticas mais conhecidas do mundo, rendendo ao Estado de Dakota do Sul o cognome de The Mount Rushmore State.
Os gigantescos rostos, de 15 a 21 metros de altura, de George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt foram construídos com modernos instrumentos de engenharia, dinamite e martelos pneumáticos a 150 metros de altura, na região de Black Hills. Borglum morreu pouco tempo antes de completar o seu trabalho. Terminada por seu filho, Lincoln, a obra foi inaugurada em 1941.
Espartilhos
O Espartilho ou Corset surgiu por volta do século XVI, e tinha como objetivo manter a postura e dar suporte aos seios.
Somente por volta do século XIX graças a invenção dos ilhóses e o uso de barbatanas de baleia que a atenção foi voltada para a cintura e teve início a era das cinturas minúsculas, conhecida como era Vitoriana.
A peça caiu em desuso no início do século XX quando foi inventado o sutiã.
Nos anos 40 ela foi usada pelas Pin-ups e inspirou Christian Dior, que criou o New Look. Nos anos 60 o espartilho se tornou um acessório do fetiche.
No início dos anos 80 alguns estilistas trouxeram de volta à moda peças que antes tinham sido relegadas ao fetiche e dentre elas estava o Espartilho.
Esse revival não durou muito, em 1990 apenas poucos espartilhos apareciam em coleções de estilistas famosos. Em 2010, o espartilho voltou à moda.
Do século XVI para cá os espartilhos mudaram bastante. No início eram feitos com tecidos pesadamente engomados, hoje usados em tapeçaria e reforçados com junco e cordas engomadas.
Atualmente temos peças muito mais leves, feitas com barbatanas ortopédicas.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Salgueiro - Símbolo da Imortalidade
Salgueiro, chorão, sinceiro, vime, vimeiro e salso são os nomes comuns das plantas do género Salix, na família Salicaceae. É um género com perto de 400 espécies distribuídas em climas temperados e frios.
Terão aparecido apenas na Era terciária. Inclui plantas de porte muito diverso desde arbustos e pequenas plantas rastejantes, até árvores de porte considerável, geralmente em solos úmidos.
Na Bíblia é mencionada como uma árvore ribeirinha ( Salmos 137), o salgueiro sempre teve um impacto nas culturas que cresceram em zonas com mata ripícola.
Tem grande importância nos rituais judeus da festa das cabanas (Sukkot). De acordo com a lei bíblica (Lev. 23:40), cada judeu tem que juntar quatro espécies da natureza, amarrá-las juntas e abençoá-las. O salgueiro é uma delas. O salgueiro, de acordo com a lei oral do judaísmo, não tem nem cheiro nem gosto e simboliza as pessoas ignorantes e pecadoras do povo de Israel.
Na mitologia romana, o salgueiro era uma árvore consagrada à deusa Juno e tinha propriedades para deter qualquer hemorragia e evitar o aborto.
Na China, era símbolo da imortalidade porque cresce ainda que seja plantada ao contrário. Ainda hoje, na China, decoram-se as portas das casas com folhas de salgueiro, durante o solstício de verão.
Para alcançar a imortalidade os ataúdes cobriam-se de folhas de salgueiro. Ainda hoje, nas cerimónias fúnebres, o ataúde vai acompanhado de um ramo de salgueiro com bandeirinhas penduradas. Chama-se Lieu-tsing, ou "bandeira de salgueiro".
Os imperadores ofereciam, aos seus cortesãos, durante o dia de Changki, ramas de salgueiro e diziam estas palavras: "Levai-as para evitar os miasmas envenenados ou as pestilências". Atribuíam-lhe, entre outras faculdades, a de curar as chagas (fervendo as folhas na água).
Terão aparecido apenas na Era terciária. Inclui plantas de porte muito diverso desde arbustos e pequenas plantas rastejantes, até árvores de porte considerável, geralmente em solos úmidos.
Na Bíblia é mencionada como uma árvore ribeirinha ( Salmos 137), o salgueiro sempre teve um impacto nas culturas que cresceram em zonas com mata ripícola.
Tem grande importância nos rituais judeus da festa das cabanas (Sukkot). De acordo com a lei bíblica (Lev. 23:40), cada judeu tem que juntar quatro espécies da natureza, amarrá-las juntas e abençoá-las. O salgueiro é uma delas. O salgueiro, de acordo com a lei oral do judaísmo, não tem nem cheiro nem gosto e simboliza as pessoas ignorantes e pecadoras do povo de Israel.
Na mitologia romana, o salgueiro era uma árvore consagrada à deusa Juno e tinha propriedades para deter qualquer hemorragia e evitar o aborto.
Na China, era símbolo da imortalidade porque cresce ainda que seja plantada ao contrário. Ainda hoje, na China, decoram-se as portas das casas com folhas de salgueiro, durante o solstício de verão.
Para alcançar a imortalidade os ataúdes cobriam-se de folhas de salgueiro. Ainda hoje, nas cerimónias fúnebres, o ataúde vai acompanhado de um ramo de salgueiro com bandeirinhas penduradas. Chama-se Lieu-tsing, ou "bandeira de salgueiro".
Os imperadores ofereciam, aos seus cortesãos, durante o dia de Changki, ramas de salgueiro e diziam estas palavras: "Levai-as para evitar os miasmas envenenados ou as pestilências". Atribuíam-lhe, entre outras faculdades, a de curar as chagas (fervendo as folhas na água).
Praça da Liberdade
A construção da praça foi iniciada na época da fundação da nova capital mineira (1895-1897).
Situada no ponto mais alto da área inicial da cidade (circunscrita à Avenida do Contorno) a praça foi feita para abrigar a sede do poder mineiro, os prédios do Palácio do Governo e das primeiras Secretarias de Estado obedecem a tendência da época - estilo eclético com elementos neoclássicos . Ao longo dos anos, o complexo foi recebendo construções de diferentes estilos arquitetônicos.
Na década de 1940, o estilo art decó com revestimento em pó de pedra do Palácio Cristo Rei. Nas décadas de 1950 e 1960 prédios modernos foram incorporados ao conjunto, como o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, ambos projetados por Oscar Niemeyer. Nos anos 1980, em estilo pós-moderno, foi inaugurado o prédio conhecido como "Rainha da Sucata", onde hoje funciona o Memorial da Mineração.
A praça conta ainda com coreto e fonte luminosa. O traçado e os jardins, inspirados no Palácio de Versalhes, são um convite aos passeios e caminhadas
A praça conta ainda com coreto e fonte luminosa. O traçado e os jardins, inspirados no Palácio de Versalhes, são um convite aos passeios e caminhadas.
O conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade foi tombado em 2 de junho de 1977 pelo IEPHA. A medida contempla, portanto, os edifícios do centro cívico – Palácio da Liberdade e antigas secretarias de Estado –, e estende-se aos jardins, lagos, alamedas, fontes e monumentos da praça, bem como as fachadas de diversas edificações do seu entorno
Situada no ponto mais alto da área inicial da cidade (circunscrita à Avenida do Contorno) a praça foi feita para abrigar a sede do poder mineiro, os prédios do Palácio do Governo e das primeiras Secretarias de Estado obedecem a tendência da época - estilo eclético com elementos neoclássicos . Ao longo dos anos, o complexo foi recebendo construções de diferentes estilos arquitetônicos.
Na década de 1940, o estilo art decó com revestimento em pó de pedra do Palácio Cristo Rei. Nas décadas de 1950 e 1960 prédios modernos foram incorporados ao conjunto, como o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, ambos projetados por Oscar Niemeyer. Nos anos 1980, em estilo pós-moderno, foi inaugurado o prédio conhecido como "Rainha da Sucata", onde hoje funciona o Memorial da Mineração.
A praça conta ainda com coreto e fonte luminosa. O traçado e os jardins, inspirados no Palácio de Versalhes, são um convite aos passeios e caminhadas
A praça conta ainda com coreto e fonte luminosa. O traçado e os jardins, inspirados no Palácio de Versalhes, são um convite aos passeios e caminhadas.
O conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade foi tombado em 2 de junho de 1977 pelo IEPHA. A medida contempla, portanto, os edifícios do centro cívico – Palácio da Liberdade e antigas secretarias de Estado –, e estende-se aos jardins, lagos, alamedas, fontes e monumentos da praça, bem como as fachadas de diversas edificações do seu entorno
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Jeans - Um Tecido Secular
Jeans ou calças
de ganga é o nome
de um tipo de calça.
O jeans começou a ser fabricado em 1872 em Nimes, na França. O nome "tecido de Nimes" acabou sendo abreviado por apenas "denim".
Em princípio, quem importava esse tecido era a Itália, para confeccionar os uniformes dos marinheiros que trabalhavam no porto de Gênova. Esses genoveses, chamados de "genes" pelos franceses, acabaram também ganhando créditos dos norte-americanos, que o apelidaram de "jeans".
No início foi tudo uma experiência. Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía em 1853 e deu-as aos mineradores e o sucesso foi imediato.
Altamente resistente, as peças não estragaram com facilidade. Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.
Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob David. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.
O jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância.
O estilo de calças rasgadas também é conhecido como "Bear Wear Band". É um estilo que visa unir o novo ao velho. A parte frontal da calça passa por um teste de desgaste e depois é unida a parte traseira intacta.
O jeans começou a ser fabricado em 1872 em Nimes, na França. O nome "tecido de Nimes" acabou sendo abreviado por apenas "denim".
Em princípio, quem importava esse tecido era a Itália, para confeccionar os uniformes dos marinheiros que trabalhavam no porto de Gênova. Esses genoveses, chamados de "genes" pelos franceses, acabaram também ganhando créditos dos norte-americanos, que o apelidaram de "jeans".
No início foi tudo uma experiência. Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía em 1853 e deu-as aos mineradores e o sucesso foi imediato.
Altamente resistente, as peças não estragaram com facilidade. Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.
Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob David. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.
O jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância.
O estilo de calças rasgadas também é conhecido como "Bear Wear Band". É um estilo que visa unir o novo ao velho. A parte frontal da calça passa por um teste de desgaste e depois é unida a parte traseira intacta.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Palácio do Rio Negro em Manaus
Construído no início do século XX, em estilo eclético, para ser residência particular do comerciante da borracha, o alemão Waldemar Scholz, foi adquirido pelo governo em 1917, para tornar-se sede do Poder Executivo e residência do governador, permanecendo como palácio de despachos até abril de 1995.
A fachada, dividida em dois pavimentos, com três corpos, com predomínio de características clássicas. A porta de entrada é de arco pleno e acima brilha a estrela republicana. No interior, os soalhos são de acapu e pau-amarelo. Móveis e objetos vindos do oriente compõem a ambientação. Uma imponente escada de madeira leva até o segundo pavimento, onde uma belíssima sacada em ferro fundido proporciona encantadora vista da cidade.
Em 1997, o Governo do Estado, em virtude de sua beleza arquitetônica e valor histórico, o transformou em Centro Cultural Palácio Rio Negro, com espaços abertos a recitais de música erudita e instrumental, exposições, lançamentos de livros, dança e teatro, além de outras atividades culturais.
A partir de novembro 2000, o Palácio passou a servir de pólo para outros espaços culturais, agregando ao seu redor o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas/ MISM, o Museu de Numismática Bernardo Ramos, a Pinacoteca do Estado, o Cine-Teatro Guarany e o Espaço de Referência Cultural do Amazonas/ ERCAM, todos funcionando com regularidade e de forma integrada.
Entre as várias exposições que aconteceram no CCPRN destacam-se:
A fachada, dividida em dois pavimentos, com três corpos, com predomínio de características clássicas. A porta de entrada é de arco pleno e acima brilha a estrela republicana. No interior, os soalhos são de acapu e pau-amarelo. Móveis e objetos vindos do oriente compõem a ambientação. Uma imponente escada de madeira leva até o segundo pavimento, onde uma belíssima sacada em ferro fundido proporciona encantadora vista da cidade.
Em 1997, o Governo do Estado, em virtude de sua beleza arquitetônica e valor histórico, o transformou em Centro Cultural Palácio Rio Negro, com espaços abertos a recitais de música erudita e instrumental, exposições, lançamentos de livros, dança e teatro, além de outras atividades culturais.
A partir de novembro 2000, o Palácio passou a servir de pólo para outros espaços culturais, agregando ao seu redor o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas/ MISM, o Museu de Numismática Bernardo Ramos, a Pinacoteca do Estado, o Cine-Teatro Guarany e o Espaço de Referência Cultural do Amazonas/ ERCAM, todos funcionando com regularidade e de forma integrada.
Entre as várias exposições que aconteceram no CCPRN destacam-se:
- Exposição Internacional Memórias da Amazônia, com a coleção etnográfica de Alexandre Rodrigues Ferreira, recebendo mais de 50 mil visitantes (1997)
- Exposição Multimídia Londres Inglaterra (1997)
- I Salão Plástica Amazônica (1998)
- Brennand-Exposição e Desenhos de Franscisco Brennand (2000)
- Ópera: arte e história (2000)
- Exposição George Huebner - um fotógrafo em Manaus (2001)
domingo, 23 de setembro de 2012
Primavera
Primavera
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1".
Cecília Meireles
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Há bosques de rododendros que eram verdes e
já estão todos cor-de-rosa, como os
palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a
ensaiar as árias tradicionais
de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas
apressam-se pelos ares, — e
certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Enquanto há primavera, esta primavera
natural, prestemos atenção ao sussurro dos
passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul.
Escutemos estas vozes que andam nas
árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam
seus sentimentos antigos:
lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e
a eufórbia se vai tornando
pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra.
Tudo isto para brilhar
um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por
fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da
eternidade. Saudemos a
primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1".
sábado, 22 de setembro de 2012
Girassol
Os girassóis são plantas originárias da América do Norte cultivada pelos
povos indígenas para alimentação, foram domesticadas por volta do ano 1000 a.C.. Francisco Pizarro encontrou diversos objetos incas e imagens moldadas em ouro
que fazem referência aos girassóis como seu deus do Sol.
O Girassol recebe esse nome porque sua flor acompanha a trajetória do sol, do nascente ao poente.
Dos seus frutos, popularmente chamados sementes, é extraído o óleo de girassol que é comestível. A produção mundial ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grão.
A semente também é usada na alimentação de pássaros em cativeiro além de ser uma das mais utilizadas na alimentação viva.
A sua flor é comercializada como flor de corte. Existem dois grupos de variedades importantes: uniflor com haste única e uma flor terminal; multiflor com flores menores que com ramos desde a base que são mais utilizadas na confecção de bouquet
Campo Novo do Parecis é o maior produtor nacional do grão. Além da produção, os agricultores estão de olho na produtividade do girassol. Para isso, estão investindo nas tecnologias já existentes.
O Girassol recebe esse nome porque sua flor acompanha a trajetória do sol, do nascente ao poente.
Dos seus frutos, popularmente chamados sementes, é extraído o óleo de girassol que é comestível. A produção mundial ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grão.
A semente também é usada na alimentação de pássaros em cativeiro além de ser uma das mais utilizadas na alimentação viva.
A sua flor é comercializada como flor de corte. Existem dois grupos de variedades importantes: uniflor com haste única e uma flor terminal; multiflor com flores menores que com ramos desde a base que são mais utilizadas na confecção de bouquet
Campo Novo do Parecis é o maior produtor nacional do grão. Além da produção, os agricultores estão de olho na produtividade do girassol. Para isso, estão investindo nas tecnologias já existentes.
Surge o Leite Condensado
Eu acho que todos adoram pudim de leite condensado e lamber o restinho que fica no fundo da lata sempre é uma delicia.
Quando éramos criança mãe fazia pudim com leite e ovos, e me lembro que raramente ela comprava leite condensado, pois era muito caro. Até hoje sempre dizemos pudim de "leite moça", por causa da imagem da moça na lata.
O Leite Condensado surgiu com as experiências do francês Nicolas Appert em 1820, na esterilização e conservação de alimentos em embalagens herméticas.
Em 1828, o inventor francês Malbec aplicou o método de Appert ao leite fresco de vacas para criar o leite condensado. Esta nova forma de tratar o leite é expandida por toda a Europa. Em 1853, chega aos Estados Unidos da América pelas mãos de Gail Borden que patenteia o método em 1856.
Com a guerra civil americana, iniciada em 1861, o produto atinge grande sucesso comercial. Em 1880, o suíço J.B. Meyenberg, aprimorou o método de fabricação do leite condensado ao utilizar um sistema de esterilização em autoclave, que elevava o leite a temperatura de 120 °C, em um recipiente fechado sob alta pressão, e comercializava-o em latas.
Em 1884, Meyenberg consegue patenter esse sistema e depois, em 1885, emigra para os Estados Unidos da América, promovendo a criação de fábricas de leite condensado.
O leite condensado, com ou sem açúcar e enlatado, foi muito apreciado no século XIX e início do século XX como alimento infantil, e no periodo anterior à Primeira Guerra Mundial, antes do advento da geladeira elétrica doméstica, como fonte alternativa ao leite fresco.
Na década de 1940, devido a escassez de açúcar in natura, o leite condensado se populariza, principalmente ao servir de ingrediente para a confecção de sobremesas.
Relógio das Flores em Curitiba
O Relógio das Flores de Curitiba
está localizado no setor histórico da capital
do estado brasileiro
do Paraná,
na Praça Garibaldi.
Trata-se de um presente oferecido ao município por joalheiros, no ano de 1972.
A partir de 1978, as flores do canteiro passaram a ser repostas a cada trimestre, obedecendo à floração das estações.
Apresenta oito metros de diâmetro, com os ponteiros confeccionados em fibra de vidro.
Seu funcionamento é baseado na emissão vibrátil do quartzo, que oferece maior precisão, suscetível a um desarranjo máximo de 30 segundos por ano.
O acionamento se dá pelo envio de impulsos eletrônicos de um relógio-comando instalado na Igreja do Rosário.
Em 1980, a construção do belvedere permitiu sua melhor visualização.
Trata-se de um presente oferecido ao município por joalheiros, no ano de 1972.
A partir de 1978, as flores do canteiro passaram a ser repostas a cada trimestre, obedecendo à floração das estações.
Apresenta oito metros de diâmetro, com os ponteiros confeccionados em fibra de vidro.
Seu funcionamento é baseado na emissão vibrátil do quartzo, que oferece maior precisão, suscetível a um desarranjo máximo de 30 segundos por ano.
O acionamento se dá pelo envio de impulsos eletrônicos de um relógio-comando instalado na Igreja do Rosário.
Em 1980, a construção do belvedere permitiu sua melhor visualização.
O Portão de Brandenburgo
Poucas são as pessoas que sabem, mas na realidade as portas de
Brandenburgo foram construídas sobre outras portas.
Uma década após o fim da guerra dos trinta anos, a partir de 1658, Berlim começou a expandir-se como uma fortaleza, cercada por altos muros.
Onde atualmente existem as portas foram construídas nessa época umas primeiras, para servir como uma das entradas para a cidade.
Na segunda metade do século XVIII, a burguesia ganhava força e o rei da Prússia, Frederico Guilherme II (Friedrich Wilhelm II), iniciou um plano de reestruturação da cidade, dando a ela mais esplendor. Esse projecto previa a construção de umas novas portas, mas o projecto sofreu constantes atrasos e somente em 1788 as antigas portas foram demolidas.
As obras foram iniciadas no ano de 1789 e duraram até 1791, seguindo os projetos do arquitecto Carl Gotthard Langhans (1732–1808).
Quando foi aberto ao trânsito ainda faltavam as esculturas de Johann Gottfried Schadow (1764–1850), e a quadriga, mas a obra completa já havia sido imaginada e projetada, sendo finalizada posteriormente a abertura.
Entre as seis colunas dóricas passavam cinco estradas em que apenas duas (as mais extremas de cada lado) estavam abertas ao livre trânsito civil.
A rua principal (do meio) apenas podia ser percorrida pela comitiva real.
A quadriga foi instalada em 1793, dois anos após a abertura, mas permaneceu pouco tempo sob as portas.
As tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadem Berlim, atravessando as portas de Brandenburgo em Outubro de 1806.
Em Dezembro do mesmo ano, para simbolizar a dominação francesa,« Bonaparte manda a quadriga para Paris. Esta apenas retornou a Berlim em 1814, após a guerra da libertação e segundo a vontade de Frederico Guilherme III, a quadriga recebeu uma cruz de ferro e uma águia prussiana, e passou a significar a vitória (antes era um símbolo da paz).
As portas ficaram completamente interrompidas para o tráfego de pedestres e automóveis por quase 30 anos, somente com a queda do muro de Berlim - na noite de 9 para 10 de Novembro de 1989, a sua reabertura foi repensada.
Em 22 de Dezembro as portas foram reutilizadas como divisão de fronteira, e em poucos meses o muro desapareceu por completo.
Uma década após o fim da guerra dos trinta anos, a partir de 1658, Berlim começou a expandir-se como uma fortaleza, cercada por altos muros.
Onde atualmente existem as portas foram construídas nessa época umas primeiras, para servir como uma das entradas para a cidade.
Na segunda metade do século XVIII, a burguesia ganhava força e o rei da Prússia, Frederico Guilherme II (Friedrich Wilhelm II), iniciou um plano de reestruturação da cidade, dando a ela mais esplendor. Esse projecto previa a construção de umas novas portas, mas o projecto sofreu constantes atrasos e somente em 1788 as antigas portas foram demolidas.
As obras foram iniciadas no ano de 1789 e duraram até 1791, seguindo os projetos do arquitecto Carl Gotthard Langhans (1732–1808).
Quando foi aberto ao trânsito ainda faltavam as esculturas de Johann Gottfried Schadow (1764–1850), e a quadriga, mas a obra completa já havia sido imaginada e projetada, sendo finalizada posteriormente a abertura.
Entre as seis colunas dóricas passavam cinco estradas em que apenas duas (as mais extremas de cada lado) estavam abertas ao livre trânsito civil.
A rua principal (do meio) apenas podia ser percorrida pela comitiva real.
A quadriga foi instalada em 1793, dois anos após a abertura, mas permaneceu pouco tempo sob as portas.
As tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadem Berlim, atravessando as portas de Brandenburgo em Outubro de 1806.
Em Dezembro do mesmo ano, para simbolizar a dominação francesa,« Bonaparte manda a quadriga para Paris. Esta apenas retornou a Berlim em 1814, após a guerra da libertação e segundo a vontade de Frederico Guilherme III, a quadriga recebeu uma cruz de ferro e uma águia prussiana, e passou a significar a vitória (antes era um símbolo da paz).
As portas ficaram completamente interrompidas para o tráfego de pedestres e automóveis por quase 30 anos, somente com a queda do muro de Berlim - na noite de 9 para 10 de Novembro de 1989, a sua reabertura foi repensada.
Em 22 de Dezembro as portas foram reutilizadas como divisão de fronteira, e em poucos meses o muro desapareceu por completo.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
A Caaba
A Caaba ou Kaaba (também conhecido como Ka'bah ou Kabah;
em árabe
"O Cubo".
"A Casa Sagrada/Proibida" é uma construção cuboide que é reverenciada pelos muçulmanos na mesquita sagrada de al Masjid al-Haram em Meca, e é considerado pelos devotos do Islã como o lugar mais sagrado do mundo.
A Caaba é uma construção cúbica de 15,24 metros de altura, e é cercada por muros de 10,67 metros e 12,19 metros de altura.
Ela está permanentemente coberta por uma manta escura com bordados dourados que é regularmente substituída.
Em seu exterior, encravada em uma moldura de prata, encontra-se a Hajar el Aswad ("Pedra Negra"), uma pedra escura, de cerca de 50 centímetros de diâmetro, que é uma das relíquias mais sagradas do islã. Ela é, provavelmente, o resto de um meteorito.
A Caaba é o centro das peregrinações (hajj) e é para onde o devoto muçulmano volta-se para as suas preces diárias (salat). É o lugar mais sagrado do Islã.
Quando o profeta Maomé repudiou todos os deuses pagãos e proclamou um deus único, Alá, poupou a Caaba e tornou-a de um centro de peregrinação pagã em um centro da nova fé.
No período pagão, a Caaba provavelmente simbolizava o sistema solar, abrigando 360 ídolos, sendo assim uma representação zodiacal.
O edifício foi restaurado diversas vezes; a construção atual é datada do século VII, substituindo a mais antiga que foi destruída no cerco de Meca em 683.
"A Casa Sagrada/Proibida" é uma construção cuboide que é reverenciada pelos muçulmanos na mesquita sagrada de al Masjid al-Haram em Meca, e é considerado pelos devotos do Islã como o lugar mais sagrado do mundo.
A Caaba é uma construção cúbica de 15,24 metros de altura, e é cercada por muros de 10,67 metros e 12,19 metros de altura.
Ela está permanentemente coberta por uma manta escura com bordados dourados que é regularmente substituída.
Em seu exterior, encravada em uma moldura de prata, encontra-se a Hajar el Aswad ("Pedra Negra"), uma pedra escura, de cerca de 50 centímetros de diâmetro, que é uma das relíquias mais sagradas do islã. Ela é, provavelmente, o resto de um meteorito.
A Caaba é o centro das peregrinações (hajj) e é para onde o devoto muçulmano volta-se para as suas preces diárias (salat). É o lugar mais sagrado do Islã.
Quando o profeta Maomé repudiou todos os deuses pagãos e proclamou um deus único, Alá, poupou a Caaba e tornou-a de um centro de peregrinação pagã em um centro da nova fé.
No período pagão, a Caaba provavelmente simbolizava o sistema solar, abrigando 360 ídolos, sendo assim uma representação zodiacal.
O edifício foi restaurado diversas vezes; a construção atual é datada do século VII, substituindo a mais antiga que foi destruída no cerco de Meca em 683.
Festa Anual das Árvores e das Flores
No hemisfério sul, o dia 23 de Setembro marca a chegada da primavera,
estação onde a natureza
parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno.
O Brasil carrega fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país, um deles é o amor pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que o Brasil possui.
Confirmando o carinho e respeito de algumas pessoas pela natureza, o Brasil, há 30 anos, formalizou-se então o dia 21 de Setembro como o Dia da Árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente e o tempo para se reforçar os apelos para a conscientização de todos em favor do meio ambiente.
De acordo com o Decreto Federal nº 55.795 de 24 de fevereiro de 1965, foi instituída em todo o território nacional, a Festa Anual das Árvores, em substituição ao chamado Dia da Árvore na época comemorado no dia 21 de setembro.
Conforme previsto no Art 3º, a Festa Anual das Árvores, em razão das diferentes características fisiográfico-climáticas do Brasil, será comemorada durante a última semana do mês de Março nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia; Territórios Federais do Amapá, Roraima, Fernando de Noronha e Rondônia
A semana com início no dia 21 de setembro, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Em algumas regiões do Brasil por força do costume, muitas pessoas não observam que não existe mais a comemoração do Dia da Arvore. O correto é observar qual a semana adequada para a comemoração da Festa Anual das Árvores, de acordo com a localização do estado, última semana do mês de março ou semana com início no dia 21 de setembro.
O Brasil carrega fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país, um deles é o amor pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que o Brasil possui.
Confirmando o carinho e respeito de algumas pessoas pela natureza, o Brasil, há 30 anos, formalizou-se então o dia 21 de Setembro como o Dia da Árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente e o tempo para se reforçar os apelos para a conscientização de todos em favor do meio ambiente.
De acordo com o Decreto Federal nº 55.795 de 24 de fevereiro de 1965, foi instituída em todo o território nacional, a Festa Anual das Árvores, em substituição ao chamado Dia da Árvore na época comemorado no dia 21 de setembro.
Conforme previsto no Art 3º, a Festa Anual das Árvores, em razão das diferentes características fisiográfico-climáticas do Brasil, será comemorada durante a última semana do mês de Março nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia; Territórios Federais do Amapá, Roraima, Fernando de Noronha e Rondônia
A semana com início no dia 21 de setembro, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Em algumas regiões do Brasil por força do costume, muitas pessoas não observam que não existe mais a comemoração do Dia da Arvore. O correto é observar qual a semana adequada para a comemoração da Festa Anual das Árvores, de acordo com a localização do estado, última semana do mês de março ou semana com início no dia 21 de setembro.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Praia de Botafogo - Rio de Janeiro
Em 1983 eu fui passar minhas férias no Rio de Janeiro. Era a primeira vez que eu viajava para a cidade maravilhosa. Ficamos hospedadas, eu e minha irmã Cleide Néli, na residência de uma amiga de meus pais no bairro Botafogo.
Na época da fundação da cidade do Rio de Janeiro, vastas sesmarias foram doadas fora dos limites urbanos, em torno da baía de Guanabara. João de Souza Pereira Botafogo, proprietário e residente no local, deu nome à enseada, à praia e ao bairro que se formaria nos séculos seguintes.
O grande impulso para a ocupação da área foi dado, no início do século XIX, pela figura ilustre da Princesa Carlota Joaquina, esposa do Príncipe-Regente D. João, que apreciava passar temporadas em uma chácara localizada na atual esquina da rua Marquês de Abrantes com a praia de Botafogo.
Nos idos de 1846, um sistema de barcas a vapor fazia a ligação entre Botafogo e o Cais Pharoux (atual Praça XV de Novembro). Em fins de 1860, o estabelecimento de linhas de bonde facilitou o acesso ao bairro, permitindo a urbanização. A partir dessa época, as imponentes chácaras passaram a conviver com sobrados de classe média e com cortiços populares.
Entre as maiores atrações da enseada de Botafogo está o conhecido Iate Clube do Rio de Janeiro, cujo cais e marina se fazem visíveis de quase todos os pontos do bairro.
No início do século XX, quando da administração do prefeito Pereira Passos (1902-1906), a orla da praia recebeu os jardins da avenida Beira-Mar, estes tiveram projeto paisagístico do francês Paul Villon (Paulo Villon).
Apesar de ser considerada um dos principais cartões-postais da cidade do Rio de Janeiro, e estar ao lado de um dos principais ícones do Brasil, o Morro do Pão de Açúcar, a praia está altamente poluída, assim como a maior parte da Baía de Guanabara, estando entre as praias mais poluídas do estado do Rio de Janeiro.
Mesmo sendo poluída havia crianças tomando banho de mar como se água estivesse cristalina o que me deixou impressionada naquela tarde ensolarada de janeiro.O Pão de Açúcar ao fundo, eu só visitei muitos anos depois, quando o medo de altura diminuiu um pouquinho para poder apreciar a maravilhosa cidade lá do alto.
Na época da fundação da cidade do Rio de Janeiro, vastas sesmarias foram doadas fora dos limites urbanos, em torno da baía de Guanabara. João de Souza Pereira Botafogo, proprietário e residente no local, deu nome à enseada, à praia e ao bairro que se formaria nos séculos seguintes.
O grande impulso para a ocupação da área foi dado, no início do século XIX, pela figura ilustre da Princesa Carlota Joaquina, esposa do Príncipe-Regente D. João, que apreciava passar temporadas em uma chácara localizada na atual esquina da rua Marquês de Abrantes com a praia de Botafogo.
Nos idos de 1846, um sistema de barcas a vapor fazia a ligação entre Botafogo e o Cais Pharoux (atual Praça XV de Novembro). Em fins de 1860, o estabelecimento de linhas de bonde facilitou o acesso ao bairro, permitindo a urbanização. A partir dessa época, as imponentes chácaras passaram a conviver com sobrados de classe média e com cortiços populares.
Entre as maiores atrações da enseada de Botafogo está o conhecido Iate Clube do Rio de Janeiro, cujo cais e marina se fazem visíveis de quase todos os pontos do bairro.
No início do século XX, quando da administração do prefeito Pereira Passos (1902-1906), a orla da praia recebeu os jardins da avenida Beira-Mar, estes tiveram projeto paisagístico do francês Paul Villon (Paulo Villon).
Apesar de ser considerada um dos principais cartões-postais da cidade do Rio de Janeiro, e estar ao lado de um dos principais ícones do Brasil, o Morro do Pão de Açúcar, a praia está altamente poluída, assim como a maior parte da Baía de Guanabara, estando entre as praias mais poluídas do estado do Rio de Janeiro.
Mesmo sendo poluída havia crianças tomando banho de mar como se água estivesse cristalina o que me deixou impressionada naquela tarde ensolarada de janeiro.O Pão de Açúcar ao fundo, eu só visitei muitos anos depois, quando o medo de altura diminuiu um pouquinho para poder apreciar a maravilhosa cidade lá do alto.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Jardim Alencastro - Um Símbolo da Modernidade
Em Cuiabá dos séculos XVIII e XIX, não existia praças e sim largos como os da Mandioca, do Palácio, da Matriz e da Forca(Campo D' Ourique).
Em fins do séc. XIX, o presidente da Província José Maria Alencastro resolveu transformar o largo do Palácio em um jardim público. O major Américo Rodrigues de Vasconcelos foi o encarregado da obra.
O jardim foi solenemente inaugurado em 28 de setembro de 1882. Segundo o historiador Estevão de Mendonça o "jardim foi de início gradeado por secções. Grades simples, confeccionadas com canos de velhas espingardas."
Como já escrevi anteriormente, minha mãe diz "que o jardim era muito bonito e os ricos passeavam dentro e os pobres ficavam do lado de fora. Ela diz também que às 21 horas o guarda anunciava que os portões seriam fechados".Havia quatro portões: um em frente do Palácio, outro à Prefeitura (Câmara Municipal), outro para a Avenida Getúlio Vargas, e outro para o atual edíficio Maria Joaquina.
Ainda hoje existe o coreto (foto acima) importado da Alemanha, no final do séc. XIX, era nele que ocorriam as apresentações culturais e onde as oito bandas de música executavam seus sons que encantou até mesmo Von Stein " Cuiabá é a terra em que mais se dança".
Após a reforma da praça, iniciada pelo governo de Mario Corrêa durante a década de 1930, o coreto foi transportado para a praça Ipiranga, onde se encontra atualmente e serve de dormitório para os mendigos.
Eu particularmente acho aquele muito mais bonito do que o atual, que mais parece um disco voador.
O que me chamava atenção na praça em minha adolescência, era a fonte luminosa com as" águas coloridas".
A fonte foi inaugurada em em 1965 pelo então prefeito Vicente Emílio Vuolo, e era um dos principais cartões postais da cidade de Cuiabá dos anos 60, 70 e 80.
A grade já não existia e aos domingos minha mãe nos levava para apreciar as "águas coloridas" que pareciam dançar ao som de uma valsa. Muita gente ficava aguardando o momento em que as águas começavam a subir; não me lembro quanto tempo ficávamos ali, mas era muito emocionante.
É lamentável que os prefeito tenham deixado de investir em seu funcionamento; é mais um pedaço da história de Cuiabá que permanece apenas na lembrança dos cuiabanos antigos.
Em fins do séc. XIX, o presidente da Província José Maria Alencastro resolveu transformar o largo do Palácio em um jardim público. O major Américo Rodrigues de Vasconcelos foi o encarregado da obra.
O jardim foi solenemente inaugurado em 28 de setembro de 1882. Segundo o historiador Estevão de Mendonça o "jardim foi de início gradeado por secções. Grades simples, confeccionadas com canos de velhas espingardas."
Como já escrevi anteriormente, minha mãe diz "que o jardim era muito bonito e os ricos passeavam dentro e os pobres ficavam do lado de fora. Ela diz também que às 21 horas o guarda anunciava que os portões seriam fechados".Havia quatro portões: um em frente do Palácio, outro à Prefeitura (Câmara Municipal), outro para a Avenida Getúlio Vargas, e outro para o atual edíficio Maria Joaquina.
Ainda hoje existe o coreto (foto acima) importado da Alemanha, no final do séc. XIX, era nele que ocorriam as apresentações culturais e onde as oito bandas de música executavam seus sons que encantou até mesmo Von Stein " Cuiabá é a terra em que mais se dança".
Após a reforma da praça, iniciada pelo governo de Mario Corrêa durante a década de 1930, o coreto foi transportado para a praça Ipiranga, onde se encontra atualmente e serve de dormitório para os mendigos.
Eu particularmente acho aquele muito mais bonito do que o atual, que mais parece um disco voador.
O que me chamava atenção na praça em minha adolescência, era a fonte luminosa com as" águas coloridas".
A fonte foi inaugurada em em 1965 pelo então prefeito Vicente Emílio Vuolo, e era um dos principais cartões postais da cidade de Cuiabá dos anos 60, 70 e 80.
A grade já não existia e aos domingos minha mãe nos levava para apreciar as "águas coloridas" que pareciam dançar ao som de uma valsa. Muita gente ficava aguardando o momento em que as águas começavam a subir; não me lembro quanto tempo ficávamos ali, mas era muito emocionante.
É lamentável que os prefeito tenham deixado de investir em seu funcionamento; é mais um pedaço da história de Cuiabá que permanece apenas na lembrança dos cuiabanos antigos.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Newgrange - Um Mistério na Irlanda
Newgrange (Irlandês: Dún Fhearghusa), uma tumba do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, no Condado de Meath, um dos mais famosos sítios pré-históricos do mundo.
O Newgrange foi construído de modo que, ao nascer do sol do dia mais curto do ano (solstício de inverno), um fino raio de sol ilumina por pouco tempo o piso da câmara no final de um longo corredor. O sol parece ter sido um importante elemento nas crenças religiosas do Neolítico.
Construída originalmente entre 3300 e 2900 AC, mais de mil anos antes de Stonehenge, e 500 anos antes da Pirâmide de Quéops no Egito, era usado para cerimônias, e também como tumba. No local foram encontrados restos humanos cremados de cinco indivíduos.
Com o tempo, a tumba foi completamente coberta de terra e grama, permanecendo intocada até 1699 quando foi achada por acaso, ou seja, Newgrange teve mais de 4 mil anos de preservação natural.
Em 1699, Charles Campbell herdou as terras onde está Newgrange, pediu para seus trabalhadores buscarem algumas pedras nessa área, pois havia boa quantidade de pedras espalhadas na região. Depois de remexerem um pouco, acabaram por encontrar a entrada da tumba.
O Newgrange foi construído de modo que, ao nascer do sol do dia mais curto do ano (solstício de inverno), um fino raio de sol ilumina por pouco tempo o piso da câmara no final de um longo corredor. O sol parece ter sido um importante elemento nas crenças religiosas do Neolítico.
Construída originalmente entre 3300 e 2900 AC, mais de mil anos antes de Stonehenge, e 500 anos antes da Pirâmide de Quéops no Egito, era usado para cerimônias, e também como tumba. No local foram encontrados restos humanos cremados de cinco indivíduos.
Com o tempo, a tumba foi completamente coberta de terra e grama, permanecendo intocada até 1699 quando foi achada por acaso, ou seja, Newgrange teve mais de 4 mil anos de preservação natural.
Em 1699, Charles Campbell herdou as terras onde está Newgrange, pediu para seus trabalhadores buscarem algumas pedras nessa área, pois havia boa quantidade de pedras espalhadas na região. Depois de remexerem um pouco, acabaram por encontrar a entrada da tumba.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Martha Rocha - A Eterna Miss Brasil
Martha Rocha é a sétima filha do casal Álvaro Rocha e Hansa Rocha. Aos
18 anos, Martha participou do concurso Miss Bahia, venceu e logo após
tornou-se Miss Brasil. Em julho de 1954, Martha chega aos Estados Unidos e pesquisas já a consideravam eleita a Miss Universo.
Martha ficou em 2º lugar e diz a lenda que a perda do o título de Miss Universo para a americana Miriam Stevenson se deveu a duas polegadas a mais nos quadris. O segundo lugar deu a Miss a fama absoluta.
Depois do concurso, Martha Rocha tornou-se referência nacional de beleza.
A história das duas polegadas foi uma invenção de jornalista João Martins da Revista "O Cruzeiro" do Rio de Janeiro para consolar o orgulho brasileiro.
Tudo foi combinado com os demais jornalistas brasileiros que estavam em Long Beach. A própria Martha autorizou a versão, conforme consta de sua autobiografia. Segundo Martha, "nem eu soube se essa história de duas polegadas teria sido verdade mesmo".
Em 2000, descobriu ser portadora de câncer de mama após assistir a uma reportagem televisiva sobre mutirões de saúde que promoviam o autoexame. A partir daí, Martha passou a ter outro estilo de vida.
Nessa época, mudou-se do Rio para Volta Redonda, onde reside um de seus filhos.
Em 2004, Martha foi homenageada com uma exposição itinerante de fotos de sua trajetória como Miss Brasil. Nesse ano, o concurso chegava ao seu 50º aniversário.
Martha ficou em 2º lugar e diz a lenda que a perda do o título de Miss Universo para a americana Miriam Stevenson se deveu a duas polegadas a mais nos quadris. O segundo lugar deu a Miss a fama absoluta.
Depois do concurso, Martha Rocha tornou-se referência nacional de beleza.
A história das duas polegadas foi uma invenção de jornalista João Martins da Revista "O Cruzeiro" do Rio de Janeiro para consolar o orgulho brasileiro.
Tudo foi combinado com os demais jornalistas brasileiros que estavam em Long Beach. A própria Martha autorizou a versão, conforme consta de sua autobiografia. Segundo Martha, "nem eu soube se essa história de duas polegadas teria sido verdade mesmo".
Em 2000, descobriu ser portadora de câncer de mama após assistir a uma reportagem televisiva sobre mutirões de saúde que promoviam o autoexame. A partir daí, Martha passou a ter outro estilo de vida.
Nessa época, mudou-se do Rio para Volta Redonda, onde reside um de seus filhos.
Em 2004, Martha foi homenageada com uma exposição itinerante de fotos de sua trajetória como Miss Brasil. Nesse ano, o concurso chegava ao seu 50º aniversário.
domingo, 16 de setembro de 2012
A Rainha Boadicea
Boadicea foi uma rainha celta que liderou os icenos, juntamente com outras tribos, como os trinovantes, em um levante contra as forças romanas que ocupavam a Grã-Bretanha em 60 ou 61 d.C. durante o reinado do imperador Nero. Estes eventos foram relatados por dois historiadores, Tácito (em seus Annales e Agrícola) e Dião Cássio (em sua História Romana).
O historiador Dião Cássio diz, sobre Boadiceia:
Ela ficou revoltada com o tratamento dado pelos romanos e começou uma revolta, unindo os povos próximos da sua cidade para lutar pela libertação do jugo romano. Eles chegaram a tomar e massacrar algumas cidades que estavam sob controle do Império Romano.
Depois de algumas perdas, o exército romano se reorganizou e atraiu os rebeldes liderados por Boadiceia, em maior número, para um terreno adequado as táticas militares romanas, comandados pelo governador da Britânia, Caio Suetônio Paulino e conseguiu derrotá-los.
Atualmente, o turista que visita Londres pode ver uma grande estátua de Boadicea, ao lado da ponte de Westminster e do Palácio de Westminster foi inaugurada pelo príncipe Alberto e executada por Thomas Thornycroft. Pouca gente sabe que há dois mil anos atrás a mulher na biga foi responsável por queimar Londres.
O historiador Dião Cássio diz, sobre Boadiceia:
- "Boadiceia era alta, terrível de olhar e abençoada com uma voz poderosa. Uma cascata de cabelos vermelhos alcançava seus joelhos; usava um colar dourado composto de ornamentos, uma veste multicolorida e sobre esta um casaco grosso preso por um broche. Carregava uma lança comprida para assustar todos os que lhe deitassem os olhos."
- Boadiceia era casada com o rei dos icenos que havia feito um trato com os romanos tornando-se aliado do Império Romano. Com a sua morte, Boadiceia assumiu a liderança de seu povo.
Ela ficou revoltada com o tratamento dado pelos romanos e começou uma revolta, unindo os povos próximos da sua cidade para lutar pela libertação do jugo romano. Eles chegaram a tomar e massacrar algumas cidades que estavam sob controle do Império Romano.
Depois de algumas perdas, o exército romano se reorganizou e atraiu os rebeldes liderados por Boadiceia, em maior número, para um terreno adequado as táticas militares romanas, comandados pelo governador da Britânia, Caio Suetônio Paulino e conseguiu derrotá-los.
Atualmente, o turista que visita Londres pode ver uma grande estátua de Boadicea, ao lado da ponte de Westminster e do Palácio de Westminster foi inaugurada pelo príncipe Alberto e executada por Thomas Thornycroft. Pouca gente sabe que há dois mil anos atrás a mulher na biga foi responsável por queimar Londres.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
O Grande Hotel em Cuiabá
Depois da construção da Residência dos Governadores, a segunda prioridade das chamadas "Obras Oficiais", foi o Grande Hotel.
Atrás da Igreja Matriz, na esquina que liga a Rua Joaquim Murtinho à Avenida Getúlio Vargas, um belo prédio de varandas circundadas por arcos abriga hoje a Secretaria de Estado de Cultura.
Em 1940, ali começava a ser erguido o Grande Hotel, com varandas, pátios e 38 quartos, todos desenhados por uma arquitetura de linhas retas, geométricas e elegantes, típicas do estilo Art Dèco, bastante utilizado nas obras do governo de Getúlio.
A construção de importante obra gerava especulações entre a população, que se perguntava de onde viria tanta gente para ocupar um hotel tão grande.
Maria José Couto Valle, Gerente de Inventário e Tombamento da Secretaria de Estado de Cultura, ocupante de um dos 38 quartos do antigo hotel – hoje seu local de trabalho – conta que aos domingos lá era oferecida uma “reunião dançante”, congregando moças e rapazes da região.
Outrora esses jovens tinham como diversão dominical apenas os passeios pelo Jardim Alencastro, hoje Praça Alencastro, em frente à Prefeitura Municipal. E mesmo o passeio pelo Jardim Alencastro não era facultado à todos. Minha mãe conta que o Jardim era gradeado e na parte de dentro, somente os ricos passeavam e do lado de fora, ficavam os pobres.
Durante seu período áureo, o Grande Hotel hospedou muitas personalidades da época, como Emilinha Borba (rainha do rádio), Ângela Maria, Procópio Ferreira, o próprio presidente Getúlio Vargas, dentre outros. Ali, os bailes de carnaval no salão de festas e pelas varandas eram muito concorridos pela sociedade cuiabana.
Atrás da Igreja Matriz, na esquina que liga a Rua Joaquim Murtinho à Avenida Getúlio Vargas, um belo prédio de varandas circundadas por arcos abriga hoje a Secretaria de Estado de Cultura.
Em 1940, ali começava a ser erguido o Grande Hotel, com varandas, pátios e 38 quartos, todos desenhados por uma arquitetura de linhas retas, geométricas e elegantes, típicas do estilo Art Dèco, bastante utilizado nas obras do governo de Getúlio.
A construção de importante obra gerava especulações entre a população, que se perguntava de onde viria tanta gente para ocupar um hotel tão grande.
Maria José Couto Valle, Gerente de Inventário e Tombamento da Secretaria de Estado de Cultura, ocupante de um dos 38 quartos do antigo hotel – hoje seu local de trabalho – conta que aos domingos lá era oferecida uma “reunião dançante”, congregando moças e rapazes da região.
Outrora esses jovens tinham como diversão dominical apenas os passeios pelo Jardim Alencastro, hoje Praça Alencastro, em frente à Prefeitura Municipal. E mesmo o passeio pelo Jardim Alencastro não era facultado à todos. Minha mãe conta que o Jardim era gradeado e na parte de dentro, somente os ricos passeavam e do lado de fora, ficavam os pobres.
Durante seu período áureo, o Grande Hotel hospedou muitas personalidades da época, como Emilinha Borba (rainha do rádio), Ângela Maria, Procópio Ferreira, o próprio presidente Getúlio Vargas, dentre outros. Ali, os bailes de carnaval no salão de festas e pelas varandas eram muito concorridos pela sociedade cuiabana.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Lago Paranoá em Brasília
O Lago Paranoá é um lago artificial de Brasília, no Distrito Federal, no Brasil. Foi concebido em 1894 pela Missão Cruls e concretizado com a construção da cidade, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek.
O lago é formado pelas águas represadas do Rio Paranoá. Tem 48 quilômetros quadrados de extensão, profundidade máxima de 38 metros e cerca de oitenta quilômetros de perímetro, com algumas praias artificiais, como a "Prainha" e o "Piscinão do Lago Norte".
Localizado em Brasília, foi criado com o objetivo de aumentar a umidade em suas proximidades. Ao redor do lago, há vários bares e restaurantes. Os bairros Lago Sul e Lago Norte derivam seus nomes do lago. Cada uma ocupa uma das duas penínsulas.
Uma das aves mais comuns do lago é o biguá. São também encontrados garças, águias- pescadoras, matracas, marrecas-pé-vermelho e marrecas-irerê. Entre mamíferos há a presença de lontas, capivaras, cuícas-d1água, micos-estrela, gambás-de-orelha-branca e ratos-do-campo.
Há também o jacaretinga, uma espécie nativa do lago que prefere as águas mais rasas e com mais vegetação e que não costuma atacar humano.
O Distrito Federal possui mais de 11 000 embarcações registradas, sendo a terceira maior frota náutica do país. Entretanto, não há, em toda a orla do lago, qualquer píer ou marina públicos.
São praticados no lago vários esportes náuticos como canoagem, remo, iatismo, esqui aquático e até mergulho. Ali é realizada, desde 1994, a Regata JK, disputa com mais de duzentas embarcações.
O lago é formado pelas águas represadas do Rio Paranoá. Tem 48 quilômetros quadrados de extensão, profundidade máxima de 38 metros e cerca de oitenta quilômetros de perímetro, com algumas praias artificiais, como a "Prainha" e o "Piscinão do Lago Norte".
Localizado em Brasília, foi criado com o objetivo de aumentar a umidade em suas proximidades. Ao redor do lago, há vários bares e restaurantes. Os bairros Lago Sul e Lago Norte derivam seus nomes do lago. Cada uma ocupa uma das duas penínsulas.
Uma das aves mais comuns do lago é o biguá. São também encontrados garças, águias- pescadoras, matracas, marrecas-pé-vermelho e marrecas-irerê. Entre mamíferos há a presença de lontas, capivaras, cuícas-d1água, micos-estrela, gambás-de-orelha-branca e ratos-do-campo.
Há também o jacaretinga, uma espécie nativa do lago que prefere as águas mais rasas e com mais vegetação e que não costuma atacar humano.
O Distrito Federal possui mais de 11 000 embarcações registradas, sendo a terceira maior frota náutica do país. Entretanto, não há, em toda a orla do lago, qualquer píer ou marina públicos.
São praticados no lago vários esportes náuticos como canoagem, remo, iatismo, esqui aquático e até mergulho. Ali é realizada, desde 1994, a Regata JK, disputa com mais de duzentas embarcações.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Lampe Berger - Uma Lamparina que Encanta
Todas as mulheres adoram perfumes, principalmente os franceses. Eu tenho aqui três vidros que ganhei de um amigo muito querido. São deliciosos e só uso em ocasiões muito especiais.
Exatamente no dia de meu aniversário, tomei contato com um tipo de perfume, as essenciais são inebriantes, que nunca tinha ouvido falar: Lampe Berger.
Um amigo empresário está com uma loja em Cuiabá, e como todo cuiabano não sei o endereço, mas fica perto da antiga Sanecap na Avenida S. Sebastião, e me explicou resumidamente do que se trata essa tal Lampe Berger.
As explicações típicas de um professor de História, que mesmo não atuando em sala de aula não consegue esconder sua graduação, apaixonado pelo objeto de pesquisa ou de venda.
Ele começou assim a aula ou melhor, a explicação "a primeira Lampe Berger foi criada em 1898 por Maurice Berger, para desinfetar hospitais. Foi apenas a partir de 1930 que a lamparina começou a ser usada em residências e passou a ser um ícone na França. Por volta dos anos 80 o design das lamparinas foi modernizado.
O sistema Lampe Berger tem um queimador de cerâmica porosa que alcança a temperatura de mais de 200º e garante a perfeita difusão do perfume no ambiente.
As lamparinas possuem mais de 6 patentes internacionais. Atualmente são mais de 80 fragâncias entre frutas, flores e outros."
Enquanto ele falava eu ia folheando um livro sobre a origem da Lampe Berger e admirando as lamparinas; verdadeiras obras de arte.
Ele se utilizou de uma lamparina exposta para demonstração e abriu um vidrinho de essencia para eu cheirar. E foi incrível, o aroma de lavanda ou alfazema me transportou para os campos floridos de La Provence.
Depois veio o aroma de verbena, âmbar... Aquele perfume foi envolvendo o ambiente e mesmo tendo alergia a aromas fortes me senti muito bem; como se as energias fossem se renovando lentamente.
Logicamente eu fui delicada e não perguntei o preço, mas imagino que não devem custar tão baratas. Entretanto, logo que for possivel vou adquirir uma.
Exatamente no dia de meu aniversário, tomei contato com um tipo de perfume, as essenciais são inebriantes, que nunca tinha ouvido falar: Lampe Berger.
Um amigo empresário está com uma loja em Cuiabá, e como todo cuiabano não sei o endereço, mas fica perto da antiga Sanecap na Avenida S. Sebastião, e me explicou resumidamente do que se trata essa tal Lampe Berger.
As explicações típicas de um professor de História, que mesmo não atuando em sala de aula não consegue esconder sua graduação, apaixonado pelo objeto de pesquisa ou de venda.
Ele começou assim a aula ou melhor, a explicação "a primeira Lampe Berger foi criada em 1898 por Maurice Berger, para desinfetar hospitais. Foi apenas a partir de 1930 que a lamparina começou a ser usada em residências e passou a ser um ícone na França. Por volta dos anos 80 o design das lamparinas foi modernizado.
O sistema Lampe Berger tem um queimador de cerâmica porosa que alcança a temperatura de mais de 200º e garante a perfeita difusão do perfume no ambiente.
As lamparinas possuem mais de 6 patentes internacionais. Atualmente são mais de 80 fragâncias entre frutas, flores e outros."
Enquanto ele falava eu ia folheando um livro sobre a origem da Lampe Berger e admirando as lamparinas; verdadeiras obras de arte.
Ele se utilizou de uma lamparina exposta para demonstração e abriu um vidrinho de essencia para eu cheirar. E foi incrível, o aroma de lavanda ou alfazema me transportou para os campos floridos de La Provence.
Depois veio o aroma de verbena, âmbar... Aquele perfume foi envolvendo o ambiente e mesmo tendo alergia a aromas fortes me senti muito bem; como se as energias fossem se renovando lentamente.
Logicamente eu fui delicada e não perguntei o preço, mas imagino que não devem custar tão baratas. Entretanto, logo que for possivel vou adquirir uma.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Plantação de Lavanda
As lavandas (popularmente conhecidas como alfazemas) são
plantas do gênero Lavandula, da família Lamiaceae.
São pequenos arbustos, perenes, incluindo também as anuais e os subarbustos. O nome é mais frequentemente usado para as espécies do gênero que crescem como ervas e para ornamentação.
O cultivo comercial da planta é para a extração de óleos das flores, caules e plantas, que são utilizados como anti-sépticos, em aromaterapia e na indústria de cosméticos.
Como produto terapêutico, em infusão, deve ser evitado o uso contínuo, podendo produzir excitação em dose tóxica.
O óleo essencial da lavanda (do latim "lavare", "lavar") já era utilizado pelos romanos para lavar roupa, tomar banho, aromatizar ambientes e como produto curativo (indicado para insônia, calmante, relaxante, dores, etc.).
O óleo é obtido da destilação das flores, caules e folhas da espécie Lavandula officinalis. Entre várias substâncias, o óleo apresenta na sua composição o linalol e o acetato de linalila, que conferem a sua fragrância e, ainda, resina, saponina, taninos cumarinas.
São pequenos arbustos, perenes, incluindo também as anuais e os subarbustos. O nome é mais frequentemente usado para as espécies do gênero que crescem como ervas e para ornamentação.
O cultivo comercial da planta é para a extração de óleos das flores, caules e plantas, que são utilizados como anti-sépticos, em aromaterapia e na indústria de cosméticos.
Como produto terapêutico, em infusão, deve ser evitado o uso contínuo, podendo produzir excitação em dose tóxica.
O óleo essencial da lavanda (do latim "lavare", "lavar") já era utilizado pelos romanos para lavar roupa, tomar banho, aromatizar ambientes e como produto curativo (indicado para insônia, calmante, relaxante, dores, etc.).
O óleo é obtido da destilação das flores, caules e folhas da espécie Lavandula officinalis. Entre várias substâncias, o óleo apresenta na sua composição o linalol e o acetato de linalila, que conferem a sua fragrância e, ainda, resina, saponina, taninos cumarinas.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Cinquentona e Maravilhosa!
Hoje, 10 de setembro de 2012, eu completo 52 anos. Agradeço à Deus pela oportunidade de estar novamente na Jornada Evolutiva e peço saúde para continuar até o momento do Retorno.
Minha Existência dá um conto maravilhoso, entretanto, hoje não farei isso, apenas colocarei algumas fotos representativas de minha Vida cheia de sucessos.
Recém nascida
Minha Existência dá um conto maravilhoso, entretanto, hoje não farei isso, apenas colocarei algumas fotos representativas de minha Vida cheia de sucessos.
Recém nascida
Aos 15
Aos 22
Aos 45
Aos 50
Aos 52
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Chefe da Casa Imperial do Brasil
Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança (1938....) um administrador de empresas franco-brasileiro.
Chefe da Casa Imperial do Brasil, é primogênito e herdeiro dinástico do falecido Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), admirável figura de brasileiro, chefe de família exemplar e artista de conhecido talento; é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921) - cognominado o Príncipe Perfeito; bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II. Por sua Mäe, a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança, Dom Luiz herda as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa (pois tem sua origem no século IX) e célebre no campo das artes e da cultura
Através de seu bisavô Gastão de Orléans, Conde d' Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra do Paraguai, o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil descende da Casa Real francesa. Com efeito, provém ele em linha direta, por legítima varonia, de Hugo Capeto, que há precisamente 1006 anos - em 987 - ascendeu ao trono da França e de São Luís IX, o Rei-Cruzado que governou a França de 1226 a 1270.
Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios, Cruzados e Artistas - o nosso Príncipe havia de receber uma educação à altura das tradições que representa.
Nascido em Mandelieu (França) em 6 de junho de 1938, foi batizado com o nome de Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança, na capela de Mas-Saint-Louis, de sua Avó a Princesa D. Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança, e foi registrado no Consulado Geral do Brasil em Paris.
Dom Luiz, então menino de sete anos, pode visitar pela primeira vez o Brasil. Fez os estudos secundário em parte no Paraná onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Inácio.
Afim de aperfeiçoar o conhecimento de línguas, fez em Paris o Colégio pré-universitário, e, por fim, foi concluir seus estudos na Universidade de Munique, onde cursou Química
Falando fluentemente três idiomas - o português, o francês e o alemão - e entendendo ainda o castelhano, o inglês e o italiano, Dom Luiz é senhor de sólida cultura, alicerçada em várias leituras sérias e prolongadas, especialmente de assuntos históricos e sociológicos.
É Gräo-Mestre da Ordem da Rosa, e da Ordem de Pedro I. É ainda Gräo-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon-Sicílias, e membro efetivo de diversos institutos culturais.
Chefe da Casa Imperial do Brasil, é primogênito e herdeiro dinástico do falecido Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), admirável figura de brasileiro, chefe de família exemplar e artista de conhecido talento; é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921) - cognominado o Príncipe Perfeito; bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II. Por sua Mäe, a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança, Dom Luiz herda as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa (pois tem sua origem no século IX) e célebre no campo das artes e da cultura
Através de seu bisavô Gastão de Orléans, Conde d' Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra do Paraguai, o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil descende da Casa Real francesa. Com efeito, provém ele em linha direta, por legítima varonia, de Hugo Capeto, que há precisamente 1006 anos - em 987 - ascendeu ao trono da França e de São Luís IX, o Rei-Cruzado que governou a França de 1226 a 1270.
Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios, Cruzados e Artistas - o nosso Príncipe havia de receber uma educação à altura das tradições que representa.
Nascido em Mandelieu (França) em 6 de junho de 1938, foi batizado com o nome de Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança, na capela de Mas-Saint-Louis, de sua Avó a Princesa D. Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança, e foi registrado no Consulado Geral do Brasil em Paris.
Dom Luiz, então menino de sete anos, pode visitar pela primeira vez o Brasil. Fez os estudos secundário em parte no Paraná onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Inácio.
Afim de aperfeiçoar o conhecimento de línguas, fez em Paris o Colégio pré-universitário, e, por fim, foi concluir seus estudos na Universidade de Munique, onde cursou Química
Falando fluentemente três idiomas - o português, o francês e o alemão - e entendendo ainda o castelhano, o inglês e o italiano, Dom Luiz é senhor de sólida cultura, alicerçada em várias leituras sérias e prolongadas, especialmente de assuntos históricos e sociológicos.
É Gräo-Mestre da Ordem da Rosa, e da Ordem de Pedro I. É ainda Gräo-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon-Sicílias, e membro efetivo de diversos institutos culturais.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Maio de 1968 em Paris
Em Maio de 1968 (mais referido como Maio de 68) uma greve geral explode em França. Rapidamente adquire significado e proporções revolucionárias, mas é desencorajada pelo Partido Comunista Francês, de orientação Stalinista, e finalmente suprimida pelo governo, que acusa os Comunistas de tramarem contra a República.
Alguns filósofos e historiadores afirmaram que essa rebelião foi o acontecimento revolucionário mais importante do século XX, porque não se deveu a uma camada restrita da população, como trabalhadores ou minorias, mas a uma insurreição popular que superou barreiras étnicas, culturais, de idade e de classe.
Começou como uma série de greves estudantis que irromperam em algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris, após confrontos com a administração e a polícia.
A tentativa do governo gaullista de esmagar essas greves com mais ações policiais no Quartier Latin levou a uma escalada do conflito que culminou numa greve geral de estudantes e em greves com ocupações de fábricas em toda a França, às quais aderiram dez milhões de trabalhadores, aproximadamente dois terços dos trabalhadores franceses.
Os protestos chegaram ao ponto de levar o general de Gaulle a criar um quartel general de operações militares para obstar à insurreição, dissolver a Assembléia Nacional e marcar eleições parlamentares para 23 de Junho de 1968
Nas eleições organizadas por Charles de Gaulle, os partidários do presidente, visto no fim das contas como alguém que conseguira restabelecer a paz, acabaram vencendo - e os protestos estudantis, assim, se esgotaram, com as últimas universidades desocupadas pelos manifestantes em meados de junho.
Alguns filósofos e historiadores afirmaram que essa rebelião foi o acontecimento revolucionário mais importante do século XX, porque não se deveu a uma camada restrita da população, como trabalhadores ou minorias, mas a uma insurreição popular que superou barreiras étnicas, culturais, de idade e de classe.
Começou como uma série de greves estudantis que irromperam em algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris, após confrontos com a administração e a polícia.
A tentativa do governo gaullista de esmagar essas greves com mais ações policiais no Quartier Latin levou a uma escalada do conflito que culminou numa greve geral de estudantes e em greves com ocupações de fábricas em toda a França, às quais aderiram dez milhões de trabalhadores, aproximadamente dois terços dos trabalhadores franceses.
Os protestos chegaram ao ponto de levar o general de Gaulle a criar um quartel general de operações militares para obstar à insurreição, dissolver a Assembléia Nacional e marcar eleições parlamentares para 23 de Junho de 1968
Nas eleições organizadas por Charles de Gaulle, os partidários do presidente, visto no fim das contas como alguém que conseguira restabelecer a paz, acabaram vencendo - e os protestos estudantis, assim, se esgotaram, com as últimas universidades desocupadas pelos manifestantes em meados de junho.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
A Catedral de São Basílio em Moscou
A Catedral de São Basílio é uma catedral ortodoxa russa erguida na Praça Vermelha em Moscou, Rússia, entre 1555 e 1561.
Construída sob a ordem de Ivã IV da Rússia, para comemorar a captura de Kazan e Astrakhan, marca o centro geométrico da cidade e o centro do seu crescimento, desde o século XIV. Foi o edifício mais alto de Moscou até a conclusão do Campanário de Ivã, o Grande, em 1600.
O edifício original, conhecido como "Igreja da Trindade" e depois de "Catedral da Trindade", continha oito igrejas laterais dispostas ao redor do edifício central; a décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do santo conhecido como Vasily (Basílio).
Nos séculos XVI e XVII a catedral, considerada o símbolo terreno da "Cidade Celestial", era popularmente conhecida como "Jerusalém" e serviu como uma alegoria ao Templo de Jerusalém no desfile de Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de Moscou e do czar.
O projeto do edifício, em forma de chama de uma fogueira subindo ao céu, não tem análogos no domínio da arquitetura russa: "É como nenhum outro edifício russo. Nada semelhante pode ser encontrado no milênio inteiro da tradição bizantina, do século V ao XV ... um estranhamento que surpreende pela sua imprevisibilidade, complexidade e beleza." A catedral antecipou o clímax da arquitetura nacional da Rússia no século XVII.
Construída sob a ordem de Ivã IV da Rússia, para comemorar a captura de Kazan e Astrakhan, marca o centro geométrico da cidade e o centro do seu crescimento, desde o século XIV. Foi o edifício mais alto de Moscou até a conclusão do Campanário de Ivã, o Grande, em 1600.
O edifício original, conhecido como "Igreja da Trindade" e depois de "Catedral da Trindade", continha oito igrejas laterais dispostas ao redor do edifício central; a décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do santo conhecido como Vasily (Basílio).
Nos séculos XVI e XVII a catedral, considerada o símbolo terreno da "Cidade Celestial", era popularmente conhecida como "Jerusalém" e serviu como uma alegoria ao Templo de Jerusalém no desfile de Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de Moscou e do czar.
O projeto do edifício, em forma de chama de uma fogueira subindo ao céu, não tem análogos no domínio da arquitetura russa: "É como nenhum outro edifício russo. Nada semelhante pode ser encontrado no milênio inteiro da tradição bizantina, do século V ao XV ... um estranhamento que surpreende pela sua imprevisibilidade, complexidade e beleza." A catedral antecipou o clímax da arquitetura nacional da Rússia no século XVII.
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