"Há 12.007 anos atrás, o jovem D’Leh (Steven Strait) vivia em uma tribo primitiva e era apaixonado pela princesa Evolet (Camilla Belle,
de “Quando um Estranho Chama”), bem acima de sua escala social. Quando
os caçadores da tribo são escravizados e a princesa é seqüestrada, cabe
ao rapaz entrar em ação para que seu povo não seja extinto. D’Leh lidera
um exército através de salvas e um vasto deserto, lutando contra tigres
de dentes de sabre e predadores pré-históricos, para encontrar uma
civilização perdida entre enormes pirâmides.
O roteiro foi rascunhado por Emmerich e o compositor Harald Kloser
(que também assina a trilha sonora) pretende mostrar como se desenvolveu a humanidade
através do contato entre povos de hábitos e culturas diferentes.
Emmerich examina a tese: “A evolução aconteceu por meio do encontro de
civilizações díspares. Cada povo aprendeu algo do outro. E quem não
aceitou as mudanças pereceu. Para revigorar esse caráter histórico,
escolhi atores desconhecidos. Nunca convenceria com um Jake Gyllenhaal
de protagonista. Isso distrairia o público. O rosto mais conhecido é de
Camilla, mas que a grande maioria não sabe quem é”.
Mas não espere um filme apuradamente histórico. A proposta de 10.000 a.C.
é entreter. Isso fica evidente na maneira em que o cineasta alemão
escolheu o nome de seu protagonista. D’leh, ao contrário, escreve-se
Held, que significa herói em alemão.
Uma escolha mais do que apropriada
pelas seqüências de tirar o fôlego, protagonizadas pelo jovem caçador.
São cenas grandiosas em que D’leh precisa enfrentar não só criaturas
pré-históricas, mas também outros povos.
As filmagens aconteceram na África do Sul, Namíbia, Nova Zelândia e
Tailândia. Na pré-produção, foram gastos 18 meses em pesquisas e efeitos
CGI (computação) com o objetivo de recriar o ambiente pré-histórico."(Jovemnerd)
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