A semana passada, desde o dia 10 até 13, foi repleto de surpresas pela passagem de meus 54 anos. Eu fui surpreendida pelos alunos do 3º C e B do período Matutino com bolos, de chocolate é claro, salgados e refrigerantes.
Já no sábado, 13, foi comemorado os aniversariantes do mês de setembro dos professores do Liceu Cuiabano. A festa foi realizada em grande estilo com direito a entrada de pratos frios, jantar e três tipos de sobremessa. Havia também água, suco, refrigerantes e cerveja e nos divertimos até duas horas da manhã; com direito a músicas dos anos 80 a década que nunca termina...
Eu também fui surpreendida pelo meu sobrinho André que me presenteou com uma lata de stroopwafel e fiquei tão emocionada pelo gesto que resolvi pesquisar sobre a história dessa delícia holandesa. A lata lindamente decorada encontra-se em minha estante ao lado de minha coleção de canecas de minhas sagas favoritas.
"A história do stroopwafel remete à Holanda do século XVIII. Durante
este século a Companhia Holandesa das Índias Orientais possuia
importantes rotas comerciais como a da África do Sul, do Caríbe e da
Indonésia. Foi a união de especiarias vindas de suas colônias que
possibilitou a criação do stroopwafel. Do Caribe usou-se o açúcar
mascavo e da Indonésia a canela.
Há indícios da existência do biscoito desde 1784, entretanto a
primeira receita escrita, pertencente à um padeiro chamado Kamphuisen
Gerard, que abriu uma padaria em Gouda em 1810, é datada de 1840.
No final do século XVIII havia mais de 100 produtores de stroopwafel
na cidade de Gouda, que permaneceu como o único local de produção do
biscoito até 1870. A partir daí feiras e festivais por toda Holanda
passaram a ter fazedores de stroopwafels, ou bakkers (confeiteiros) como
são chamados localmente.
Originalmente o stroopwafel era feito com sobras de biscoitos que eram
trituradas, amassadas e assadas para depois serem cortadas ao meio e
recheadas com um melado à base de açúcar e manteiga. Por ser feito com
sobras de materiais baratos tinha o apelido de biscoito dos pobres.
Atualmente o biscoito é feito usando-se farinha, açúcar, ovos, sal e
manteiga derretida. Na Holanda cada bakker possui sua tradicional
receita que é transmitida há gerações. Os mais tradicionais não entregam
este segredo por nada. Essas diferenças entre as receitas seculares faz
com que se possa encontrar stroopwafels com sabores bem distintos."(sobremesasdomundo.com.br)
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