Como já escrevi várias vezes aqui, eu sou professora de História do Ensino Médio; e cada dia que passa me questiono se não está na hora de me aposentar. Numa sala de 35 alunos o número de interessados em aprender realmente a História não chega a dez alunos. E não é falta de estrutura que os impede de querer aprender, acredito que são as facilidades que os têm deixado "preguiçosos".
Nossas alunas não conhecem os dissabores de uma mulher que vive no Paquistão desejando aprender a ler a escrever. E ao ler que a jovem Malala ganhou o Prêmio Nobel da Paz fiquei emocionada, pois ela sabe valorizar a Educação Escolar.
"A jovem se tornou alvo após ganhar notoriedade na luta pela educação
escolar das mulheres no país. A partir do começo de 2009, aos 11 anos,
ela passou a publicar, sob um pseudônimo, através da BBC local, um
diário onde denunciava as atrocidades cometidas pelo Taleban contra
meninas que iam à escola em áreas sob controle da milícia.
Em
janeiro de 2009, o Taleban havia decretado a proibição de meninas
frequentarem escolas, fechando mais de 150 instituições femininas e
explodindo outras cinco no vale de Swat. Apesar disso, ela continuou
seus estudos, sob ameaças.
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, 17, é a vencedora do
prêmio Nobel da Paz de 2014, anunciou nesta sexta-feira (10) a
instituição, em Oslo, na Noruega. Ela é a mais jovem ganhadora do prêmio
em 112 anos de história. O resultado foi anunciado às 10h (6h, no
horário de Brasília).
Malala foi baleada na cabeça por membros do Taleban
paquistanês no dia 9 de outubro de 2012 por defender a educação escolar
das mulheres no país. Ela chegou a ficar em coma, mas se recuperou e
passou a viver na Inglaterra, onde continua sua militância. Em 2013,
quando era cogitada para receber a homenagem, ela chegou a comentar que ainda precisava "trabalhar muito" para merecer o prêmio.
Em setembro daquele ano Malala havia recebido o Prêmio Internacional
pela Paz Infantil e passou a ser favorita para o Nobel da Paz.
Em nota, o Comitê do Nobel afirma atribuir o prêmio deste ano a Kailash
Satyarthi e Malala Yousafzay pela luta de ambos por direitos
fundamentais de jovens e crianças. "As crianças devem frequentar a
escola e não ser exploradas financeiramente", afirmou o presidente do
Comitê norueguês do Nobel, Thorbjoern Jagland."(noticias.uol.com.br/)
Nenhum comentário:
Postar um comentário