quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Lewis Carroll - Um Gênio

  Lewis Carroll nasceu em 27 de janeiro de 1832 e morreu em 14 de janeiro de 1898. Foi considerado um gênio da literatura do séc. XIX e não importa o que os autores digam sobre ele: principalmente que era pedófilo, o que nunca ficou comprovado, sua obra "Alice no País das Maravilhas" é fascinante. E deve ser lida inúmeras vezes para se chegar ou não aos seus pensamentos.

"O verdadeiro nome de Lewis Carroll era Charles Lutwidge Dogson. Carroll estudou matemática no Christ Church, em Oxford, atuando ali como professor de 1855 a 1888. Foi também diácono da Igreja Anglicana.
Pintor e fotógrafo amador, foi ao fotografar os filhos do deão Liddell que Carroll conheceu a pequena Alice, que lhe inspiraria suas conhecidas obras Aventuras de Alice no país das maravilhas e Através do espelho.

Carroll assinou como Charles L. Dogson as obras de lógica e matemática que publicou, como Euclides e seus rivais modernos, nas quais trata os problemas matemáticos e lógicos de maneira bem humorada.

Foi o que fez, por exemplo, em seu livro Lógica simbólica, que o tornou conhecido por seus diagramas silogísticos, pelos seus métodos para construir e resolver problemas elaborados de sorites, pelo seu interesse nos paradoxos lógicos e pelos seus divertidos exemplos.
 


Arbitrariedade dos signos

Na verdade, Carroll foi um dos pioneiros na pesquisa de uma nova ciência do discurso, através da simbolização. Muitos críticos, aliás, pretendem ver uma simbolização de problemas matemáticos em Através do espelho. Nessa obra, o enigmático Humpty-Dumpty diz que os significados da linguagem são as intenções - que algo significa o que queremos significar.

Em outras de suas obras, como Fantasmagoria e outros poemas, Carroll propõe paradoxos, transformações dentro das palavras e indagações sobre universo semântico e linguístico que, no fundo, são indagações sobre a arbitrariedade dos signos dentro da linguagem.

Muitos dos livros de Carroll permanecem até hoje, sobretudo os dedicados à personagem Alice. Para Otto Maria Carpeaux, essas obras apresentam "a pesquisa de uma lógica do inconsciente (as histórias são narradas como sonho) e são fantasias lúdicas sobre o sentido e o não sentido da realidade e da linguagem."(educacao.uol.com.br)

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