domingo, 23 de abril de 2017

Dia Nacional do Chorinho

O dia de hoje não foi escolhido à toa para celebrar o Dia do Choro: há 120 anos nascia o mestre Pixinguinha, compositor, orquestrador, flautista e saxofonista. Uma inspiração para tantos músicos e uma legião de fãs carinhosos por todos os lados. 

E nada mais interessante que falar da música mais conhecida do Brasil: Carinhoso. “Carinhoso” é uma música de 1917, autoria de Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana Filho) e letra de 1937, autoria de João de Barro ou Braguinha (Carlos Alberto Ferreira Braga).

"Carinhoso" tem uma história que se inicia de forma inusitada, com o autor da música, Pixinguinha mantendo-a inédita por mais de dez anos. Sua justificativa, no depoimento que deu ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968: "Eu fiz o "Carinhoso' em 1917. Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia choro assim de duas partes, choro tinha que ter três partes. Então, eu fiz o 'Carinhoso' e encostei. Tocar o 'Carinhoso' naquele meio, eu não tocava... ninguém ia aceitar!" 

Meu coração não sei por que
Bate feliz Quando te vê...
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo...
Mas mesmo assim, foges de mim...

Meu coração não sei por que
Bate feliz Quando te vê...
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo...
Mas mesmo assim, foges de mim...

Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito, muito
Que te quero... E como é sincero
Meu amor... Eu sei que tu não
Fugirias... Mais de mim...
Vem... Vem... Vem... Veeeem...
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus...
Vem matar essa paixão...
Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem... Feliz...

Ah se tu soubesses como eu sou
Tão carinhoso e muito, muito
Que te quero... E como é sincero
Meu amor... Eu sei que tu não
Fugirias... Mais de mim...
Vem... Vem... Vem... Veeeem...
Vem sentir o calor dos lábios
Meus a procura dos teus...
Vem matar essa paixão...
Que me devora o coração...
Só assim então serei feliz...
Bem... Feliz...







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