Um dos mais cruéis ditadores do Séc. XX também tinha esposa e filhos, entretanto, sua vida foi repleta de dissabores...
"Certa vez, Stalin perdeu a compostura com seu filho Vassíli, que
havia se aproveitado do sobrenome famoso. "Mas eu sou um Stalin também",
rebateu o filho. A tréplica foi colérica: "Não, você não é. Você não é
Stalin e eu não sou Stalin. Stalin é o poder soviético. Stalin é o que
ele é nos jornais e nos retratos, não você, nem mesmo eu!"
A
vida pessoal do ditador foi um grande tumulto. Iosif Vissarionovich
Djugashivili nasceu 1878 em Gori, na Geórgia. Vissarion, seu pai
beberrão, trabalhou como sapateiro e costumava espancar a mãe, a
lavadeira Ekaterina (Keké) e o pequeno Soso. Ele morreu numa briga e foi
enterrado como indigente. Seus dois irmãos morreram na infância e ele
mesmo sobreviveu à varíola. O menino estudou em um seminário e conviveu
com dúvidas sobre a paternidade. "É possível que Stalin seja filho de
seu padrinho, um rico estalajadeiro", diz Simon Montefiore. O próprio
ditador disse uma vez que seu pai era um padre.
Em
1899, expulso do seminário, tornou-se revolucionário em tempo integral e
assaltava bancos para ajudar o caixa do partido. Adotou o nome Koba, um
personagem fora da lei do romance O Parricida. Foi preso pela primeira
vez em 1902 e enviado para a Sibéria. Fugindo da cadeia e voltando a
ela, casou-se com Ekaterina Svanidze, com quem teve um filho, Iákov. Ela
sucumbiu a uma tuberculose, aos 29 anos. No enterro, Stalin disparou
uma frase premonitória: "Ela morreu e com ela morreram meus últimos
sentimentos ternos pelas pessoas".
Stalin,
codinome que adotou em 1912, significa aço, ou feito de aço. O viúvo se
casou com um antiga datilógrafa de Lenin, Nádia Alliluyeva. Ele tinha
41, ela 18. Tiveram dois filhos, Vassíli e Svetlana. Nádia se suicidou
com um tiro, dentro do Kremlin.
O primogênito
Iákov, oficial de artilharia, foi preso no início da Segunda Guerra e os
nazistas tentaram envolvê-lo numa troca de prisioneiros. Stalin
rejeitou a proposta e seu filho morreu no campo de concentração de
Sachsenhausen. Vassíli foi um jovem desregrado, piloto da aeronáutica.
Morreu em 1962, em decorrência do alcoolismo. Svetlana, a queridinha,
depois de vários casamentos infelizes, fugiu da URSS, voltou, e por fim
se estabeleceu nos EUA. Escreveu duas autobiografias e ficou rica.
Perdeu todo o dinheiro e morreu na obscuridade."(aventurasnahistoria.uol.com.br)
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