sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

D. Pedro II e as Ciências no Brasil

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E sextouuuuuu com muita chuva, então o jeito é aproveitar para estudar, ler e conhecer uns dos personagens mais cultos da História do Brasil. Mesmo sem ter cursado uma Faculdade, D. Pedro II era amado e respeito por alguns dos cientistas mais importantes do seu tempo.

E pensar que as Ciências sempre tiveram papel de destaque no país, pois "criado em 1985, logo após o fim da ditadura militar no Brasil, o Ministério da Ciência e Tecnologia foi concebido com o dever de receber o “tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público”, segundo consta na atual Constituição Brasileira, de 1988 — que é uma das primeiras do mundo a dedicar um capítulo específico à ciência."

Atualmente, o investimento em Ciência e Tecnologia vem sendo cada vez mais reduzido. Para se ter ideia, em 2015, R$13,97 bilhões deflacionados foram investidos na pasta. No ano passado foram apenas R$ 5 bi, valor próximo ao investido no ano de 2000.

Essa queda implicou em cortes em programas de bolsas tanto na pós-graduação, quanto na educação básica e em programas de fomento à pesquisa. Porém, esse desdenho pela ciência nem sempre foi assim.

" Monarquia científica 

 Último imperador do Brasil, Dom Pedro II foi derrubado em um golpe militar que instituiu a República em 1889. Em sua época de reinado, o Magnânimo era conhecido, também, por seu amor às artes e à ciência.  

“Nasci para consagrar-me às letras e às ciências", registrou o monarca em uma página de seu diário em 1862. Antes disso, vale ressaltar, o desenvolvimento da ciência já havia sido iniciado por Pedro I, mas o seu ápice só foi atingido graças ao Segundo Reinado. 

Dom Pedro II era o responsável pela seleção dos pedidos de patentes e invenções. Mas seu papel na área não se resumia a isso, foram além do Brasil, atingindo patamar internacional.  

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É sabido que o monarca gostava de conversar com grandes escritores e intelectuais, como Victor Hugo, porém, ele também trocava cartas com grandes personalidades ligadas à ciência, como o químico Louis Pasteur; o inventor Alexander Graham Bell; e o naturalista Charles Darwin.  

Além de sua visita ao Brasil, o biólogo britânico também tinha boas ligações com nosso país por conta de Dom Pedro II. "O imperador faz tanto pela ciência, que todo sábio é obrigado a demonstrar a ele o mais completo respeito”, declarou em certa ocasião.  

 A importância do monarca também era reconhecida por grandes sociedades científicas, das quais ele se tornou membro, como: a Royal Society, da Inglaterra; as Reais Academias de Ciências e Artes da Bélgica; a Academia de Ciências da Rússia; Académie des Sciences, da França; e a Sociedade Geográfica Americana. 

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Além de tudo, Pedro também usava de recursos pessoais para financiar pesquisas, ajudando não só estudiosos brasileiros, como importantes estrangeiras. Para se ter uma ideia, em 1888, patrocinou a fundação do Instituto Pasteur, na França.  

Anos antes, ele já havia iniciado contato com Louis Pasteur demonstrando sua preocupação com a febre amarela. Foi nessa ocasião que passou a admirar o cientista, investindo na inauguração de sua entidade, a primeira no mundo a estudar as doenças infecciosas.  

 O inventor Alexander Graham Bell foi outro que contava com o respeito e admiração do monarca brasileiro. Os dois se conheceram na Exposição da Filadélfia, em 1876, onde o britânico apresentou uma de suas invenções: o telefone.  

Na época, ninguém ouvia falar dele ou muito menos davam importância aos seus projetos, porém, Pedro não só ficou encantado com o invento de Bell, como também se tornou amigo dele. Isso fez com que, em menos de um ano, o Brasil se tornasse os segundo país do mundo a contar com uma linha telefônica.  

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Espaço e astros

Admirador do espaço e dos astros, o imperador tinha um observatório próprio no terraço do palácio, sendo um dos laboratórios mais modernos da época. Por lá, não só acompanhava as pesquisas astronômicas, como também fazia suas próprias observações em seus cadernos.  

Sua paixão pelo céu era tão grande que sempre visitava observatórios quando viajava ao exterior. Esse interesse fez com que o Dia Nacional da Astronomia fosse estabelecido no Brasil em 2 de dezembro, mesma da de seu aniversário. Como forma de homenageá-lo.

 Outro ponto que poucos sabem é que Dom Pedro II era louco por fotografia. Quando tinha apenas 14 anos, em 1840, comprou um daguerreótipo.

Foi então que se tornou um entusiasta na nova forma de registrar imagens, o que ajudou a difundir a fotografia por aqui. Antes de ser expulso do Brasil, depois da Proclamação da República, o Imperador doou todo seu acervo, o que compreendia mais de 25 mil fotos, à Biblioteca Nacional."


Resultado de imagem para d pedro 2 daguerreótipo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Algumas cantoras que pregam o Empoderamento e fazem o contrário

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 No Brasil da pandemia de Covid 19 só se fala em Karol Conká e quem nunca ouviu falar dela agora busca de forma frenética tudo sobre a mesma. E não é só aqui que as empoderadas da música costumam se estranhar.


"Nascido em 1894, o escritor inglês Aldous Huxley acreditava que “depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música”. Com um pensamento parecido, diversos artistas modernos usam a música como forma de manifestação.

É através de seus versos e melodias que cantores e musicistas do mundo todo falam sobre as bandeiras e discursos que defendem. Recentes acontecimentos no universo do entretenimento brasileiro, contudo, mostram que não é sempre que podemos encontrar coerência entre o que um artista prega e as ações que ele tem de fato.

Aos 34 anos, a rapper Karol Conká está gerando polêmicas na atual edição do Big Brother Brasil (BBB), por não seguir à risca a ideologia feminista que ela mesma defendia em suas músicas. Só que ela não foi a única a parecer um pouco incoerente.

1. Karol Conká no Big Brother Brasil

Em uma das músicas mais famosas da rapper, em parceria com MC Carol, a letra narra: "Sou mulher independente, não aceito opressão. Abaixa sua voz, abaixa sua mão. Mais respeito (...) Represento as mulheres, 100% feminista”. Dentro do BBB, todavia, algumas das ações mais controversas da cantora foram contra mulheres.

Após pensar que a atriz Carla Diaz, por exemplo, estava flertando com seu pretendente na casa, Karol discutiu com a participante, mesmo afirmando que nunca brigaria com outra mulher por causa de um homem. Na ocasião, Diaz disse ter se sentido humilhada.

Ainda mais, depois de tanto combater o assédio em suas canções, a rapper foi acusada do ato criminoso, após insistir que o capixaba Arcrebiano lhe concedesse um beijo em uma das festas do reality. Para muitos, o beijo aconteceu contra a vontade do homem.

2. Quando Mariah Carey não aceitou a presença de Nicki Minaj no American Idol

Depois de muito tempo, Mariah Carey percebeu que seus desentendimentos com Nicki Minaj não passaram de "uma rivalidade inexistente que se tornou ainda mais ridícula". Durante a 12ª temporada de American Idol, no entanto, os conflitos frequentes entre as artistas chegaram aos limites do absurdo.

Em novembro de 2012, Nicki Minaj afirmou que Mariah “não queria outra mulher fazendo o programa de talentos”, a fim de impedir que a concorrente roubasse “seu brilho”. Mais tarde, em 2015, em uma entrevista de rádio, Carey reconheceu que não estava em sua melhor fase durante as gravações de American Idol.

3. Quando Sinead O'Connor fez uma sugestão que não agradou Miley Cyrus

Desde que Miley Cyrus lançou uma das músicas mais polêmicas de sua carreira, a famosa Wrecking Ball, ela não se entende mais com Sinead O'Connor. Acontece que, apesar da faixa ser baseada na trajetória da cantora irlandesa, Sinead não identificou seus discursos e ideologias no clipe da canção, onde Miley posa seminua.

Segundo carta escrita por O'Connor em 2013, Miley deveria tomar mais cuidado com seus posicionamentos, para que não fosse sexualizada pela indústria. A cantora norte-americana, por sua vez, não concordou com as ideias da irlandesa e, assim, deu-se início a uma das rivalidades mais duradouras do mundo da música.

4. A falta de "conhecimento" entre Mariah Carey e Jennifer Lopez

A competição feminina, em resumo, pode surgir em diversos contextos e em diferentes intensidades. No conflito entre Mariah Carey e Jennifer Lopez, por exemplo, vem no formato de uma suposta falta de conhecimento que uma tem da outra. No geral, é como se elas ignorassem a carreira da “rival”.

Nos anos 2000, por exemplo, durante uma entrevista para a TV alemã, Mariah afirmou que não conhecia Jennifer Lopez, o que ergueu teorias de uma suposta rixa, já que ambas faziam muito sucesso na música. Anos mais tarde, Carey continuou afirmando que não conhecia J.Lo que, por sua vez, classificou Mariah como “esquecida”."

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Manaus pode viver 3ª onda de Contágios

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A pandemia da Covid 19 ainda não acabou, a vacinação começou, mas está em rítmo lento e muita gente vivendo como se tudo estivesse normal. O que acontece em Manaus pode se repetir pelo Brasil, entretanto poucos se importam com o que acontece por lá. Os cientistas dizem que o pior está por vir, então quanto mais informações de qualidade tivermos melhor.
 

Os negacionistas estão em todo o Brasil e em Manaus surgiu uma nova variante da Covid que vem atingindo vários países e dentro de nosso país. Se não tivermos empatia e seguir as regras de biossegurança, que Deus nos ajude!

"De acordo com um grupo de pesquisadores, Manaus pode passar por uma terceira onda de Covid-19. Segundo informações do UOL, o grupo é o mesmo que publicou um artigo na revista Nature, em agosto do ano passado, prevendo que o município enfrentaria um colapso em seu sistema de saúde, algo que se concretizou recentemente.

Além disso, caso as autoridades não implantem um sistema de lockdown que atinja, pelo menos, 90% da população manauara, além da vacinação em massa mais acelerada que o restante do país, os pesquisadores acreditam que a crise sanitária possa se espalhar por todo território nacional.

"Sem o isolamento social adequado, Manaus deve enfrentar uma terceira onda ainda em 2021", destacou o primeiro autor do artigo, Lucas Ferrante, que também é biólogo e doutorando no programa de Biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

"É necessária uma fiscalização forte da polícia para garantir o fechamento de Manaus. Além disso, é impensável a volta às aulas presenciais para qualquer local do Brasil neste momento, justamente para impedirmos o espalhamento da variante que surgiu no Amazonas", completou.

O cientista ainda recomendou que todas as fábricas e o Distrito Industrial em Manaus devam interromper suas atividades por enquanto. Segundo ele, as indústrias "podem parar sem quebrar e sem deixar de pagar o salário de seus funcionários".

"Não existe lockdown em Manaus hoje, apenas um isolamento parcial que já sofre pressões para a reabertura da cidade. Uma reabertura, mesmo que gradual, propiciaria um cenário de manutenção da pandemia, e um ritmo de casos e mortes alto durante todo o ano e entrando em 2022", ressaltou Ferrante.

O biólogo ainda diz que, caso medidas drásticas de isolamento não sejam aplicadas, o que conteria o surgimento de cepas, a taxa de transmissão e mortalidade por Covid-19 deve se manter igual durante todo o ano de 2021. "Isso deverá propiciar novas mutações, o que pode culminar em uma nova variante resistente às vacinas já produzidas”, alerta.

Lucas ainda explica que a segunda onda vivida em Manaus não é fruto da nova cepa identificada na região, que é mais transmissível e pode ser mais fatal também.

"Essa segunda onda é fruto da negligência de governador e do prefeito da capital, de não terem decretado um lockdown severo por algumas semanas no ano passado", concluiu.

Nas próximas semanas, o grupo deve publica um artigo com as projeções da Covid-19 para o ano de 2021. "(aventuranahistoria)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Criança de dois anos acusada de Bruxaria na Nigéria/África

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Algumas tradições culturais são assustadoras aos olhos dos Ocidentais, como o caso de uma comunidade acusar uma criança de dois anos de ser bruxa. Isso é muito comum em pleno séc. XXI e mesmo entre as tribos indígenas do Brasil encontramos casos que não "normais" numa dita sociedade civilizada.
 

"Uma imagem chocou o mundo em fevereiro de 2016. Nela é possível ver um pequeno menino quase esquelético, nu, sujo e abandonado; uma mulher lhe oferece uma garrafa de água, a qual ele toma com vontade, e biscoitos.

A princípio não se sabia as circunstâncias pelas quais o garoto estava naquela situação, entretanto, tempos depois, foi descoberto que sua realidade não era muito diferente de milhares de crianças da Nigéria, que são acusadas de bruxaria.

O menino, de apenas dois anos, havia sofrido violência e fora deixado na rua pela própria família, ele lutava para encontrar restos de comida do lixo, ou ainda, necessitava da bondade de outros para lhe ajudar.

Todos os anos, muitos menores de idade são abandonados e, em casos mais severos, mortos, por serem associadas à bruxaria. Uma tradição forte na região africana, comunidades tendem a creditar doenças, más colheitas, perda de emprego, mortes e uma diversidade de outras situações precárias a crianças que seriam supostamente bruxas.

Algumas delas perdem a vida por conta desse costume, enquanto outras são mutiladas e deixadas em estradas, como foi o caso de Hope. Apesar de a prática ser mal vista por todo o mundo, as autoridades do país não conseguem fazer muito, pois, trata-se de atos culturais já bem enraizados na população.

O tão esperado resgate

Em uma viagem à Nigéria, a dinamarquesa Anja Ringgren Lovén ficou impressionada ao ver de perto a realidade daquelas vilas. Após entender sobre os casos de bruxaria que as crianças estavam envolvidas, decidiu se mudar da Dinamarca com o marido e foi viver no país africano.

Lá, através de uma denúncia, resgatou não só Hope — o qual ela batizou com o nome esperança, em inglês —, mas dezenas de outros pequenos. Criou a African Children’s Aid Education and Development Foundation (Fundação Africana de Ajuda à Educação e Desenvolvimento para Crianças, em tradução livre).

Naquele início de 2016, conseguiu atrair a atenção do mundo para sua causa, e, segundo o jornal The Independent, arrecadou mais de um milhão de dólares.

Quando foi tirado das ruas, Hope estava em um estado crítico de desnutrição, precisou passar por transfusão de sangue e um intenso tratamento para se livrar de vermes e outras doenças que ele sofria, além de, aos poucos, precisar fazer com que seu corpo se acostumasse com novos alimentos.

Entretanto, em poucas semanas, uma nova foto surpreendeu a todos. Hope não se parecia em nada com a imagem triste que todos se lembravam. Feliz, saudável, o menino estava melhor do que nunca.

Um ano depois, Lovén voltou a compartilhar com seus seguidores o desenvolvimento do nigeriano. “Como você pode ver, Hope está crescendo com rapidez e ele é um menino lindo, saudável e muito feliz por causa do tremendo amor e cuidado que recebe todos os dias de nossa equipe e de todos os nossos filhos”, disse Anja para a CBS News, em 2017.

Atualmente, Hope e mais 35 crianças vivem sob a custódia da dinamarquesa e de seu marido, David. Em uma de suas últimas atualizações nas redes sociais, o casal contou que o menino, agora com cinco anos, frequenta a escola e “está seguro e recebendo muito amor”."
 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

A Saga da Menina que fingiu ser garoto para poder Estudar

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Oficialmente nesta segunda-feira as aulas escolares na rede estadual estão de volta. Entretanto, por enquanto de forma remota ou online; a pandemia avança aqui em Cuiabá com 5.308 óbitos. Mesmo que os pais e alunos e é claro nós professores desejamos o retorno às salas de aula, ainda existe o perigo de sermos atingidos pela Covid 19.

Eu até pensei em não postar mais nada aqui, afinal o que deveria ser um espaço onde os alunos deveriam aumentar seus conhecimentos com leituras edificantes e conteúdos para auxiliar em seus estudos, deixou de ser interessante. Por que? Porque os alunos não gostam de ler e História além de uma boa leitura é preciso interpretar os textos. E nossos alunos estão preferindo textos curtos, assistir vídeos sem noção e por aí vai...

Mesmo com a falta de infraestrutura, internet de má qualidade, falta de professores em algumas instituições, nossos alunos ainda podem frequentar uma sala de aula mesmo que virtual. Na África ou na Ásia, muitas crianças estudam ou não e as mulheres em muitos países ainda são proibidas de aprender a ler e a escrever ou de frequentar uma Universidade.


"A história de Mulan, um dos mais famosos filmes da Disney narra a saga de uma jovem garota que se passa por um menino para poder ir à Guerra, com objetivo de lutar no lugar de seu pai, já é conhecida pela maioria das pessoas.

Contudo, o que poucos sabem é que uma história parecida aconteceu de verdade com uma afegã chamada Zahra Joya. A menina teve que enfrentar uma verdadeira batalha somente para poder estudar. A história foi revelada através de uma reportagem da BBC, publicada em 2016.

O disfarce

Nascida em 1993, no Afeganistão em meio ao regime do Talibã — um grupo islâmico nacionalista que se difundiu no Afeganistão e no Paquistão — desde muito nova Zahra se viu impedida de realizar atividades básicas, já que na época, as mulheres não podiam frequentar a escola.

Ainda pequena, a menina via seus tios irem para aula todos os dias e o desejo de fazer o mesmo crescia dentro dela. Vendo a vontade da garota, um dos tios decidiu ajudar a sobrinha, iniciando um plano arriscado que foi aceito por toda a família.

Na época com cinco anos de idade, Joya passou a se disfarçar e fingiu ser um garoto para poder ir para a escola. Abrindo mão dos trajes femininos tradicionais de seu país, a criança teve que conviver em um ambiente inteiramente masculino.

Para que o disfarce fosse ainda mais verossímil, ela adotou o nome de Mohammed. A afegã corria o risco eminente de ser pega, se isso acontecesse ela teria de enfrentar punições severas por parte do Talibã. Mas, a jovem decidiu colocar sua educação em primeiro lugar.

Durante seis anos, Zahra passou ilesa sem que ninguém soubesse a verdadeira identidade de Mohammed. Nesse período, a garota aprendeu a se comportar como um menino. Quando tinha 11 anos de idade, o regime do Talibã caiu e o novo governo do país cancelou a ordem que proibia o ensino para mulheres, sendo assim, finalmente a menina pôde se libertar.

Reações

Ao contrário do que a afegã pensava, as maiores dificuldades em seu caminho surgiram depois que ela pôde contar a verdade para seus colegas de classe, a aceitação foi difícil.

Com a nova escola — que separava meninos e meninas —, Zahra enfrentou preconceito por parte dos amigos antigos que achavam estranho a mudança, já as garotas não a aceitavam no novo grupo.

Apesar dos problemas, Joya se manteve otimista, pois sabia que tinha vantagem em sua educação, já que havia passado os seis anos anteriores estudando. “Eu dizia que estava feliz porque eu podia ler, escrever, tive educação no tempo certo. Estava orgulhosa porque tinha voz”, contou a jovem em entrevista para a BBC.

O futuro

Seu apreço pelos estudos não parou na escola, a jovem foi além e decidiu cursar faculdade, algo incomum para mulheres em seu país. Ela optou pelo direito e enfrentou dificuldades financeiras para conseguir se formar, mas, seu ensino foi concluído com sucesso.

Hoje em dia, aos 28 anos, Zahra atua como jornalista e sustenta toda sua família com o dinheiro de seu trabalho, a mulher pagou inclusive pela educação de suas duas irmãs mais novas.

Em entrevista, Joya revelou que às vezes sente falta de seu alter ego Mohammed, já que a situação da mulher no Afeganistão ainda está longe de ser o ideal, no país ela ainda enfrenta opressão e diversas barreiras, além de não possuir os mesmos direitos que os homens."(revistaaventuranahistoria)

 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Múmias com "línguas de ouro"

 Múmia com língua de ouro descoberta em meio à busca pela tumba de Cleópatra  - Governabilidade

Toda a História Antiga é fascinante, mas a Civilização Egípcia ainda é a que mais chama atenção do mundo no Séc. XXI. E a descoberta de múmias com "línguas de ouro" acrescenta mais mistérios nessa milenar Civilização.
 

"Escavações realizadas no templo de Taposiris Magna de Alexandria, no oeste de Alexandria, Egito, revelaram a existência de 16 sepultamentos peculiares, que foram escavados em uma rocha. Dentro dessas tumbas, estavam múmias com ‘línguas de ouro’. A descoberta foi anunciada pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do país.

Os pesquisadores envolvidos acreditam que isso foi uma técnica utilizada pelos antigos egípcios. Durante o processo de embalsamamento e mumificação, é muito provável que eles tenham retirado as línguas de verdade dos corpos e, assim, colocado essas línguas feitas de folha de ouro nos mortos.

E qual teria sido o motivo para uma língua falsa? É possível que a prática esteja relacionada a uma crença dos indivíduos. Ela pode ter sido acrescentada na esperança de que o indivíduo pudesse falar com Osíris, a importante divindade do julgamento dos mortos, na vida após a morte.

Além das múmias, outras descobertas foram feitas no local. De acordo com Khaled Abo El Hamd, diretor-geral da autoridade de antiguidades em Alexandria, os arqueólogos descobriram uma máscara funerária e moedas com a representação da rainha Cleópatra VII no local.

Sobre arqueologia

Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.

Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas."(aventuranahistoria)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Castelo Britânico Persevere em Santa Catarina

Belíssimo Castelo Britânico em Santa Catarina faz sucesso nas redes sociais  - Encantos de Santa Catarina

Mesmo as férias escolares já tendo terminado e a pandemia da Covid 19 ainda está provocando mortes no Brasil, não custa sonhar em conhecer um Castelo Britânico no Brasil. Aqui existem alguns, mas o que me encantou nesse construído em Cocal do Sul, foi que um grupo de ingleses é que são os responsáveis pela sua construção. Nunca ouviu falar dele? Então, vamos conhecer...

"A Idade Média foi um período da história marcado por guerras e invasões, que obrigavam a construção de fortalezas para proteção das famílias reais, dos nobres e de suas terras. A imponência e a arquitetura dos castelos povoam o imaginário das pessoas até os dias de hoje, e mesmo após milhares de anos e quilômetros distantes, em 1998 uma porção de terra em Cocal do Sul foi escolhida para edificação de um Castelo Britânico.

O fascínio pela cultura inglesa e a percepção de que não havia nenhuma obra turística semelhante na região, foi o que impulsionou um grupo de ingleses a projetar o castelo Persevere, que levou oito anos para ser concluído, e carrega além de sua imponência, a riqueza de histórias da coroa britânica.
Descubra o curioso castelo britânico de Santa Catarina - Blog Quanto Custa  Viajar 

A visita ao castelo foi guiada pelo assessor de comunicação do local, o publicitário Guilherme Sachi. “Muitos brasileiros viajam para fora do país para conhecer lugares e levam nossa a cultura para lá, então os proprietários pensaram em construir aqui um lugar que retratasse a cultura deles e ficasse próximo das pessoas daqui”, destacou o publicitário.

Com uma arquitetura franco-escocesa e inspirado no castelo de Glamis, localizado em Angus, na Escócia, são 20 cômodos, distribuídos em 4 andares, sem nenhum quarto, mas com 12 banheiros. Muito procurado por fotógrafos, para a realização de ensaios e gastronomia, como jantares, em ocasiões especiais, pois comporta até 200 pessoas em seu interior. Formado por seis torres, sendo quatro funcionais temáticas e duas decorativas.
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Em decorrência da pandemia e conforme os decretos de restrição e medidas de prevenção ao novo coronavírus, o castelo está com duas atividades ainda liberadas ao público, mediante agendamento. São permitidas visitas de grupos de no máximo quatro pessoas, sendo que até seis se forem do mesmo grupo familiar, e crianças apenas maiores de 10 anos, que devem estar sempre próximas de seus responsáveis durante a visita.

Aos domingos das 12h às 14h é servido o Brunch, uma mistura de café da manhã com almoço, refeição tradicional inglesa. A limpeza dos banheiros é realizada de hora em hora ou após cada visita, para manter a higienização do local.
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Na entrada do castelo já é possível iniciar a imersão na cultura britânica, com uma exposição de louças decorativas da coroa inglesa. ao lado esquerdo fica localizada a sala Churchill, homenagem ao Sir Winston Leonard Spencer-Churchill, líder do governo que conduziu o Reino Unido à vitória na Segunda Guerra Mundial. nesta sala há diversos quadros com recortes de jornais ingleses, mobília e decoração temática e e muitos objetos tradicionais.
Castelo Britânico: os encantos e histórias da coroa inglesa em uma fração  nobre de terras de Cocal do Sul - Portal Litoral Sul 

No lado oposto fica o Pub, Prince of Wales, que apresenta características mais modernas e despojadas, com referência aos tradicionais bares ingleses, com imagens dos Beatles e a famosa cabine de telefone. Uma porta de acesso a área externa permite visualizar uma paisagem composta por um lago, alguns casebres antigos e um cenário que encanta os visitantes, não apenas os brasileiros, pois já passaram por ali franceses, espanhóis, ingleses e até turistas alemães.
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Todos os detalhes foram pensados e reforçam os costumes e características britânicas, sejam as louças, a prataria, as portas, tetos e quadros. Desde os objetos que remetem a paixão da rainha Elizabeth por cavalos e os amantes de séries também irão associar muitas histórias ao seriado The Crown, que conta a história biográfica sobre o reinado da Rainha Elizabeth II.

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No Salão inferior, denominado State Room fica a adega, com um clima mais gélido, no local há o teatro, elementos que fazem referência a igreja, um bar e também uma grande mesa para jantares, banquetes ou até mesmo um evento mais intimista, que pode ser realizado na adega, que fica em um ambiente separado. No segundo andar a sala Elizabethan Hall remete há 500 anos de história em um mesmo espaço, dividido entre as temáticas das rainhas Elizabeth I e Elizabeth II. Ainda neste andar fica a sala naval, Lord Nelson Room, que faz alusão as salas de guerra, dos tempos das grandes navegações, onde eram traçadas as rotas marítimas e de exploração. No terceiro andar, fica o terraço, com uma bela vista para a cidade de Siderópolis e uma torre escocesa."

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