sexta-feira, 27 de abril de 2012

Casa de Dona Bem Bem

 O Casarão é conhecido como um dos mais tradicionais e confortáveis, tipicamente cuiabano. Retrata na sua majestosa construção todo o aconchego e receptividade do povo cuiabano.

Situado na antiga rua do Campo(atual Rua Barão de Melgaço) veio arrastando no seu bojo tanta tradição, que chega aos nossos dias como uma das mais tradicionais casas de festas de São Benedito de Cuiabá, ou simplesmente Casa de Dona Bem Bem, sendo esta ( Constança Figueiredo),entre os 13(treze) irmãos Novis Figueiredo, a mais popular.

 Os festeiros de São Benedito realizavam as festas isoladas em suas residências com muita fartura. A partir de 1974 resolveram escolher a mais típica casa cuiabana, a casa de Dona Bem Bem para realização anual, em conjunto, da festa do glorioso Santo, o que permaneceu até 1981.

 Construção: 1850. Estilo: Colonial Ocupação Atual: residência particular. Tombamento: Portaria Estadual nº 10/98 D.O. 08/06/98 e Portaria Federal nº10/92 D.O.U. 06/11/92. Situação Atual: Bom estado de conservação. Casa de Bem Bem, localizada na Rua Barão de Melgaço com fundos para a Rua Comandante Costa.

Vitória - Régia

 A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquático da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.

 Sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) pode ser branca, lilas, roxa, rosa e até amarela , e expelem uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte.
  Os ingleses que deram o nome Vitória em homenagem à rainha, quando o explorador alemão a serviço da Coroa Britânica Robert Hermann Schomburgk levou suas sementes para os jardins do palácio inglês. O suco extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os cabelos. Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro brasileira e denominado como Oxibata.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Moulin Rouge - Onde as Noites são um Eterno Prazer

 Moulin Rouge (que em francês significa Moinho Vermelho) é um cabaré tradicional, construído no ano de 1889 por Josep Oller, que já era proprietário anteriormente do Paris Olympia.

 Situado na zona de Pigalle no Boulevard de Clichy, ao pé de Montmartre, em Paris, França. É famoso pela inclusão no terraço do seu edifício de um grande moinho vermelho.

 O Moulin Rouge é um símbolo emblemático da noite parisiense, e tem uma rica história ligada à boémia da cidade.

Desde há mais de cem anos que o Moulin Rouge é lugar de "visita obrigatória" para muitos turistas. O Moulin Rouge continua a oferecer na atualidade uma grande variedade de espectáculos para todos aqueles que querem evocar o ambiente boémio da Belle Époque e que ainda está presente no interior da sala de espectáculos.

Não obstante, o estilo e o nome do Moulin Rouge de Paris foram imitados por muitos clubes de variedades e salas de espectáculos em todo o mundo.

Praça 8 de Abril

 Originalmente denominada Praça 8 de Abril, esse logradouro que fica entre as avenidas Getúlio Vargas e 31 de Março, no bairro Goiabeiras, passou a ser conhecido também como Praça do Chopão devido sua proximidade com um dos mais antigos restaurantes de Cuiabá. 

 Nessa praça existiu um tanque dágua que deu o nome a um dos históricos Bairros de Cuiabá, "O Lava-Pés", hoje Duque de Caxias, que fica em frente o 44º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, "Batalhão Laguna".

 Nela os tropeiros paravam para lavar os pés antes de se dirigirem área central de Cuiabá para os locais de maior movimento de populares como o Mercado Miguel Sutil (cruzamento da Avenida Generoso Ponce com a rua Joaquim Murtinho).

Eu estudava na antiga Escola Técnica Federal de Mato Grosso, hoje IFMT, e desfilei no aniversário de Cuiabá, 8 de abril de 1978, e foi justamente nesse dia que ela foi inaugurada; aliás, o desfile terminou lá.

A nova praça traz uma escultura denominada Arvores de todos os povos. De autoria do poeta e escultor Vlademir Dias-Pino, que por mais de 40 anos viveu em Cuiabá, a escultura está fixada no centro de um círculo de fontes de água de diversas cores. 

 As informações contidas nesta matéria foram levantadas nos registros históricos do IPDU site oficial da Prefeitura e em artigos do poeta cuiabano Moisés Martins. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Guaraná em Pó: Uma Delicia

 Estima-se que por volta de 1812, quando o capitão Miguel João de Castro desceu os Rios Arinos e Tapajós, o guaraná, originário das tribos indígenas do Amazonas e do Pará, aportou pelo território mato-grossense. A partir daí o uso se consolidou na região Norte do estado.

 Atualmente, Mato Grosso é o maior consumidor desse produto indígena.

Como uma cuiabana de tchapa e cruz, eu costumo tomar o guaraná, maues, às 5:00 horas da manhã, para manter o corpo e a mente em constante energia. Dizem que ele é afrodisíaco...

domingo, 22 de abril de 2012

Um Palacete cheio de Histórias

 
O brigadeiro Manoel de Almeida Gama Lobo, o Barão de Batovi, esteve à frente do Palacete do Presidente (da Província) por 16 meses, de maio de 1884 a outubro de 1885.

 O palacete fica à rua Pedro Celestino com a Cândido Mariano, no centro de Cuiabá. Esse palacete já foi verde e hoje está pintado de cor-de-rosa.

 Barão de Batovi foi militar e político. Participou da Guerra do Paraguai e foi presidente da província de Mato Grosso, nomeado por carta imperial.

 Lutou nas guerras do Sul, na Campanha contra Rosas, na luta contra Aguirre e na Guerra da Tríplice Aliança. Em 1891, já na República, foi graduado no posto de Marechal de Campo. Ele se envolveu na Revolução Federalista e, por conta disso, foi preso e sumariamente fuzilado a mando do então presidente e antigo amigo Floriano Peixoto, na Fortaleza de Anhatomirim.

Cuiabá das Lembranças

 O templo do prazer, o Palácio das Águias, famoso prostíbulo do qual só restam lembranças, e algumas fotografias, localizado, aproximadamente, onde hoje está o ponto de ônibus do Morro da Luz.
  As velhas e belas pontes de pedras também desaparecidas, das quais a mais famosa era a Ponte da Confusão, na confluência com a Avenida Coronel Escolástico.

Eu ainda me lembro dessas pontes, principalmente da que existia em frente à Igreja do Rosário e S. Benedito. Uma pena que com o fechamento do Córrego da Prainha ela tem sido destruída.

Ilha de Paquetá RJ.

 A Ilha de Paquetá foi descoberta pelos europeus em 1555, pela expedição francesa fundadora da França Antártica. No entanto, a ilha já era habitada pelos índios tupinambás, que também viriam a ser conhecidos como tamoios. Estes chamavam a ilha de Paketá, que significa "muitas pacas"
Somente em 18 de dezembro de 1556, o rei francês reconheceu a descoberta de André Thevet, cosmógrafo membro da expedição francesa, sendo essa data até hoje considerada como aniversário da ilha.
Com a vitória dos portugueses contra os franceses, a ilha passou para o controle dos vencedores, que, em 1565, mesmo ano da fundação da cidade do Rio de Janeiro, a dividiram em duas sesmarias.
Em 1697, foi construída a Capela de São Roque, padroeiro da ilha.
Durante a Revolta da Armada, em 1893, a ilha foi ocupada durante seis meses pelos marinheiros sublevados, o que ocasionou diversos prejuízos para a população local.
 
Árvore Maria Gorda



                                         Eu estive lá e tentei abraçá-la...
 Pedra da Moreninha


Um belo e romântico mirante que foi imortalizado pelo romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, escrito e publicado em meados do século XIX.
 Casa de José Bonifácio

Visitação: Residência particular, visitação externa.

O Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrade e Silva, teria residido nesta propriedade de 1829 a 1831, antes de ser tutor dos filhos de D. Pedro I. A chácara é hoje uma residência particular e sua fachada pode ser apreciada da rua.

 Casa da Moreninha

  A área sempre foi importante reduto cultural da Ilha. Por décadas Ormy Toledo, sua idealizadora, recebia os senadores da capital Rio de Janeiro e promovia concorridos saraus com Lamartine, Silvio Caldas, Braguinha, Orestes, Radamés, etc. Por sua beleza única a Chácara tem sido locação para diversas filmagens incluindo a novela e o filme A Moreninha.
Eu me senti a própria Moreninha



























sábado, 21 de abril de 2012

Museu da Inconfidência de Ouro Preto

" O Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais.

 O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira (1789) e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho.

 Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, principal e mais famoso ativista da Inconfidência.

 A Casa da Câmara e Cadeia de Ouro Preto é um dos mais importantes remanescentes da arquitetura colonial do barroco tardio no Brasil, erguido pelo governador Luís da Cunha Meneses com um projeto de José Fernandes Pinto Alpoim na década de 1780, num período em que as riquezas das minas começavam a se esgotar e os desmandos do governador geravam críticas.

 O projeto original atendia às necessidades deste tipo de edifício, com salas de arsenal, campanário para convocação do povo, um cárcere, uma enfermaria, um oratório, uma cozinha e um açougue, além das salas administrativas. Traços do neoclassicismo que começava a surgir também são perceptíveis no frontão e na colunata da fachada.

 Seu aspecto externo é imponente e de grande elegância, com uma fachada simétrica de dois pisos com elementos destacados em cantaria, e um corpo construído sobre um pódio elevado. A escadaria da frente, com uma fonte em pedra lavrada, conduz à entrada principal, com duas portas inseridas em um pórtico com colunas jônicas que se eleva até o pavimento superior, onde é coroado por um frontão triangular com o brasão real em relevo inscrito, e que continua para cima na torre sineira, onde há um relógio. As aberturas são todas semelhantes, com molduras em pedra e arremate em arco, embora no piso superior tenham sacadas com gradis de ferro trabalhado. Acima do conjunto corre uma balaustrada, com estátuas decorativas nas extremidades."
                                          Traves da forca de Tiradentes
                                       O Panteão -sala  onde estão enterrados os Inconfidentes

Brasília - Uma Beleza Única

21 de Abril também é dia de comemorar a Existência de uma Cidade nascida para ser a Capital do pais : BRASÍLIA.





A Pira da Pátria











































Nasce um Mito - Tiradentes

 Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal, batizado em 12 de novembro de 1746Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

 A sentença de morte nos Autos da Devassa foi assim determinada:

"... Portanto condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi do Regimento pago da Capitania de Minas, a que, com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde no lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes, pelo caminho de Minas, no sítio da Varginha e das Cebolas, onde o réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios das maiores povoações, até que o tempo também os consuma, declaram o réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável réu; [...]"
  Segundo o Frei Raimundo Penaforte, o réu"corajoso e contrito, morreria cheio de prazer, pois não levava após si, tantos infelizes". O degredo na África para os outros era confortante; enquanto, para o Tiradentes, "... se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria"

  E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Petra - A Nova Maravilha do Mundo Moderno

" Em meio ao deserto da Jordânia está Petra, eleita uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno. Fundada no século III a. C pelo antigo povo Nebateu, prosperou com a rota comercial que interligava todo o oriente médio, construindo uma cidade totalmente escavada na rocha. Durante muito tempo ficou esquecida, mas voltou a ser redescoberta em fins do século XIX.

 Petra é um lugar mágico, onde elementos naturais e sacros combinam entre si para criar uma incrível harmonia de formas e cores. A rocha é apresentada em seu mais perfeito esplendor, lapidada pelo homem e pelo vento ao longo de séculos, em nuances que vão do branco ao rosa.

 Após o desfiladeiro de 2 km, também conhecido como Siq, está a cena mais clássica da cidade, o Tesouro, onde o filme de Indiana Jones E A Última Cruzada foi gravado.

 O Tesouro também é a obra melhor preservada em razão de não ter sofrido erosão durante todo este tempo. Suas colunas e cúpulas, com formas geométricas perfeitas funcionam como um calendário e mediam dias, meses e até as estações do ano. É impossível não se emocionar diante de tamanha arte, tão bem inserida naquele contexto natural esplêndido.

 Ao longo do caminho, que pode ser feito também no lombo de um camelo, diversas outras construções vão surgindo, representadas por templos, palácios, mercados, moradias diversas e até um anfiteatro que comportava 4 mil espectadores. O grand finale fica por conta do Mosteiro Al-Deir, guardado no topo de uma colina, após a subida de 800 degraus."

Séries Cults II

Saudades das séries onde a imaginação era a tônica das noites da juventude!
                                       Ilha da Fantasia

























           




Museu do Rio

  O Museu do Rio, Hid Alfredo Scaff está instalado no antigo Mercado do Peixe, a margem esquerda do Rio Cuiabá.

 O prédio foi construído em 1899, e já foi o principal comércio da Capital.  A construção foi tombada pelo Governo do Estado em 1983. O antigo Mercado do Peixe era um ponto de captação dos pescados e alguns produtos agrícolas ribeirinhos. A população e os comerciantes usavam o espaço como feira livre.

Na época de sua construção, não existia a ponte Júlio Muller, a primeira ligação sobre  o rio Cuiabá entre a Capital e a vizinha Várzea Grande, nem a av. Beira Rio. 

As barcas faziam a travessia de pessoas e mercadorias de um lado para o outro do rio. A construção do antigo mercado fazia parte de um complexo de casarios nas ruas e becos, com nomes interessantes como Beco Quente, Beco da Confusão, Rua da Lama e outros. 
 Rico em histórias, o espaço além das salas de exposições permanentes, ainda oferece aos visitantes a sala dos Altares Cuiabanos, que é uma homenagem aos santos católicos: São Benedito, São Gonçalo, Santo Antônio, São Pedro, São João, Nossa Senhora e Senhor Divino.

Além das salas de exposição permanentes, o espaço também oferece uma sala de palestras com capacidade para 60 pessoas.

É possível também saborear no restaurante Regionalíssimo, dentro do Museu, as delicias da gastronomia cuiabana.













quinta-feira, 19 de abril de 2012

Comunidade de São Gonçalo Beira-Rio

"Entre 1673 e 1682, os bandeirantes paulistas Manoel de Campos Bicudo e Bartolomeu Bueno da Silva subiram o rio Cuiabá até sua confluência com o rio Coxipó-Mirim, onde acamparam, denominando o local de São Gonçalo.

No final de 1717, seguindo o mesmo caminho de seu pai, Antonio Pires de Campos chegou ao mesmo local, rebatizando-o de São Gonçalo Velho.

Nessa região, onde hoje vivem ribeirinhos e ceramistas, de índios bororo. Muitos forma aprisionados em combate e levados para S.Paulo como escravos." Fonte - Elizabeth Madureira Siqueira.