Restaurante Magia e Bruxaria em S. Paulo

 

O último sábado de Julho, amanheceu gelado aqui em Cuiabá, 12º marca a temperatura, e mesmo tendo saído o sol continua friooooo. E também as férias escolares está no fim para tristeza de muitos e alegria de muitos que esperam poder retornar as salas de aula na próxima semana.

31 de julho é uma das datas mais importantes para os fãs da saga de J.K. Rolling, afinal, esse é o dia do aniversário de Harry Potter no universo bruxo. Em 2021 ele está completando 41 anos e para lembrar dessa data tão especial que tal conhecer o Restaurante Magia e Bruxaria, em S. Paulo é claro, para os amantes dessa Saga famosa?

Ah ! não é fã ou não dá para ir hoje? Não tem importância, nas próximas férias reserve alguns dias para conhecer S. Paulo e tudo que a cidade tem para oferecer. Em S. Paulo existem vários restaurantes temáticos sobre o bruxo mais famoso da literatura e do cinema, hoje vamos conhecer um deles. E como já disse sou fã dos livros e dos filmes e lógico que se existem lugares dedicados aos nossos personagens por que não indicar?
 

" O Restaurante Temático Magia & Bruxaria é o local ideal para reunir os “bruxos” e “não bruxos” em um ambiente tematizado que nos remete ao mundo de um bruxinho muito famoso, o de Harry Potter! Nós fomos conferir o espaço ao lado de uma turma muito especial, do site São Paulo para Crianças, e adoramos a experiência. Então, peguem suas varinhas e venham conosco conhecer o espaço que vamos apresentar a vocês agora!

Localizado no Espaço Ônix, na zona sul de São Paulo, o restaurante possui quatro ambientes inspirados na história do bruxinho e conta com a presença de muitos personagens caracterizados, que ficam disponíveis para fotografias.

O cenário é incrível! O espaço possui muitos detalhes que te darão a sensação de estar dentro da escola de magia vivenciando vários momentos da história de Harry Potter. Logo na entrada você já se encanta com os detalhes.
 

A proposta do local é que os visitantes tenham livre circulação dentro do espaço durante 02 horas e por este motivo não há marcação de mesas, tudo funciona como em uma praça de alimentação de um shopping.

Durante a visita acontecem pequenas apresentações de shows e interação com as fadas, bruxos e elfos. Todos poderão participar das atividades que acontecem lá.
 

No dia de nossa visita nós recebemos a carta de convocação para estudar na escola de magia; aprendemos a plantar com a professora da Estufa de Herbologia; participamos de uma aula de feitiços; e muito mais. Foi possível interagir com todos os personagens e realmente foi tudo muito divertido.

O ingresso deve ser comprado antecipadamente, pois há a necessidade de agendamento de dia e horário para visita. O acesso dá direito à entrada e permanência no local, com direito a um combo para alimentação à sua escolha (1 prato principal, 1 bebida não alcoolica e 1 sobremesa). Sobre as mesas do salão principal você irá encontrar um QR code para acessar ao cardápio do dia, além de muitas poções de álcool gel!
 

Como estávamos em um grupo maior, tivemos a oportunidade de experimentar muitas opções e tudo estava muito gostoso e bem servido. Em especial, as sobremesas!!!!

Além dos combos incluídos no ingresso, também há venda de porções extras, lanches, sobremesas e bebidas pagas à parte.
 

Há também uma lojinha com os produtos personalizados para aqueles que queiram comprar alguma recordação. Ali você terá opção de comprar copos, canecas, corujas, capas, varinhas, camisetas e muito mais.

Os bruxos que desejarem poderão ir fantasiados de acordo com o tema (as fotos ficam muito legais quando estão todos à caráter). Nossa dica especial é para aqueles que desejam participar da atividade de feitiçaria, que levem uma varinha. Eles fazem brincadeiras com crianças que estejam com elas. Se você não tiver uma, poderá adquirir na lojinha!
 

A decoração te permite tirar fotos incríveis e nas paredes, quadros que se movimentam… bem original, mas crianças muito pequenas podem ter medo.

Na entrada/saída do restaurante você encontrará o stand da @numas_boas, da Verônica Anastácio, que apresenta e vende os óleos essenciais do Terra. Esses são os produtos utilizados pela “Descendente das Fadas” na oficina."

 

O Sítio Burle Marx é Patrimônio Mundial pela Unesco

No meio de tantos problemas ambientais, pelo menos uma boa notícia: o Sítio Burle Marx/Rio de Janeiro foi declarado como Patrimônio Mundial pela Unesco. E para quem adora viajar e conhecer lugares diferentes e principalmente a natureza exuberante do Brasil vale muito a pena. Mesmo durante a pandemia é possível passar duas horas visitando o local. Não conhece ou nunca ouviu falar? Então, leia e se prepare para visitar durante as próximas férias.

"O sítio em Pedra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, que pertenceu a Roberto Burle Marx (1909-1994), criador dos jardins tropicais que revolucionaram o paisagismo, foi reconhecido, nesta terça-feira (27/07), como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
 

Anunciada na conta do Twitter desta agência da ONU, a decisão foi adotada durante a 44ª reunião anual do Comitê do Patrimônio Mundial das Nações Unidas, que analisa em Fuzhou (China) os pedidos para 2020 e 2021. As demandas se acumularam, devido à pandemia do novo coronavírus.

Reconhecido na categoria de "locais culturais", o Sítio Roberto Burle Marx é o 23º patrimônio brasileiro incluído na lista da Unesco.
 

Esse foi "o laboratório de experiências botânicas e paisagísticas de Burle Marx. Aqui ele aprendeu e entendeu como funcionavam_ biológica, ecológica e esteticamente _ as espécies que depois foram aplicadas nos jardins", afirma a bióloga Suzana Bezerra, uma das educadoras que trabalha no local, convertido em museu.

Adquirida por Burle Marx e seu irmão em 1949, a propriedade era uma antiga plantação de café e banana localizada no meio de uma densa Mata Atlântica, cerca de 50 km ao Sul do Rio de Janeiro.
 

Ao longo de 45 anos, o paisagista, artista visual e explorador povoou este sítio com espécies que coletava em suas expedições aos diversos biomas brasileiros, assim como a outros países, para estudá-las e incorporá-las em suas criações.

Filho de um migrante judeu alemão e de uma brasileira de origem francesa, Burle Marx foi um dos pioneiros da ecologia e um dos primeiros a usar a flora nativa, em vez de trazê-la da Europa. 

  

Em suas expedições, descobriu dezenas de espécies e, ao longo de sua vida, projetou mais de 3 mil parques e jardins públicos e privados _ a maioria deles no Brasil, mas também na Venezuela, nos Estados Unidos e no Sudeste Asiático. 

Entre suas obras de paisagismo de maior destaque estão as famosas calçadas da praia de Copacabana, o Aterro do Flamengo e os jardins de Brasília.
 

Além das riquezas naturais, os visitantes podem conhecer o lugar onde Burle Marx viveu de 1973 até sua morte, em 1994, com seus móveis, pertences, pinturas e esculturas, além de coleções de outros artistas.

  

Também é possível visitar a "Cozinha de Pedra", um amplo ambiente semiaberto onde organizava festas e encontros frequentados por artistas, poetas, arquitetos, músicos e cientistas, como Helio Oiticia e Lygia Clark, Niemeyer e Le Corbusier, Pablo Neruda, Elizabeth Bishop e Susan Sontag. "

 

Um Bar para Nerds em Cuiabá

  

As férias, recesso, escolares estão no fim, mesmo sendo apenas 15(quinze) dias deu para descansar, alguns aproveitaram para viajar, curtir praias, serras, rios, outros como eu ainda não me arrisco a sair por aí. Afinal, a pandemia da Covid 19 ainda não acabou e mesmo assim estou ligada nos lugares onde marcarei presença em breve.

E o Poltrona Nerd aqui em Cuiabá é um desses lugares. Mesmo existindo  desde 2018, tem muita gente assim como eu que ainda não foi lá. É claro que meus sobrinhos já foram, afinal os três nerds desde sempre. Nunca foi ou ouvir falar sobre esse lugar incrível? E em outros estados existem muitos parecidos com ele. Então, bora conhecer sua História e depois ir pessoalmente lá para conferir. Ah! e se não for um nerd/geek, pelo menos vá conhecer para depois fazer sua crítica...

"De cara, a sensação é de estar prestes a entrar em um mundo completamente mágico. Talvez porque o primeiro ambiente tenha sido concebido com inspiração em Harry Potter.

Nos detalhes, tudo segue enfeitado com teias de aranha, devido à aracnofobia de Rony Weasley, e um dementador, além de acessórios como livros de Hermione, varinhas, manto da Grifinória e de outras casas de Hogwarts. Aos poucos, após a primeira passagem, as referências se misturam com um pouco de tudo da cultura geek.
 

Jogos, filmes, quadros, objetos, máscaras e camisetas temáticas variam de Marvel, DC Comics, Nintendo e outras influências. O nome Poltrona Nerd - Bar, Games & Burger não foi escolhido à toa. Quem acompanha filmes e séries provavelmente já leu críticas de todos os tipos em um site com o mesmo nome, reconhecido no Brasil e fora dele, e que conquistou o apoio até da Fox, Netflix, Warner Bros, Paramount Channel e algumas editorias de livros. O portal também fala sobre games, livros, músicas e quadrinhos. O idealizador, que soma cinco anos de dedicação à plataforma, é o cuiabano Wellington Ricelli, um dos sócios do novo estabelecimento que a reportagem foi conferir de perto.
 

Para abrir o espaço, Wellington uniu forças com os amigos Vinícius Delmutti e Victor Taques. Juntos, potencializaram os super poderes com um “elemento x”, a criatividade. Cada detalhe do ambiente foi pensado e, algumas partes da decoração, eles trabalharam com as próprias mãos, além do planejamento arquitetônico da profissional Jéssica Campos.

 

Com três ambientes diferentes, o casarão conta com recepcionistas, bar tender, atendentes e equipe de cozinha. Porém, os sócios são os mais inquietos e, se preciso for, colocam a mão na massa. Apesar de existir um estereótipo nerd, Vinícius conta o que para ele significa esse termo. “Para mim, qualquer pessoa pode ser nerd. Alguém que já assistiu mais de cinco séries ou que gosta muito de cinema ou uma novela. Quem sabe muito sobre algo, estuda e pesquisa sobre aquilo”, descreve.
 

Uma das preocupações dos jovens foi em colocar jogos de tabuleiro e os que promovam mais interação entre as pessoas. “Estávamos cansados de ir aos lugares e ver as pessoas apenas mexendo nos celulares. Aqui a música é ambiente justamente para que as pessoas se divirtam e conversem”, ressalta Vinícius.
 

Em um casarão grande, com área aberta na frente, sala fechada e área externa coberta aos fundos, os planos são muitos. Os sócios comentam que estão de braços abertos a parcerias para eventos, como quem desejar fazer flash day ou outras opções para o mesmo público. Em breve, na área coberta e externa, que tem uma pegada mais rústica recebe detalhes medievais, o espaço também irá receber um telão para exibir filmes e séries.
 

Após a degustação de alguns drinks, a cerveja amanteigada desperta curiosidade. De fórmula artesanal, servida em uma caneca de barro, tem a suavidade de um creme e é feita por um cervejeiro local. O burguer da vez saiu em poucos minutos, quentinho e com o nome Castlevania foi feito com pão australiano, hambúrguer angus, maionese da casa, queijo gorgonzola, cebola caramelizada, tomate e rúcula. A carne estava ao ponto, com suculência e uma explosão de sabores.
 

Além das opções mencionadas, o cardápio leva nomes de elementos de filmes, séries e jogos. Há também outras cervejas, chopes, drinks, sucos e um leque grande de combinações de hambúrgueres artesanais, com petiscos e sobremesas."

20 anos da Magia cinematográfica do Senhor dos Anéis e Harry Potter

  

Esse ano duas das maiores franquias do cinema completam 20 anos. Sim, eu estou falando sobre Harry Potter e a Pedra Filosofal e o Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. E por incrível que possa parecer quem adolescente que nunca leu os livros ou assistiu aos filmes.

Um absurdooooo para nós que somos fãs absolutos.! É eu também sou fã, mesmo já sendo considerada uma profª idosa, mas nem por isso analfabeta sobre os livros, filmes, atores, países onde foram filmadas e tudo o mais. 

Lançados no dia 21 de julho, porém com intervalo de 43 anos de diferença, ‘O Senhor dos Anéis’ e ‘Harry Potter’ são clássicos da literatura de fantasia que celebram sucesso de público e crítica em suas obras, tanto nos livros, quanto no cinema. 

Eu particularmente não discuto qual das duas é a melhor, gosto de todos os livros e filmes e acredito que o mais importante é como a literatura fantástica é apresentada e como elas nos despertam para saber mais e mais sobre os locais onde acontecem, os valores que são discutidos e a como a Magia e a Bruxaria são tratadas.

 

No mês de fevereiro a Revista Empire Magazine preparou uma reportagem especial que foi lançada em abril, e achei uma parte da entrevistas dos atores principais e irei postar aqui apenas alguns trechos.

" A Empire Magazine do mês de Abril está comemorando 20 anos do lançamento de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” e “O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel“, e para isso, eles reuniram os astros Daniel Radcliffe (Harry Potter) e Elijah Wood (Frodo Bolseiro) para comentar sobre os respectivos filmes. Além disso, os atores também participaram de um ensaio exclusivo juntos, cujas fotos estamparão a capa da revista.

Como de costume, a revista Empire começa a distribuir suas publicações alguns meses antes do perído em que é datada, e a edição do mês de Abril já está disponível para compra desde 18 de Fevereiro. Mais de 40 páginas da edição, que conta com 130 páginas, são sobre as duas franquias de sucesso, com bastante conteúdo inédito para quem é fã das franquias. O mais interessante deles é, sem dúvidas, a seção “Quando Harry conheceu Frodo“, com uma conversa entre os dois protagonistas das sagas.

  

Vocês já se conheceram antes?   

Elijah Wood: Já. Nos sets de Prisioneiro de Azkaban, certo?
 

Daniel Radcliffe: Sim. E Peter Jackson também nos visitou aquele dia?  

Elijah Wood: Eu acho que sim. Nós estávamos em Londres fazendo ADR [substituição de diálogos nos filmes], e ele também estava na cidade fazendo algumas gravações, eu imagino, porque estávamos na pós-produção de “O Retorno do Rei”. Então nós aparecemos para ver vocês, o que foi super legal.   

Radcliffe: Eu me lembro muito bem. Nós estávamos filmando as coisas do Lupin. Porque nós éramos crianças mesmo e vocês eram homens jovens, vocês pareciam como os irmãos mais velhos e mais legais, então foi ótimo tê-los no nosso set. Mas também me lembro do sentimento de que as duas franquias foram estranhamente opostas uma a outra – acho que isso era mais coisa da imprensa britânica.

 

Houve alguma sensação de rivalidade entre Potter e Anéis dentro das produções, na época?   

Wood: Certamente não do nosso ponto de vista, não. Era apenas admiração por outra saga significante estar sendo feita por cineastas incríveis com um elenco maravilhoso.   

Radcliffe: Sim, foi muito isso. É por isso que essa coisa de rivalidade, quando vinha da imprensa, de fato me aborrecia, porque eu ficava tipo “Nós não sentimos isso”. Sempre me pareceu bastante ridículo.

  

Vocês dois se lembram de como cada um de vocês se sentiram quando estavam prestes a embarcar nessas jornadas épicas?   

Wood: Eu estava ciente da magnitude disso. Tinha essa noção, não necessariamente em termos do quanto de sucesso isso faria, mas que nós estávamos prestes a ter uma jornada juntos; “Eu irei para a Nova Zelândia e viver lá por um ano – como um adulto”. Antes disso eu nunca tinha morado sozinho, certamente não fora do país. Para você, Daniel, quando você assinou, você sabia quantos livros seriam? 

  

Você tinha noção do tempo que isso possivelmente levaria?   

Radcliffe: A primeira vez que assinamos, nós o fizemos para os dois primeiros. Eu fiz um trabalho para a BBC. Eu tinha feito um outro filme. Acho que talvez meu pai tinha lido os dois primeiros livros para mim, mas eu não tinha os lido sozinho, então eu não estava por dentro. Eu estava apenas pensando “Oh, legal, eu farei outro filme”, como se fosse um outro trabalho, apenas um pouco mais longo que os outros dois foram. Eu nunca tive a sensação esmagadora de entrar em algo massivo. Era mais o caso de eu ter terminado em algum ponto e pensava “Oh, foi muito divertido. Posso continuar?”. Todos os anos meus pais me perguntavam: “Você ainda está gostando? Ainda quer levar em frente?” e todo ano eu dizia “Sim!”."

 

Dia de Tereza de Benguela: rainha do Quilombo do Quariterê

 

E o último domingo de julho amanheceu gelado, afinal estamos no Inverno, e logo mais a temperatura vai subir e a umidade do ar vai cair.  Hoje, para quem não sabe é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino- Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. Nas minhas aulas sobre a História de Mato Grosso, sempre faço questão de destacar a importância do Quilombo Piolho ou Quariterê e o papel da rainha Tereza de Benguela nele.
 

A data é um marco na luta contra o racismo e uma oportunidade para trazer este tema à tona, pois os dados sobre violência e desigualdade demonstram a  realidade que atinge massivamente a população negra, principalmente mulheres, incluídas as transsexuais. De acordo com associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas (54% da população) se identificam como negras. E  tanto no Brasil quanto fora, esse grupo é o que mais sofre com as desigualdades socioeconômicas e raciais.

"Nascida, como o nome indica, na região de Benguela, na região da África central da atual República de Angola, foi líder de uma comunidade quilombola na região do Rio Guaporé, atual estado do Mato Grosso, o Quilombo de Quariterê, por vezes também chamado de Quilombo do Quariterê ou Quilombo do Piolho – nesse último caso, devido ao nome do companheiro dela com que dividia o governo da comunidade, conhecido como José Piolho.

Segundo parece, José Piolho teria governado a comunidade até o fim da década de 1740, e depois de sua morte a liderança coube a Tereza de Benguela da década de 1750 a 1770. O quilombo era constituído por cativos de origem africana e por indígenas. Tereza, que o governou por cerca de vinte anos, aparece qualificada como rainha, e tomava as decisões mediante a consulta a um conselho. A comunidade dispunha de um sistema de defesa, com armas trocadas com os brancos ou levadas em saques praticados nas vilas e povoados das redondezas. Sustentava-se do plantio de alimentos e de algodão, dispunha de tendas de ferreiro e teares de tecido.

Nos Anais de Vila Bela consta o relato detalhado do ataque contra a comunidade feito pelas tropas de Luís Pinto de Souza Coutinho no ano de 1770. O quilombo era integrado por 79 pessoas, homens e mulheres originárias da costa ocidental africana (gentio da Guiné), nove das quais foram mortas em combate e tiveram as orelhas cortadas, várias foram aprisionadas e acorrentadas, e trinta e sete fugiram através da mata.

Tereza de Benguela, que também foi aprisionada e levada. Segundo o sociólogo Clóvis Moura, teria ingerido ervas venenosas e, talvez pela ação do veneno, morreu. De acordo com o relato da expedição, então “se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem”.

Por sua capacidade de liderança e de resistência à escravidão, tornou-se um símbolo da luta das mulheres negras, e a data de sua morte, 25 de julho, foi instituída pela Lei Federal n° 12.987 como o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra. Ela também inspirou obras acadêmicas, literárias e artísticas, como o tema de enredo da Escola de Samba Viradouro, que tinha por título Tereza de Benguela – uma rainha negra do Pantanal (1994), e o livro de Jarid Arraes, Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis (2017)."

Alguns motivos para assistir a Trilogia A Rua do Medo

Sabadão quente e com baixa umidade do ar, então o jeito é ficar em casa e de preferência perto do ventilador ou ar condicionado e de quebra assistir um filme de terror na netflix.

"Rua do Medo" é uma série de livros de leitura juvenil,  criada pelo autor Robert Lawrence Stine (mais conhecido como R.L.Stine). As histórias de terror  são passadas na velha cidade de Shadyside, e testemunhadas  e  pelos estudantes da escola  local. Em todos os livros, os contos  são bem detalhados. Os livros da série, como são para jovens,   tem em média cento e cinquenta páginas. Com o assunto que predomina nos livros, o leitor  não consegue parar de ler. A coleção possui 51 títulos, mas traduzidos para o português é possível encontrar somente 16 livros e alguns estão esgotados.

Agora a  trilogia Rua do Medo da Netflix, composta pelos filmes em ordem de lançamento: 1994, 1978 e 1666,  vem ganhando muitos fãs no último mês. Inspirada pelos livros de RL Stine, autor de Goosebumps,  seu roteiro se mostra original e certas vezes até "inusitado", comparado aos demais filmes "slasher" da atualidade. Eu gostei demais e recomendo para os fãs dos filmes de terror pelos seguintes motivos:

  

"1.  Alguns nomes do elenco:

 O elenco de Rua do Medo é praticamente todo composto por jovens, alguns novos no ramo, outros já conhecidos por papéis anteriores. Entre eles, estão: Sadie Sink (Stranger Things), Kiana Madeira (Gatunas) e Olivia Scott Welch (Panic). 

 

2. Desenvolvimento da História:

O que começou com um simples filme de terror slasher sem muitas dificuldades, virou uma história bem elaborada em 1666. O desenvolvimento de Sarah Fier foi fundamental para isso e trouxe qualidade ao resto da trama.

 

3.  O terror em si:

 Os assassinos de Shadyside não dispensam a arte de fazer as pessoas sangrarem. É com um misto de cenas violentas e gritos que as três histórias se compõem. Em 1994 e 1978 certos quadros nos deixam com a sensação de "mal estar" pela forma como foram retratados sem pudor e nem pressa.

4.  Elementos cômicos e relacionamentos:

 Em vários momentos de tensão, as piadas exageradas ou aquelas mais previsíveis, são as que nos divertem e deixam a atmosfera do filme "compreensível". Um dos marcadores para aceitar a trilogia de braços abertos é exatamente esse: entender que o humor faz parte do enredo.

 

 

Parabéns, Daniel Radcliffe

 Sextouuuuuu e com a comemoração do aniversário de 32 anos de Daniel Radcliffe. É, o querido e eterno Harry Potter já é um trintão. E mesmo quem nunca leu os livros ou assistiu aos filmes deve saber quem é ele. Então, vida longa e próspera à esse ator incrivelmente maravilhoso.

"Daniel Radcliffe ficará para sempre guardado na memória dos fãs. O ator britânico viveu Harry James Potter na franquia do Mundo Mágico de JK Rowling e após alguns anos de sucesso, podemos afirmar que essa sempre será a oportunidade de sua vida. Já faz tempo desde que a última produção de Daniel Radcliffe como Harry foi ao ar e uma reunião do elenco vem sendo pedida desde então. Infelizmente, o ator se nega a participar de uma reunião de Harry Potter. A HBO Max tem o objetivo de reunir o elenco, mas com a negativa do ator, as coisas podem demorar.

Em entrevistas recentes, Daniel Radcliffe falou sobre o motivo de não se juntar a uma possível reunião de Harry Potter. O objetivo seria celebrar o aniversário de 20 anos da estreia do primeiro filme da saga.

  

“No momento estou na República Dominicana filmando, e quando voltar, estarei ocupado, trabalhando em várias coisas até o final do ano. Então é, não sei. Tenho certeza que terá algum tipo de celebração, mas não sei se vamos nos juntar ou algo assim. Sinto muito se isso deixa vocês desapontados”, Daniel explicou à revista Entertainment Weekly.

Apesar de Daniel Radcliffe garantir que uma reunião pode não acontecer, os fãs esperam celebrar esse aniversário de 20 anos do lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal, que será em novembro. Ainda não temos uma informação melhor sobre os outros membros do elenco, mas Tom Felton já havia declarado seu interesse na possibilidade. Emma Watson e Rupert Grint também são membros esperados nessa possível reunião e caso confirmada, poderia abalar as estruturas do HBO Max."

 

10 anos do Massacre na Noruega

 

Há exatos dez anos, o mundo se chocou com o massacre de estudantes na Ilha de Utoya na Noruega por um extremista da direita. A net ainda não era tão popular como atualmente, senão as imagens dos estudantes sendo abatidos teria sido transmitidas em tempo real. Mas, o extremismo cresceu e hoje é um perigo para o mundo, inclusive aqui no Brasil onde temos muitos adeptos da ideologia de extrema direita.

"Dez anos após os ataques mais sangrentos da história da Noruega, os sobreviventes do massacre de Utøya querem acertar contas com a ideologia de extrema-direita que tirou a vida de 77 pessoas naquele dia. A ilha recuperou sua antiga aparência. Suas construções de madeira foram reparadas, e os alunos percorrem trilhas na natureza em uma alegre agitação. Mas os buracos de bala em paredes preservadas e o memorial erguido em uma clareira na floresta testemunham a tragédia que aconteceu neste pedaço de terra.

Em 22 de julho de 2011, Anders Behring Breivik, disfarçado de policial, abriu fogo por mais de uma hora em um acampamento de verão da Liga da Juventude Trabalhista. Matou 69 pessoas, em sua maioria adolescentes. Pouco antes, o neonazista havia detonado uma bomba perto da sede do governo em Oslo, deixando mais oito mortos.

 

A Noruega recorda, na quinta-feira, o doloroso 10º aniversário deste evento, uma oportunidade para quebrar o silêncio, como esperam os sobreviventes. "Como jovens brancos, que cresceram como nós, na Noruega, frequentaram as mesmas escolas e viveram nos mesmos bairros, desenvolveram visões tão extremas a ponto de acreditar que estavam autorizados a matar? Fracassamos neste debate", lamenta Astrid Eide Hoem.

Ela tinha 16 anos, quando, presa com centenas de outros jovens em Utøya, acreditou que sua hora havia chegado. "Eu os amo mais do que tudo neste mundo. Não chorem. Vocês são os melhores pais do mundo", escreveu ela, escondida em um penhasco, em uma mensagem de texto de despedida. Nas duas semanas seguintes, não sabia a que funeral ir, de tantos companheiros que haviam morrido.
 

Ela se tornou líder da Liga da Juventude Trabalhista no ano passado. Hoje, lamenta que, embora o assassino tenha sido condenado à pena máxima – 21 anos de prisão que podem ser prolongados indefinidamente –, a Noruega ainda não tenha discutido as convicções que o levaram à ação.

"Discutimos a falta de preparo dos socorristas, o número de policiais que precisamos ter nas ruas, o número de helicópteros, os memoriais, a saúde mental de Breivik... Mas não discutimos a ideologia política por trás disso", diz. "A principal defesa para se proteger é aquela que se encontra antes das barreiras policiais: a prevenção da radicalização", afirma.
 

A Noruega voltou a lamentar um ataque de extrema-direita em agosto de 2019. Depois de ter matado, por racismo, sua meio-irmã de origem asiática, Philip Manshaus atirou contra uma mesquita nos arredores de Oslo antes de ser controlado e desarmado por fiéis, sem deixar feridos graves.
 

"O fato de ainda existirem pessoas que compartilham as ideias de Breivik, de termos tido outro ataque terrorista na Noruega cometido por uma pessoa profundamente inspirada por Breivik, mostra que não fomos capazes de lidar com o aspecto político do ataque", avalia Elin L'Estrange, que escapou a nado, em Utøya. "Nos Estados Unidos, na Nova Zelândia e em muitos outros países, houve ataques inspirados diretamente em Breivik", acrescenta. "É um movimento internacional que temos que levar a sério", frisou."

 

Existem dois filmes sobre o massacre de 22 de julho de 2011, escolha um e fique chocado com a frieza do assassino.