segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tribo Massai

 A cor oficial dos masai é o vermelho e se distinguem das outras tribos vestindo sempre alguma coisa vermelha, porém pequena.

 Sua sociedade é patriarcal por natureza, com os mais velhos decidindo sobre a maioria das questões para cada grupo masai. O "laibon", o assim chamado líder espiritual deste povo, atua como intermediário entre os masai e seu único deus, "Enkai", assim como também ele é a fonte do conhecimento sobre as ervas.

 O estilo de vida tradicional masai se concentra em seu gado, que constitui sua principal fonte de alimento. Os governos da Tanzânia e do Quênia instituíram programas para encorajar os masai a abandonarem seu estilo de vida nômade tradicional e adotar um estilo de vida agrário

A classe social dos masai é determinada pelo número de vacas pertencentes às famílias. Sendo nômades, os masai constroem casas temporárias com esterco de vaca e barro. As casas são construídas em um círculo, e às noites, as vacas são conduzidas ao centro, protegidas dos animais selvagens.

Os jovens Massai são iniciados na maioridade através de várias cerimônias de iniciação. A principal é a circuncisão, onde milhares de meninos, pertencentes a uma determinada faixa etária, são circuncidados na mesma época.

Existe um mito propagado pela indústria do turismo de que cada jovem deve matar um leão antes de ser circuncidado. Isto não é verdade. Entretanto, matar um leão proporciona grande valor e fama na comunidade.

Os casamentos são planejados, marcados por um homem que desenha um X vermelho na barriga de uma mulher grávida solteira. Se ela recusar, será desligada de sua casa. As mulheres podem se casar uma única vez na vida, enquanto que os homens podem ter mais de uma esposa (se tiverem vacas suficientes para o dote, eles podem ter mais de uma ao mesmo tempo).

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meteorito de Bendegó

 O meteorito do Bendegó, também chamado Pedra do Bendegó (ou Bendengó) foi encontrado em 1784 pelo menino Bernardino da Mota Botelho, filho do vaqueiro Joaquim da Mota Botelho, próximo ao riacho do Bendegó

 É o maior meteorito já encontrado em solo brasileiro. No momento do seu achado, tratava-se do 2º maior meteorito do mundo, mas hoje ocupa o 16º lugar, em tamanho. A julgar pela camada de 435 cm de oxidação sobre a qual ele repousava, e a parte perdida de sua porção inferior, calcula-se que estava no local há milhares de anos

A respeito do ano da descoberta há uma certa confusão, sendo que a maioria das fontes, incluindo historiadores baianos como José Aras e José Calasans, citam o ano de 1784. Porém em alguns lugares pode se encontrar o ano de 1774.

A notícia do achado correu o mundo, chegando aos ouvidos do governador D. Rodrigues Menezes, que em 1785  ordenou o seu transporte até Salvador, pelo capitão-mor da vila de Itapicuru, Bernardo Carvalho da Cunha.

 Devido ao peso de mais de 5 toneladas, mesmo com doze juntas de bois não foi possível transportá-lo, e a pedra acabou despencando ladeira abaixo e caindo no leito seco do riacho Bendegó, a 180 metros do local original. Ali ficou por mais de 100 anos.

A pedra mede aproximadamente 2,20m x 1,45m x 58 cm, e tem um peso de 5.360 quilos. Tem formato achatado, parecendo uma sela. Um extremo do meteorito foi cortado para análise, determinando-se a sua composição de ferro e 6,5% de níquel com outros elementos em pequena quantidade.

Existem hoje 4 réplicas da pedra, em tamanho real. A primeira foi confeccionada em madeira para figurar na Exposição Universal de Paris em 1889, e está hoje no Palais da Découverte em Paris. A segunda, em gesso, foi feita na década de 1970 e está no Museu do Sertão em Monte Santo, próximo ao lugar onde o meteorito foi originalmente encontrado. Outras se encontram no Museu Geológico da Bahia, em Salvador, e no Museu Antares de Ciência e Tecnologia, em Feira de Santana - BA


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Valentines Day


O Dia dos Namorados faz parte da tradição de outros povos. Nos Estados Unidos e na Europa é comemorado no dia 14 de fevereiro, dia de São Valentim (Valentine´s Day, em inglês).

A origem do dia de São Valentim é controversa. Uma versão da Igreja Católica refere que Valentim foi um sacerdote que viveu em Roma no século III, época em que o Imperador Claudius II proibiu o casamento por achar que os soldados solteiros eram melhores em combate.

 Mas o sacerdote continuou a realizar os casamentos em segredo. Quando o imperador descobriu condenou Valentim à morte. Após sua execução em 14 de fevereiro, São Valentim passou a ser o padroeiro dos apaixonados.

 Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas.

Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.





quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Quarta-Feira de Cinzas

 A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos ou quarenta e seis dias contando os domingos. Seu posicionamento no calendário varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até à segunda semana de março.

Alguns cristãos tratam a quarta-feira de cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas pelo padre que preside à cerimónia.

O padre marca a testa de cada celebrante com cinzas, deixando uma marca que o cristão normalmente deixa em sua testa até ao pôr do sol, antes de lavá-la.

 Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Médio Oriente de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano é um dia de jejum e abstinência.

Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia após do carnaval. A Igreja Ortodoxa não observa a quarta-feira de cinzas, começando a quaresma já na segunda-feira anterior a ela.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Carnaval

O Brasil vive a "alegria" do carnaval. E costuma-se dizer que além do futebol é uma paixão nacional. Eu particularmente não gosto dessa "alegria" regada a samba, axé e bebidas.

Quando era adolescente cheguei de ir uma vez na matineé no antigo Clube Naútico. Minha mãe fêz uma fantasia de marinheiro, mas depois de algumas danças, empurrões e de ter os pés pisados, nunca mais voltei num salão.

Eu fui algumas vezes assistir os desfiles de rua, mas com o tempo também não fui mais. Há muitos anos fui assistir os desfiles do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucai. Na arquibancada, sem perigo nenhum, assisti ao maior espetáculo da terra. O som das baterias é algo indescritível e só estando lá para vivenciar essa "alegria".

Historicamente o Carnaval é uma festa que se originou na  Grécia  em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.

Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média.

A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.

 Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.

Eu prefiro ficar no aconhego do lar e nem na TV assisto todo o desfile, mas se houver outra oportunidade irei na Sapucaí novamente, pois a História desfila aos olhos em forma de música.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Arcos da Lapa

Os Arcos da Lapa no Rio de Janeiro é uma atração turística que todos precisam conhecer.

 Eu e meus colegas do Liceu Cuiabano aproveitamos um dia de folga em nosso Curso,  para ir curtir à noite carioca e o bairro da Lapa foi uma das escolhas.

O Aqueduto da Carioca é conhecido como Arcos da Lapa, considerado a obra arquitetônica de maior importância do Rio Antigo e um dos principais símbolos da cidade.

 A imponente construção em estilo romano tem 17,6 metros de altura, 270 metros de extensão e 42 arcos que ligam o bairro de Santa Teresa ao Morro de Santo Antônio.

 O Aqueduto da Carioca foi construído em 1723, no período do Brasil Colonial e tinha, como objetivo, conduzir a água do Rio Carioca da altura do Morro do Desterro, atual bairro de Santa Teresa, para o Morro de Santo Antônio.
  A obra ajudaria a resolver o problema da falta de água na cidade. Problema este que já era antigo. Os estudos para trazer as águas do Rio Carioca para a cidade começaram nos primeiros anos do século XVII, mas as obras de instalação de canos de água no Rio de Janeiro só tiveram início um século depois.

O bairro  possui uma grande variedade de bares, restaurantes, boates e pubs temáticos, que atendem a todos os gostos ao longo de suas treze ruas. É conhecido como o "berço" da boemia carioca e durante à noite literalmente fervilha musicalidade.

 O renascer do bairro como centro de vida noturna, na virada do século XX para o XXI, trouxe o aumento da prostituição nas ruas do bairro. Outros problemas enfrentados pelo bairro atualmente são o comércio ambulante não autorizado, a sujeira, a criminalidade e a falta de preservação de alguns prédios de importância histórica.

Mesmo com tantos problemas é impossivel não admirar essa maravilha da arquitetura do Brasil Colônia. E por alguns minutos a gente tem a impressão de estar na poderosa Roma dos Cesares.




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Deserto de Kalahari






 Localizado ao sul da África, o Deserto de Kalahari ou Calaari possui cerca de 900.000 km²  de extensão, distribuídos pelas regiões da Botswana, Namíbia e África do Sul.

 Seu nome é derivado da palavra Kgalagadi cujo significado é “a grande sede”. O deserto  é parte da bacia de areia que se estende desde o rio Orange até Angola, no oeste da Namíbia e no leste do Zimbábue.

Estudiosos afirmam que o Kalahari não é um deserto propriamente dito, pois partes dele recebem mais de 250 mm de chuva mal distribuída anualmente e possuem bastante vegetação. O clima é árido somente no sudoeste (menos de 175 mm de chuva ao ano), o que faz do Kalahari um deserto de fósseis.

 As temperaturas no verão vão de 20 a 40 °C, podendo alcançar 50 °C e no inverno, o clima é seco e frio com geada à noite, podendo ficar abaixo de 0 °C. Apesar de não se parecer com um deserto, ele se comporta como um.

Durante a curta estação chuvosa se transforma em um grande paraíso de vegetação exuberante e uma fauna colorida e animada.

 No entanto, o clima do Kalahari é bastante imprevisível, considerado seco e temperamental. Pode chover muito forte em um dia, a chuva que produz inundações que tudo varrem, enquanto no dia seguinte pode ser tão seco como sempre. Portanto, a capacidade de sobrevivência e adaptação ao deserto de Kalahari é difícil.

Devido ao enorme potencial econômico, o deserto sofre ameaças dos recursos naturais. A região conta com grandes reservas de urânio, carvão mineral, cobre e níquel. Algumas empresas de mineração exploram e devastam o deserto. Além disso, uma das maiores minas de diamantes do mundo, está localizado na Orapa no Makgadikgadi, uma depressão do nordeste do Kalahari.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Johannes Konrad Dippel

 "Quando Dippel veio ao mundo no castelo em Darmstadt – que de 1252 a 1662 abrigara a família Frankenstein (um sobrenome razoavelmente comum) –, o lugar era um albergue para desvalidos e feridos de guerra. Seu pai, um pastor luterano, buscou refúgio ali por causa das perseguições religiosas na Alemanha da época.

Dippel cursou medicina e teologia entre 1691 e 1698. A sua paixão, porém, era a alquimia. Ao lado de experimentos que resultaram em compostos químicos úteis – como a descoberta do pigmento azul-da-prússia, usado por tintureiros e pintores –, Dippel gastava seus melhores esforços na busca do Arcanum Chymicum, um composto alquímico que seria a fonte da juventude.

 Com ele, garantia, viveria até os 135 anos (não se sabe por que esse número, e não outro). Também se dedicava à tentativa de transmutar chumbo em ouro – chegou a montar um laboratório em Berlim para isso.

Sua inspiração eram os tratados medievais de alquimia, que já estavam com pouco crédito na época – Isaac Newton e Robert Boyle já haviam demonstrado sua falta de embasamento científico. Ainda assim, Dippel e vários outros continuaram perseguindo em vão essa quimera.

No fim da vida, Dippel montou um laboratório de alquimia no castelo de um nobre em Berleburg, no norte da Alemanha. Seu desejo era fabricar ouro em quantidade suficiente para comprar o Castelo de Frankenstein, onde nascera. Não deu certo, e o pobre Dippel morreu envenenado – provavelmente com cianeto de potássio – num experimento em 1734. O tresloucado sonho alquímico acabara." (Revista Superinteressante)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ponte Golden Gate

  Golden Gate Bridge (em português: Ponte do Portão de Ouro) é a ponte localizada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que liga a cidade de São Francisco a Sausalito, na região metropolitana de São Francisco, sobre o estreito de Golden Gate.

 A ponte é o principal cartão postal da cidade, uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos, e é considerada uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

A Golden Gate Bridge é uma ponte pênsil. Com 2737 metros de comprimento total, incluindo os acessos, e 1966 metros de comprimento suspenso, sendo a distância entre as duas torres de 1280 metros.

 Estas torres de suspensão, por sua vez, erguem-se a 227 metros acima do nível do mar, suportando os cabos que, nas pontes com esta arquitectura, suportam o tabuleiro suspenso.

 Isto significa que os dois cabos principais que a suportam têm de estar preparados para suportar todo o peso do tabuleiro e dos cabos que partem dos cabos principais. Cada um destes, por conseguinte, tem um diâmetro de 92 centímetros, sendo formado por 27572 cabos menores.