sábado, 31 de março de 2012

Piratas - O Terror dos 7 Mares

 "O primeiro a usar o termo pirata para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na sua Odisseia. Os piratas são aqueles que pilham no mar  por conta própria, embora hoje em dia este termo já seja aplicado a qualquer pessoa que viola alguma coisa (como por exemplo os piratas do ar ou os piratas informáticos).

 Primeiramente a pirataria marítima foi praticada por gregos   que roubavam mercadores fenícios e assírios  desde pelo menos 735 a.C. A pirataria continuou a causar problemas, atingindo proporções alarmantes no século I d.C., quando uma frota de mil navios pirata atacou e destruiu uma frota romana  e pilhou aldeias no sul da Turquia. 
  Do fim do séc. XVI até o séc. XVIII,   o Mar do Caribe   era um terreno de caça para piratas que atacavam primeiramente os navios espanhóis,   mas posteriormente aqueles de todas as nações com colônias e postos avançados de comércio   na área. Os grandes tesouros de ouro e prata que a Espanha começou a enviar do Novo Mundo   para a Europa logo chamaram atenção destes piratas.

O auge, os piratas controlavam cidades insulares   que eram paraísos para recrutar tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar navios e gastar o que saqueavam. Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que seus próprios navios não fossem atacados. Quando a colonização do Caribe  tornou-se mais efetiva e a região se tornou economicamente   mais importante, os piratas gradualmente desapareceram, após terem sido caçados por navios de guerra e suas bases terem sido tomadas."
                                                Edward Teach "Barba Negra"

Piratas Famosos                             
Sir Francis Drake (corsário)
Henry Morgan (corsário e bucaneiro)
Mary Read (pirata)
Anne Bonny
Bartholomew Roberts

Liu Arruda - Um Cuiabano de Tchapa e Cruz

 "Liu Arruda - Liu Arruda é na verdade Elonil de Arruda, jornalista, comediante e músico.

  Cuiabano, nasceu em 30 de maio de 1957, filho de Nilson Arruda e Tanita Marques de Pinho Arruda.Herdou da mãe o interesse pelo teatro e desde a década de 80 é o mais popular ator do Estado.

Nos anos 70, junto com Ivan Belém, participou do grupo de teatro do Sesi, "Pequenos Gigantes," atuando na peça "amilo Ramos Suing". Com Ivan Belém, o artista tomou conta da noite, com as poderosas "Creonice e Comadre Nhara". Uma união que emplacou de vez com a apresentação do espetáculo, "Elas por Eles".

O artista também trabalhou por 10 anos como professor no colégio Pernalonga, em Cuiabá, dando aulas de Educação Artística, Teatro e Redação. Foi ainda repórter da TV Centro América, filiada da Rede Globo na capital mato-grossense, por um curto período.

 O ator fez muito sucesso quando foi garoto propaganda do antigo supermercado Trento Junior. Liu também participou das novelas O Campeão, da TV Bandeirantes e A Lenda, da extinta TV Manchete. Também fez uma breve participação na novela da TV Globo, Suave Veneno.

 O humor de Liu valorizava o linguajar cuiabano, que era expresso numa mistura de irreverência com pureza, mas sem traço de vulgaridade.

 Liu Arruda morreu no dia 24 de outubro de 1999, com 42 anos."

Manoel de Barros - Um Poeta a Ser Descoberto

" Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916) é um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas européias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade.

 Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros . Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.

Apesar de ter escrito muitos livros durante toda a sua vida e de ter ganho vários prêmios literários desde 1960, durante muito tempo sua obra ficou desconhecida do grande público. Possivelmente porque o poeta não frequentava os meios literários e editoriais e, deduzindo-se das palavras do poeta (ele diz "por orgulho"), por não bajular ninguém.

Seu trabalho começou a ser valorizado nacionalmente a partir da descoberta deste por parte de Millôr Fernandes, já na década de 1980. A partir daí, ganhou reconhecimento através de vários dos maiores prêmios literários do Brasil, como o Jabuti, em 1987, com "O guardador de águas".

Atualmente, é considerado o maior ou um dos maiores poetas vivos do Brasil, sendo o mais aclamado atualmente nos círculos literários do seu país. Seu trabalho tem sido publicado em Portugal, onde é um dos poetas contemporâneos brasileiros mais conhecidos , na Espanha e na França."

Negras e Lindas

                                              Camila Pitanga
                                                     Adriana Lessa
                                          Thais Araújo
                                            Talma de Freitas
                                           Cinara, Nanda e Raquel

sexta-feira, 30 de março de 2012

Masaaki Hatsumi - Um Ninja de Verdade

 
" Masaaki Hatsumi  (Hatsumi Masaaki) (nascido Yoshiaki Hatsumi, em 2 de dezembro de 1931)  é um soke, lutador, coreógrafo e médico japonês.  Fundador e atual patriarca do Bujinkan,   é o ex-discípulo e sucessor das tradições mantidas por Toshitsugu Takamatsu,  o último ninja  profissional. Atualmente reside e ensina na cidade de Noda, Chiba no Japão.   Graduado na universidade de medicina Meiji em Tokyo como traumatologista,  é diretor de sua própria clínica na cidade de Noda. 

Hatsumi foi aluno de Takamatsu Sensei durante os anos 50 e 60. Hatsumi Sensei treinou constantemente com Takamatsu Sensei durante 15 anos. Antes de falecer, Takamatsu Sensei transmitiu a Hatsumi Sensei o título de Soke, ou seja, títular de todo conhecimento antes guardado por ele, junto com toda antiga documentação, tornando Hatsumi Soke de todas as Artes Marciais que lhe tinham sido transmitidas.

Hatsumi também pintou diversos quadros no estilo Nihonga,   tendo suas obras expostas na galeria Nagai em Tóquio e em Paris.  Como escritor, Masaaki Hatsumi escreveu diversos livros sobre artes marciais.   Também atuou no seriado tokusatsu Jiraiya,   fazendo o papel de Tetsuzan Yamashi.  E participou de outros filmes e seriados como diretor e também como coreografo."

Palácio Alencastro


" O Palácio Alencastro, originalmente denominado Palácio Presidencial, foi adquirido em 1819 pelo Brigadeiro Jerônimo Joaquim Nunes e pelo nono e último Capitão-General da Capitania de Mato Grosso, Francisco de Paula Magessi Tavares.

 O edifício localizado no largo da Cavalhadas, hoje Praça Alencastro, no Centro Histórico de Cuiabá, passou por várias reformas e ampliações, servindo de moradia aos presidentes e governadores do Estado desde o Império até o início da República em Mato Grosso.

Em 1940 o interventor Julio Strubing Muller assinou um Decreto, alterando o nome de “Palácio da Presidência do Estado em Cuiabá” para “Palácio Alencastro”.


 Em 1960, o velho solar do antigo Palácio Alencastro foi demolido dando espaço para um edifício com sete andares, a atual Prefeitura Municipal de Cuiabá.

Desde então o acervo foi transferido para a Residência Oficial dos Governadores de Mato Grosso, que durante 45 anos (de 1939 até 1984) abrigou 14 dirigentes do Estado e seus familiares. Tombada em 1984 pela Fundação Cultural de Mato Grosso, a Residência passou a integrar o Patrimônio Histórico e Artístico Estadual."

quinta-feira, 29 de março de 2012

Farol de Alexandria - Uma Maravilha do Mundo Antigo

"O farol de Alexandria (em grego, ὁ Φάρος της Ἀλεξανδρείας) era uma torre construída em 280 a.C. na ilha de Faros (uma ilha, hoje uma península, situada na baía da cidade egípcia de Alexandria e ligada por mar ao porto desta) para servir como um marco de entrada para o porto e posteriormente, como um farol.

Considerada uma das maiores produções da técnica da Antigüidade, foi construído pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido a mando de Ptolomeu.

Sobre uma base quadrada erguia-se a esbelta torre octogonal de mármore, com uma altura que variava entre 115 e 150 metros de altura, que por mais de cinco séculos manteve-se entre as mais altas estruturas feitas pelo homem. Em seu interior ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava a uma distância de até 50 quilômetros – daí a grande fama e imponência daquele farol, que fizeram-no ser identificado como uma das sete maravilhas do mundo antigo por Antípatro de Sídon.

Em 1994, um time de arqueólogos e mergulhadores, utilizando uma série de equipamentos sofisticados (localizadores via satélite, medidor eletrônico de distância e etc), encontraram sob as águas de Alexandria grandes blocos de pedra e estátuas do farol."

Ana Maria do Couto - A Mulher de Muitas Faces


 "Ana Maria do Couto era considerada uma mulher moderna e avançada já nos anos 40, quando começou a viver os anos mais intensos de sua vida, desenvolvendo diversas atividades. Ela nasceu no dia 13 de setembro de 1925. A determinação e a coragem de uma mulher à frente do seu tempo permitiu que ela abrisse caminho e conquistasse espaços importantes para as mulheres na sociedade. Destaque para as áreas de política, finanças, comunicação, direito e, principalmente, esporte, uma das suas grandes paixões.


 Incentivadas por Ana Maria do Couto, as adolescentes cuiabanas já jogavam futebol na década de 40. Os jogos eram realizados no campinho do Colégio Estadual de Mato Grosso, que hoje se chama Escola Estadual Liceu Cuiabano - Maria de Arruda Müller. 


 O gosto pelo esporte foi determinante na escolha da primeira faculdade. Em 1944 ela se formou em Educação Física, na cidade do Rio de Janeiro. A partir de 1945 assumiu a vaga de professora da disciplina no Colégio Estadual de Mato Grosso. Entre 1946 e 1948, vários estudantes caminhavam de Várzea Grande a Cuiabá para estudar no colégio onde ela dava aulas. A dedicação da professora despertou a preferência dos estudantes. As aulas de educação física eram diferentes e especiais no Colégio Estadual de Mato Grosso (Liceu Cuiabano).


  Em 1951 diplomou-se no curso de Extensão Universitária em História, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, ela conquistou mais um diploma, desta vez em contabilidade depois de formar na Escola Técnica de Comércio de Cuiabá.


 A partir de 1952, May também se dedicou à comunicação. Foi a primeira locutora noticiarista de Mato Grosso.


  A popularidade dela a levou à Câmara Municipal da capital em 1965. Além de vereadora pelo PTB, May também foi presidente da Câmara, a primeira mulher a ocupar o cargo no estado.


Neste período ela também já havia concluído o curso de Direito. May foi uma das primeiras alunas do curso de Direito de Cuiabá. A formatura ocorreu em 1963. Com a formação nessa área ela se inscreveu e foi aprovada no concurso para a Promotoria da Auditoria da Polícia Militar de Mato Grosso.


 Bastante doente, no final de 1970, a vida de Ana Maria do Couto teve um contraste. A mulher sorridente sempre muito determinada se abateu com a dor do câncer. O prazer de viver foi sufocado pelo sofrimento. Ela preferiu o silêncio e o aconchego de casa. Os últimos meses de vida podem ser considerados como um momento de clausura. No dia 17 de outubro de 1971 o corpo não agüentou e Maria do Couto morreu, vítima de câncer."

quarta-feira, 28 de março de 2012

Viggo Mortensen como Rei Aragorn - Um Charme

 "Não existe filme algum do qual eu participei, não existe personagem que eu interpretei que eu não tenha gostado. E Aragorn não foi diferente.


Para começar um trabalho, você sempre tenta achar quais são os interesses comuns que você tem com o personagem e se não há nada, é necessário buscar um estímulo diferente. Qualquer personagem que você faça, sempre acaba tendo um pouco de você, não importa se ele é bom ou ruim. Então, num mundo ideal, nós podemos encarar qualquer papel, o que não quer dizer que você seja a melhor pessoa para interpretá-lo. 


 Já que eu tive que mergulhar neste personagem muito rapidamente, e eu estava em desvantagem por não ter lido o livro antes, enquanto todos já estavam ensaiando há meses, eu precisei aprender muita coisa imediatamente, como o dialeto élfico, descobrir uma forma de fazer o personagem ir se mostrando aos poucos e como lutar com espadas, etc. 
  
Uma vantagem que eu tive é que quando eu era criança, eu gostava de andar a cavalo. Eu sabia um pouco sobre cavalos e gostava deles e isso sempre ajuda, porque os animais sabem quando você gosta deles ou não. 


 Eu trabalhei bastante para construir este personagem e acho que se eu soubesse de tudo isso e imaginado o peso que algumas pessoas deram para alguns aspectos, eu provavelmente trabalharia do mesmo jeito, mas acho que foi melhor não ter esta preocupação naquele momento."

Maria de Arruda Muller - Uma 1ª Dama como Poucas

" Maria de Arruda Müller (Cuiabá, 9 de dezembro de 1898 - Cuiabá, 4 de dezembro de 2003)  foi uma professora e poetisa brasileira.

Participou ativamente da história política e cultural de Cuiabá e do estado de Mato Grosso.
Às vésperas de completar 105 anos, faleceu às 9h30min no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, de infarto. Filha de João Pedro de Arruda e Adelina Ponce de Arruda. Neta de Generoso Ponce.  A governadora interina Iraci França  decretou luto oficial no estado de Mato Grosso por três dias. Foi sepultada no Cemitério da Piedade. 

Professora desde os dezesseis anos, Maria Müller deixou as salas de aula aos 96 anos de idade, por razões de saúde. Começou a vida profissional como auxiliar de professora.
Generoso Ponce, seu avô e uma das grandes lideranças políticas estaduais matogrossenses, na virada do século XIX para o XX,   a presenteava com livros, estimulando e desenvolvendo o gosto pelo estudo. Aos cinco anos, já estava alfabetizada.

Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Educativo,   grau de grande oficial. Primeira mulher a conquistar uma cadeira na Academia Mato-grossense de Letras, em 1930.  Presidiu a LBA   durante a Segunda Guerra Mundial,   inclusive providenciando cuidados para com as famílias dos soldados.

Atuou na política, educação, literatura e cultura regional, sendo poetisa, com três livros publicados.
Em 2002,   o ministro da Educação, Paulo Renato de Souza,   entregou-lhe a comenda da Ordem Nacional do Mérito Educativo em mãos, na sua própria casa. Criada em 1955  pelo presidente Café Filho,  essa comenda homenageia personalidades que prestaram serviços excepcionais à educação.
Fundou a primeira revista feminina de Mato Grosso, A Violeta. Colaborou em jornais como O Cruzeiro e A Cruz.

Casou em abril de 1919  com Júlio S. Muller,   o interventor nomeado por Getúlio Vargas,  de 1937 até 1945.   No período da intervenção, fundou o Abrigo Bom Jesus, para crianças carentes, e o Abrigo dos Velhos. Em 1942,  revelando seu lado de ativista feminina, fundou a Sociedade de Proteção à Maternidade e Infância de Cuiabá. Nessa época, o marido construiu a ponte sobre o Rio Cuiabá,  a estação de tratamento de água e o Colégio Estadual de Mato Grosso, o Liceu Cuiabano.  Estas obras, realizadas quando se cogitava em transferir a capital para Campo Grande, ajudaram a manter a posição de Cuiabá como capital do estado."

Morro da Luz - A Natureza Exuberante no Centro de Cuiabá

 "O morro da luz denominado parque Antonio Pires de Campos foi tombado como
patrimônio Histórico municipal pelo decreto de lei nº 870 de 13.12.1983,
homenageando o filho do bandeirante Manoel de Campos Bicudo, um dos primeiros
desbravadores a atingir o local, e devido à existência naquela área elevada de uma
pequena casinha, a subestação da usina de casca I, que fazia a distribuição da energia, e
inaugurada em 1928, também ficou conhecida como morro da luz.

Sua temperatura é em média de 3 a 4º C menor do que no centro de Cuiabá. É
exatamente na região da Prainha que existem as ilhas de calor, bolsões de ar quente que
ficam espremidos entre as construções urbanas e retêm o calor em uma microrregião.
Constitui-se em um fator amenizador bastante relevante para o Morro da Luz.

O Morro da Luz faz parte da formação da cultura popular de nossa Cuiabá, a
seguir algumas informações sobre os personagens que deram nome as trilhas e praças
do parque, onde essas informações foram retiradas de uma placa de identificação:

Praça Zé bolo flor: compositor e cantor que exibia os seus shows em praças e
feiras, recebendo uma pequena contribuição financeira.

Trilha Michidinha : fanático torcedor do Dom Bosco que ia aos jogos com as
cores do clube, detalhes azul e branco no vestuário e costumava requebrar ao escutar o
seu apelido.

Trilha Maria perna grossa: famosa cartomante e benzedeira que tinha esse
apelido por sofrer de elefantíase."


segunda-feira, 26 de março de 2012

Fazenda Jacobina em Cáceres

"Este latifúndio   foi estabelecido em 1769   pelo português Leonardo Soares de Sousa. Ao longo de sua história constituiu-se em um importante estabelecimento produtor de charque e de açúcar,  que abastecia não só os grandes centros brasileiros como S. Paulo e Rio de Janeiro,  mas que também exportava para a Europa.

Como a maioria dos latifúndios no Brasil, utilizava em grande escala a mão-de-obra escrava. Entrou em decadência a partir de  1888, após a abolição da escravatura.

O viajante francês Hercules Florence,  que integrou a Expedição Langsdorff  ao interior do país entre  1825 e 1829,  tendo sido hóspede na Jacobina, registrou em seu Diário:
"Em  1827, a Jacobina era a mais rica fazenda da Província. Tinha 60 mil cabeças de gado, 200 escravos e igual número de alforriados"
Atualmente encontra-se tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, sofrendo intervenção de restauração por iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso.

O Dr. Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira,  principal líder da revolução baiana conhecida como Sabinada,  após ser detido (1838), foi julgado e condenado à prisão, pena comutada por degredo no Forte do Príncipe da Beira.  

Quando a caminho de Vila Bela da Santíssima Trindade,  adoeceu na vizinhança da Fazenda Jacobina, onde encontrou abrigo e proteção por parte do major João Carlos Pereira Leite,  então senhor da Jacobina.

Nesta fazenda Sabino permaneceu exercendo a sua profissão de médico, atendendo a enfermos de toda a Província, até à sua morte, no Natal de 1846,   nela tendo sido sepultado."
                                Restaurante em Jacobina
                             

Luis de Camões e o Amor

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

 Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor? Luís de Camões

domingo, 25 de março de 2012

Praça da Mandioca - Histórica

  No período colonial o local era chamado de “Largo do Sebo”. Depois, foi denominado de “Largo da Mandioca”, até ser chamado, simplesmente, de “Praça da Mandioca”.

Mas, o nome oficial é Praça Conde de Azambuja, em homenagem ao primeiro governador geral de Mato Grosso, quando elevado a capitania.

Com a vinda do Capitão General Rodrigo César de Menezes para Mato Grosso, estabelecendo-se em Cuiabá o Arraial foi elevado à categoria de Vila.

 O Capitão General estabeleceu residência em Cuiabá na Praça da Mandioca, que também tinha o apelido de praça do Sebo, largo dos Capitães, Generais, hoje Conde de Azambuja.

Maria Taquara - Uma Mulher e Tanto

"O estilo de vida libertário desta mulher negra se tornou parte da história de Mato Grosso.

 Por volta da década de 40 apareceu perambulando pelas ruas da cidade, uma mulher negra, magra, alta, quase sem seios, cabelos encrespado, pele morena do sol, de sotaque nordestino, aparentava ter a época entre 25 a 27 anos de idade.

 Era tão esguia que parecia uma palmeira, por isso a apelidaram de "Taquara”. Foi encontrada morta na década de 50, em seu barraco, já em adiantado estado de putrefação.

 O artista plástico Haroldo Tenuta, cuiabano de nascimento e mineiro de coração, residiu desde a década de 40 em Belo Horizonte. Após conhecer Maria esculpiu sua imagem em bronze, cuja escultura se encontra na pequena praça no centro de Cuiabá, que leva o seu nome.

 A figura mitológica de Maria Taquara é um bom exemplo de como uma pessoa do povo, simples, pode chamar a atenção e se tornar um ícone, ela fugia aos padrões da época. Foi a primeira mulher a usar calça em Cuiabá, lavava roupas e andava com uma mala na cabeça.

 A calça comprida foi sua marca registrada, pois naquele tempo a calça era exclusiva para os homens. Taquara deixou como herança vários capítulos da sua história, que enriqueceu a cultura mato-grossense. Depois de chegar às páginas dos livros de cultura regional, Maria Taquara foi homenageada com uma praça no centro da capital." Fonte Diário de Cuiabá.

Thesouro do Estado - Museu de História de Mato Grosso

"Originalmente construído para abrigar as Repartições de Obras Públicas, Terras e Minas, teve sua construção iniciada em 28 de dezembro de 1896, no governo de Dr. Antonio Correa da Costa, então presidente do Estado de Mato Grosso.

A obra foi edificada pelo Sr. Giuliano Capriata, segundo contraro firmado com o governo do Estado no valor de 61.590,110(sessenta e um contos, quinhentos e noventa mil e cento e dez réis), dada como concluída a 23 de junho de 1898, dez meses após o prazo estabelecido no contrto, já no governo do Coronel Antonio Cesário de Figueiredo.

O edifício segue uma rígida distribuição dos artefatos estéticos e construtivos onde valorizam-se os frontões proporcionando uma simetria total entre suas fachadas, suas bases são assentadas em pedras canga lavrada, suas alvenarias em tijolos de barro queimado, com o piso em mazelas.

O Museu Histórico de Mato Grosso tem mais de nove mil peças no acervo, divididas em oito salas temáticas.

Há fotografias, vestuários, peças antigas de mobiliário e documentos sobre a Guerra do Paraguai e a viagem do marechal Rondon.

 Entre as curiosidades do acervo estão a primeira Constituição de Mato Grosso, datada de 1881, e a capa do jornal local A Gazeta exibindo a manchete sobre a Proclamação da República. Com um detalhe: a notícia foi dada com um mês de atraso, pois as novidades demoravam a chegar em Cuiabá.

O Museu Histórico de Mato Grosso abre de terça a sexta, das 8h às 18 h; aos sábados, das 9h às 12h e das 14 às 17h. Mais informações pelo telefone (65) 3613-9222."

Palácio da Instrução

"Localizado em frente à Praça da República, pequena porção da cidade onde primeiro se concentraram os grandes poderes – religioso, político e militar – o prédio de estilo Neoclássico chama a atenção de quem passa pelo Centro de Cuiabá.
No período Imperial o espaço era ocupado pelo 21º Batalhão de Infantaria. Em meados de 1889, quando da Proclamação da República, deu lugar ao 8º Batalhão.


Segundo Maria José Couto Valle, Gerente de Inventário e Tombamento da Secretaria de Estado de Cultura, conta-se que no mesmo espaço havia duas pequenas casas e em uma delas teria nascido o Presidente da República Eurico Gaspar Dutra, em 1883. Ele foi o décimo sexto Presidente do Brasil, o único oriundo de Mato Grosso."

Em 1908, o coronel Pedro Celestino Correa da Costa assume o governo de Mato Grosso e trata seriamente das finanças do Estado. Ele também reorganizou a instrução pública e mandou construir o Palácio da Instrução.

Rubens de Mendonça diz em História de Mato Grosso que "Pedro Celestino remodelou o ensino primário, o qual fora moldado pelos métodos seguidos pelo Estado de São Paulo. Criou dois grupos Escolares, entregando as suas respectivas direções a jovens educadores paulistas, conhecedores de pedagogia, que, por indicação do governo do Estado de São Paulo, vieram contratados para Mato Grosso: professores Leovegildo Martins de Melo, seu primeiro Diretor, Gustavo Kuhulman e João Briene de Camargo, profissionais de reconhecida capacidade".

A pedra fundamental para construir o Palácio da Instrução foi lançada no dia 11 de maio de 1911, na administração do então presidente do Estado Pedro Celestino Correa da Costa, e sua inauguração ocorreu no governo de Joaquim Augusto da Costa Marques a 15 de agosto de 1914.

O Palácio da Instrução foi construído para sede da Escola Normal (hoje magistério) e a Escola Modelo e mais tarde funcionou o Liceu Cuiabano.

O prédio obedece a construção da época, com alicerces em pedra canga e cristal, paredes de adobes, com larguras que se aproximam dos 80 cm.

Leila B. de Lacerda, na obra “Patrimônio Cultural de Cuiabá – Preservação e História”, ressalta os detalhes arquitetônicos da obra, primeira a usar muitos tipos de materiais no Estado. As janelas – 88 no total – receberam vidros de fabricação Belga, gravados com o brasão de Mato Grosso, colocados após 1918.
  
A jornalista do Diário de Cuiabá Mirim Botelho diz que "com projeto do Engenheiro João da Costa Marques, e firma Magalhães & Melo teve início a obra. Porém, no governo Costa Marque (1911 a 1915) – o projeto sofreu alteração.

O prédio foi edificado em alvenaria e pedra canga, em estilo neoclássico. Construído em terreno isolado a fachada principal voltada para praça da República com área coberta de 1286 metros quadrados sendo o terreno todo de 4.757 metros quadrados, a fachada principal com 54 metros e a fachada lateral com 27 metros. Pé direito de 13 metros de altura levando-se ao centro um frontão a 16 metros com o Brasão da República e a data de sua construção 1913. 

O local possuía 27 salas destinadas às necessidades escolares, quatro gabinetes sanitários, toaletes, vestíbulo e um vasto e espaçoso salão. No centro do edifício como que o dividindo em partes iguais encontra-se o Salão Nobre, e o acesso ao andar superior feito por uma ampla escadaria. As janelas com duas folhas de almofadas e duas de vidro, ao todo 88, com detalhe especial: os vidros foram fabricados na Bélgica, e traziam gravados o Brasão de Armas de Mato Grosso. (Dados históricos fornecido pelo livro História do ensino em Mato Grosso, de Marcílio Humberto, e Revista do Arquivo Público de Mato Grosso)."

O majestoso Palácio da Instrução cumpriu sua função de educandário por 57 anos, em outubro de 1971, passou a ser ocupado pelas secretarias de : Segurança Pública e Interior e Justiça.

Em 1975, com a criação da Fundação Cultural, foi escolhido como o espaço mais adequado para abrigar a produção cultural do Estado.
                                        No interior do Palácio

A Coroa Imperial

 "A Coroa do Império do Brasil mais conhecida como Coroa de Dom Pedro II é a coroa fabricada para uso do imperador D. Pedro II em 1831 como parte das Joias do Império do Brasil.  Atualmente faz parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis. Substituiu a coroa de D. Pedro I e fez parte do antigo Brasão de armas do Brasil até 1889.  É propriedade do Estado brasileiro. 
  
Fabricação

A Coroa de Dom Pedro II foi fabricada pelo ourives Carlos Martin no Rio de Janeiro  e exibida em público em 8 de julho de 1831  poucos dias antes da coroação de Dom Pedro, realizada em 18 de julho  do mesmo ano.

Toda a armação da coroa é trabalhada em ouro. A base da coroa suporta oito semi-arcos encimados por uma cruz   formando um Globus cruciger. . A Coroa é decorada com 639 pedras preciosas e 77 pérolas."
                                        A Coroa de D. Pedro II

OSVALDO CRUZ - UM HOMEM DAS CIÊNCIAS

" Osvaldo Gonçalves Cruz (São Luiz do Paraitinga, 5 de agosto de 1872Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro.

Foi o pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Fundou em 1900 o Instituto Soroterápico Nacional no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Oswaldo Cruz, respeitado internacionalmente.

 Diretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado por José Joaquim Seabra, Ministro da Justiça, e pelo Presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. A nomeação foi uma surpresa geral.

 Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada, o que ficou conhecido como Revolta da Vacina.

 A cidade era uma das mais sujas do mundo, pois dos boletins sanitários da época se lê que a Saúde Pública em um mês vistoriou 14.772 prédios, extinguiu 2.328 focos de larvas, limpou 2.091 calhas e telhados, 17.744 ralos e 28.200 tinas. Lavou 11.550 caixas automáticas e registos, 3.370 caixas d´água, 173 sarjetas, retirando 6.559 baldes de lixo e dos quintais de casas e terrenos 36 carroças de lixo, gastando 1.901 litros de petróleo (são dados do livro indicado abaixo, de Sales Guerra).

 Premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia, em Berlim (1907), deixou a Saúde Pública (1909).

Dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições sanitárias do vale do rio Amazonas e da região onde seria construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e, no mesmo ano, assumiu a prefeitura de Petrópolis. Doente, faleceu um ano depois, não tendo completado o seu mandato. O mundo inteiro lamentou sua morte no dia, com mais de que um minuto de silêncio.

Sua vida é retratada no romance Sonhos Tropicais de Moacyr Scliar."
                                                        Casa onde nasceu Osvaldo Cruz
                                                    Estátua no Rio de Janeiro

sexta-feira, 23 de março de 2012

Centro Geodésico da América do Sul

 Cuiabá é abrigo do Centro Geodésico da América do Sul, nas coordenadas 15°35'56",80 de latitude sul e 56°06'05",55 de longitude oeste.

 Situado na atual praça Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909, o correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon.
 A praça era conhecida como Campo d'Ourique, lugar onde castigavam escravos e eram realizadas as cavalhadas e touradas. A partir de 2005, no local funciona a Câmara Municipal de Cuiabá.
                                        Marco feito pelo Marechal Cândido Rondon

A Árvore de Minha Infância - Flamboyant

"A Delonix regia (anteriormente, Poinciana regia Boj.), também conhecida por flor-do-paraíso, pau-rosa, flamboyant, flamboiaiã, flamboaiã e acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagáscar e da África tropical.

 Adaptou-se muito bem em toda a América tropical, sendo muito popularizada nas ilhas do Caribe. No Brasil, é usada na arborização de ruas e praças.

Na praça da Igreja Boa Morte existia  ou existe um flamboyant; que eu desenhava toda vez que a professora de educação artistíca pedia. Mesmo quando eu fui trabalhar no interior de Mato Grosso ele continuava presente, pois em frente de minha casa tinha uma árvore enorme. E hoje, moro no bairro Village Flamboyante e por incrível que pareça algumas árvores do bairo foram plantadas a pedido de meu falecido pai.

 Suas folhas são caducifólias, medem em média 30 a 60 cm de comprimento, são pecioladas (haste) e revestidas por pelos finos e curtos, recompostas com folíolos pequenos medindo de 1 a 1,5 cm de comprimento e caducos (decíduos).

 A sua copa tem um formato largo (oblongo) e seu crescimento é relativamente rápido. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas. Cada flor possui 5 pétalas, sendo uma delas maior, com face superior rajada de vermelho ou laranjando sobre um fundo branco com bordas avermelhas, e 5 sépalas.

 A época de floração é de outubro a dezembro. O seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume. De coloração castanho-escura, possui tamanho avantajado e permanece na árvore por mais de seis meses. A semente é dura, alongada, com 1,70 cm de comprimento em média (nunca mais de 2 cm) e sua coloração é castanho-clara."


SESC ARSENAL - Mais que um Centro Cultural

"Remonta ao "Real Trem de Guerra", criado em 1818  por Carta Régia de João VI de Portugal,  que se constituía em um estabelecimento militar para o fabrico, reparo e depósito de armamento na então Província do Mato Grosso.

 As obras para a construção do edifício foram iniciadas em 1819,   no governo do 9º e último Capitão General do Mato Grosso, Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho,  estando concluídas em 1832,  quando foi inaugurado. No ano anterior, por determinação do governo regencial,  havia sido criado o "Arsenal de Guerra da Província de Mato Grosso"(15 de novembro de 1831).

O edifício foi posteriormente ampliado e remodelado. Os varandões dos flancos foram construídos em 1848.  

Em 1872, possuía oficinas de construções e reparos, fornos de fundição, com carpinteiros, funileiros, ferreiros, entre outros.

A construção do edifício empregou técnicas construtivas e materiais da região reproduzindo o estilo neoclássico,   nos moldes franco-lusitanos que caracterizavam, em maioria, as construções oficiais da então capital do Império, a cidade do Rio de Janeiro.  

Os espaços internos são protegidos por um avarandado ininterrupto. As insígnias da militares encontram-se representadas nos frisos, em relevos simétricos, destacados das superfícies lisas para atender à sobriedade que qualifica o estilo, observado na composição da fachada principal. As cores ocre para as áreas planas e branco para os relevos acentuam a composição e tornam ainda mais expressiva a linearidade clássica.

 Atualmente em bom estado de conservação, encontra-se tombado pela Portaria nº 63/83, publicada em Diário Oficial em 9 de janeiro de 1984,   constituindo o Espaço Cultural SESC na cidade."







Ponte de Ferro do Rio Coxipó

A ponte de ferro do Coxipó, foi a primeira de Cuiabá, importada da França adotando o sistema construtivo Eiffel, com 54 metros de comprimento por 4,20 metros de largura, assentada sobre pilares de pedra canga, cimento e alvenaria.

Sua inauguração, ocorreu em 20 de junho de 1897, construída com recursos do Estado no valor de 81 contos e 600 mil réis.

A ponte representa um marco nas relações comerciais de Cuiabá e Mato Grosso, viabilizando a penetração de capitais, mercadorias, técnicas e imigrantes europeus.


22 de Março Dia Mundial da Água







 "O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” . Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas."