terça-feira, 15 de janeiro de 2019

A Escadaria de Selarón/Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é um museu a céu aberto e para desvendar todas as obras arquitetônicas é preciso ir lá muitas vezes. Mesmo tendo ido inúmeras vezes ainda me surpreendo como a mundialmente famosa Escadaria de Selarón do pintor e ceramista chileno Jorge Selarón.

Ela é conhecida por turistas do mundo todo, entretanto só ficou conhecida mesmo em 2009; a escadaria apareceu no vídeo promocional apresentando à candidatura do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016,  com a música tema "A Paixão nos Une".

Sobre ela já foi feito documentários " National Geographic Channel, American Express, Coca-Cola, Kellogg's Corn Flakes, Time e Playboy" são alguns dos meios de comunicação que a escadaria tem se destacado. Serviu de cenário para vários clipes musicais, como "Beautiful", do cantor norte-americano de rap Snoop Dogg, além da banda irlandesa de rock U2 com seu "Walk On". Então, esqueçam um pouco das praias vão apreciar essa maravilha existente no bairro da Lapa.

"Em 1990, Jorge Selarón começou a renovar alguns degraus da escadaria, que se encontrava em péssimo estado de conservação e que passa em frente à sua casa. No início, os vizinhos zombavam com as combinações bizarras de cores no momento em que ele mesclava os degraus com pedaços de azulejos em azul, verde e amarelo, ou seja, as cores da bandeira do Brasil. 

Começou por ser um passatempo à sua principal paixão, a pintura,   mas logo se tornou uma obsessão. Selarón estava quase sempre sem dinheiro e então vendeu quadros para financiar a sua empreitada. Foi um longo e cansativo trabalho, mas o artista continuou com a obra e finalmente cobriu todo o conjunto de degraus da escadaria em azulejos, cerâmicas e espelhos. 

A Escadaria Selarón, também conhecida como Escadaria do Convento de Santa Teresa e oficialmente como Rua Manuel Carneiro, fica localizada entre os bairros de Santa Teresa e Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Está apenas 5 minutos a pé até os Arcos da Lapa. 

Na escadaria, há duzentos e quinze degraus medindo 125 metros de comprimento, os quais são cobertos por mais de dois mil azulejos recolhidos entre mais de sessenta países espalhados pelo mundo. Mal havia 'concluído' uma parte dos degraus, Selarón iniciou os trabalhos na outra parte, trocando os azulejos constantemente de modo que fosse uma peça de arte sempre em evolução. Selarón considerava a obra como "nunca completa"e sempre afirmava: "Este sonho louco e único só vai acabar no dia da minha morte".

Inicialmente, os azulejos foram retirados de vários canteiros de obras e monte de resíduos urbanos encontrados nas ruas do Rio de Janeiro,   mas nos últimos anos a maioria dos azulejos foram doados à Selarón pelos visitantes de todo o mundo. 

Dos mais de 2 000 azulejos, cerca de 300 são pintadas à mão por Jorge Selarón retratando uma mulher africana   grávida. Selarón não comentou sobre isso, exceto ao dizer que era um "problema pessoal do meu passado".

Em maio de 2005, a escadaria foi tombada pela prefeitura da cidade e Selarón recebeu o título de cidadão honorário do Rio de Janeiro.

Há também outras obras em mosaico feitas por Selarón perto dos Arcos de Lapa"

domingo, 13 de janeiro de 2019

Alguns Motivos para Assistir Collateral

As férias ainda vão demorar um pouco, então enquanto nossas séries favoritas estão em hiatus, férias, é sempre bom conhecer outras. E a não tão conhecida, mas excelente, Collateral merece ser assistida.
"1- É uma minissérie

Tem coisa melhor que ver uma série rapidinho e já poder partir para outra? Não, né. Com Collateral você tem essa oportunidade. Você se deleita com os 4 episódios de 55 minutos sem enrolação, direto e bem objetivo que quando você percebe já está pronto para assistir outra coisa.
 

2 – É muito mais que uma série policial

Não se trata de uma série policial tipo CSI, digamos assim. Ela é uma grande crítica à política do Reino Unido e como os imigrantes, legais e ilegais, são tratados pela população. Existe uma investigação sobre um assassinato que acaba se expandido para o tráfico de pessoas no país.

É difícil vermos séries ou filmes que trataram sobre esse bloqueio dos imigrantes que o Reino Unido tem. O tráfico de imigrantes ilegais que deixa os envolvidos ricos e os pobres coitados que estão tentando uma vida melhor ainda piores do que já estavam.

3 – Não é apenas quem matou

A série não se desenrola para descobrir quem matou, logo no inicio descobrimos quem foi o matador de aluguel. Porém, a cada episódio descobrimos a cara de cada um e o motivo que levou o entregador de pizza a morrer. O interessante é ver como a polícia irá chegar nos verdadeiros criminosos.
 

4 – Temos uma Rabina assumindo uma igreja

Como se já não bastasse ser uma mulher assumindo uma igreja, ela ainda é lésbica e possuiu uma companheira! Tem coisa mais afrontosa que essa para a Igreja católica? Acho que não, e é maravilhoso como a série implementa esse tema na história. Ok que a personagem em primeiro momento não é muito relevante assim, porém só o fato de termos a presença dela ali já deixa algo marcado na história.
 

5 – Ponto de vista feminino

A série tem muitos personagens, alguns até irrelevantes, mas o que fica claro é que boa parte da história é narrada e contatada pelo ponto de vista de mulheres. Para começar, temos a detetive que assume o caso. Uma ex atleta que foi trabalhar na polícia e que sofre uma certa repressão do chefe por ser mulher e usar mais os instintos do que a razão. Segundo, temos uma militar abalada pela guerra que faz de tudo para servir o seu país. Além disso temos a Rabina, como citado anteriormente, e uma mãe solteira, viciada, que é capaz de fazer de tudo para ter o ex marido de volta.

Ou seja, temos várias personagens mulheres e cada uma com características diferentes, mas que possuem histórias que representam alguma crítica à sociedade.

Em resumo, essa é aquela série que não deixa você entediado, mesmo não possuindo grandes cenas de perseguição e tiroteio. Ela é simples e inteligente, deixando qualquer um perplexo e tentando entender como as coisas vão se desenrolar. Não existe uma torcida nem o bem ou mal, existe uma verdade e várias pessoas que influenciaram para que aquilo acontecesse."

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Namor X Aquaman - Parte 2

Esses heróis submarinos são totalmente demaisssss... Como continuar desvendando mais sobre Namor e Aquaman ao longo das décadas. 
"A Era de Bronze (1970-1985)

Durante os anos 70/80, os dois heróis submarinos só tinham, esporadicamente, quadrinhos solos, mas ambos eram membros vigorosos de superequipes famosas. Namor fazia parte dos Defensores e depois dos Vingadores. Aquaman era um membro da Liga da Justiça da América e um de seus líderes. Muitas de suas histórias da Idade do Bronze para ambos os personagens incluíam rivais querendo o trono de Atlantes e tentando iniciar guerras com o mundo da superfície. Mas a maioria de suas aparições foram fazendo parte em supergrupos mesmo.
 

A Era das Trevas (1986 – 2000)

O começo dos anos 90 os quadrinhos viveram um dos seus piores momentos editorias e criativos. Namor atingiu seu momento mais importante nos quadrinhos por incrível que pareça. Deixaram seu cabelo e barba crescer e trocaram sua personalidade. O cara virou o Vegeta da Marvel. Não muito tempo depois, o aqua normalmente limpo como um bebê também deixou o cabelo e barba crescer, e, como Namor, tornou-se muito mais um anti-herói que desprezava o mundo da superfície. As origens de Aquaman foram novamente mudadas para não ficar muito parecido com a origem do Namor, mas fora isso, os personagens foram extremamente semelhantes durante este período horrível dos quadrinhos.

Curiosamente, também nessa época, durante o evento Marvel vs. DC, Namor e Aquaman lutaram pela primeira vez. Namor estava com sua aparência clássica, possivelmente para fazer os dois personagens parecerem diferentes o suficiente em sua luta. O vencedor foi escolhido pelos leitores, e o vencedor na batalha foi, na verdade, o Aquaman, que venceu chamando uma baleia.
 

Era Moderna (2001 – Dias Atuais) No século XXI, ambos os heróis finalmente tiveram seu melhor momento nos quadrinhos e popularidades. Aquaman manteve uma atitude mais séria de “não mexa comigo” dos anos 90, mas seu visual refletiria a versão mais popular do personagem, como ele apareceu nos desenhos animados clássicos dos anos 60 até os anos 80. Com Jason Momoa muito mais parecido com o Aquaman dos anos 90, seu visual voltou ao cabelo longo, mas com o traje clássico. Namor permaneceria um personagem importante para Marvel quando se juntou aos X-Men. Devido à sua capacidade de voar (algo que nem os Atlantes nem os humanos podem fazer), ele foi classificado como um mutante (mesmo que seja um pouco exagerado).

Com Aquaman agora nos cinemas, isso atrasou ou indefinidamente fechou as portas para o Namor na cultura pop? O tempo dirá, mas mais cedo ou mais tarde Namor conseguirá uma adaptação digna, e quando o fizer, as comparações entre os dois personagens farão com que a dúvida seja debatida por mais alguns anos."

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Parabéns, Genevieve Padalecki

Hoje, 8 de janeiro, Genevieve Nicole Cortese, também conhecida como Genevieve Padalecki (San Fancisco, Califórnia) completa mais um ano de vida.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Namor X Aquaman - Parte 1

Eu já postei aqui que cresci lendo HQs, portanto, uma nerd de raiz; por isso me causa espanto quando alguém diz que não lê apenas assiste aos filmes. Ultimamente, Aquaman se tornou o herói da vez, mas que tal conhecer também  o príncipe Namor?

 "Há muitos casos de personagens ‘‘parecidos’’ nos quadrinhos, mas não há dois personagens mais parecidos, ou tiveram histórias mais parecidas, do que o Aquaman, da DC Comics, e o Namor da Marvel Comics. 

Um deles é mais conhecido que o outro, graças a anos de desenhos animados e, mais recentemente, um filme estrelado por Jason Momoa. O outro ainda precisa de sua versão cinematográfica, ou aparecer mais em qualquer mídia fora dos quadrinhos. Apesar disso, esses dois monarcas submarinos têm muito poucas coisas em comum, além de serem apenas nobres atlantes. Conheça alguns paralelos desses dois personagens que estão vivo há décadas nos quadrinhos.
A Era de Ouro (1939 – 1955)

Namor the Sub-Mariner (Namor McKenzie) foi criado em 1939, como resposta da Timely Comics* ao Superman. Além de ser superforte, ele podia respirar debaixo d’água e voar. Filho de uma princesa Atlante e capitão do mar humano, as primeiras aventuras de Namor McKenzie era lutando contra os Estados Unidos, ameaçando inundar Nova York pelos crimes da humanidade contra o mundo. Ele só se tornou um herói mesmo quando se juntou à batalha contra as potências do Eixo em 1940.

Aquaman foi criado dois anos depois na DC Comics em 1941. Embora ele fosse outro herói submarino, era muito diferente de Namor. Inicialmente, ganhou seus poderes graças a seu pai, um famoso biólogo marinho que descobriu as ruínas de Atlântida e ensinou a seu filho (que não recebeu sequer um nome real) como respirar embaixo d’água e conversar com a vida marinha. Mas, como Namor, a maioria dos inimigos de Aquaman no início eram comandantes de submarinos nazistas e outros bandidos do Eixo.

A semelhança dos dois é essa mesma: chutar bundas de nazistas em alto-mar na Era de Outro dos Quadrinhos.
 

A Era de Prata (1956 – 1969)

Como foi o caso com a maioria dos super-heróis, as aventuras de Namor perderam força e público após o fim da Segunda Guerra Mundial, e seus quadrinhos foram cancelados. Ele praticamente desapareceu de cena, além de um breve reavivamento durante os anos 50 que não durou muito tempo. No entanto, Stan Lee e Jack Kirby reviveram Namor nas páginas do Quarteto Fantástico no início dos anos 60, onde ele se tornou um personagem famoso da Marvel novamente, visto como um herói e um vilão ocasional dependendo de como estava o humor dos editores.

Durante a Era de Prata, Aquaman ganhou uma história de origem inteiramente nova. Em 1958, os leitores descobriram que seu nome real era Arthur Curry, e ele era filho de uma princesa Atlante e de um faroleiro humano.

Parece com a origem do Namor? Não, imagina, DC!"

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Máquinas Mortais - Livro 1

Em 2019, muitos livros virarão filmes e antes que Máquinas Mortais seja lançado no Brasil, ainda há tempo de ler o livro 1 que foi dirigido por Peter Jackson, diga-se O Senhor dos Anéis.

"Neste brilhante mundo criado por Philip Reeve, a humanidade quase teve um fim em um conflito nuclear e biológico chamado de Guerra dos Sessenta Minutos. O mundo virou um descampado, a tecnologia foi praticamente extinta e todos os esforços humanos se voltaram para um único objetivo: fazer suas cidades sobreviverem. 

Para isso, elas precisam se mover, se tornando Cidades de Tração, para se afastar da radioatividade e doenças. Londres é uma grande cidade e está sempre a busca de novas cidades para se alimentar, como dita o Darwinismo Municipal: metrópoles consomem as cidades menores, que consomem vilarejos e assim por diante...

No meio de um ataque de Londres à uma cidadezinha desesperada, Hester Shaw, uma menina com uma cicatriz horrível, tenta matar Thaddeus Valentine, o maior arqueólogo da metrópole. Valentine é salvo por Tom Natsworthy, um historiador aprendiz de terceira classe. De repente, ambos acabam caindo para fora da Cidade de Tração. Agora perdidos no vasto Campo de Caça, sem uma cidade para protegê-los, os dois precisam unir forças para alcançar Londres e sobreviver a um caminho cheio de saqueadores, piratas e outras Cidades de Tração. 

Além disso, ao que tudo indica Londres está planejando um ato desumano, envolvendo uma arma não usada na Guerra dos Sessenta Minutos, que pode dar fim ao pouco que restou do planeta..." 

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Feliz 2019

E o primeiro dia de 2019 amanheceu nublado e com um vento frio e pela previsão do tempo vai chover novamente. Nós sempre desejamos um ano realmente novo, mas nem todos sabem de onde vem essa comemoração. Todos se preparam para a "passagem do ano" com muita comida, bebida e superstições...

Tomara que 2019 seja um ano de mudanças, entretanto, a verdadeira mudança deve ser a interior, pois é ela que nos aproxima ou nos afasta do Criador!.

O Ano-Novo é a comemoração de um novo ano que se inicia, e é celebrado na passagem de 31 de dezembro para o 1º de janeiro.

Também chamado de Réveillon, termo em francês que significa "despertar”.

"Origem do Ano-Novo

Entre 753 a.C. e 476 d.C o início do ano civil acontecia no dia 1º de março. Para persas e fenícios, entre outros povos, a data ainda era outra, 23 de setembro.

A comemoração de Ano-Novo com a data que conhecemos hoje tem sua origem em 46 a.C, quando o governador romano Júlio César criou um decreto para que o dia 1º de janeiro fosse o Dia do Ano-Novo.

Tradições de Ano-Novo

Existem diversas tradições típicas para a festa de comemoração do Ano-Novo, e cada país geralmente possui a sua. No Brasil, por exemplo, é costume usar roupas brancas, pular 7 ondas do mar, assistir os shows de fogo de artifícios, comer uvas e etc.

A chegada de um novo ano é celebrada com a expectativa de renovação dos votos de esperança, alegria, amor e fraternidade. Nessa época, as pessoas fazem promessas para o ano que se inicia, e refletem sobre a vida que tiveram no ano que acaba.

Cada cidade costuma concentrar a sua população num tradicional ponto turístico ou local de bastante significância para celebrar esta data.

No Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo são dois locais muito procurados para as comemorações de Ano-Novo, onde a atração principal são os fogos-de-artifício em Copacabana, no Rio, e na Avenida Paulista, em São Paulo.

Dia da Confraternização Universal

É também no dia de Ano-Novo que se celebra o Dia da Confraternização Universal, conforme reconhecido pela ONU – Organização das Nações Unidas.

Ainda se comemora o Dia Mundial da Paz, desde 1968, quando o Papa Paulo VI instituiu uma data para celebrar a paz entre os povos."