"Maria Quitéria nasceu no sítio do Licurizeiro (Syagrus coronata), uma pequena propriedade no Arraial de São José das Itapororocas, na comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira, atual município de Feira de Santana no estado da Bahia.
Embora sem uma educação formal, uma vez que à época as escolas eram
poucas e restritas aos grandes centros urbanos, Maria Quitéria aprendera
a montar, a caçar e a usar armas de fogo, conhecimentos essenciais à
época.
Vestindo-se como um homem, dirigiu-se à vila de Cachoeira, onde se
alistou sob o nome de Medeiros, no Regimento de Artilharia, onde
permaneceu até ser descoberta pelo pai, duas semanas mais tarde.
Defendida pelo Major José Antônio da Silva Castro (avô do poeta Castro Alves), comandante do Batalhão dos Voluntários do Príncipe (popularmente apelidado de "Batalhão dos Periquitos",
devido aos punhos e gola de cor verde de seu uniforme), foi incorporada
a esta tropa, em virtude de sua facilidade no manejo das armas e de sua
reconhecida disciplina militar. Aqui, ao seu uniforme, foi acrescentado
um saiote à escocesa.
Finalmente, a 2 de julho de 1823, quando o "Exército Libertador"
entrou em triunfo na cidade do Salvador, Maria Quitéria foi saudada e
homenageada pela população em festa. O governo da Província dera-lhe o
direito de portar espada. Na condição de Cadete, envergava uniforme de cor azul, com saiote por ela elaborado, além de capacete com penacho.
Por Decreto da Presidência da República, datado de 28 de junho de 1996, Maria Quitéria foi reconhecida como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.
A sua imagem encontra-se em todos os quartéis, estabelecimentos e
repartições militares da Força, por determinação ministerial." Fonte(Wikipédia)
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