terça-feira, 4 de junho de 2013

Dente de Leão

   "O que eu preciso é o dente-de-leão na primavera. O amarelo brilhante que significa o renascimento, em vez de destruição. A promessa de que a vida pode continuar, não importa quão ruim foram as nossas perdas. Isso pode ser bom novamente. E só Peeta pode me dar isso." Suzanne Collins em Jogos Vorazes : Esperança

 As lendas nos contam que o dente-de-leão, esta plantinha que nasce entre a grama e nos buraquinhos das calçadas, formou-se da poeira deixada pela carruagem do Sol em suas andanças diárias, porque suas flores amarelas se abrem ao nascer do dia e se fecham ao cair da tarde.

Seu nome parece derivar da palavra grega Taraxos, que significa doença, e akos, que significa remédio.

 No século X já era usado pelos médicos árabes e no século XVI era um dos principais medicamentos das boticas na Inglaterra.

 No século XIX, na Europa e nos Estados Unidos, era tão comum que quase todo mundo tinha ao menos uma muda num vaso. Depois caiu no esquecimento. No Brasil ainda é considerado uma erva daninha, e não passa pela cabeça de ninguém plantar dentes-de-leão.

Na cozinha, as folhinhas novas do dente-de-leão combinam muito bem com as saladas, sendo que as mais velhas são duras e desagradáveis ao paladar. Das folhas e flores se faz um vinho, apreciado pelos amantes da comida muito simples e natural, e das raízes secas e trituradas é possível fazer uma bebida que lembra o café.


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