"O
que eu preciso é o dente-de-leão na primavera. O amarelo brilhante que
significa o renascimento, em vez de destruição. A promessa de que a vida
pode continuar, não importa quão ruim foram as nossas perdas. Isso pode
ser bom novamente. E só Peeta pode me dar isso." Suzanne Collins em Jogos Vorazes : Esperança
As lendas nos contam que o dente-de-leão, esta plantinha que nasce entre
a grama e nos buraquinhos das calçadas, formou-se da poeira deixada
pela carruagem do Sol em suas andanças diárias, porque suas flores
amarelas se abrem ao nascer do dia e se fecham ao cair da tarde.
Seu
nome parece derivar da palavra grega Taraxos, que significa doença, e
akos, que significa remédio.
No século X já era usado pelos médicos
árabes e no século XVI era um dos principais medicamentos das boticas na
Inglaterra.
No século XIX, na Europa e nos Estados Unidos, era tão
comum que quase todo mundo tinha ao menos uma muda num vaso. Depois caiu
no esquecimento. No Brasil ainda é considerado uma erva daninha, e não
passa pela cabeça de ninguém plantar dentes-de-leão.
Na cozinha,
as folhinhas novas do dente-de-leão combinam muito bem com as saladas,
sendo que as mais velhas são duras e desagradáveis ao paladar. Das
folhas e flores se faz um vinho, apreciado pelos amantes da comida muito
simples e natural, e das raízes secas e trituradas é possível fazer uma
bebida que lembra o café.
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