"O Ataque Japonês à Pearl Harbor foi uma operação surpresa do exército japonês que deixou as tropas estadunidenses inoperantes no Pacífico. O ataque resultou ainda na entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
A base estadunidense de Pearl Harbor, localizada no
Oceano Pacífico, era um importante ponto para a estratégia militar dos
Estados Unidos e do que viria a ser mais tarde os Aliados.
No correr do processo de expansão do Japão pelos territórios da Ásia,
seria um grande problema caso os Estados Unidos entrassem na guerra e
passassem a combater os japoneses. A ocorrência de tal situação
atrasaria ou mesmo impossibilitaria os planos do Império Nipônico. Deste
modo, o exército japonês, sob o comando de Nagumo, elaborou um ataque
surpresa à base estadunidense visando neutralizar a ação do exército e
da marinha dos Estados Unidos no Oceano Pacífico.
Na manhã do dia 7 de dezembro de 1941, a Marinha Imperial Japonesa atacou a ilha no Havaí onde
estavam muitos militares estadunidenses. Naquela manhã, os aviões dos
japoneses passaram pelo radar, que havia sido instalado no dia anterior,
confundidos com aviões do exército dos Estados Unidos. Alguns aviões
estadunidenses foram abatidos no caminho pelos japoneses, que
conseguiram alcançar o coração da base para o grande ataque.
Eram 353 aviões japoneses e mais cinco submarinos. Os aviões atacaram
em duas vagas, a primeira, formada por 186 torpedeiros-bombardeiros
vulneráveis, aproveitou a surpresa do ataque para bombardear os navios
no porto; já a segunda vaga, formada por 168 aviões, atacou a base aérea
naval e marinha no centro de Pearl Harbor.
Em 1941, os Estados Unidos declararam guerra ao Japão e, logo em
seguida, a Alemanha declarou guerra aos Estados Unidos. Assim, os
Estados Unidos intensificaram suas ações militares e desenvolveram uma
economia de guerra no país. Como no dia do ataque os porta-aviões da
frota do Pacífico não estavam no porto, ficaram ilesos, assim como o
depósito de combustível e as oficinas de reparo que foram poupadas. Isso
permitiu que a marinha tivesse sua frota recuperada em um ano."
(InfoEscola - Antonio Gasparetto Junior)
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