"Em 7 de agosto de 1976, uma notícia tomou conta do país: Juscelino
Kubitschek morreu em um acidente de trânsito. Desesperados, amigos e
jornalistas se dirigiam até a Fazenda JK, em Luziânia (GO). O local, à
época, não tinha telefone. O ex-presidente estava vivo e, em relação ao
boato, dizia: “Estão querendo me matar, mas ainda não conseguiram”.
Infelizmente, duas semanas depois, no fim da tarde de 22 de agosto, uma
nova notícia da morte de JK voltou a circular. Desta vez, era verdade. E
ocorreu poucos dias antes de ele completar 74 anos, em um trágico
acidente no Km 165 da Via Dutra, quando viajava de São Paulo para o Rio
de Janeiro.
Passados 38 anos, Juscelino Kubitschek continua vivo
na memória dos brasileiros. Prova disso foi o 1º Festival Cultural JK,
realizado no mês passado, em Diamantina (MG), onde o idealizador de
Brasília nasceu. O evento foi desenvolvido pela Casa de Juscelino, em
parceria com a prefeitura do município.
O presidente da Casa e
amigo de JK, Serafim Jardim, lembra que, em 9 de agosto de 1976, 13 dias
antes do fatídico acidente, Juscelino pediu que o amigo adquirisse a
casa onde viveu. Com a morte de JK, Serafim concretizou desejo. Depois
de conseguir a desapropriação, o imóvel foi restaurado e, hoje, possui
um anexo ao fundo, onde funciona a Casa de Juscelino. No local, há
biblioteca, consultório médico, uma sala em homenagem a Sarah Kubitschek
— esposa de JK — e auditório, onde são apresentados documentários sobre
a vida do ex-presidente.
O evento que reuniu moradores da região
teve palestras, oficinas de artesanatos, saraus e show. Dentro da
programação, havia um concurso de redação, com o tema “O que você tem a
dizer sobre JK”. Participaram alunos do 9º ano de todas as escolas
estaduais. A vencedora do concurso foi a estudante Gabriela Cristina
Cosme Sales, 13 anos, da Escola Estadual Profª Ayna Sales, de Diamantina." ( www.correiobraziliense.com.br)
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