"Quando o Duque de Bragança, o regente português dom João IV, afastou a pontapés um frade franciscano que lhe pedia esmola, não imaginava o preço que o acesso de fúria custaria. De acordo com uma lenda, registrada em diversas crônicas sobre a família real de Portugal, o mendigo rogou uma praga sobre o monarca. Como castigo pela violência, nenhum primogênito dos Bragança viveria para chegar ao trono.
Dito e feito> A primeira vítima foi o próprio filho do duque, Teodósio, morto aos 19 anos. A próxima vítima seria João, filho mais velho de dom Pedro II, que deu lugar ao futuro rei dom João V. Ele escapou da maldição: teve duas filhas. Dona Maria I assumiu o trono português, mas reinou pouco. Passou à História como Maria, a Louca. Seu filho dom José morreu, dando lugar a dom João VI - que trouxe a corte portuguesa para o Rio de Janeiro, fugindo do Exército napoleônico.
Dom João VI e a mulher, Carlota Joaquina, tentaram reverter a maldição, fazendo visitas anuais aos mosteiros franciscanos de Lisboa e Rio de Janeiro. Não tiveram sucesso: perderam o filho Antônio Pio aos 6 anos de idade. Tempos depois, o sucessor, dom Pedro, I no Brasil e IV em Portugal, perdeu o primogênito, dom Miguel. O filho mais velho do imperador brasileiro dom Pedro II, Afonso, morreu com menos de 2 anos.
Nem mesmo os filhos ilegítimos de Pedro I escaparam: três bebês de mães diferentes morreram antes de completar 1 ano. Dom Pedro V escapou, tornando-se rei de Portugal em 1853, aos 16 anos. No entanto, morreria oito anos depois, de febre tifoide. A última vítima foi dom Carlos I, assassinado com seu filho dom Luis Felipe em 1908. O crime precipitou o fim da monarquia portuguesa, em 5 de outubro de 1910. A maldição se cumpriu".
Viva Cláudia! Estou buscando a fonte da "maldição" há já algum tempo mas não estou tendo sucesso... Como estou em Portugal, não consigo a revista. Poderia por favor dizer-me se o autor identifica a fonte, alguma cronica ou algo? Muito obrigada pela ajuda. BOM ANO NOVO!
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