"A música popular brasileira passou por um período de transformações
ao longo dos anos 1980.
A política nacional, marcada pela
redemocratização promovida no final do Regime Militar. A abertura
política favoreceu, embora com um pouco da censura ainda – discos com
faixas riscadas, músicas proibidas – o cenário musical brasileiro.
Principalmente o Rock Brasil, movimento forte iniciado ainda no final
dos anos 1970 e que atinge o seu auge na metade da década de 1980. O
show Rock in Rio, do início dos anos 80, serviu para impulsionar o rock
nacional. Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas
sociais, juvenis e amorosos.
Se faz necessário destacar que o papel do rock nos anos 80,
principalmente, que existiam outras possibilidades musicais, a exemplo
do samba, do sertanejo, do forró, bolsa nova, isto é, de outros
elementos de uma forma geral que formaram a música popular brasileira.
Agora, quanto expressão da maioria, o rock invadiu a vida da pessoas,
principalmente da juventude, e foi elemento de suporte de crítica social
e de demonstração de rebeldia, de modos de vida urbano, caracterizados
pelo inchaço das grandes cidades.
Então é possível compreender a MPB nos anos 80, de acordo com diversas
influências de fatores vividos pelo panorama internacional,
principalmente pelos fatores econômicos externos, emanados por um
processo de globalização que intervém na maior parte do mundo,
principalmente aos países ligados a uma economia de mercado."(mpb-anos80.blogspot.com/.)
Os anos 80
chegam com a consagração do rock nacional. O grupo Blitz, liderado por
Evandro Mesquita, é o primeiro fenômeno espontâneo. Sua música "Você não
soube me amar", de 1982, é sucesso nacional.
Na sequência surgem novos
talentos, como Barão Vermelho, que tem Cazuza, considerado o maior
letrista do rock brasileiro dos anos 80, Kid Abelha & os Abóboras
Selvagens, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Camisa de Vênus.
Marcando a união da MPB com a música pop internacional ganha espaço no
rádio.
Eduardo Duzek, Marina Lima, Lulu Santos, Lobão e Ritchie são os
representantes dessa tendência. Não podemos esquecer de outros grupos da
época que são ouvidos até hoje: RPM, liderado por Paulo Ricardo,
Ultraje a Rigor e Titãs.
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