A tecnologia "invade" nossa vida quase que diariamente e nós fomos forçados a nos adaptar principalmente se temos sobrinhos em casa. O antigo playstation 2 e o novo X box 360 estão lado a lado sobre minha escrivaninha de mais de 100 anos, assim como os cds que estão cuidadosamente empilhados aguardando os jogadores...
Eu não tenho jeito e nem paciência para jogar, entretanto, aprendi a gostar da saga Assassins Creed lendo os livros. E a História com seus personagens, ora como assassinos ou cavaleiros templários é fabulosa e empolgante. Imaginar Nicolau Maquiavel como um assassino ou César Borgia como templário é surreal!
"Criada em 2007, a saga é um fenômeno de vendas: são 60 milhões de
jogos divididos em dez episódios, 200 mil exemplares de histórias em
quadrinhos e 2,7 milhões de livros – com 1,4 milhões de exemplares
vendidos apenas no Brasil, onde o livro é publicado pela editora Record.
“O Brasil é o nosso mercado número um para livros de Assassin’s
Creed, e eu não faço ideia porque isso acontece”, diz Bertrand Chaverot,
presidente nacional da Ubisoft, companhia francesa que desenvolve o
game. Para ele, o sucesso editorial da série é uma amostra de que o
adolescente brasileiro gosta de ler, mas precisa encontrar textos pelos
quais consiga realmente se interessar.
E a viagem não para por aí: atualmente em fase de pré-produção, está
previsto para estrear em 2015 uma versão cinematográfica do jogo,
abordando a narrativa de seus três primeiros episódios, com a produção e
participação do ator Michael Fassbender (X-Men: Primeira Classe) e
roteiro de Scott Frank (Minority Report).
Assassin’s Creed é uma mistura de gêneros de videogame. Trata-se de um
jogo de mundo aberto (dando liberdade ao jogador de fazer o que quiser,
sem precisar seguir um caminho pré determinado, como acontece também no
blockbuster Grand Theft Auto), com raízes históricas (em seus diversos
episódios, a saga passeia das Cruzadas à Revolução Americana),
envolvendo ação, estratégia e um bocado de violência.
A trama principal da saga tem sempre como protagonista um assassino,
responsável por lutar contra seus rivais históricos, os corruptos
Templários. “Acredito que o exemplo de luta contra a corrupção ecoe na
cabeça dos jovens brasileiros, especialmente quando eles se lembram dos
pesados impostos que têm de pagar por seus videogames”, brinca Chaverot.
Para Raphael Lacoste, responsável pelo traço que dá forma aos
personagens e paisagens da série, jogos como Assassin’s Creed podem
fazer alguém se interessar em aprender história. “Conheci fãs da série
nos Estados Unidos que guardaram dinheiro só para viajar até a Itália e
conhecer os ambientes de um dos nossos jogos”, conta o diretor de arte,
lembrando jogos com a mesma vocação, como Age of Empires e Civilization."(Estadão - Bruno Capelas)
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