O desenvolvimento econômico e tecnológico da humanidade, tem provocado desastres ambientais irreparáveis. Lendo a Revista Mundo Estranho deparei-me alguns desses desastres que até hoje choca, alguns por descaso e outros por pura maldade.
"Poluição em Minamata (1956) - Vergonha oriental
Em 1956, pescadores dessa baía japonesa começaram a ter uma doença
batizada de mal de Minamata, que causava paralisias e podia matar. Logo
ficou claro que os casos surgiram porque uma indústria de fertilizantes,
a Chisso Corporation, lançou durante quatro décadas 27 toneladas de
mercúrio no oceano, contaminando peixes e frutos do mar. Mais de 3 mil
pessoas adoeceram e centenas morreram. A região só foi declarada livre
de mercúrio em 1997, quando as redes que impediam os peixes contaminados
de nadar para outras águas foram retiradas.
Vazamento em azamento em Bhopal (1984) - Omissão fatal
Na madrugada de 3 de dezembro de 1984, 45 toneladas de gases tóxicos
vazaram de um tanque da fábrica de agrotóxicos da Union Carbide, em
Bhopal, na Índia. Depois do acidente, a empresa simplesmente abandonou o
local e 2 500 pessoas morreram pelo contato com as substâncias letais.
Outras 150 mil sofreram com queimaduras nos olhos e pulmões. Os
protestos pela limpeza da área são constantes. Até hoje, o solo e a água têm altos níveis de
metais pesados e derivados de cloro cancerígenos.
Explosão de Chernobyl (1986) - O preço do descaso
"Camaradas, pela primeira vez, enfrentaremos a energia nuclear fora
de controle." Com essas palavras, o presidente da União Soviética
Mikhail Gorbachev anunciava, em abril de 1986, o pior acidente nuclear
da história: a explosão de um dos quatro reatores de Chernobyl, na
Ucrânia (uma ex-república soviética).Foi liberada uma radiação 90 vezes
maior que a das bombas de Hiroshima e Nagasáki. Além das 32 pessoas que
morreram na hora, outras 10 mil perderam a vida nos anos seguintes. A
nuvem nuclear que atingiu a Europa contaminou milhares de quilômetros de
florestas e causou doenças em mais de 40 mil pessoas.
Queima de petróleo no golfo Pérsico (1991) - Crime de guerra
Obrigado a deixar o Kuwait, nação que havia invadido, o ditador
iraquiano Saddam Hussein ordenou a destruição de cerca de 700 poços de
petróleo no país. Mais de 1 milhão de litros de óleo foram lançados no
golfo Pérsico ou queimados. Como a fumaça dos poços bloqueou a luz do
Sol e jogou um mar de fuligem no ar, ao menos mil pessoas morreram de
problemas respiratórios. A mancha viscosa de 1 500 km2 matou 25 mil aves
e emporcalhou 600 quilômetros da costa. Como o petróleo se infiltrou no
solo, as sementes não germinam, 40% da água subterrânea foi contaminada
e a terra quase não absorve água."(Revista Mundo Estranho)
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