Há exatamente 72 anos, 6 de agosto de 1945 às 8:15 horas, uma bomba atômica lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima inaugurava a era da energia nuclear. E mesmo depois de tantos anos o perigo de uma nova guerra com armas nucleares não está descartada.
Todos conhecemos a história do lançamento das duas bombas, mas e o avião que as transportou? Se era um B-29, por que seu apelido era Enola Gay? Então, vamos conhecer sua história através da História.
"O Enola Gay foi um B-29 Superfortress (avião 44-86292), parte do
Grupo 509 Composite. A fim de realizar carga pesada como bomba atômica, o
Enola Gay foi modificado: hélices, motores novos, fortes e portas de
abertura rápidas à baía de bomba. (Apenas 15 unidades B-29 foram
submetidos a esta modificação.) Mesmo se tivesse sido modificado, o
avião ainda tinha que usar a pista cheia para ganhar a velocidade
necessária, portanto não decolar até perto das bordas da água.
O Enola Gay precisou ser escoltado por dois bombardeiros que
carregavam câmeras e variedades de dispositivos de medição. Três outros
aviões haviam saído mais cedo a fim de verificar as condições do tempo
sobre os possíveis alvos. Em um gancho no teto do avião estava pendurada
a bomba de dez pés atômicos “Little Boy”.(meioambiente.culturamix.com).
"O “Enola Gay”, o avião bombardeiro B-29 que participou diretamente nos dois ataques nucleares. Após executar a macabra tarefa de 1945, Enola serviu em diversas bases militares norte-americanas.
Na década de 1980, foi aposentado e adquirido pelo Museu Aeroespacial de Washington, que promoveu um longo e minucioso processo de reconstrução da aeronave. Com fim do dispendioso trabalho, que durou uma década, ele ficou pronto para ser exposto ao público.
A primeira exposição da aeronave aconteceu em 1995, quando as explosões de Hiroshima e Nagasaki completavam exatos cinquenta anos. Nesse instante, a notícia da aparição fomentou uma acalorada discussão sobre qual o significado que Enola Gay teria ao assumir o posto de patrimônio histórico da Segunda Guerra Mundial.
Para os grupos pacifistas, o avião que levava o nome da mãe do piloto Paul Tibbets deveria servir como um alerta sobre os terríveis erros cometidos no passado.
Não por acaso, estes mesmos pacifistas pediram que a exposição de Enola Gay fosse acompanhada por uma série de fotos que mostrassem os efeitos devastadores da bomba atômica.Os curadores da mostra, contudo, descartaram essa vinculação crítica à exposição da aeronave e preferiram evitar qualquer posicionamento mais claro sobre o assunto.
Sem dúvida, esse silêncio ignora o lamentável fato de que a destruição da vida humana não pode ser permitida sob nenhuma hipótese."(guerras.brasilescola.uol.com.br).
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