"Neste domingo (25), a ONU classificou a violência de gênero como uma “pandemia global”.
Em uma carta aberta, o secretário-geral da organização, Antonio Guterres, declarou que somente quando mulheres puderem viver livre de medo, violência e insegurança será possível afirmar que o mundo é um lugar “justo e igualitário”.
De acordo com a pesquisa “Mulheres, empresas e a lei”, realizada pelo Banco Mundial em 2017, uma a cada três mulheres já foi vítima de alguma violência.
Sem leis ou proteção
De acordo com o documento divulgado pelo Banco Mundial em 2017, um levantamento feito em 2015 constatou que 49 países não têm legislação para punir os autores de violência doméstica.
A África Subsaariana, Ásia Meridional e o Oriente Médio são as regiões onde o direito das mulheres são menos garantidos. Vários países da Europa também não punem os agressores e, no ano passado, a Rússia entrou para essa lista porque o Congresso do país modificou o código penal para violência doméstica, descriminalizando alguns atos de violência.
De acordo com a nova legislação russa, agressões que causam dores físicas, mas não deixam marcas como hematomas, arranhões etc não são consideradas crime e sim uma falta administrativa. A mudança foi sancionada pelo presidente Vladimir Putin.
Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres
A luta pelo fim da violência de gênero é uma preocupação mundial e em 1999 a ONU declarou que o dia 25 de novembro seria oficialmente o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
A data não foi escolhida aleatoriamente.
No dia 25 de novembro de 1960, Patria Mercedes Mirabal, Minerva Argentina Mirabal e Antonia María Teresa Mirabal, conhecidas como Las Mariposas, foram assassinadas a mando do regime ditatorial de Rafael Trujillo, na República Dominicana.
As irmãs eram líderes da resistência à ditadura dominicana. Elas foram sequestradas, levadas juntas a uma plantação de cana-de-açúcar, apunhaladas e estranguladas a pedido do ditador."(notíciasR7)
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