Todos os hunters só falam no ep. 300º e eu não posso ficar de fora, então busquei algumas entrevistas concedidas pelos atores principais durante o mês de dezembro de 2018 e irei postar aqui na íntegra. Ah! e a CW já liberou o promo do reencontro de John e Mary está showwwwwwwww....
"HORA DE REUNIR"
Jared Padalecki fará um anúncio. É começo de Dezembro, ele e o co-estrela de Supernatural, Jensen Ackles, estão se preparando para os dois últimos dias de gravação do 300º episódio (vai ao ar no dia 7 de fevereiro) como irmãos caçadores de demônios, Sam e Dean Winchester, respectivamente.
Enquanto eles caminhavam para o set dos Homens de Letras em uma quinta-feira chuvosa, eles esbarraram com Jeffrey Dean Morgan, amigo pessoal e o homem que trouxe o papai John Winchester à vida no piloto da série (e deixou a série depois da 2ª temporada). “É a culminação de 300 episódios,” Padalecki diz sobre o retorno de Morgan. Depois de tudo, o desaparecimento de John foi o gatilho para as viagens dos irmãos.
“PAPAI SAIU PARA CAÇAR E NÃO APARECE EM CASA HÁ ALGUNS DIAS”
No apartamento universitário do seu irmão, Dean Winchester proferiu essas palavras pela primeira vez no piloto, e fazendo isso, lançou o primeiro grande mistério de Supernatural – e dos irmãos. “Eu tinha uma boa impressão da série só de ler o piloto”, Ackles disse. “Havia determinação, os personagens eram bem escritos, e a história tinha um caminho pela frente.” Entretanto, ele não tinha como prever o tamanho desse caminho.
Supernatural estreou no The WB em 2005 e desde então tornou-se a série de maior duração na história da The CW. A ideia era simples: dois irmãos caçando monstros de lendas urbanas, o tipo de coisas que você escuta enquanto sentado em volta de uma fogueira de acampamento. Maria Sangrenta? Eles mataram ela. Homem do Gancho? Sim, ele também. Mas não demorou para os roteiristas entenderem que eles deveriam ampliar o alvo da série se eles quisessem conseguir 20+ episódios (bem menos de 300). “Nós percebemos rapidamente que o conceito da série se esgotaria em pouco tempo, então mesmo no início nós expandimos nossos horizontes do que o show poderia ser,” disse o produtor executivo Robert Singer. Mas o quanto eles poderiam esticar? E eles teriam ao menos uma chance?
(...)
"Não tinham muitos gêneros de séries na The CW. Era mais Gossip Girl e 90210. Nós sempre éramos como os adolescentes góticos do fundo da classe que ninguém prestava muita atenção. Então nessa pequena série bizarra de horror, nós realmente tivemos que ultrapassar alguns limites que não tinham sido abordados na TV. Não tinha ninguém falando, ‘Isso é muito louco.’” Então eles arriscaram. Eles escreveram um episódio estilo Groundhog Day chamado “Mistery Spot” em que o Dean morre mais de 100 vezes em uma hora. Eles criaram “Hollywood Babylon,” um episódio onde Sam e Dean investigaram um set de filme de terror mal assombrado. Eles produziram “Ghostfacers,” um episódio filmado para parecer um reality show sobre caçar fantasmas. “Nós sempre sentimos que estávamos um pouco em perigo, mas isso nos ajudava de certa forma,” Singer disse. “Nós falamos, ‘Se eles não gostam de nós, vamos ser ousados."
E na 4ª temporada, eles provavelmente fizeram a maior e mais ousada decisão até então: Eles introduziram anjos (assim sendo uma linha muito mais religiosa) à pasta, e esse é o ponto que Singer considera a grande virada. “Eu estava preocupado que fosse uma ponte para muito longe,” Padalecki disse à respeito da decisão angelical. “Eu pensei, ‘Nós vamos excluir várias das pessoas que vieram até aqui para assistir um filme de terror?’” o próprio Kripke lutava contra essa ideia por anos, até que uma epifania pré 4ª temporada veio até ele enquanto lavava seu rosto. “Eu percebi que o mundo sobrenatural não estava balanceado,” Kripke disse. “Só havia mal. Então eu fui até o escritório dos roteiristas no primeiro dia da 4ª temporada e disse, ‘Okay, terá anjos... mas eles serão babacas!’”
Portanto começou o que Kripke, quem criou Revolution e co-criou Timeless, acredita ser uma das melhores obras que ele escreveu para televisão: a première da 4ª temporada. “Lazarus Rising” apresentou Castiel, o anjo que está a mais tempo na série. “Logo antes da minha cena, [a roteirista] Sera Gamble falou, ‘Sua vida está prestes a mudar,’” lembra-se Misha Collins, ator que interpreta Castiel. Ele diz rindo, “Eu estava tipo, ‘Você é tão metida.’” Mas a esposa de Collins fez a mesma coisa quando ele mudou de ator convidado para ator regular depois de suas múltiplas mortes – e até um breve momento como Deus – para alguém que Sam e Dean consideram família.
“Anjos completaram a mitologia,” Kripke disse, e com eles, a série conseguiu fazer o que a então roteirista/showrunner Gamble refere-se como “apocalipse programado regularmente” no final da 5ª temporada. Era o bem versus o mal. Michael versus Lúcifer. Dean versus Sam. E por um tempo, todos acharam que era o fim da série. Mas quando a network deu aos produtores a renovação para uma 6ª temporada, os roteiristas ficaram com a missão de desenvolver que diabos aconteceria depois de um apocalipse. A resposta? Qualquer coisa que quisessem."
“Um benefício do gênero é que nós temos uma série em que tudo pode
acontecer,” o então roteirista e atual co-showrunner Andrew Dabb falou.
“Uma série de medicina é limitada ao o que eles podem fazer. Nós não.”
Então as próximas temporadas de Supernatural empurraram mais limites
ainda, com realidades alternadas, meta episódios (“The French Mistake,”
alguém?), e novos vilões. Isso não quer dizer que tudo funcionou, mas
essa é a beleza de uma série longa com uma audiência tão devota – nem
tudo precisa funcionar. “Os fãs perdoariam erros em certos episódios
porque eles amam assistir Sam e Dean,” Singer diz. Falar que os fãs de
Supernatural gostam de Supernatural é como dizer que o Dean gosta de
tortas. Não é sobre gostar disso. É sobre amar isso. “Eu não acho que
temos fãs comuns,” diz Singer. “Eles vivem e respiram essa série.” A
#SPNFamily reúne por todo país (e globo) convenções todo ano, e todo
Julho eles lotam o maior local, Hall H, na San Diego Comic-Con. São
esses fãs que são devotos à Sam e Dean, mesmo quando o Impala toma o
caminho errado. “A habilidade da série de envolver e se adaptar é o que
faz ter 14 temporadas,” Dabb diz. “Teoricamente ainda tem vários
Leviathans por aí que nós não lidamos, mas não tocamos nesse assunto.”
Com opções sem limites e o perdão do público ao lado, tem uma regra que a
série precisa seguir – isso é, fora dos padrões e práticas. “Eu dou o
crédito a Bob Singer, por propor desde o começo a ideia que a série pode
ir para qualquer direção enquanto os personagens permaneçam verdadeiros
consigo,” o antigo showrunner Jeremy Carver disse. “O núcleo do show é o
vínculo entre os irmãos.” Com Sam e Dean sendo sua base, a série pode
fazer episódios como da 11ª temporada “Baby”, que foi inteiramente
gravado na visão do Impala, ou da 13ª “Scoobynatural,” um cruzamento com
a animação Scooby-Doo. “Uma das coisas legais em assistir Supernatural é
que se você pode imaginar, provavelmente em uma pequena cidade em algum
lugar dos EUA está acontecendo,” diz Gamble. “Não é como qualquer outra
série, sério, na história televisiva dos EUA.” E com 14 temporadas,
continua achando jeitos de surpreender os fãs, por exemplo, trazendo
John Winchester de volta."
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