Eu não canso de me escandalizar com os alunos que não gostam de ler. Como? Na Era da Informação e ainda encontro alguns adolescentes totalmente desconectados com o mundo maravilhoso da literatura. O pior é que eles não gostam dos livros de papel e nem dos digitais, um absurdo para mim que sou leitora voraz desde adolescente, aliás, foi meu pai quem me introduziu no mundo das letras.
A literatura fantástica é um prato cheio para quem gosta desse hábito de aumentar o intelecto. Desde o Mestre Tolkien, basicamente todos os escritores da literatura fantástica são influenciados por sua pena.
Em breve a netflix irá nos apresentar a série The Witcher e já tem muitos "entendidos" querendo boicotar a mesma, sem mesmo ter assistido. Meus sobrinhos são fãs dos games e fui buscar sobre a origem para poder assistir a tão aguardada série. Descobri depois de várias pesquisas, que existem livros em português e que logicamente já começarei a ler para poder opinar sobre a série.
"A série não se baseará nos games, e sim nos cinco romances e vários contos que Andrzej Sapkowski escreveu ao longo dos anos 80 e 90 no congelante país europeu. A série de TV deve tocar em todos os assuntos dos livros - incluindo as diversas críticas que Sapkowski fez ao abordar temas de racismo, sexismo e afins através da fantasia. Além disso, por The Witcher ser parte da cultura eslava, o seriado também respeitará isso, sem americanizar a história."
O próprio Sapkowski está servindo como consultor ao programa - e o autor, por mais ranzinza que seja em relação à adaptações da sua obra, até elogiou a abordagem do seriado durante uma viagem de Hissrich à Polônia.
O seriado será inteiramente gravado na Europa, com grande parte da produção acontecendo em cidades do Leste Europeu como Budapeste, na Hungria, e da Europa Central, como a Polônia - berço da franquia. "Somente no ano de 1963 houve a primeira publicação fantástica na Polônia: a obra de J.R.R. Tolkien, que foi de grande influência para Sapkowski. Depois vieram as histórias de Conan, de Robert E. Howard; os contos de Fafhrd and the Gray Mouser, de Fritz Leiber, seguidos pelo ciclo Terramar, de Ursula K. Le Guin. Segundo Andrzej Sapkowski, ler esses autores foi algo como “um amor a primeira vista”.
Apesar do sucesso da série literária na Polônia, os livros só ficaram conhecidos ao redor do mundo por causa dos games. Entretanto, a franquia de livros já existe há mais de 20 anos. As primeiros histórias no universo de “The Witcher” – Wiedźmin em Polonês –foram escritas para a revista Fantastyka, em que Sapkowski escreveu sua primeira história curta para uma competição da revista nos anos 80. A revista é conhecida por lançar vários escritores poloneses, que criam histórias de fantasia e ficção científica.
Depois de reunir suas histórias curtas em duas antologias, Sapkowski decidiu começar uma verdadeira série de romances a partir do mundo que ele criou, foi aí que o escritor ficou verdadeiramente famoso em seu país. Com o tempo, os livros foram traduzidos para os demais países da Europa Ocidental, entretanto, o sucesso se restringiu apenas à esta região.
Em 2007, com o lançamento do primeiro jogo de The Witcher pela CD Projekt Red, os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a despertar o interesse pela franquia. A popularidade estourou com o lançamento de “The Witcher 3: Wild Hunt”, o que fez com que os livros fossem traduzidos para diversos idiomas.
Já existiram outras adaptações de The Witcher para os quadrinhos, mas a mais recente e disponível é a feita pela Dark Horse. Entretanto, esses quadrinhos se baseiam no mundo de The Witcher 3, não tendo uma ligação real com as histórias dos livros.
As edições em quadrinhos são fruto de uma parceria entre a CD Projekt Red e a Dark Horse. Lançadas originalmente como minisséries, os quadrinhos foram encadernados em dois volumes.
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