segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Filmes distópicos - Mad Max

E a última segunda-feira de 2019 chegou... Dia de preparar a casa para "receber"  2020. Aliás, nossa casa já está limpa e arrumada e a mãe está cuidando dos preparativos da ceia especial. Comidas, frutas, bebidas, sobremesas... Sem contar as superstições da "virada": comer 12(doze) uvas e romã, colocar uma bandeja com alimentos, defumar a casa, brindar com o espumante exatamente à meia-noite, vestir uma peça de roupa amarela para atrair dinheiro...
 

Depois de dar nossa contribuição como ajudante de cozinha e faxineira é hora de relaxar e a pedida é por um filme de ação. De preferência uma trilogia antigona e uma sequência de 2015 - Mad Max. Mel Gibson estava novinho e lindão... Como alguns podem não conhecer vamos postar uma sinopse bem resumida aqui.
 

"O cineasta australiano George Miller é mais conhecido como o criador da franquia “Mad Max”, iniciada em 1979. No primeiro filme, quando Max Rockatansky (Mel Gibson) está prestes a ver o seu mundo em ruínas, o ápice da idealização familiar é consagrado pela chegada de um cãozinho em um cenário bucólico e onírico – um microcosmo da realização e da felicidade.
 

Em “A Caçada Continua”, de 1982, a humanidade já não lhe inspira nada de bom, e o seu único vínculo familiar é com outro cãozinho, com quem divide a parca comida. E um exemplo de que para ele a relação com um animal é prioritária é a cena em que o cãozinho tem prioridade sobre a comida em detrimento do seu “novo amigo”, o Capitão Gyro – que fica com as sobras deixadas pelo animal; o que acentua também o seu estado de descrença no ser humano.
 

Em “Além da Cúpula do Trovão”, de 1985, já não há cachorro, e aparentemente nenhum tipo de esperança – apenas sobrevivência pela sobrevivência. Porém, no terceiro filme os porcos são mais importantes do que os seres humanos, ainda que com um viés utilitarista, já que a energia da cidade é gerada a partir das fezes dos suínos. Quem fere ou mata um dos porcos, que vivem em um ambiente que lembra as fazendas industriais, pode ser condenado à prisão perpétua ou à morte em Bartertown.

Em “Estrada da Fúria”, de 2015, o Max de Tom Hardy é tão cético quanto o de Mel Gibson, mas o seu protagonismo rapidamente é compartilhado, diferente dos outros filmes da franquia. Em relação à exploração, o que chama atenção é que as mulheres assumem posição análoga a das vacas leiteiras. A maioria serve apenas a um propósito – procriar e fornecer leite – um retrato da objetificação. Inclusive são mantidas em uma área separada, onde são condicionadas a atenderem as necessidades do vilão Immortan Joe."

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