Domingão nublado e pela previsão com muita chuva logo mais. Se não fosse a pandemia da Covid 19, seria um domingo de carnaval preguiçoso. Para quem curte essa folia está sendo terrível não poder se aglomerar, beber, dançar, mas como dizem os especialistas é melhor se cuidar hoje, para que em 2022 seja a celebração da vida e da alegria.
Então, o jeito é maratonar uma série baseada num desenho animado infantil dos anos 2.000, que a netflix providenciou para se transformar num live-action adolescente. E lógico que as "crianças" dos anos 2.000 já começaram a criticar a série que deixou de fora aquele personagem, que mudou a nacionalidade daquele outro, que aquele personagem era assim e por aí vai.
As crianças cresceram e hoje também são adolescentes, ou não? Quem faz desenhos exclusivos para crianças é a Disney, que também está mudando o foco atualmente, então eu não vou assistir por que isso não estava lá em 2.000? É uma escola de fadas cujos alunos, também são adolescentes, possuem celular, gostam de dançar, beber, fumar, sexo, ler, estudar, possuem emoções...
Eu adoro desenhos, mas sinceramente não me lembro desse e por isso não estou reclamando de nada; achei muito legal e estou aguardando a 2ª temporada.
"A série adapta em seis episódios a animação de sucesso lançada em 2004 ‘Clube das Winx’. E mesmo com algumas liberdades criativas, ausência de personagens queridos pelos fãs, e com a pegada mais sombria, preciso dizer que a produção fez jus ao legado original, e melhor ainda, trouxe uma carga dramática necessária à narrativa.
De início conhecemos Bloom. Ela será nossa principal protagonista, mas confesso que acho as outras bem mais interessantes. Enfim, Bloom acaba de chegar em Alfea para aperfeiçoar seus dons recém descobertos.
Em seu alojamento, somos apresentadas as demais meninas que serão fundamentais; não só para a narrativa, mas também para a trajetória de Bloom. São elas: Stella, uma fada da Luz, princesa de Solaria, que morre de ciúmes de Bloom; Aisha, é uma fada da água e esta sempre disposta a ajudar Bloom; Musa, é uma fada da mente e que constantemente usa fones para afastar os sentimentos das pessoas ao seu redor; e por último temos Terra, uma fada da terra, uma menina doce, falante e excluída.
Podemos claramente dizer, que essa primeira leva de episódios serviu para nos apresentar os personagens principais e a importância dos mesmos para aquele universo mágico; bem como a problemática principal, que envolve uma guerra do passado, diretamente conectada à existência de Bloom e ao fato da mesma ter sido escondida em outro mundo. Enquanto alguns tentam esconder o passado, outros almejam que ele venha a tona, fazendo com que a ordem estabelecida por anos em Alfea, seja abalada.
Acredito que essa nova versão das Winx irá agradar, não somente os fãs da animação, mas também uma nova leva de espectadores apaixonados por fantasia.
Ponto positivo para os efeitos da série, são honestos e muito melhores se comparados com algumas produções recentes do gênero. Confesso que me surpreende muito, não somente com o nível, mas também com a história que adiciona camadas interessantes aos seus personagens. Protagonistas ou não, você certamente irá se identificar com algum deles.
A reta final de Winx pode soar anti-climax, principalmente para pessoas que assistem sempre em busca de respostas, mais ainda em tempos onde o número de série canceladas pela Netflix salta aos olhos.
No mais, depois de tanto se especular, só posso dizer que Winx foi uma grata surpresa. Envolvente e intensa, sem pesar a mão nos estereótipos, nos mostrou uma linda lição sobre amizade e pré conceitos. Se eu acho que vale a pena? Se dispa de achismos e assista, não vai se arrepender!"(http://www.coxinhanerd.com.br)
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