quinta-feira, 16 de julho de 2020

Os Esqueletos Petrificados de Pompeia

Sangue fervendo e crânios explodindo: assim morreram vítimas do ...
Em 79 d.C, a antiga cidade romana de Pompeia foi enterrada sob as cinzas vulcânicas do Monte Vesúvio, um vulcão perto da baía de Nápoles, na Itália. Pelo menos 2.000 pessoas ficaram presas e não tiveram escolha senão aceitar seu destino iminente. Destruiu ainda as cidades romanas de Herculano, Oplontis e Estábia. Até hoje, os arqueólogos escavam nessas cidades e cada descoberta mostra como a Cultura Romana era desenvolvida e influente na Antiguidade.


Os esqueletos encontrados nas ruínas das cidades são a prova "viva" do poder de destruição do vulcão Vesúvio. Ele está adormecido, mas quem garante que não vai "acordar" novamente e provocar novos estragos?

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"1. Moldes preenchidos

Em meados de 1860, quando assumiu as escavações em Pompeia, o arqueólogo italiano Giuseppe Fiorelli decidiu averiguar os restos humanos na vila. Por culpa de erupção, no entanto, restaram apenas moldes ocos formados pelas cinzas.

A fim de recriar os corpos dos antigos moradores de Pompeia, o cientista decidiu por despejar gesso por dentro das cascas de cinzas. Assim, descobriu-se que o moldes não estavam ocos, mas repletos de ossos que, ao contrário dos tecidos orgânicos, não se deterioraram com o tempo.

2. Nova data para a tragédia

Segundo estudos baseados no relato de Plínio, o Jovem, a data para a erupção do Monte Vesúvio mais aceita remonta ao ano de 79 d.C.. A partir dos restos mortais encontrados em Pompeia, no entanto, pesquisadores afirmam que o vulcão pode ter entrado em atividade apenas alguns meses depois, no outono daquele ano.
Entre muitas outras evidências, as roupas das pessoas da época indicam a data alternativa. Isso porque muitos dos restos encontrados apresentam fibras de roupas de outono, uma vestimenta mais pesada do que as de verão.

3. Diversidade
Em meados do século I, Pompeia era uma rota comercial pulsante. Nela se instalavam comerciantes de todo o Mediterrâneo. Assim, especialistas afirmam que, a partir de análises dos restos mortais, a cidade tinha uma diversidade étnica impressionante: sua população era composta por pessoas da Grécia, Gália e vários outros países vizinhos.

4. Doenças na infância
Durante as explorações em Pompeia, os arqueólogos identificaram os restos mortais de dois meninos gêmeos. Mortas pela erupção do vulcão, as crianças apresentaram indícios de sífilis congênita no esmalte de seus dentes.

Tal descoberta mostrou que não fora Colombo o responsável pela disseminação da doença na Europa. Muito pelo contrário, os gêmeos provaram que a sífilis existia no continente há mais de mil anos antes do retorno das Grandes Embarcações.

5. Hierarquia na morte
Segundo cientistas, alguns dos corpos encontrados em Pompeia indicam uma possível hierarquia social entre os moradores da cidade. Tal teoria foi erguida graças a um grupo de 54 corpos, todos encontrados no porão de um depósito agrícola.

Apesar de estarem ocupando o mesmo espaço, os restos mortais estavam claramente divididos entre dois grupos menores. De um lado, os restos traziam indícios de ouro e joias. Do outro, as pessoas sequer traziam bens consigo na hora da morte. Uma das teorias mais bem aceitas, então, se resume ao status social dos fósseis encontrados."

 Esqueleto de criança é descoberto em Pompeia | Brasília de Fato

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