quinta-feira, 6 de maio de 2021

Livro: Os Diários do meu Avô

Lançamento: “Os diários do meu avô” conta a história de sobrevivente do  Genocídio Armênio – Estação Armênia
A quinta-feira finalmente, amanheceu com cara de Outono: 18º C e garoa. Que tal ler uma história real do Genocídio Armênio? Ah! nunca ouviu falar dele? Perfeito, então mais um motivo para ler e refletir até aonde chega a maldade humana.

O presidente Joe Biden no dia 24/04 reconheceu  o extermínio em massa de cerca de 1,5 milhão de armênios pelo Império Otomano em 1915, ocorrido durante a Primeira Guerra Mundial, como um genocídio.

 Ele disse "lembramos as vidas de todos os que morreram no genocídio armênio na era otomana e reiteramos nosso compromisso de evitar que uma atrocidade como essa ocorra novamente", ele disse. "E lembramos para que sigamos sempre alertas contra a influência corrosiva do ódio em todas as suas formas."

Avô sobreviveu a genocídio armênio fugindo para o Brasil e seus netos agora contam a história em livro. Trata-se da saga de Artin Sarkis Arakelian, que, aos 15 anos, enfrentou uma dramática jornada entre Europa e Oriente Médio para salvar a família da brutal chacina perpetrada pelo Império Otomano, que trucidou mais de um milhão e meio de armênios em 1915.

“Uma história real do genocídio armênio: Os diários do meu avô” foi escrito por Marcelo Arakelian e Roberto Abdallah e apresenta as memórias do sobrevivente à repressão sangrenta dos turcos otomanos contra o seu povo, enquanto o mundo mergulhava na Primeira Guerra Mundial.

Depois de se refugiar no Brasil, Artin começou a registrar diariamente as suas memórias sobre os horrores que havia presenciado. Seus netos analisaram a fundo os diários do avô e, com base nele, reconstituíram com detalhes uma série de episódios impactantes ocorridos entre 1895 e 1917. Eles contam no prefácio:
 

“Trabalhando milhares de horas nesses materiais, fizemos uma minuciosa atividade de artesão, identificando todas as palavras, passagens e principalmente as emoções registradas. Foram anos de trabalho”.

O extermínio sistemático dos cristãos armênios por parte do Império Otomano foi o primeiro a ser planejado no século XX. No entanto, é negado até hoje pela República da Turquia, país que sucedeu o Império Otomano após a sua fragmentação, acelerada na Primeira Guerra Mundial."

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