Parabéns, Sam Raimi

 

O sabadão está com previsão de chuva e tem um vento delicioso balançando as folhas das árvores. Hoje, é o aniversário de 62 anos de Sam Raimi, um dos mestres dos filmes de terror, super heróis e muito mais. Então, vida longa e próspera para ele.

Samuel M. Raimi (nascido em 23 de outubro de 1959) é um diretor, produtor, roteirista e ator estadunidense, conhecido principalmente por criar a série de terror do culto Evil Dead, e dirigir a trilogia do Homem-Aranha (2002–2007). 

Ele também dirigiu o filme de super-herói de 1990 Darkman, o crime-thriller neo-noir de 1998 A Plan, o filme de thriller sobrenatural de 2000 The Gift, o filme de terror sobrenatural de 2009 Drag Me to Hell, e o filme de fantasia da Disney de 2013 Oz the Great and Powerful. Raimi também produziu várias séries de sucesso, incluindo Hércules: The Legendary Journeys e seu spin-off Xena: Warrior Princesss. Seu filme Doctor Strange in the Multiverse of Madness está programado para um lançamento em 25 de março de 2022.

Alguns procurados que já se esconderam no Brasil

O Brasil ainda possui a fama de abrigar alguns bandidos perigosos, mesmo que exista algumas convenções que foram assinadas desde o séc. XIX. E já tivemos de nazistas a assaltante de trem na Inglaterra, sendo que alguns foram tratados como celebridades pelos brasileiros
 

"Nosso hábito de não extraditar estrangeiros procurados surgiu no fim do século 19. "O Brasil assinou todas as convenções internacionais que concedem abrigo aos estrangeiros", diz Paulo Borba Casella, especialista em Direito Internacional da Universidade de São Paulo.
 

1. Gustav Wagner

Membro das SS, Wagner trabalhou no campo de extermínio de Sobibor, na Polônia, onde ganhou os apelidos de Fera e Lobo. Era pessoalmente responsável por selecionar quem seria usado nos trabalhos forçados e quem ia para a câmara de gás. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, fugiu para escapar da execução, chegando ao Brasil em 1950.

Morou em Atibaia até 1978, quando o caçador de nazistas Simon Wisenthal o descobriu. Foi detido quando se apresentou à polícia para desmentir a informação de que teria ido a uma festa em homenagem a Hitler.

Em 1979, foi solto por falta de provas. O Brasil rejeitou pedidos de extradição de Israel, Polônia, Áustria e Alemanha. Em 1980, foi encontrado com uma faca no coração. As autoridades brasileiras consideraram suicídio.
 

2. Alfredo Stroessner

O ex-ditador governou o Paraguai de 1954 a 1989, "ganhando" seis eleições, no mais longo mandato da história da América do Sul, que terminou com outro golpe militar. Viveu como refugiado em Brasília até falecer, em 2006.

Entidades de direitos humanos atribuem a ele 900 assassinatos e desaparecimentos. Mas o governo brasileiro nunca aceitou devolver Stroessner aos paraguaios.
 

3. Roger Pinto Molina

O ex-senador boliviano foi acusado de participar do massacre em Porvenir em 11 de setembro 2008. Em meio a uma tentativa de golpe de estado da direita, insatisfeita por um plebiscito que confirmou Evo Morales no poder, 12 militantes pró-governo e um soldado foram assassinados.

Refugiou-se na embaixada brasileira de La Paz em 2012 e no mesmo ano conseguiu asilo político no Brasil, fugindo do país em 2013 com a ajuda de autoridades brasileiras, sob ordens do ministro das relações exteriores Antonio Patriota, que se demitiu posteriormente. Morreu em Brasília, em 16 de agosto de 2017.
 

4. Ronald Biggs

Participou do famoso assalto ao trem pagador, em Glasgow, em 1963. Não usaram armas de fogo, mas o condutor Jack Mills, que levou pancadas na cabeça, jamais se recuperou.

Preso no ano seguinte, fugiu da cadeia e chegou ao Rio de Janeiro, em 1970. Reconhecido em 1974, não pôde ser extraditado porque sua namorada brasileira estava grávida. Tornou-se uma celebridade no Brasil e seu filho, Mike, chegou a ser um astro-mirim.

Em 2001, voltou para a Inglaterra e foi detido imediatamente. Ganhou condicional em 2009, aos 80 anos, e faleceu em 2013. No seu caixão, foram colocadas as bandeiras do Brasil e do Reino Unido.

5. Cesare Battisti

O ex-membro dos Proletários Armados do Comunismo (PAC) foi condenado a 12 anos de prisão pela Itália, após o assassinato de 4 pessoas em 1979. Fugiu para a França, mas o seu destino final foi o Brasil. Usando documentos falsos, foi detido no Rio de Janeiro em março de 2007.

Em 2011, após muita polêmica, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela não extradição. Battist acabou sendo extraditado em dezembro de 2018. Atualmente, ele cumpre pena na Itália e já escreveu 15 livros de ficção."(aventuranahistoria)

 

Parabéns, Viggo Mortensen

 

E hoje, é o aniversário de 63 anos de um de meus atores favorito: Viggo Mortensen. Vida longa e próspera para esse mutitalentoso ator.

Viggo Mortensen é um ator de cinema, ator de teatro, pintor, fotógrafo, poeta e músico de jazz. Sua habilidade artística tem múltiplas manifestações, mas o grande público o reconhece apenas por uma delas – o heróico Aragorn, protagonista da trilogia ''O Senhor dos Anéis''. Não que Mortensen reclame: o personagem de J.R.R. Tolkien o resgatou do obscuro panteão de coadjuvantes fixos que o espectador sempre parece conhecer de algum lugar, mas não sabe exatamente de onde...

Mortensen pegou o papel de Aragorn de última hora, mas dificilmente o diretor Peter Jackson poderia escolher alguém mais apropriado. Tal qual o andarilho que interpreta, Mortensen já morou em diversos locais diferentes. Filho de um americano e de uma dinamarquesa (daí o nome esdrúxulo), o ator passou a maior parte de sua infância na Argentina, na Venezuela e na Dinamarca. Por isso, sabe falar fluentemente inglês, espanhol, dinamarquês,  italiano e francês, mas também fala um pouco de norueguês, sueco e arábe.

 

Que tal passar uma noite numa prisão macabra da Inglaterra?

 

 

O Halloween se aproxima e vou postar sobre alguns lugares, filmes, histórias para quem gosta de sentir aquele arrepio na espinha na tão propalada "noite das bruxas". Mesmo aqui em Cuiabá, é possível encontrar alguns lugares sobrenaturais para curtir seu medo...

"Acreditemos ou não, encontros paranormais frequentemente ocorrem em lugares antigos e edifícios históricos. E não há melhor exemplo disso do que a prisão de Shepton Mallet, localizada próximo a Bristol, na Inglaterra: considerado um dos locais mais assombrados da Grã-Bretanha, esse prédio do início do século 17 encontra-se aberto para que entusiastas passem a noite em uma de suas celas históricas.
 

O local 

A antiga prisão de Shepton Mallet foi aberta por volta de 1625 d.C. e se manteve em operação até 2013. Segundo um relatório do jornal Bristol Live, o local já foi habitado por “alguns criminosos realmente endurecidos, incluindo assassinos de crianças, estupradores e gangues notórias como o Kray Gêmeos".

Sob terríveis condições, os presos eram condenados a trabalhos forçados e tinham seus vícios alimentados por carcereiros, que lucravam com a venda de bebidas. Durante a Segunda Guerra Mundial, o local foi usado como prisão militar e para o armazenamento de documentos históricos importantes.
 

Uma noite macabra

Agora, seis anos após o fechamento oficial da penitenciária, suas celas úmidas estão sendo oferecidas a pessoas que queiram ter uma experiência paranormal. De acordo com o site oficial, passeios noturnos e festas do pijama permitirão que corajosos explorem o local com equipamentos de caça-fantasmas.

Embora não existam evidências paranormais, muitos entusiastas já se manifestaram. Os organizadores afirmam que "os fantasmas que residem no formidável edifício são variados", provocando ainda mais a comunidade de caça aos fantasmas dizendo que "as portas das celas se fecham sem motivo" e "figuras fantasmagóricas" se movem pelo local à noite.

Os participantes poderão ficar nas celas até as 2h da madrugada ou até as 6h30 da manhã. Para os que queiram entender a história do local, visitas diurnas também serão agendadas pelo site da prisão."

 

Até 1940 no Brasil, as crianças podiam ser presas como adultas

 

Como diz a Historiadora Mary Del Priore "O castigo físico em crianças não era nenhuma novidade no quotidiano colonial. Introduzido, no século XVI, pelos padres jesuítas, para horror dos indígenas que desconheciam o ato de bater em crianças, a correção era vista como uma forma de amor. O “muito mimo” devia ser repudiado. Fazia mal aos filhos."

Para as crianças negras e pobres pouca coisa mudou ao longo dos séculos e atualmente o número delas nas "casas de correção", ainda é muito grande.
  

"Ao longo do tempo, a maioridade penal mudou diversas vezes no Brasil. O primeiro Código Penal, de 1830, por exemplo, estabelecia a idade de 14 anos para que alguém fosse julgado. Já o menor de 14 anos podia ser recolhido à “casa de correção”, uma espécie de Febem da época.

Depois, o código de 1890 chegou a reduzir a maioridade para 9 anos. O último, elaborado em 1940 e em vigor até hoje, passou para os 18 anos. Nada se compara, entretanto, à época do Brasil colônia, quando estavam em vigência as Ordenações Filipinas, as mesmas de Portugal — as Ordenações eram o conjunto de leis em que as penas para diversos crimes estavam estabelecidas. A maioridade se dava aos 7 anos.
 

A partir daí, crianças e jovens eram severamente punidos, sem muita diferença em relação aos adultos — isso quer dizer que podiam ser até condenados à morte. Outras penas, consideradas leves, eram dadas publicamente, como parte do interrogatório. Caso, por exemplo, da aplicação de chicotadas, que faziam o sangue escorrer no primeiro golpe.

Até o século 18, as crianças brasileiras eram educadas para obedecer ao pai. Não havia legislação que as protegesse dos maus-tratos, mas isso não havia em lugar nenhum do mundo. Elas rapidamente se portavam e se vestiam como adultos, pulando a adolescência.
 

"Tanto foi assim que, no Brasil colonial, os filhos de fazendeiros e grandes comerciantes eram chamados de sinhozinhos", afirma Jean Marcel França, historiador da Universidade Estadual Paulista.

A constatação de que crianças e adolescentes precisavam de leis especiais se deu apenas no século 20, em 1924, através da Declaração de Genebra, na Suíça. Três anos depois, o Brasil instaurava o Código de Menores."(aventuranahistoria)

 

Alguns motivos para maratonar A Saída

Domingão com um tempo fresco, depois da chuva, e uma brisa suave. Pássaros cantando nas árvores, clássicos do rock na Centro América FM 99,1 e séries na Netflix para maratonar. Tem uma série plonesa nem tão badalada para assistir...

Como saber o que é verdade e o que é mentira se você nem lembra quem é? Essa pergunta confusa e instigante é a base da série polonesa A Saída, que estreou no catálogo da Netflix em 25 de agosto.

A produção de suspense acompanha Julia (Maria Wawreniuk), uma jovem que perde a memória e é enviada a um centro de tratamento especializado para casos de amnésia chamado Segunda Chance. No entanto, ao longo das semanas, percebe alguns acontecimentos estranhos no local.

Inspirado no romance Druga Szansa (2017), da autora polonesa Katarzyna Berenika Miszczuk, a série apresenta ao espectador diversas cenas envolventes. Ainda, a produção confunde quem assiste com momentos em que a diferença entre realidade e alucinação é extremamente tênue.

Repleta de reviravoltas, uma trama surpreendente e muito suspense, a série A Saída é uma aposta certeira no catálogo da Netflix. Confira 4 motivos para assistir à produção polonesa:
 

"1. Perfeita para maratonar

A Saída tem apenas seis episódios com 50 minutos, em média, e consegue dar um ritmo envolvente aos espectadores. Assim, é possível finalizar a primeira temporada da produção em um final de semana — e a construção da obra é tão atrativa que é difícil parar no meio.
  

2. Trama bem construída

Apesar de ser curta, a série costura os acontecimentos de forma instigante e compreensível, e as cenas dialogam com momentos em que a produção pretende confundir o próprio espectador.

Uma comparação muito distante, mas eficaz, é A Ilha do Medo, de Martin Scorsese. Assim como o filme, a série combina elementos narrativos e visuais com o estudo deturpado da mente humana para confundir protagonista e o espectador que o acompanha. Restam algumas perguntas: o que é real, o que é alucinação e o que é conspiração?
  

3. Reviravoltas impressionantes

Enquanto a protagonista tenta entender quem é e quais são os segredos do centro de tratamento, diversos acontecimentos chocantes funcionam como reviravoltas complexas e impressionantes.

As viradas que ocorrem na trama dão um ritmo ainda maior à produção, e conseguem envolver a narrativa em uma complexa rede de acontecimentos.
  

4. Mistério

O suspense é um ponto de destaque que consegue prender o espectador. Apesar de os efeitos visuais serem notavelmente fracos, a montagem dá o tom misterioso da trama, principalmente nas sequências de cenas que apresentam a bizarrice por trás dos acontecimentos do centro de tratamento Segunda Chance."

Livro: Vardo: a ilha das Mulheres

 
O Enem está perto e para quem ainda não consegue escrever um texto de 30(trinta) linhas, se começar rápido é possível pelo menos colocar algumas ideias no papel. Nem preciso dizer que o leitor voraz consegue escrever de "olhos fechados" até um texto de 100(cem) linhas, justamente porque a leitura faz parte de seu cotidiano. E para quem gosta desse passatempo a distopia Vardo: a ilha das Mulheres, baseada numa história real de caça às bruxas na Noruega, é perfeito.

Kiran Millwood Hargrave escreve romance, poesia e teatro. Seus livros para crianças e jovens adultos incluem os premiados A garota que lia as estrelas e A ilha no fim de tudo. Vardø: A ilha das mulheres é seu aclamado livro de estreia para adultos. Kiran mora em Oxford com o marido, o artista Tom de Freston, e com Luna, sua gatinha adotada.

"Lançada pela Editora Record, a obra "Vardø: A ilha das mulheres", de Kiran Millwood Hargrave, é baseada na história real da tempestade que matou cerca de 40 pescadores e culminou em uma brutal caça as "bruxas", em 1621, na Noruega.

Eleito pelo The New York Times como um dos 100 livros mais notáveis de 2020, "Vardø: A ilha das mulheres" chegou a ser comparado com a renomada distopia "O Conto da Aia". Além disso, o título entrou para a lista internacional das obras mais vendidas pela Amazon.

“Os fãs de romances históricos que procuram uma reviravolta no estilo de O conto da aia vão amar Vardø, a ilha das mulheres. Uma história de perigo, amor e poder”, analisou o Cosmopolitan.

A narrativa se passa na véspera de Natal de 1617, na remota ilha norueguesa de Vardø. Enquanto a jovem Maren observa os pescadores, o barco é surpreendido por uma forte tempestade.

Desamparadas por terem perdido maridos, filhos, irmãos ou pais, as mulheres que sobreviveram tiveram que se adaptar a nova rotina da ilha. Muitas tiveram que aprender a pescar e caçar. Contudo, suas vidas mudam por completo com a chegada de Absalom Cornet, três anos depois.

O personagem misterioso, acompanhado de sua esposa norueguesa Ursa, passa a caçar "bruxas" na região, ameaçando a vida de diversas mulheres.

"Uma história comovente de mulheres que só têm a independência como alternativa e que acabam sendo perseguidas pela 'escolha' que fizeram", avaliou o Booklist.

Disponível na Amazon em formato Kindle e edição física, este romance histórico arrebatador, em suma, apresenta a história real do episódio que ocasionou um dos piores julgamentos da história."