Göbekli Tepe já havia sido notada por uma pesquisa arqueológica norte-americana em 1964, que reconheceu que a colina não poderia ser inteiramente natural, mas presumiu que anomalias do terreno eram apenas um cemitério bizantino abandonado.
Desde 1994 escavações tem sido conduzidas pelo Instituto Arqueológico Alemão e pelo Museu de Şanlıurfa, sob a direção do arqueólogo alemão Klaus Schmidt (1995-2000: Universidade de Heidelberg, desde 2001: Instituto Arqueológico Alemão). Schmidt diz que os fragmentos de rocha na superfície do monte fizeram com que tivesse certeza de que se tratava de um sítio pré-histórico. Antes disso o monte estava ocupado por culturas agrícolas.
Os monolitos são decorados com relevos esculpidos de animais e pictogramas abstratos. Esses sinais não podem ser classificados como escrita, mas podem representar símbolos sagrados amplamente compreendidos, por analogia com outros exemplos de arte rupestre do neolítico.
Os relevos representam leões, touros, raposas, gazelas, burros, serpentes e outros répteis, insetos, aracnídeos e pássaros, particularmente abutres e aves aquáticas. Os abutres aparecem com destaque na iconografia de Çatalhüyük não muito longe dali. Acredita-se que nas culturas neolíticas do sudeste da Anatólia os mortos eram deliberadamente expostos para serem devorados por abutres e depois enterrados.
As casas ou templos são edifícos megalíticos redondos. As paredes são de pedra tosca, com 12 pilares monolíticos de calcário, com cerca de 10 toneladas cada, em forma de T, com altura até 3 metros, e com 2 pilares maiores no centro da estrutura. Como há provas que tinham cobertura pensa-se que tais pilares serviam para suportar a estrutura do telhado. O pavimento estava revestido com terrazo (mistura de restos de pedra, normalmente mármore, com um aglomerante). A parede exterior tem uma espécie de degrau/banco que rodeia o edifício.
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