A talidomida chegou ao mercado pela primeira vez na Alemanha em 1 de outubro de 1957. Foi comercializada como um sedativo e hipnótico
com poucos efeitos colaterais. A indústria farmacêutica que a
desenvolveu acreditou que o medicamento era tão seguro que era propício
para prescrever a mulheres grávidas, para combater enjôos matinais.
Foi rapidamente prescrita a milhares de mulheres e espalhada para todas
as partes do mundo (46 países), sem circular no mercado norte-americano.
No final dos anos 1950, foram descritos na Alemanha, Reino Unido e
Austrália os primeiros casos de malformações congênitas onde crianças
passaram a nascer com focomielia, mas não foi imediatamente óbvio o motivo para tal doença. Os bebês nascidos desta tragédia são chamados de "bebês da talidomida", ou "geração talidomida".
Em 1962, quando já havia mais de 10.000 casos de defeitos congênitos a
ela associados em todo o mundo, a Talidomida foi removida da lista de
remédios indicados
Por um longo tempo, a Talidomida foi associada a um dos mais horríveis
acidentes médicos da história. Por outro lado, estão em estudo novos
tratamentos com a talidomida para doenças como o cancro, câncer de medula e, já há algum tempo, para a hanseníase
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