De acordo com a reportagem " o neonazismo também se prolifera no Brasil, porém de forma mais clandestina do que na Europa. Os adeptos dificilmente mostram a cara em manifestações públicas, mas estão bem organizados e encontram na internet o meio ideal para disseminar ideias antissemitas e racistas."
O nível de intolerância vem crescendo dia-a-dia no país e de acordo com a antropóloga Adriana Dias "aproximadamente 150 mil brasileiros baixam mensalmente mais de 100 páginas sobre o neonazismo".
A pesquisadora também apresenta um perfil da intolerância no Brasil e "há 300 grupos neonazistas, 90% deles se concentram em S. Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os integrantes são brancos, homens e jovens. A maioria com ensino superior.
Para se inserir nas células, é necessário enfrentar um ritual de iniciação. Geralmente, espancar um negro ou judeu na rua.
Se aceito no movimento, o novato recebe senha para acessar um manual, que lhe dirá, entre outras coisas, como reconhecer um útero branco - a mulher perfeita para procriação de um neonazista.
As mulheres não são muito ativas no movimento, A maioria tem dificuldade de socialização.
Acham que os brancos perderam o poder desde a eleição de Lula. Isso tem a ver com o preconceito contra nordestinos e à ascensão da nova classe média.
São fundamentalistas religiosos - o que ajuda a confundir liberdade religiosa com crimes de ódio".
Nenhum comentário:
Postar um comentário