Domingão de muito sol, pássaros cantando nas copas das árvores, música de qualidade no rádio então, vamos ler par aumentar o intelecto. Eu estava lendo o Jornal A Gazeta e deparei-me com a indicação de um livro de Anne Bronte a caçula das irmãs famosas; e confesso que fiquei curiosa uma vez que nunca li nada escrito por ela.
"Anne,
Charlotte (autora de Jane Eyre) e Emily Brontë (autora de O Morro dos
Ventos Uivantes) compõem uma das mais famosas famílias literárias do
mundo. A obra A MORADORA DE WILDFELL HALL (The Tenant of Wildfell Hall)
foi escrita pela caçula das irmãs em 1848, há exatos 160 anos, pouco
antes de sua morte.
A importância do romance vai além das
barreiras da literatura, a obra levanta a questão do papel da mulher em
plena Inglaterra na Era Vitoriana. Helen apaixona-se por Arthur
Huntingdon, vai contra a opinião de sua família e sofre as consequências
de um casamento com um homem desregrado e infiel.
Mesmo apoiada
fervorosamente na religião, com o desejo de superar e corrigir os maus
hábitos de Arthur, Helen não obtém êxito na tentativa de livrar o marido
do álcool e do ritmo justificado por ele como uma espécie de carpe
diem. Com a ajuda de Frederick, irmão de Helen, uma fuga é arquitetada e
Arthur abandonado. A protagonista consegue se estabelecer sob o
anonimato em outra cidade, onde conhece alguém que poderá recompensar
todo sofrimento e reconhecer a luta pelo destino.
O conflito
entre puritanismo e liberdade que cercava a moral vitoriana é refletido
na trama que recebeu excelentes críticas. Feminismo, luta pelo destino,
novo posicionamento da mulher e religião são retratados por Anne, na
Inglaterra do século XIX, que assinou o romance com o pseudônimo Acton
Bell (bem como em outros pequenos trabalhos e poesias), pois além do
conteúdo classificado como impróprio para mulheres, não era apropriado
ao gênero que escrevessem livros. A MORADORA DE WILDFELL HALL é dividida
em três partes, a primeira e a terceira são compostas por escritos dos
personagens e a segunda parte lê-se o diário de Helen. Os atos moldam
cada personagem, tornando a linguagem ágil e viva neste clássico da
literatura inglesa inédito no Brasil."(www.saraiva.com.br)
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