A arqueologia não para de surpreender o mundo, e novas descobertas já estão bombando...
"Um Homem e seu Cão
Os cães já eram os melhores amigos do homem 7.000 anos atrás, de
acordo com evidências encontradas perto de Stonehenge. O arqueólogo
David Jacques encontrou um dente de cachorro que pertencia a um animal
originalmente de uma área conhecida hoje como Vale de York.
O cão servia como um companheiro a um caçador-coletor do período
Mesolítico. Os dois empreenderam uma viagem de 400 quilômetros de York a
Wiltshire, que é considerada agora a viagem conhecida mais antiga na
história britânica. Jacques afirma que o cão era domesticado, parte de
uma tribo humana, e provavelmente usado para a caça.
A
Universidade de Durham confirmou posteriormente suas descobertas
através da análise isotópica realizada no esmalte dentário. As
evidências mostraram que o cão bebeu da água na área do Vale de York.
Eles também acreditam que o cão fosse semelhante a um Pastor Alsaciano
moderno com características de lobo.
Desenterrando uma Língua Morta
Embora não tenha sido usado por quase 2.000 anos, o etrusco continua a
ser uma das línguas mortas mais intrigantes. Ela teve uma grande
influência sobre o latim, que, por sua vez, influenciou muitas línguas
europeias que ainda hoje falamos. No entanto, amostras de textos
etruscos de qualquer comprimento significativo são poucos e diferentes
entre si. Mesmo assim, em 2016, os arqueólogos descobriram uma estela de
1,2 metros inscrita em etrusco.
A laje de pedra de 2.500 anos de idade foi encontrada na escavação um
templo na Toscana, na Itália. Ela estava bem preservada porque foi
reutilizada como base para o templo. Coincidentemente, outro importante
artefato etrusco, o Livro de Linho de Zagreb, também foi preservado por
ser reutilizado como invólucro de uma múmia.
Apesar de sua condição, a estela ainda apresentava lascas e abrasões.
Assim, os estudiosos querem limpar e preservá-la completamente antes de
tentar lê-la. Eles suspeitam que o texto seja religioso e nos fornecerá
uma nova visão da religião etrusca.
Primeiras Pessoas Destras
Um novo estudo publicado no Journal of Human Evolution registra a
primeira ocorrência de destros em ancestrais humanos – e não é no Homo
sapiens. O paleoantropólogo David Frayer encontrou evidências desse
fenômeno no Homo habilis de 1,8 milhões de anos atrás.
O estudo analisou fósseis de dentes do Homo habilis e encontrou
arranhões que eram indicativos do uso de ferramentas com a mão direita.
Frayer e sua equipe tentaram recriar o comportamento destes hominídeos.
As conclusões são que os sujeitos modernos segurariam a carne com a boca
e as mãos esquerdas enquanto usavam suas mãos direitas para rasgar o
alimento usando ferramentas de pedra. Os arranhões deixados na boca eram
semelhantes aos encontrados nos fósseis.
Embora nem todos concordem com os métodos de Frayer, o mais
significativo aqui é a mera existência do domínio da mão no Homo
habilis. Essa característica ainda é mal compreendida nos seres humanos
modernos, e parece ser muito mais antiga do que pensávamos
anteriormente. Estudos mais aprofundados podem ajudar a explicar esse
fenômeno e fornecer uma nova visão sobre a evolução do cérebro humano."(hypescience.com)
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