segunda-feira, 25 de setembro de 2017

As Mulheres que Provavam a Comida de Hitler

Quanto mais se estuda sobre a 2ª Guerra Mundial, mais descobrimos novos fatos sobre a mesma. E quando se trata da figura polêmica de Adolf Hitler sempre tem novidades. Agora ter 15 mulheres para provar sua comida, se não for considerado ato de um tresloucado...

"Para evitar ser envenenado, obrigou 15 mulheres a provarem cada uma de suas refeições, para que elas pudessem confirmar que não estavam contaminadas."

Após o início da invasão russa a Berlim, Hitler se instalou em um local conhecido como “Toca do Lobo”, na Polônia, e mandou imediatamente seus assistentes recrutarem jovens de cidades vizinhas, para que elas fossem catadoras pessoais de comida. Negar o pedido não era uma opção.

Margot Woelk, uma mulher de 99 anos que jamais apoiou o regime nazista, revelou o sofrimento ao qual ela e suas companheiras foram expostas. As mulheres viviam no local e, a cada refeição, uma hora antes de Hitler se sentar para comer, tinham de provar todos os pratos para comprovar que tudo estava bem com a comida. Se, em uma hora, nenhuma delas tivesse morrido, o prato estava autorizado a ser servido.

"Ele era vegetariano. Nunca comeu carne durante todo o tempo que eu estive lá", disse Woelk sobre o líder nazista. "E Hitler era tão paranoico que os britânicos iriam envenená-lo que tinha 15 meninas para provar sua comida antes que ele a comesse."

Em meio a muitos alemães passando dificuldades com a escassez de alimentos e em uma dieta mínima por causa da guerra, provar os alimentos de Hitler tinha suas vantagens.

"A comida era deliciosa, apenas os melhores legumes, aspargos, pimentão, tudo o que você possa imaginar. E sempre servidos com uma porção de arroz ou macarrão", lembrou. "Mas havia esse medo constante - sabíamos a respeito de todos esses rumores de envenenamento e nunca conseguíamos desfrutar da comida. Dia após dia, temíamos que fosse ser nossa última refeição."

 Só agora, no fim de sua vida, é que está disposta a relatar suas experiências, algo que tinha decidido esconder por causa da vergonha e do medo de perseguição por ter trabalhado com os nazistas. Ela, entretanto, insiste nunca ter sido filiada ao partido. Magot contou sua história enquanto folheava um álbum de fotos dela quando jovem, no mesmo apartamento de Berlim onde nasceu em 1917.

Margot primeiro revelou seu segredo para um repórter local de Berlim há alguns meses. Desde então, o interesse por sua história de vida tem aumentado. Professores de escolas lhe escreveram e pediram fotos e autógrafos para tornar a história ainda mais real para seus alunos. Vários pesquisadores de museu a visitaram para pedir detalhes a respeito de sua vida como provadora de alimentos de Hitler.

Segundo o relato de Margot, as mulheres não só tinham de enfrentar o tormento de saber que poderiam morrer a qualquer momento como também tinham de suportar a crueldade dos russos, que fuzilaram as mulheres por considerá-las cúmplices de Hitler. Margot foi a única sobrevivente, já que um tenente conseguiu lhe avisar que os russos estavam perto e ela conseguiu fugir. Apesar de ter sido estuprada e ficado estéril por causa do abuso, ela conseguiu reencontrar seu marido, que havia sobrevivido à prisão."(https://seuhistory.com/)

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