Quanto mais se estuda sobre a 2ª Guerra Mundial, mais descobrimos novos fatos sobre a mesma. E quando se trata da figura polêmica de Adolf Hitler sempre tem novidades. Agora ter 15 mulheres para provar sua comida, se não for considerado ato de um tresloucado...
"Para evitar ser envenenado, obrigou 15 mulheres a provarem cada uma de
suas refeições, para que elas pudessem confirmar que não estavam
contaminadas."
Após o início da invasão russa a Berlim, Hitler se
instalou em um local conhecido como “Toca do Lobo”, na Polônia, e mandou
imediatamente seus assistentes recrutarem jovens de cidades vizinhas,
para que elas fossem catadoras pessoais de comida. Negar o pedido não
era uma opção.
Margot Woelk, uma mulher de 99 anos que jamais
apoiou o regime nazista, revelou o sofrimento ao qual ela e suas
companheiras foram expostas. As mulheres viviam no local e, a cada
refeição, uma hora antes de Hitler se sentar para comer, tinham de
provar todos os pratos para comprovar que tudo estava bem com a comida.
Se, em uma hora, nenhuma delas tivesse morrido, o prato estava
autorizado a ser servido.
"Ele era vegetariano. Nunca comeu carne durante todo o tempo que eu
estive lá", disse Woelk sobre o líder nazista. "E Hitler era tão
paranoico que os britânicos iriam envenená-lo que tinha 15 meninas para
provar sua comida antes que ele a comesse."
Em meio a muitos
alemães passando dificuldades com a escassez de alimentos e em uma dieta
mínima por causa da guerra, provar os alimentos de Hitler tinha suas
vantagens.
"A comida era deliciosa, apenas os melhores legumes, aspargos, pimentão,
tudo o que você possa imaginar. E sempre servidos com uma porção de
arroz ou macarrão", lembrou. "Mas havia esse medo constante - sabíamos a
respeito de todos esses rumores de envenenamento e nunca conseguíamos
desfrutar da comida. Dia após dia, temíamos que fosse ser nossa última
refeição."
Só agora, no fim de sua vida, é que está disposta a relatar suas
experiências, algo que tinha decidido esconder por causa da vergonha e
do medo de perseguição por ter trabalhado com os nazistas. Ela,
entretanto, insiste nunca ter sido filiada ao partido. Magot contou sua
história enquanto folheava um álbum de fotos dela quando jovem, no mesmo
apartamento de Berlim onde nasceu em 1917.
Margot primeiro
revelou seu segredo para um repórter local de Berlim há alguns meses.
Desde então, o interesse por sua história de vida tem aumentado.
Professores de escolas lhe escreveram e pediram fotos e autógrafos para
tornar a história ainda mais real para seus alunos. Vários pesquisadores
de museu a visitaram para pedir detalhes a respeito de sua vida como
provadora de alimentos de Hitler.
Segundo o relato de Margot, as mulheres
não só tinham de enfrentar o tormento de saber que poderiam morrer a
qualquer momento como também tinham de suportar a crueldade dos russos,
que fuzilaram as mulheres por considerá-las cúmplices de Hitler. Margot
foi a única sobrevivente, já que um tenente conseguiu lhe avisar que os
russos estavam perto e ela conseguiu fugir. Apesar de ter sido estuprada
e ficado estéril por causa do abuso, ela conseguiu reencontrar seu
marido, que havia sobrevivido à prisão."(https://seuhistory.com/)
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