A sexta feira amanheceu com temperatura agradável já até choveu para alegria dos cuiabanos. Neste momento, um vento delicioso sacode as folhas das árvores e uma garoa fina cai deixando um cheiro de terra molhada no ar.
O final de semana está chegando e é sempre bom dar uma pausa nas leituras mais sérias ou seja, nada relacionado com a História de sala de aula. Então, resolvi verificar as novidades e descobri o livro distópico O Conto da Aia e que virou uma série "The Handmaid's Tale", sendo uma das grandes vencedoras do Emmy 2017.
A escritora Margaret Atwood se utiliza de informes históricos para compor sua obra prima dos anos 80 do Séc. XX. E é tão atual que chega a provocar arrepios nos leitores e espectadores.!
Escrito em 1985, o romance distópico O conto da Aia da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países.
Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original), a ficção futurista de Atwood – ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política – ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump.
No cenário da obra está a república de Gilead, onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. Também não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa e os cidadãos considerados culpados são fuzilados e pendurados mortos em um muro, em praça pública, para servir de exemplo.
Em meio a todo este burburinho, O conto da Aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista plástico Laurindo Feliciano.
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