E o feriadão termina com um dia de sol entre nuvens e pela previsão do tempo deve chover novamente. Bem, desde que não seja com ventos como nas últimas chuvas, pode virrrrr.
Eu estava lendo a revista Veja, 5/11/2017, e deparei-me nas páginas amarelas uma entrevista com o escritor John Green e confesso que fiquei estarrecida em saber que ele possui problemas mentais. E ele coloca tudo isso em seu personagem Aza Holmes no mais novo livro "Tartarugas até lá Embaixo" que foi lançado recentemente no Brasil.
Não sou uma fã de carteirinha, entretanto, gosto de alguns livros dele e recomendo este, pois é bastante emocionante.
"Depois de seis longos anos de espera, John Green presenteou seus fãs com “Tartarugas Até Lá Embaixo”, sem dúvida o seu título mais pessoal. Antes do lançamento do livro, John divulgou um vídeo contando a sua experiência com transtorno obsessivo compulsivo (TOC), e em entrevistas também revelou que sofreu um colapso mental logo antes de escrever “Tartarugas”.
Na história temos Aza Holmes, uma adolescente que lida com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), e com a ajuda da amiga Daisy busca pistas para desvendar o misterioso desaparecimento de um bilionário da região, em troca de uma grande recompensa em dinheiro. Aza sofre diariamente com pensamentos intrusivos e com o pavor de contrair uma bactéria capaz de matar em questão de horas.
O autor consegue nos introduzir de uma maneira muito inteligente nas espirais de pensamentos de Aza. É possível entender como tudo pode se transformar em um potencial gatilho. E como é difícil não conseguir controlar e nem fugir da sua própria mente. Você compreende e sofre com ela. A doença afeta diversas áreas da vida da personagem e das pessoas que a cercam.
Novamente temos um livro com personagens femininas fortíssimas e interessantíssimas, o lado nerd (Daisy escreve fan-fics de Star Wars), as piadas inteligentes, as reflexões sobre questões importantes da vida e os primeiros amores (sempre tão bem retratados nas páginas de Green, a ponto de nos fazer lembrar dos nossos).
John Green anunciou depois do sucesso de “A Culpa é das Estrelas” que não sabia se seria capaz de escrever outro livro. Ele não apenas o fez, como escreveu o melhor livro de sua vida. Porque além de nos presentear com um enredo incrível, ele abriu uma parte importante e delicada da sua própria história, e com isso vai ajudar milhares de pessoas a se sentirem menos sozinhas, e ajudar muitas outras a compreenderem melhor a doença. Só amor por você, John!"(www.papelpop.com/)
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