Em tempos de intolerância, religiosa, étnica, sexual, é sempre bom lembrar que a instalação do Nazifascismo na Europa nos anos 30 do Séc. XX, começou com a descrença das elites e apoio das massas nas democracias liberais. Assim foi aberto espaço para o pessimismo e para o descrédito espalhados por
toda a Europa.
Isso começou a fazer parte das propostas e ideias para a
saída da crise e um nacionalismo
agressivo surgido como solução foi uma dessas propostas que acabou
ganhando força, especialmente na Alemanha e na Itália. Violência e
ditadura passaram a significar solução. A justificativa do uso da força e
da instauração de governos ditatoriais foi usada diversas vezes na História como argumento para conter momentos de crise e desordem.
E por incrível que pareça esses sentimentos estão brotando novamente na África, Ásia, Brasil, Europa e Estados Unidos. O perigo nacionalista ronda o mundo, infelizmente! E a ignorância dos horrores da 2ª Guerra Mundial não é somente dos jovens, mas dos adultos e dos governantes de todas as idades.!
Pelo menos para quem se interessa em conhecer esses eventos, que esperava-se nunca mais acontecer existem inúmeros livros, filmes, entrevistas como o que indico nesta segunda-feira.
"Em 1944, Priska, Rachel e Hanka chegaram a Auschwitz determinadas a defender a vida dos bebês que levavam em seus ventres. Examinadas pelo Dr. Josef Mengele, conhecido como “o anjo da morte”, as três mentiram sobre seu estado e fizeram tudo ao seu alcance para sobreviver.
Em Os bebês de Auschwitz, Wendy Holden narra as histórias dessas jovens judias que resistiram bravamente ao horror dos campos de concentração e aos trabalhos forçados na esperança de conhecerem seus filhos. Além de investigar o passado, Holden acompanhou o reencontro de Eva, Mark e Hana, os três sobreviventes nascidos dentro das instalações nazistas. Holden equilibra a pesquisa rigorosa e a escrita sensível para reconstituir as vidas de Priska, Rachel e Anka antes de 1938, quando Hitler começou a impor restrições aos judeus. Entre o medo do avanço Reich e a esperança pelo fim da guerra, essas mulheres viveram seus primeiros amores, se casaram e sonharam com o futuro de suas famílias apesar do horizonte sombrio que se desenhava. Priska e Tibor, Rachel e Monik, e Hanka e Bernd fizeram tudo que estava ao seu alcance para permanecerem juntos, mas com a deportação para Auschwitz os casais foram separados.
Cada uma das mulheres se viu responsável por lutar por sua vida e pela de seu bebê. Elas receberam caridades inesperadas, foram vistas com desconfiança e testemunharam o melhor e pior do que o ser humano é capaz. Wendy Holden recorreu a entrevistas, cartas e diários, criando um relato comovente, que detalha a eficiência com a qual os nazistas exterminaram milhares de judeus e mostra como pequenos gestos de solidariedade permitiram que várias vidas fossem salvas. Mais que um relato sobre o horror da guerra, Os bebês de Auschwitz é narrativa impressionante sobre o amor materno, a persistência, a coragem e a gratidão."
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