domingo, 15 de abril de 2018

Parabéns, Emma Watson

Hoje, o domingo amanheceu realmente com "cara" de outono, 18º C, e uma brisa fresca sacode as folhas das árvores que vão caindo e se renovando devagar.

Ela nos foi apresentada aos 11 anos como Hermione Granger, a melhor amiga de Harry Potter. Mas muito além das magias com que conquistou o público durante sua infância e adolescência, Emma Watson se tornou ativista de uma geração. 

Da saga cinematográfica, que chegou ao fim em 2011, até ser anunciada embaixadora do programa He for She, da ONU Mulheres, a atriz de 28 anos passou a ser reconhecida pelo discurso e pelas ações pela igualdade de gênero.

Inúmeros são os motivos que  tornam Emma Watson amada e admirada ao redor do mundo. E neste domingo tão especial, quando Emma completa 28 anos é muito bom relembrar alguns desses motivos:
 

1 – Ela é nossa eterna bruxinha

Emma era ainda criança quando apareceu nas telas ao redor do mundo em 2001. O primeiro dia de aula de Hermione, Harry e Ron foi a concretização da turma que já habitava o imaginário de milhares de leitores apaixonados pelos livros de J.K. Rowling. Assim, Emma e seus colegas de cena entraram para a memória afetiva da geração pottermaníaca – mas não só deles. Quem acompanhava os filhos, sobrinhos, irmãos e afilhados ao cinema também se rendeu à atriz, que provou seu talento para além do fim da saga de magia, em filmes como As Vantagens de Ser Invisível (2012) e Bling Ring: A Gangue de Hollywood (2013), no independente Amor e Revolução (2015) e grandes produções como Noé (2014) e A Bela e a Fera (2017).
 

2 – É feminista não só no discurso

O ano de 2014 foi um dos mais importantes na caminhada feminista da atriz. Em setembro de 2017, ela relatou ao jornal britânico The Telegraph que, aos oito, já questionava ser chamada de “mandona” apenas por querer dirigir os meninos nas peças de colégio. E, aos 14, sentia-se incomodada por ser sexualizada em reportagens.

Desde então, Emma propaga seu discurso empoderado a cada oportunidade, a mais recente foi no MTV Awards deste ano. Vencedora por sua atuação em A Bela e a Fera, na primeira categoria sem gênero da história do cinema, ela dedicou a vitória à personagem: “Acho que ganhei este prêmio por quem a Bela é e pelo que representa. As pessoas do vilarejo do conto queriam fazê-la acreditar que o mundo era menor do que aquilo que ela via – com menos oportunidades para ela”.

Emma já teve que se defender de críticas por estampar um ensaio da revista americana Vanity Fair sem sutiã. Ao ser chamada de hipócrita por uma jornalista londrina, a atriz respondeu: “Não entendo o que meus peitos têm a ver com feminismo. Feminismo é sobre dar escolha às mulheres, não é um bastão com o qual se bate nas outras, é sobre liberdade, libertação e igualdade”.
 

 3 – É embaixadora da ONU

Em setembro de 2014, Emma foi convidada a ocupar o posto de Embaixadora da Boa Vontade da Organização das Nações Unidas e se destacou pela defesa dos direitos das mulheres. A atriz é a principal porta-voz do programa #HeForShe, que tem como objetivo convidar homens a participar da luta por direitos iguais.

O discurso inaugural de Emma foi aplaudido em pé pelos convidados. Naquele mesmo dia, um site lançou uma contagem regressiva prometendo fotos nuas da atriz. Tratava-se, na verdade, de uma ação de marketing digital: o link trazia um texto elogioso intitulado “O dia em que Emma Watson mudou para sempre a igualdade de gênero”.

4 – Incentiva a leitura
 

Usuária assídua do Twitter e leitora voraz de histórias com mulheres empoderadas, Emma Watson compartilhou com seus seguidores a ideia de criar um clube feminista de leitura.  Batizado de Our Shared Shelf  (Nossa prateleira compartilhada, em tradução livre), o grupo foi fundado um dia depois de o projeto ser sugerido. A iniciativa, que contava com 50 mil inscritos no dia de lançamento, agrega hoje mais de 190 mil pessoas interessadas em compartilhar conteúdos relacionados à igualdade de gênero.

A paixão pela leitura e a vontade de disseminar o conhecimento a que teve acesso depois de incorporar a ONU, foram motivos para que a atriz fechasse parceria com o projeto Books on the Underground, que espalha livros pelas estações e metrôs de cidades como Nova York e Londres." (revistadonna.clicrbs.com.br.)


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