domingo, 22 de março de 2020

Dia Mundial da Água

Anualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) , que criou a data comemorativa em 1992, escolhe um tema para ser debatido no Dia Mundial da Água. Com isso, a ONU propõe uma reflexão a respeito das condições da infraestrutura hídrica e os problemas associados à sua restauração e proteção, além de chamar a atenção para os problemas de escassez de água potável, para a necessidade de preservar e usar racionalmente os recursos hídricos e para a tomada de medidas necessárias para resolver o problema de fornecimento de água potável à população.
Em 2020 o tema ‘Natureza e mudança climática’, com o objetivo de destacar como a água e a mudança climática estão ligadas. E é justamente a água e sabão que combate o Covid 19; o álcool gel é para quando estivermos na rua onde não existe facilidade de encontrá-los.

"Neste domingo (22), quando se comemora o Dia  Mundial da Água, todas as atenções estão voltadas para a luta contra o novo coronavírus (Covid-19) e um cuidado de higiene é fundamental para evitar pegar a doença e propagar o vírus da Sars-cov-2: lavar corretamente as mãos. Mas, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), duas em cada cinco pessoas em todo o mundo não têm instalações básicas para se lavar as mãos, de acordo com os dados mais recentes.

Conforme o Unicef, 40% da população mundial, ou 3 bilhões de pessoas, não têm lavatório com água e sabão em casa e quase três quartos das pessoas nos países menos desenvolvidos não têm instalações básicas para lavar as mãos em casa.

O Unicef afirma ainda que 47% das escolas, que abrigam 900 milhões de crianças em idade escolar, não têm um lavatório adequado.

Nos estabelecimentos de saúde de todo o mundo, 16% não tinham banheiros funcionais ou instalações para lavar as mãos nos pontos de atendimento onde os pacientes são tratados.

"Lavar as mãos com sabão é uma das coisas mais baratas e eficazes que você pode fazer para proteger você mesmo e os outros contra o coronavírus, bem como contra muitas outras doenças infecciosas. No entanto, para bilhões, mesmo as medidas mais básicas estão simplesmente fora de alcance", disse Sanjay Wijesekera, diretor de Programas do Unicef.

O fundo apresentou ainda outros dados que mostram a precariedade dos serviços de saneamento básico em todo o mundo. Na África ao sul do Saara, 63% da população nas áreas urbanas, ou 258 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos. Na Ásia Central e Meridional, 22% da população nas áreas urbanas, ou 153 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos; quase 50% dos bengaleses urbanos, 29 milhões de pessoas, 20% dos indianos urbanos, ou 91 milhões de pessoas, carecem de instalações básicas para lavar as mãos em casa."(agenciabrasil)


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