sexta-feira, 3 de abril de 2020

Australiana de 6 anos publica Artigo Científico

GALILEU: A ciência ajuda você a mudar o mundo
Sextouuuuuu, mas ainda estamos na quarentena. Então, ficar em casa não significa permanecer desinformado sobre o que acontece no Brasil e no Mundo. E a notícia científica vem de uma menina de 6 anos, moradora da Austrália, que juntamente com seu pai escreveu um artigo numa revista sobre as corujas.
 

"Crianças prodígio estão sempre nos surpreendendo com sua capacidade. Muitas entram em universidades antes da hora ou então superam Einstein e Hawking no teste de QI. A pequena Grace Fulton, uma menininha australiana de apenas 6 anos, entrou para o time e é possivelmente a pessoa mais jovem a ter um artigo científico publicado.

Claro que Grace puxou o gosto pela ciência de seu pai, Graham Fulton, que é ecólogo e historiador da Universidade de Queensland, na Austrália. Ambos participaram de pesquisas de campo para ajudar a proteger espécies raras de corujas, como as aves do gênero Ninox e Tyto, a mascarada australiana e o boobook australiano.
"Grace absolutamente adora corujas. Ela viaja pelo país coletando dados sobre onde essas aves estão e o que está acontecendo com suas populações a medida que os habitats declinam”, conta o pai orgulhoso.

A menina é uma das principais autoras de um artigo científico que analisou a presença de corujas em áreas urbanas e florestais. A pesquisa foi realizada em dois locais: um perto da casa da família, em Brisbane, e outro na floresta tropical de Mount Glorious, em Queensland.

Pai e filha compararam o comportamento de corujas selvagens e outras aves noturnas. Com o estudo de campo, eles viram que os animais precisam de reservas maiores em Brisbane, com árvores antigas para que possam ser habitadas por corujas e muitas outras espécies florestais. Outra observação da família é que animais de estimação também atrapalham a permanência de corujas na cidade.
Grace não é apegada somente às corujas. Ela gosta de muitos outros animais, como as cobras, por exemplo. “Ela não as vê como algo ruim; e definitivamente não tem medo de tocá-las", diz Graham. "Também gostamos de brincar com sanguessugas, pois ela acha que são fofas!"

O pai de Grace afirma que, desde os dois anos , a pequena nunca parou de perguntar o porquê das coisas. “Estou emocionado por ajudar a estimular sua curiosidade sobre o mundo natural", comemora."(revistagalileu)

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