sábado, 11 de abril de 2020
Sábado de Aleluia
Algumas tradições religiosas são extremamente interessante como o chamado sábado de aleluia. Na Sexta-feira Santa, data da morte de Jesus, não se fazia absolutamente nada; nem se podia falar alto ou ligar o rádio, tv, etc. As crianças aproveitavam para gritar, xingar, pois sabiam que os pais não iriam castigá-las, entretanto, no sábado de aleluia tudo era restabelecido e o chicote, chinelo, galho de goiabeira 'cantava" no lombo das crianças malcriadas. Essas tradições aos poucos foram desaparecendo, uma vez que atualmente não se pode mais bater nas crianças. Mas, em algumas regiões rurais do Brasil isso ainda acontece e muito e o pai/mãe "fazem" a aleluia com gosto.
O Sábado de Aleluia é celebrado na véspera do Domingo da Páscoa.
No Brasil, o Sábado de Aleluia não é considerado feriado nacional, mas como faz parte das festividades da Páscoa, esta data é tida como ponto facultativo.
No Cristianismo, o Sábado de Aleluia é comemorado por acontecer entre a Sexta-feira da Paixão, dia da crucificação de Jesus Cristo, e o dia da sua ressurreição, o Domingo de Páscoa.
Tradições do Sábado de Aleluia
É durante o Sábado Santo (outro nome atribuído ao Sábado de Aleluia), que os cristãos costumam organizar a Vigília Pascal. Ela simboliza a espera dos fiéis pela ressurreição de Cristo, no Domingo.
A vigília costuma ser feita por todas as igrejas, paróquias e arquidioceses católicas. Após uma missa solene, os fiéis permanecem durante a madrugada em constante oração.
A Vigília Pascal termina pouco antes do nascer-do-sol do Domingo de Páscoa, com a celebração de uma Comunhão Pascal entre os fiéis presentes.
Outro costume típico do Sábado de Aleluia é acender o Círio Pascal, uma vela grande e com os símbolos das letras gregas Alfa e Ômega, que representam a frase: “Deus é o princípio e o fim de tudo”.
De acordo com a tradição católica, o Círio Pascal serve para simbolizar a “luz de Cristo”, que ilumina e protege o mundo das trevas.
Malhação de Judas
Durante o Sábado Santo, também é comum a Malhação de Judas ou Queima de Judas, uma festa popular que representa a morte de Judas Iscariotes, o discípulo que traiu Jesus Cristo.
No Brasil, por exemplo, a comemoração da Malhação de Judas é feita a partir da confecção de bonecos de pano (ou de outros materiais), com as feições de personalidades que desagradam a população por seus atos incorretos.
Logo a seguir, as pessoas se reúnem para “malhar o Judas”, ou seja, “torturar” o boneco das mais diversas formas, seja pendurando enforcado em árvores ou queimando em grandes fogueiras.
Este ato é visto como uma “vingança popular” contra a traição feita por Judas a Jesus Cristo.
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