Ned Stark, Boromir e Alec Trevelyan são alguns dos personagens que foram interpretados por Sean Bean e, sem surpresas, morreram. Cansado da “previsibilidade” de sua morte em tela, o ator de 62 anos, completados hoje, revelou ao The Sun que não aceita mais papéis em que seus personagens não sobrevivem.
“O público já sabe que meu personagem vai morrer só por ser eu! Eu precisei cortar isso e começar a sobreviver, caso contrário tudo seria meio previsível”, disse o ator de “Game of Thrones”.
Bean está prestes a estrear uma minissérie dramática de guerra da BBC e garantiu que o requisito para assinar o contrato foi a sobrevivência do personagem. Ao todo, o ator já “morreu” 25 vezes em produções diversas. “Game of Thrones”, “O Senhor dos Anéis” e “007: GoldenEye” foram apenas algumas das mortes em cenas do ator.
“Já interpretei um monte de vilões, eles foram ótimos, mas não era muito gratificante e eu sempre morria”, lamentou.
Em 2014, as redes sociais lançaram uma campanha em forma de apelo: “Não Mate Sean Bean”, que contou com o apoio do ator.
Sean Bean já foi trespassado por uma âncora, desfeito por cavalos, decapitado e até alvejado na cara. Porém, nenhuma destas diferentes formas de morrer conquistou a preferência do ator na categoria de melhor morte da sua carreira.
Apesar de mundialmente conhecido por encarnar a personagem de Ned Stark na célebre série Game of Thrones, foi no filme Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel que Sean Bean concretizou a sua morte preferida. Em entrevista à Entertainment Weekly, o ator revelou que é Boromir quem arrecada o prêmio da melhor morte por si interpretada.
Naquele que é um dos mais dramáticos momentos da trilogia, Boromir é atingido por três setas disparadas pelo líder dos Uruk-Hai. O personagem é central na reta final do filme, tentando primeiro tomar o anel de Frodo para depois se redimir e sacrificar a própria vida ao proteger os Hobbits Merry e Pippin dos Orcs que os perseguiam.
Para além da fantástica e crua batalha final d’A Irmandade do Anel, destaca-se o dramático diálogo entre Boromir e Aragorn, que se revelou crucial para o desenvolvimento enquanto personagem do futuro rei de Gondor.
Foi precisamente o heroísmo da personagem que lhe valeu a preferência do ator.
“É a minha cena fatal favorita e eu já fiz algumas. Não podiam pedir uma morte mais heroica que esta.”
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