terça-feira, 16 de outubro de 2018

Motivos para Assistir a Série Fugitivos

 Eu aproveitei o feriado prolongado e coloquei algumas séries em dias. Runaways ou Fugitivos foi uma delas e gostei muito por isso recomendo. Ela é baseada na HQ da Marvel e está bastante fiel e mesmo sendo uma série sobre adolescente vale a pena assistir. Algumas pessoas fizeram críticas e a turma do site  legião de heróis foi coerente, então vamos ler alguns motivos para maratonar...
"1. Uma série mais isolada...

Por mais que uma das grandes críticas às séries de TV do Universo Cinematográfico da Marvel seja a falta de conexão com os eventos dos filmes, Fugitivos usa esse "defeito" ao seu favor, quase como um mérito próprio. A série consegue se passar em um universo mais isolado, sem deixar de fazer referências quando necessário, mas com um foco muito maior em criar sua própria história e a trajetória de seus personagens.
Além disso, o fato dela se passar em Los Angeles - uma locação incomum para os outros filmes do MCU - ajuda a trazer um nível maior de isolamento, sem que isso seja prejudicial ou interfira na criação desse universo compartilhado. Assim como nas HQs, Fugitivos sobrevive pelas margens, e faz isso de uma forma excepcional. 
2. Adolescente, mas madura

Toda vez que surge uma matéria nova de Fugitivos nos comentários, muitos de vocês falam as mesmas coisas: "Adolescente demais para o meu gosto. Parece série da CW." E eu entendo caso isso seja questão de gosto, afinal de contas, vocês são livres para acharem o que quiser. Contudo, Fugitivos consegue equilibrar tudo de uma maneira extraordinária.
Sim, não deixa de ser uma série adolescente, até porque esse é o foco dos personagens e de suas tramas. Mas a série trabalha temas da juventude com uma maturidade inédita nesse "gênero" de super-heróis. As tramas tangenciam assuntos pesados, sem afastar o público mais novo, mas também sem soar bobinho e inocente demais para os fãs mais adultos. 
3. Sem medo de mostrar poderes

Enquanto a Marvel Television tem sofrido baixas pesadas com séries como Inumanos e Punho de Ferro, que parecem ter medo de abraçar todo o potencial fantástico de seus personagens, Fugitivos reconhece suas origens nas HQs e não tem medo de fazer isso da forma mais sincera o possível, respeitando o legado desses heróis, ainda que eles sejam relativamente novos.
Em seis episódios, já vimos quase todos os personagens usando seus poderes, habilidades, apetrechos místicos ou tecnológicos, ou apenas esbanjando inteligência e dons estratégicos. E tudo isso é feito de forma que sirva para movimentar a história, sem soar "pseudo-realista" demais ou "tão-fantasiosa-que-chega-a-ser-brega". 
4. Efeitos visuais caprichados

Além disso, a Hulu tem feito algo de diferente em relação às outras emissoras e plataformas de exibição das séries que se passam no Universo Cinematográfico da Marvel. Apesar do orçamento visivelmente limitado, vemos aqui que o foco é criar efeitos críveis e realistas, por mais que, vez ou outra, isso não possa ser mantido pela cara necessidade de CGI.
Um dos exemplos mais importantes disso tudo está em Alfazema, que apesar de ter retoques em computação gráfica, está sendo mais utilizada através de efeitos práticos e marionetes, o que gera um nível de realismo e profundidade em cena maior do que poderíamos esperar. A equipe da série está multiplicando pães e peixes e realmente fazendo
 5. Destaque equivalente para os vilões

E se os heróis são peças fundamentais de uma história, por outro lado, eles só são tão interessantes quanto os vilões que precisam enfrentar. E a série sabe disso como ninguém. Uma das maiores diferenças em relação às HQs, mas que funciona de forma arrebatadoramente positiva é o foco equivalente nos pais dos Fugitivos, que ajuda a construir suas motivações e seus planos de forma clara.
Se, nas HQs, é muito fácil odiar Victor Stein ou os pais de Alex Wilder, a série nos dá motivos mais concretos para entendê-los e ver o que os levou até onde estão. Particularmente, arrisco a dizer que consigo até mesmo sentir empatia e compaixão por alguns dos vilões, como os Yorkes, Robert Minoru e Janet Stein."(legiãodosherois.uol.com.br/) 

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